O ofidioglota

Nada poderia dar errado, era isso que Harry havia pensado, como ele estava enganado.

Às oito horas mais da metade dos alunos se reunia no salão principal. As mesas tinham dado espaço a um grande palco dourado.

A sua loteria de azar começou quando Lockhart apareceu anunciando que Snape seria seu ajudante.

– Que sorte em Harry? – Leo falou com ironia. – Seus dois professores preferidos.

– Não seria bom se algo desse errado? – perguntou de volta.

Depois que o professor de defesa contra as artes das trevas se vangloriou um pouco de suas habilidades, os dois professores se cumprimentaram com uma reverência.

– Quando eu contar três nós vamos lançar os primeiros feitiços.

O professor contou até três e foi jogado longe por um jato de luz vermelha que saíra da varinha de Snape. Lockhart apressou-se em se levantar, então anunciou que separaria os alunos em duplas.

Foi aí que a coisa começou a piorar e a culpa foi toda de Snape. Além de colocar Harry para praticar com Draco ele os ofereceu como voluntários para batalhar em frente a todos.

Lockhart fez uma tentativa de ensinar a eles como se bloqueava um feitiço, mas desistiu e decidiu abandoná-los a própria sorte.

– Comecem. – ordenou o professor de defesa contra as artes das trevas.

Malfoy agitou a varinha e conjurou uma cobra. E obviamente a situação piorou, afinal, a lei de Murphy é quem manda.

A cobra voou até onde estavam os outros alunos, o mais próximo era Justino. Ela rastejava lentamente até o garoto.

– Deixe-o em paz. – falou Harry.

A cobra deu meia volta e saiu do salão pela janela. Justino saiu correndo para a porta. Todos os olhos estavam agora em Harry, embora ele não entendesse o que estava acontecendo.