Além da Eternidade - 1° temporada escrita por Savinon


Capítulo 78
Um descuido e uma recaída


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, gente. Capítulo dividido em duas partes!



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Thayane: Oi Beta. – Sua voz estava tremula. Beta engoliu sua saliva obrigada.

Roberta: Que surpresa! – A voz de Thay saiu depois de muito esforço.

Thayane: Surpresa mesmo. Quanto tempo!

Roberta: É. Alguns anos.

A vontade de chorar tomou conta das duas, a vontade de ambas era a mesma: se abraçarem para completar aquele vazio que uma havia deixado dentro da outra. Mas elas se mantiveram firmes e frias.

Thayane: Então você é uma das donas da boate?

Roberta: Pois é. – Sorriu. – O mundo da voltas.

Thayane: Fico feliz por seu sucesso.

Roberta: Obrigada. Durante um tempo eu andei precisando manter minha cabeça ocupada, decidi cair de cara nos livros e acabei chegando aonde estou hoje.

Thay sabia que aquela Roberta não era a mesma de alguns anos atrás. Ela estava mudada, não era mais uma garota, era uma mulher, dona de um futuro império.

Roberta: Não sabia que você ainda morava por aqui. – Continuou.

Thayane: É. Eu moro em um bairro próximo, mas to quase sempre por aqui.

Roberta: Trabalha ainda no mesmo lugar?

Thayane: Não, me mudei pra um lugar maior. Posso dizer que me dediquei mais a empresa e ela cresceu.

Roberta: Que bom. Fico feliz também.

Logo elas lembraram do que havia acontecido por último: Beta havia ido embora sem se despedir de Thay e Thay havia terminado com ela, sem se importar com seus sentimentos. Neste exato momento e elas se mantiveram firmes, começaram a falar apenas de trabalho e mais nada. Meia hora depois e elas se despediram.

Roberta prosseguiu seu dia de trabalho na boate e Thay foi para sua empresa. No final da tarde e ambas foram embora. Roberta foi para seu apartamento e Thay para o apartamento das meninas. Chegando lá, Thay contou para as meninas a novidade e elas não acreditaram.

Thayane: Eu tento sentir raiva dela por ela ter ido embora sem me avisar, mas não consigo!

Mayane: E você vai perder tempo com raiva? Vocês ficaram anos sem se verem, aproveita!

No apartamento de Roberta.

O DJ passou em seu apartamento para saber como havia sido a entrevista com a noiva de seu amigo. Beta contou a ele quem ela realmente era e ele ficou abismado.

Roberta: É muita coincidência!

DJ: Será mesmo coincidência? A vida não faria vocês se reencontrarem depois de anos à toa!

Antes de dormirem, ambas relembraram o reencontro delas. Seria difícil tanto para uma como para outra trabalharem juntas, mas era necessário.

Dois dias depois e Thay voltou à boate para mostrar o que já estava pronto para começar a divulgação.

Thayane: Desculpe vir a essa hora, mas só agora consegui um tempo. Você vai querer ver tudo com detalhes?

Roberta: Vou. Gosto de conhecer bem o produto. – Sorriu. – Algum problema?

Thayane: Não, mas vai levar um tempinho.

Roberta: Tudo bem. Se não for problema pra você, o pessoal já esta indo embora, então teremos tempo e sossego para conversarmos.

Thayane: Pra mim tudo bem.

Mentira! Ficar a sós com Roberta seria perigoso demais. Minutos depois e o pessoal foi embora, sem perder tempo, elas foram para o escritório e Thay foi mostrando tudo e explicando como faria o projeto sair do papel. Faziam duas horas e meia que elas estavam lá dentro conversando, o cansaço e a fome tomavam conta delas.

Roberta: Falta muita coisa?

Thayane: Falta um pouco ainda. Se quiser podemos deixar para outro dia.

Roberta: Não, não. Vamos continuar.

Thayane: Como você pôde perceber, é um pouco extenso o trabalho.

Roberta: Pouco? – Beta sorriu. – Eu to com fome, você não está? – Thay sorriu ao lembrar de Beta falando que estava com fome quando elas moravam juntas.

Thayane: Um pouco.

Roberta: Que tal pedirmos algo?

Thayane: Claro.

Roberta: Pizza ou comida de verdade? – Thay sorriu novamente.

Thayane: Pizza ta ótimo. – Ela sabia o quanto Beta adorava pizza.

Enquanto Beta ligava para a pizzaria, Thay ficou a observando, ela estava linda e Thay se pegou sorrindo sozinha. Logo Beta desligou o telefone e elas voltaram ao trabalho, meia hora e Thay havia terminado de mostrar tudo, mas nada da pizza.

Roberta: Se dependêssemos da pizza pra viver, estaríamos mortas.

Thayane: Por fim acabei de explicar quase tudo e a pizza nada. Será que ela vem?

Roberta: Melhor eu ligar pra lá de novo. – Assim que Beta pegou o telefone, a pizza chegou.

Elas acabaram com a pizza em minutos e logo bateu aquela bobeira.

Roberta: Nossa, que preguiça. – Thay sorriu.

Thayane: Somos duas. – Thay olhou no relógio. – Nossa, já está tarde.

Roberta: Tá mesmo. Vamos fazer assim: vamos deixar o restante pra amanhã. Pode ser?

Thayane: Claro. No mesmo horário?

Roberta: Chega um pouco mais tarde, mais ou menos no horário que o pessoal foi embora hoje. Enquanto eles estiverem aqui, fica impossível te dar atenção.

Thayane: Ok. – Ela olhou em volta pra ver se havia pegado tudo. – Acho que peguei tudo.

Roberta: Eu te acompanho até o carro. – Ambas se dirigiram até a rua. – Bom, então até amanhã.

Thayane: Boa noite.

Um piscar de olhos e quando se deram conta, já estavam se despedindo com um beijo no rosto.

Após isso e cada uma seguiu para seu carro. A noite foi mal dormida pelas duas e o dia seguinte, custou a passar, até que finalmente chegou a noite.

Thay saiu mais cedo do trabalho e foi para sua casa tomar um banho e se arrumar. Antes de ir à boate, ela deu mais uma verificada no que apresentaria a Beta. Já Roberta fez o mesmo, tomou um belo e demorado banho e foi para a boate encontrar-se com Thay.

Roberta chegou antes de Thay e acertou algumas coisas que estavam pendentes, minutos depois e Thay chegou.

Thayane: Boa tarde. – Beta virou-se para ela.

Roberta: Boa tarde, Thay. Tudo bem?

Thayane: Tudo ótimo e com você?

Roberta: Também. Pronta? – Thay sorriu.

Thayane: Prontíssima!

Roberta: Ótimo. Só que houve um pequeno imprevisto.

Thayane: Hum. Qual?

Roberta: O pessoal do som e dos efeitos vai vir mais tarde aqui pra ver esses detalhes. Vai tá uma barulheira aqui.

Thayane: Que pena. Ficamos para outro dia, então?

Roberta: Não! Quer dizer, temos pouco tempo, precisamos ver isso logo. Vamos pro meu apartamento. A inauguração é no final de semana já.

No começo Thay ficou meia insegura em relação ao ir ao apartamento de Beta, mas o tempo havia passado, as coisas haviam mudado, Roberta havia mudado, então não haveria perigo nenhum por parte de Beta. O único perigo existente era o de Thay mesmo não resistir e ter uma recaída.

Thayane: Por mim tudo bem.

Beta havia ficado nervosa com a resposta de Thay, e nem ela sabia o porquê daquilo. Cada uma foi em seu carro, Beta foi na frente e Thay foi atrás. Minutos depois e elas já estavam lá.

Roberta: Não repara a bagunça. – Thay sorriu.

Thayane: Sem problemas.

Roberta: Sinta-se a vontade.

Thayane: Obrigada. – Sentou-se no sofá.

Roberta: Falta muita coisa ainda? – Thay sorriu com a impaciência de sempre de Beta.

Thayane: Falta um bucado de coisa.

Roberta: Nossa. Então vamos fazer assim, pra não passarmos fome de novo, enquanto você arruma suas coisas, eu vou pedir algo pra comermos mais tarde, ok?

Thayane: Perfeito.

Roberta: Que tal la pelas nove?

Thayane: Nove horas está ótimo.

Roberta: Certo. Já volto. – Retirou-se.

Enquanto Beta foi até o quarto pegar o telefone do restaurante, Thay começou a tirar suas coisas de sua pasta. O perfume de Beta estava pelo ar e isso não era bom.

Roberta: Pronto, podemos começar.

Assim Thay fez, imediatamente ela começou a explicar sua estratégia de divulgação, mostrou tudo detalhadamente. De 10 coisas ditas, Beta entendia 4, mas confiava em Thay e fazia de conta que entendia tudo.

Uma hora e meia se passou

Roberta: Nossa, mas é detalhe demais. – Thay sorriu.

Thayane: São os detalhes que fazem a diferença.

Roberta: Que tal um intervalo de cinco minutos?

Thayane: Cinco minutos? Tudo bem então.

Roberta: Aceita um vinho?

Thayane: Vinho? Antes você não era muito chegada, começou a gostar de vinho, é? – Um segundo depois e Thay percebeu o fora que deu. Beta apenas levantou suas sobrancelhas e segurou o riso.

Roberta: Pois é, aprendi a gostar de vinho. Não me da mais dor de barriga, não. – Thay sorriu.

Thayane: Vinho está ótimo.

Roberta: Já volto. – Retirou-se.

Não demorou muito e Beta já estava de volta, segurando em suas mãos duas taças e uma garrafa de vinho.

Roberta: Aqui está. – Entregou uma taça para Thay, colocou a outra sobre a mesinha e abriu o vinho.

Thayane: Nem briga mais com a garrafa. – Sorriu e Beta sorriu junto.

Roberta: Fizemos as pazes. – Terminou de servir a taça de Thay.

Thayane: Obrigada. – Terminou de servir sua taça.

Roberta: Vê se você gosta desse. – Thay provou.

Thayane: Hum, uma delicia. É seu preferido?

Roberta: Sim. Procuro sempre por esse.

Alguns minutos se passaram e algumas taças também.

Roberta: Ta me dando calor. – Thay sorriu.

Thayane: Melhor continuarmos com o trabalho antes que o vinho suba demais para cabeça. – Beta sorriu.

Roberta: Tem razão. Você vai me explicar e eu não vou entender nada!

Elas tentavam se concentrar no trabalho, mas a risada rolava solta. Como sempre quando Beta estava bêbada, qualquer coisa era motivo para ela rir. Thay tentava permanecer ‘séria’ e concentrada, mas acabava rindo junto.

Thayane: Preciso ir ao banheiro. Estou rindo demais.

Roberta: Opa! Melhor ir antes que um acidente aconteça.

Thayane: HAHAHA! Engraçadinha. – Levantou-se e puxou a barra do seu vestido um pouco para baixo. – Onde fica o banheiro? – Roberta não conseguiu desviar seu olhar e um pequeno pedaço da coxa de Thay que a saia deixou a mostra, foi o bastante para ela sentir aquele frio na barriga.

Roberta: Vem comigo. – Levantou-se e foi em direção ao banheiro. Thay a seguiu. – Prontinho. – Abriu a porta.

Thayane: Obrigada.

Roberta: Qualquer coisa é só dar um grito.

Thayane: Não creio que eu vá precisar.

Roberta: Eu também não, mas por via das dúvidas né? – Elas sorriram.

Thay entrou no banheiro e Beta voltou para a sala. Ela pegou sua taça de vinho e tomou mais um gole, logo foi em direção ao seu quarto pegar uma borracha que Thay havia pedido um pouco antes. Ao virar no corredor, ela acabou esbarrando em Thay que voltava do banheiro. Sua taça voou longe e virou em alguns pedaços pelo chão.

Thayane: Desculpa!

Roberta: Que isso. Não foi nada!

Thayane: Derramou um pouco do seu vinho favorito.

Roberta: Amanhã eu compro mais, sem problemas. Vou pegar um pano para secar isso, já volto. – Retirou-se.

Enquanto Beta ia até a área de serviço pegar um pano, Thay ia juntando os cacos com cuidado, para ajudar.

Roberta: Não pega na mão não, vai se cortar.

Thayane: Peguei só os maiores. Onde coloco?

Roberta: Aqui. – Colocou uma pagina de jornal no chão e Thay colocou os pedaços que havia juntado. – Vou pegar a vassoura para juntar os pequenos. – Retirou-se.

Thay teimosa, por sua vez, começou a juntar os pedaços de vidro pequenos, querendo ajudar, mas o cuidado não foi o bastante e ela acabou se cortando.

Thayane: Merda! – Levantou-se.

Roberta: O que foi?

Thayane: Me cortei.

Roberta: Deixa eu ver. – Largou a vassoura e se aproximou de Thay.

Thayane: Nossa, ta ardendo!

Roberta: Não foi fundo, não. Vamos ali na sala que eu coloco um remédio.

Elas voltaram para sala, Thay sentou-se no sofá e Beta pegou um remédio para limpar e tirar qualquer sujeirinha que pudesse ter ficado.

Roberta: Põe sua mão em meu colo. – Thay olhou o remédio e logo Beta.

Thayane: Esse não é daqueles que arde, né?

Roberta: Dói um pouquinho. – Thay fez careta e Beta sorriu. – Se doer muito eu paro, ok?

Thayane: Ta bom.

Thay deixou sua mão sobre a coxa de Beta, que logo colocou o remédio.

Thayane: Você disse que ia doer só um pouquinho? Ta doendo muito!

Roberta: Calma! Falta pouquinho.

Thayane: Chega! Chega! Chega! Ta bom, já! Deu! Deu! Deu!

Roberta: Pera.

Thayane: Sopra! Sopra! Sopra! – Beta conteve o riso e soprou como Thay pediu.

Roberta: Passou?

Thayane: Um pouco.

Roberta: Deixa eu colocar esse band-aid pra não entrar nada de sujeira.

Thayane: Ah não, vai apertar.

Roberta: Não vai nada! – Segurou a mão de Thay e começou a colar o band-aid.

Ambas estavam concentradas olhando para o machucado, assim que Beta estava terminando, seu olhar fugiu em direção ao rosto de Thay que estava bem próximo do seu. Ao colar o band-aid, Beta fez carinho em seu dedo, com o seu polegar.

Roberta: Ta doendo ainda? – Thay olhou em seus olhos e engoliu seco. Ela tentou responder, mas sua voz não saiu, apenas acenou com a cabeça.

Suas bocas não trocavam uma palavra, mas seus olhos revelavam segredos escondidos dentro delas há anos. Eles falavam da falta que uma fazia para a outra, da saudade que por anos as sufocaram. Do frio dos lençóis que as abraçavam nas noites. Do vazio que as machucava o peito. E da luta dolorosa de ter que ter se acostumado com uma nova rotina, onde elas tiveram que aprender a sorrir ainda que seus corações estivessem em mil pedacinhos.

Seus olhos estavam conectados, mas vez em outra, seu olhar passeava pelos lábios uma da outra. O clima estava perfeito para um beijo, para o primeiro beijo depois de tanto tempo longe uma da outra, mas o clima foi interrompido pela campainha.

Thayane: A campainha! – Levantou-se despertando Beta do clima.

Roberta: É...melhor eu atender. – Retirou-se.

Enquanto Beta foi abrir a porta, Thay caía na real.

Thayane: Não acredito que isso quase aconteceu. Deixa de ser tola Thay. Acorda!

Ao voltar a sala, Beta tentou parecer normal, mas o nervosismo estava estampado em sua voz.

Roberta: Era a comida. – Sorriu.

Thayane: Nem lembrava mais da comida. – Sorriu também.

Roberta: Minha barriga já avisava. Vamos jantar?

Thayane: Vamos.

Roberta: Vou colocar a mesa.

Thayane: Eu te ajudo.

Rapidamente elas colocaram a mesa, em minutos estavam jantando.

Conversa vai, conversa vem, risadas, brincadeiras e o vinho ia acabando. Aquele passado que havia ficado para trás, nem parecia que um dia existiu. Elas não lembravam ou faziam questão de não lembrar, não naquela noite.

Já passava das onze da noite e elas ainda estavam na mesa.

Thayane: A gente de conversa aqui e ainda há um bucado pra mim te apresentar.

Roberta: Nem me lembre. Cairia bem agora um filminho.

Thayane: Cairia bem um filminho se não tivéssemos trabalho, você quis dizer, né? – Beta sorriu.

Roberta: Exatamente. – Suspirou. – Bem, vou tirar a mesa.

Thayane: Eu ajudo a lavar a louça.

Roberta: Não precisa. É só colocar no lava-louças. – Elas pegaram os pratos e os talheres e levaram até a cozinha. – Meu tempo era curto, eu precisava estudar muito, então tive que diminuir o máximo que pude as tarefas de casa.

Thayane: E então, o que eu faço?

Roberta: Pode voltar pra sala, daqui um minuto eu vou lá.

Thayane: Ta certo. – Retirou-se.

Enquanto Roberta ajeitava as coisas na cozinha, Thay sentou-se no sofá e tentou colocar seus pensamentos em ordem.

Thayane: E esse medo de que algo aconteça? E o pior, de que eu faça algo acontecer! Eu não posso, não posso! Ela foi embora sem se despedir, sem ligar pra o que eu sentia, eu não quero passar por tudo de novo. Não quero e não vou!

Enquanto isso na cozinha

Roberta escorou-se na pia e começou a brigar com seus pensamentos.

Roberta: Droga, droga, droga! E essa vontade de beijá-la que não quer passar! Vontade de dizer tudo o que eu sinto. Affff, beber me deixa sincera demais, preciso parar com isso. Não vou me humilhar de novo. Ela preferiu ele, lembra disso besta? Ela preferiu ele, ela brincou comigo. É, ela brincou legal comigo. Eu podia brincar com ela agora, mas não posso, é perigoso demais. Perigoso por que? Pra quem espalhou aos ventos que estava curada, esse medo agora é o que? Ai meu Deus, o que eu faço?!

Roberta respirou fundo e em passos lentos foi voltando a sala. Antes de chegar no final do corredor, ela deparou-se com Thay escorada na sacada. Seus olhos percorreram lentamente cada centímetro do corpo de Thay. Suas costas, sua bunda, suas pernas, sua nuca, o movimento de seus cabelos em consequência do vento. Roberta fez questão de esquecer sua razão.


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