Semideuses Em Hogwarts: a Câmara Secreta escrita por Fã de sagas


Capítulo 27
Dobby, um elfo livre


Notas iniciais do capítulo

Quero pedir desculpas pela demora de três semana para postar, mas fiquei com muito pouco tempo pra mim desde que a escola começou. Até porque filhos de Atena também precisam estudar. Esse é o penúltimo capítulo da temporada e espero que gostem.



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Dobby, um elfo livre

Quando Dumbledore quis vê-lo logo após o incidente da Câmara Secreta, Harry devia ter imaginado que seria algo relacionado a Tom Riddle.

– Além do fato de ter se tornado o Lord Voldemort, houve alguma coisa nele que o incomodou? – questionou.

– Ele disse que somos muito parecidos, professor. – respondeu imediatamente.

– Entendo. – concordo pensativo. – Você ficou preocupado pois achou que pudesse ser vedade?

– Bem, eu estou na Grifinória e ele era da Sonserina. - argumentou. – Mas o chapéu seletor também pensou em me colocar lá e, eu falo a língua das cobras.

– Quero que saiba, Harry, que o motivo pelo qual fala a língua das cobras é que Voldemort, o último herdeiro de Slytherin, também fala. – o diretor disse seriamente. – Acredito que, quando perdeu seus poderes em tentar atacá-lo, passou alguns de seus poderes a você. Tal como a ofidioglossia.

– Então eu realmente devia estar na Sonserina, o chapéu Seletor viu isso em mim e...

– Mesmo assim, foi selecionado para a Grifinória.

– É mas, ele só me colocou na Grifinória porque eu pedi.

– Exatamente. Isso é algo que ele nunca faria. São nossas escolhas, mais do que nossas habilidades que mostram o que realmente somos. – Dumbledore disse. – Mas se ainda tiver dúvidas, por que não olha isso com mais atenção?

O diretor alcançou a espada retirada do chapéu seleor. Estava escrito, Godric Grifindor.

– Só um verdadeiro grifinório pegaria essa espada. – falou.

O professor se levantou.

– As aulas vão acabar em menos de uma semana e preciso ver se tudo está em ordem.

Harry também se levantou, seguindo Dumbledore até a porta. Parado de ante deles estava Lúcio Malfoy.

– Como vai, Lúcio? – cumprimentou alegremente.

O homem entrou na sala, quase derrubando o jovem grifinório. Dobby saiu correndo atrás do mestre, tentando terminar de engraxar seu sapatos, pois ele, obviamente, tinha saído de casa as pressas.

– Quase não acreditei quando me disseram que tinha voltado à escola, mesmo depois de o conselho tê-lo afastado.

– Ontem a noite, recebi corujas de todos os outros onze conselheiros pedindo o meu retorno. Imagino que, depois de descobriram que a filha de Arthur Weasley podia estar morta, pensaram que eu seria a melhor pessoa para lidar com a situação. Se não me engano, alguns acreditaram ter as famílias em risco se não assinassem a petição.

Malfoy pareceu ainda mais furioso.

– Então conseguiu apanhar o culpado? – perguntou desdenhoso. – Quem foi?

– O mesmo da última vez. – respondeu Dumbledore serenamente. – Lord Voldemort. Mas, dessa vez, agiu por intermédio de outra pessoa, usando este diário.

O diretor ergueu o livreto com o buraco feito pelo dente do basilísco. Dobby olhava para o mestre e então para Harry seguidas vezes.

– Foi muita sorte o jovem Harry Potter e seus amigos terem encontrado isso. – disse. – Se na, nada provaria que a pobre Srta. Weasley não agiu de livre e espontânea vontade. Creio que saiba como isso chegou às mãos dela.

– Não tenho motivo para saber o de porque a menina encontrar isto. – disse raivoso.

Harry olhou para Dumbledore e se segurou para não dizer que sabia que ele tinha posto o diário com os livros de Gina na Florios e Borrões.

– Bom, já que não tenho mais nada para fazer aqui... – Malfoy deu meia volta. – Vamos Dobby.

Vendo-os descer pela escada em caracol, o garoto teve uma ideia.

– Professor Dubledore, posso devolver o diário ao Sr. Malfoy?

– Como quiser, Harry. – o diretor sorriu.

O grifinório desceu os degraus o mais rápido que pode enquanto tirava uma meia e colocava o diário dentro dela. Encontrou o pai de Draco já no corredor.

– Sr. Malfoy. – chamou enquanto recuperava o fôlego.

Ele colocou a meia com irritação. Seu humor não melhorou ao ver o diário destruído. Moveu a mão em direção a varinha, mas desistiu no meio do caminho.

– Vai ter o mesmo fim sangrento que seus pais. É tão tolo e metido quanto eles. – disse perversamente antes de se virar as costas. – Venha Dobby.

Ele não se mexeu, fazendo o mestre chamá-lo uma segunda vez. Não sendo atendido novamente, o bruxo finalmente olhou para o elfo.

– Meu dono me deu uma meia. – disse encarando, admirado, a peça de roupa em suas mãos. – Dobby está livre!

– O que disse? – Lúcio engasgou.

Dobby repetiu, mostrando a meia outra vez. Desta vez, o bruxo não hesitou em pegar a varinha.

– Você me fez perder meu criado, seu moleque! – levantou a varinha.

– O senhor não fará mal a Harry Potter! – o elfo colocou-se entre eles. – O senhor irá embora e na tocará em Harry Potter.

Malfoy se limitou a puxar a capa para junto de si e sair pisando duro.

– Harry Potter libertou Dobby. – disse com adoração. – Harry Potter me deu a liberdade. Harry Potter é ainda maior do que pensei.

– Era o mínimo que podia fazer. – sorriu. – Só prometa que nunca mais vai tentar salvar minha vida.

O elfo concordou com a cabeça e, entre muitos agradecimentos, despedidas e elogios, desapareceu com um estalo.


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Notas finais do capítulo

Dobby is FREE!!!
Gente, eu vou me esforçar ao máximo pra postar com no máximo uma semana de intervalo.
A temporada está acabando e eu ia ficar muito feliz se vocês recomendassem a fic