Projeto Mutante escrita por Bianca Vivas


Capítulo 3
Encontro Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente! Para começar, vou pedir desculpas pelo atraso. Eu já devo ter dito aqui que sou muito boa em demorar para postar, mas nessa fic eu estou tentando de verdade postar tudo no dia certinho. Mas, fim de ano é uma coisa complicada.
Pra começar, sábado passado teve o ENEM. Quem faz, sabe exatamente como é. Quando a maratona acaba, tudo o que você quer é descansar (no meu caso, dormir por uma semana inteira) e não pensar em mais nada pelos próximos dias. Sim, é muito cansativo. Sem contar que seus pais meio que pegam muito pesado na semana do exame, cobrando que você estude em cada segundo antes do início das provas. Escrever desse jeito? Sem chances. Postar capítulo novo? Nem pensar. É... é a vida de quem ainda está no ensino médio.
Segundo grande problema dos finais de ano: semana de provas. Aqui em casa é quase um crime ligar o computador em semana de provas. Principalmente quando a primeira prova é de física. Aí tudo o que você faz é estudar, estudar e estudar para tentar tirar uma boa nota. E quando você perdeu em Química na unidade anterior, as coisas pioram um pouco. Sim, eu vou passar a próxima semana estudando. E não, não vou escrever.
Isso nos leva ao terceiro problema de finais de ano, que se torna maior ainda este ano, e ao motivo dessa nota gigante: vai começar um novo ano letivo em três meses. E no meu caso, o ano que vai decidir a minha vida. Vestibular, ENEM, futuro. E eu nem sei qual curso quero fazer na faculdade. Por essa correria toda desse final de ano, e pela correria maior ainda que será ano que vem, eu vou parar de postar a história semanalmente. Agora só vou postar de quinze em quinze. Assim eu posso estudar, decidir meu futuro, ter uma vida social e não me sentir culpada por não atualizar a fanfic.
Agora que eu já dei as minhas explicações, eu gostaria de agradecer ao pessoal que está lendo a fic e comentando. Dar as boas vindas a quem está chegando agora, pedir aos fantasminhas que se pronunciem (eu quero ouvir a opinião de vocês!) e me desculpar pela nota gigante.
Bem, aproveitem a Diana e a amem tanto quanto eu.



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Diana

Ela estava uma fera. Recostada no capô do carro, girava a chave no dedo e repassava a bronca que daria em Samuel. Era a segunda vez naquele mês que o idiota era detido. E pelo mesmo motivo: briga em liquidação de jogos. Ele deveria tomar vergonha na cara e parar de implicar com o Ricardo, que nunca fizera nada com ele.

Quando Samuel saiu, escoltado por dois policiais, Diana viu que ele bufava de raiva. Como sempre, queria estar com a razão. Quando é que Samuel iria crescer? Será que ainda não tinha percebido que a adolescência já havia passado? Caramba! Era adulto! Já estava mais que na hora de parar com essas picuinhas.

— Você! — Samuel aproximou-se e colocou o dedo na cara dela — Não venha me dar sermões!

A garota respirou fundo e torceu o dedo dele com bastante força. Em seguida, com uma fúria inegável, aproximou os lábios escarlates do ouvido dele e cochichou:

— Nunca mais me diga o que fazer. — Diana empurrou-o e dirigiu-se para o banco do motorista.

Samuel abaixou-se na frente do carro, segurando o dedo indicador. Ele começava a ficar roxo. Diana pegara pesado daquela vez. Só os gritos de sempre bastariam. Se bem que ele havia atiçado a cobra que havia dentro dela. Não podia reclamar.

O vidro do motorista abriu-se repentinamente e Diana pôs a cabeça para fora e gritou:

— Se você não for entrar, me avise. Não tenho o tempo do mundo inteiro, não.

Samuel se levantou cambaleando e abriu a porta do carona. Ao entrar no carro, a bateu fortemente, passou o cinto pelo corpo e cruzou os braços. Olhou para Diana pelo canto do olho, para ver se ela o observava. Contudo, a garota focava apenas no caminho que tinha de fazer. Estava furiosa demais para se concentrar em qualquer outra coisa que não fosse dirigir.

Ela pisou fundo e o carro saiu do estacionamento da delegacia rumo ao Morumbi, onde morava. Passou pela Rua Brigadeiro Tobias e encontrou um princípio de engarrafamento na Avenida 23 de Maio. Nada que valesse maior atenção, porém irritou ainda mais Diana. Ela até tentou costurar o trânsito, mas quase bateu o carro e desistiu. Então ficou apenas a tamborilar os dedos no volante e a fazer um irritante barulho com a boca.

— Para com isso! — Ordenou Samuel quando não aguentou mais o ruído.

Diana virou a cabeça para ele bem devagar. Seus grandes olhos azuis se cravaram no rosto do velho amigo. Ela encrespou os lábios e levantou a sobrancelha de maneira desafiadora.

— Qual é o seu problema, querido? — Perguntou, dissimulada, antes de tirar o cinto e bater a mão fortemente no volante: — Você é detido duas vezes no mesmo mês pelo mesmo motivo e eu tenho que vir aqui te buscar e te levar para a minha casa. Eu tenho que fingir, no dia seguinte, para o bosta do seu padrasto que transamos e dar corda para todas as cantadas dele para ele não descobrir dessas suas picuinhas de criança e, quando eu pego um engarrafamento no início da noite — noite esta que eu tenho um compromisso — para te livrar de confusões, você vem encher o meu saco?!

Ela disse tudo isso num fôlego só. Sua voz ficou estridente e aumentou o som até chegar ao final do discurso que, há muito tempo, ela desejava despejar em Samuel. Ele era seu melhor amigo, mas sempre foi um tanto irritante com aquela mania de ser geek e nerd ao mesmo tempo. Às vezes, ela chegava a achá-lo patético. Mas Samuel sempre a apoiou e isso a fazia passar por cima de seus próprios preconceitos e aceitá-lo do jeito que era. Mesmo assim, estava com ódio de toda aquela situação que não conseguiu se segurar.

Diana parou de perfurar Samuel com o olhar e decidiu analisar sua reação. Seus pensamentos se voltaram instantaneamente para as palavras “padrasto, transar e cantadas”. Sua boca estava meio aberta, meio fechada e ele a olhava com incredulidade.

Diana podia sentir seu desejo de vê-la rir e dizer que tudo não passava de uma brincadeira. Mas esta noite ela seria cruel com ele. Não o enganaria para vê-lo feliz. Deixaria que a verdade, nua como era, o atingisse.

— Isso mesmo, gatinho. — Ela passou os dedos finos e longos pelos lábios dele e Samuel engoliu em seco. — Tudo isso que você acabou de ouvir é a mais pura verdade.

— P-p-por q-que... — Diana passou a mão pelo rosto de Samuel e ele engoliu em seco novamente. — Por que... Por que você... Você fez isso? Por que se expôs...?

Diana então abaixou os braços e mirou o volante por alguns segundos. Queria encontrar uma boa resposta, porque nem ela mesma sabia o motivo de tudo aquilo. Naquele momento ela estava embebida em adrenalina e não tinha outra desculpa para se livrar de Samuel.

Diana poderia até embaralhar as lembranças do padrasto dele e tudo teria um fim, mas continuou se submetendo a mentira e ao fingimento. No fim, ela só sentia prazer em mentir.

Porém, não podia simplesmente dizer isso a Samuel. Sua justificativa tinha de fazê-lo perdoá-la por machucá-lo naquela noite. Daí ela teve uma ideia. Sorriu para o painel brilhante do carro e voltou-se para o garoto com um sorriso comovido.

— Porque somos amigos, ora. Cuidamos um do outro. — Ela estendeu a mão para ele e os dois entrelaçaram os dedos. — É isso o que amigos fazem.

— Obrigado — sussurrou Samuel para ela.

Mesmo com toda a inconstância dela e a falsidade visível, Samuel não parava de acreditar em tudo o que Diana dizia. Ela fazia dele seu mascote. Até mais: um fantoche especial, criado para sua diversão particular.

Diana podia ser incrível, mas isso não significava que ela era uma mocinha. Ao contrário, ela era a megera. A bruxa má.

— Espero que não se importe em ficar sozinho na minha casa. — Ela desenlaçou as mãos dos dois e voltou a segurar o volante. — Eu tenho um compromisso.

— Tudo bem. Aquela casa é mais minha que sua.

E realmente, Samuel passava mais tempo na casa de Diana que a própria. A menina amava farrear. Era vista frequentemente em baladas e matinês. Como garota mais popular da universidade, também não perdia uma house party. Cabia a Samuel aproveitar a propriedade montada pelos pais ricos dela.

— Mas será que você poderia me dizer que compromisso é esse?

— Ah, o mesmo de sempre — ela respondeu, dando de ombros. — Vou sair com umas amigas. Encher a cara e beijar uns caras desconhecidos. Essa é a semana dos cornos.

Diana e as amigas tinham um jogo muito peculiar. Toda semana elas iam para um barzinho e decidiam qual era o tipo de homem que lhes interessaria naquela noite. Comprometidos, colegiais, coroas, certinhos, vagabundos e daí por diante. Elas faziam os homens acharem que estavam completamente apaixonadas ou que queriam apenas uma noite de sexo selvagem, desde que isso quebrasse o coração deles.

Era um pouco excitante, um pouco idiota e um pouco cruel. Porém, nenhuma delas se importava realmente com as consequências do que faziam. A diversão era a prioridade máxima naquela altura da vida. Uma pena que Samuel não pensasse o mesmo.

Os pensamentos dele praticamente gritavam a palavra “ciúme”. Ela sabia que o menino não suportava vê-la falando de outros homens. E odiava quando ela detalhava as aventurazinhas que tinha com eles. Mas Diana não resistia. Tinha de provocá-lo e vê-lo tentando se controlar, tentando mascarar seus impulsos. Era divertido para ela.

— Não se preocupe — Diana acariciou os fios lisos de Samuel sem tirar os olhos da avenida —, eu juro que não irei dormir em casa esta noite. Você terá meu quarto todinho para você. — E começou a gargalhar, pouco se lixando para o incomodo do amigo.

Alguns minutos depois, Diana parou o carro na frente de um dos muitos condomínios chiques do Morumbi. Ela estacionou o veículo na porta e acompanhou Samuel até a recepção do prédio. Eles foram juntos até o terceiro andar, onde ficava o apartamento dela.

O local tinha apenas um quarto e possuía a identidade de Diana. Sua essência estava gravada em tudo ali. Das estátuas de Buda em cada canto aos nomes de notáveis feministas pintados em uma das paredes da sala, passando pelos quadros da Marilyn Monroe e da Mulher Maravilha no seu quarto.

Ela mesma o tinha decorado para se lembrar, todos os dias, de quem era.

— Fique à vontade — disse para Samuel, indo até o quarto para trocar de roupa.

Voltou pouco tempo depois, surpreendendo Samuel. Ele estava, como de costume, admirando a parede com o nome das feministas e não esperou que Diana pudesse ficar ainda mais sexy.

Ela usava um vestido ultracurto, com um decote enorme no busto e jaqueta de couro. Nos pés, coturnos. Tudo preto. O cabelo negro e longo estava jogado de lado — ela não o penteara, mas isso apenas acrescentou um toque mais fascinante a ela. Seus lábios vermelhos criavam uma perfeita harmonia com os olhos azuis. Ela sorria e cruzava as pernas longas e bem definidas involuntariamente, como se quisesse mostrar a facilidade com que era bonita.

— Então, como estou? — Pôs as mãos na cintura e deu uma rodadinha, quase gargalhando.

— Perfeita — Samuel murmurou com a boca seca, sem conseguir tirar os olhos da fenda no vestido dela.

— Estou confiando em você — ela disse, sorrindo e beijando o rosto do amigo.

Deixou as chaves da casa com ele e saiu. Buscou Helena em casa e ajudou Clara a fugir — ela teria uma sessão de fotos no dia seguinte e por isso disseram para a mãe dela que dormiriam na casa da Diana, que agradecia aos céus por não morar mais com os seus pais, todas as vezes que isso acontecia com a Clara. Odiava pedir permissão para ir até a esquina.

— Alguma de vocês pretende dormir em casa esta noite? — Clara perguntou prendendo o cinto de segurança.

— É óbvio que não! — Respondeu Helena gargalhando, como se a pergunta fosse uma grande piada.

— Acho bom você também não dormir. — Diana observou e, frente ao olhar de indagação de Clara, ela acrescentou: — O Samuel vai dormir lá.

— Só porque tenho que acordar cedo amanhã... — A menina fingiu decepção e as outras riram.

O clima descontraído acabou assim que chegaram à entrada do bar. Era a hora de serem as atrizes perfeitas. Verdadeiras camaleoas que mudariam de personalidade de acordo com o corno da vez. E, bonitas como eram, logo encontraram alguém.

A única exceção fora Diana.

Ela não encontrara ninguém realmente interessante, por isso desprezou todos que se aproximavam. Ainda deu uma circulada, para tentar achar uma alma que valesse a pena. Nada. Assim, decidiu ir até o bar, que ficava no fundo do estabelecimento. Teria de se divertir de algum jeito.

— Bourbon — disse para o barman. Ele rapidamente a atendeu.

Diana ficou ali, bebendo sozinha por tanto tempo que pôde ver Helena saindo com um ruivo bonitinho e três rapazes sentarem ao seu lado interessados e saírem decepcionados por sua rabugice. Quando achava que a noite seria dedicada a virar mais e mais copos de álcool, alguém chegou.

Era um homem de, aparentemente, vinte e seis anos. Mas pelo modo como observava o ambiente, Diana daria a ele, no mínimo, trinta. Vestia uma jaqueta de couro preta por cima de uma blusa acinzentada e tinha a barba mais sexy que a menina já tinha visto. Ele falou com o barman como se o conhecesse há muito tempo e sorriu ao ouvir o nome de uma tal de Catarina. Depois pediu “a coisa mais forte que tiver nessa merda de lugar” e virou o copo de uma só vez.

Diana estava fascinada pelo homem. Não era apenas a aparência dele. Ela se impressionara com as roupas, com o porte, o jeito de agir e falar e, principalmente, com o fato de ele ainda não ter percebido sua presença. Isso nunca acontecera antes.

Diana decidiu que ele seria o rapaz da vez. Fosse corno ou não.

Ela limpou a garganta e isso atraiu a atenção tanto do barman, quanto da sua vítima.

— Dessa vez, eu quero uma dose de tequila — a garota anunciou e o homem riu.

Diana levantou uma sobrancelha. Finalmente alguém que não tentava agradá-la. Aquilo seria interessante.

— Qual o problema, senhor? — Perguntou polidamente e ele riu ainda mais.

— Senhor? — Ele agora estava gargalhando — Patricinhas sempre serão patricinhas.

— Pensando bem, me traga a garrafa inteira — Diana disse, louca para entrar no jogo dele.

O barman fez o que ela pediu.

— Isso não a torna menos patricinha.

— Tem razão. — Diana cruzou os dedos das mãos no balcão e se inclinou para frente. — Mas talvez você possa me orientar a deixar de ser uma patricinha.

— Não brinque com fogo, garotinha — ele avisou, se inclinando na direção dela.

Diana aproximou seus lábios vermelhos do ouvido dele e sussurrou:

— Eu gosto do fogo. — Se afastou, mostrou-lhe a mão direita e disse em voz alta: — Eu me chamo Diana. Diana Alcântara.

— Detetive Viktor — ele apertou a mão dela —, a sua disposição.

— Espero que cumpra essa promessa — disse Diana, fitando-o intensamente.

Seus olhos azuis percorriam todo o rosto do Detetive, se detinham por um segundo ou dois na boca dele e passavam a observar todos os músculos que a jaqueta escondia. Ela fazia isso várias e várias vezes. Sempre se deliciando com a visão que tinha.

Diana também sabia que era observada. Podia sentir os olhos de Viktor parados, ora no decote de seu vestido, ora em suas pernas, ora na boca pintada de vermelho. Eram olhares cheios de desejo que acabavam deixando a própria Diana excitada. Logo, ela não aguentaria mais a tensão que existia entre eles.

Mas o passo mais ousado não fora dela. Quem primeiro desistiu de resistir foi ele.

Quando o homem aproximou seu corpo do dela, a menina viu, com perfeita clareza, tudo o que ele pensava. Ela simplesmente não conseguiu evitar o sorriso ao confirmar as suspeitas que carregara no último minuto: Viktor sentia uma atração perigosa por ela.

Então, Diana sentiu uma mão em sua cintura, puxando-a para mais perto. Ela envolveu o pescoço dele com seus braços e os dois começaram um beijo envolvente e eletrizante. Era algo meramente físico, mas mesmo assim o rumo dos pensamentos dela mudou drasticamente.

Diana não podia evitar ficar inebriada todas as vezes que os dedos de Viktor tocavam um pedaço de pele descoberto dela. Ela não podia evitar a vontade louca de intensificar aquele contato. Ela não podia evitar a atração que sentia naquele instante. Diana não podia evitar o fato de o feitiço estar virando contra a feiticeira.

Eles decidiram sair do bar algumas horas depois. Quando estavam prestes a entrar no carro dela, uma mulher de cabelos negros e pele marmórea os parou. Ela estava acompanhada de um homem louro e muito alto, com a barba por fazer.

— Detetive Viktor? — Ela disse, olhando para ele. — Sou a Dr.ª Aya de Andrade e este é o Inspetor Frederico Lewis, da Scotland Yard — Frederico mostrou um distintivo para eles. — Precisamos que o senhor nos acompanhe. Imediatamente.

 


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Notas finais do capítulo

Primeiro de tudo: o que vocês acharam da Diana? Por favor, me digam que vocês a amam, ou eu dou um tiro na cabeça de vocês (não que eu saiba atirar, maaaaaas...).
Segundo de tudo: alguém aí ainda lembra da Aya e do Frederico? Sei lá, fiquei tanto tempo sem escrever que sinto que ninguém lembra da existências dos dois.
Terceiro: eu não sei se falo muito isso aqui, mas fantasminhas por favor digam um "alô"! Sério, eu quero e preciso saber a opinião de vocês. Isso é algo essencial para a minha vida. Sem zuera.
Ah, claro. Obrigada por lerem e por continuarem acompanhando a história. Não esqueçam de comentar, galera ;)



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