O até logo

O resto da semana passou muito rapidamente, as aulas de defesa contra as artes das trevas foram canceladas e, tirando o fã-clube oficial, ninguém pareceu muito triste com o anúncio de Lockhart não poderia lecionar no ano seguinte.

No trem, os garotos conseguiram um compartimento vazio, então Harry, Hermione, Rony, Annabeth, Hazel, Frank, Piper, Jason, Gina e Leo viajaram juntos.

– Não quero nem ouvir o que minha mãe vai dizer quando souber que eu desobedeci a uma ordem direta de ficar na sala comunal e fui atrás de uma cobra gigante que mata só com olhar, sabendo o que estava fazendo. – Percy disse.

– Minha vó ficou bem orgulhosa quando soube das minhas transformações, e olha que isso é algo raro. – Frank comentou alegremente.

– Meus tios não vão nem saber do que aconteceu. Ficariam decepcionados ao descobrir que podia ter morrido e escapei, vou guardar essa pra mim. – Harry deu uma risada. – Mas em falar em guardar segredos, o que era aquilo que Percy não queria que a gente soubesse?

Lembram daquela garota da Corvinal que foi petrificada, Penélope Cleawater? – questionou.

– Sim, Percy ficou horrorizado. Não deve ter achado que alguém desobedeceria a uma regra tão simples como ir ao banheiro acompanhado de um professor. – Ron debochou.

– Tenho certeza que não foi isso que deixou ele tão estressado. – Gina riu baixinho. – Penélope é a namorada dele, vi os dois se beijando em uma sala vazia. Não vão contar a Fred e Jorge, certo. Acho que eles iriam incomodá-lo de mais com essa história.

– Imagina. – Leo abafou o riso. – Isso nem passou pela minha cabeça.

Harry gostava das viagens no Expresso de Hogwarts, era uma pena que isso significasse a volta para a rua dos Alfeneiros, número quatro.