Não Podemos Saber Tudo escrita por Caçadora das Estrelas


Capítulo 17
Isolamento - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu sei que o atraso dessa fez foi algo um tanto absurdo, peço um milhão de desculpas. O meu roteador quebrou novamente, ele deu pau mais ou menos na semana seguinte a que eu postei o último capítulo, desde então estou completamente sem internet na minha casa, isso mesmo, nada de Nyah, Youtube, animes, etc. Uma absoluta tortura, toda a internet que eu tinha era pelo 3G do meu celular que apenas conseguia conectar o whatsapp.
Essa semana, finalmente, o roteador foi trocado, e a internet voltou aqui. Perdão pelo atraso. Sobre a participação da Heather, tive apenas dois votos contra, todos os outros foram a favor, como a maioria vence, ela será sim incluida nessa fic. Só para deixar claro, a Heather da fic não será uma continuação da Heather da série Corrida Até o Limite, tanto que eu nem assisti o episódio em que ela aparece para ele não influenciar muito na minha escrita ( certamente teriam algumas falhas de continuação)
O próximo capítulo será MUITO mais longo, prometo, esse foi curtinho porque é só o finzinho da série do isolamento.
Enfim, espero que gostem ( e que não me matem pelo atraso) :3



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A ilha era bonita demais para servir de casa para alguém como Erick, ele não merecia um lugar tão belo, com árvores tão verdes e água tão límpida. Dava até vontade de pedir desculpas à ilhota por fazê-la abrigar alguém tão nojento.
Descemos do navio, que já havia atracado na praia, logo na minha frente quatro guardas seguravam Erick, conduzindo-o pela areia. Algo me veio a cabeça ao ver aquela cena, e fiz uma pergunta à Verena:
– Quando estivermos voltando, Erick não poderá jogar fogo no navio, ou algo do tipo?
– Primeiramente, isso estaria prejudicando alguém, uma situação com essa gravidade não pode ser ocultada do bloqueio causado pela infração das regras dos poderes. E, de qualquer forma, só podemos usar nossos poderem uma vez a cada três horas. Erick só vai poder ficar esquentadinho de novo quando estivermos bem longe daqui. - ela me respondeu, tranquilamente.
– Erick Grusomhet Badson, por assassinato, traição, opressão, captura de dragões não licenciada entre outros crimes, você foi condenado a viver nesta ilha isolada pelo resto da vida. - Soluço proclamou e aproximou-se do prisioneiro - Você devia nos agradecer, podíamos ter te espancado até a morte, mas ao invés disso te presenteamos com uma eternidade nessa linda vista. Não há de que. - meu namorado deu uma piscadinha debochada para o inimigo e afastou-se novamente. - Levem-no para a floresta.


***


Ouvi um tumulto na praia, há muito tempo encontrava-me sozinha naquela ilha silenciosa, apenas com meu dragão como companhia, gostava de como vivia, gostava assim. A última coisa que desejava era arroaçeiros atormentando meu paraíso e minha paz, mas que saco! Logo quando estava tirando minha soneca da tarde!
Montei em meu dragão e pousei em um galho de uma grande árvore para ter uma noção do que estava acontecendo na faixa de areia. Vi um navio de tamanho médio e contei dezessete vikings, a maioria ainda dentro do navio e outros nove já na praia. Estava distante demais para identificar os rostos.
Quem eles pensavam que eram para invadir minha ilha daquela forma? Eu não iria deixar barato, de forma alguma! Havia viajado durante muito tempo e passado por maus bocados até conseguir encontrar uma ilha tranquila, sem dragões perigosos, para me abrigar.
Encontrei esse lugar no momento em que mais precisava e finalmente consegui me esconder, já estava cansada de fugir, cansada de me mudar, cansada de tudo, cansada das pessoas.
Descobri que precisava de um tempo sozinha, novamente. Estava bem do jeito que que estava e não seria um bando de vikings molengas e tagarelas que tirariam a paz pela qual tanto batalhei.
Coloquei o capuz da minha capa sobre a cabeça e alcei voo mais uma vez, mas não pousei diretamente na praia, mas sim no ponta da floresta mais proximo da faixa de areia, desci do meu dragão e caminhei em direção aos vikings. Cinco passos após já estar sobre aquele solo fino, macio, bege e seco, falei para os invasores, que ainda não haviam me notado:
– Onde vocês pensam que vão?!


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Notas finais do capítulo

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