Quem disse que eu tenho sorte? escrita por Chizul


Capítulo 2
Fuga... Quem é você?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas da terra! (Não, de marte)
Como estão? Eu estou Ótima, eu disse que postaria logo e aqui esta!

#Revisado



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– Aí! – exclamei, gritei e choraminguei.

– Quieta. – um homem atirou outra bola.

Há, esqueci de me apresentar. Sou Haato Yumi, vem do japonês que significa “Coração das trevas”. Estou numa base secreta no sul de Paris, sei a localização. E por que? Bem, desde criança tenho poderes sobrenaturais como: matar alguém sem ao menos tocar, posso prever o futuro e minha audição e visão são bem apurados.

Minha aparência é de uma garota normal de 16 anos qualquer. Tenho uma pele muito clara, sou pálida. Meus cabelos são azuis, sim azuis, e meus olhos são azuis e às vezes vermelho ou cinza.

Eu estava, digamos assim, sendo maltratada. Estava presa por correntes. Estavam lançando bolas pesadas e duras, eu tinha que desviar, não podia usar meus poderes. Eles prendiam minha natureza.

– Ótimo – outro homem se aproximou de mim. – Amanhã manda... – ele ia falar mais eu interrompi.

– Cale-se. – resmunguei fria e grossa. O bastardo apenas me deu uma tapa em meu rosto e em troca retirei sua cabeça.

O corpo dele agora jorrava bastante sangue que manchou meu corpo nu. Joguei a cabeça dele no vidro que separava a sala do observatório onde tinham vários cientistas. Fiquei partindo o corpo do homem, tirei braços e pernas logo após jogando-os no vidro todo manchado de sangue.

Não podia me mexer só usar meus “Menimienai buki” que vem do japonês que significa “Braços invisíveis”. Eu poderia sair daqui facilmente e até tentei, mas sempre tem um sedativo na parede. Eu tenho uma audição e visão apuradas mais quando desvio de um vêm mais noventa e cinco atrás e só tenho dez Minimienai buki, não consigo desviar de todos. Estou montando minha estratégia até hoje. HOJE.

Já era tarde, sei disso por que os cientistas saem e só quatro como de costume estavam lá. Só no meio da noite mais pessoas aparecem. Tenho que agir.

Eles estavam tomando seu café. Esperei eles irem encher todas as canecas, que dura mais o menos cinco minutos para todos. Aproveitei e quebrei as correntes silenciosamente. Escutei seus paços de volta. Ótimo. Quando chegaram, não pude ver por estar sob o vidro, mas com certeza se surpreenderam por que os idiotas abriram o “super portão” de proteção para me procurar e assim que os quatro fizeram isso parti um no meio, cortei a cabeça de dois e o ultimo ainda peguei seu jaleco para me disfarça depois o matei de qualquer jeito, chutei a cabeça de um até onde vivia amarrada com muita força e não perdi tempo. Peguei o crachá manchado de sangue, limpei e abri a porta sem que a segurança ainda não alarmasse. Tinha câmeras por todos os lugares, mas como estava disfarçada nem me notaram e eu cobri meu cabelo também.

Já tinha passado por umas dez câmeras sem ser notada, só evitava pessoas. Eu estava quase na saída quando uma maluca topa em mim mostrando meu rosto às câmeras. No mesmo instante joguei a mulher na parede esquerda, direita, chão e teto e depois lhe corto a cabeça, pego seu corpo para me proteger dos dardos que estavam a ser lançados contra mim. O alarme era alto e piscava vermelho.

Assim que a sessão de dardos terminou, abri uma porta e lá avistei vários homens com armas apontadas para mim.

– Atirem. – ordenou Vicktor. O diretor daquele troço.

Vários tiros se dirigiam a mim em alta velocidade, o corpo da mulher não me protegeria então usei os Minimienai buki que cortavam cada bala em reflexos rápidos e agíeis, as balas cortadas sempre iam parar em algum deles ou nas paredes.

Depois de dez minutos de troca de tiros e várias mortes, já não tinha mais ninguém para eu “Brincar”.

Comecei a dar passos lentos até Vicktor, quando chego ao seu lado paro.

– Vou embora. – Afirmei segura. – Nem aponte sua arma para mim, se fizer isso mato você e aquela mulher. – Direcionei meu olhar a Lety, aquela rapariga.

– Não pode sair daqui, se sair sabe que iremos lhe achar e matar.

– É o que veremos. – Comecei a andar novamente até a porta de emergência.

Quando vou girar a maçaneta escuto um “track” e ao me virar sinto meu ombro arde e começar a sangrar. Joguei-o nas paredes e a Lety nas paredes, os chacoalhei bastante e depois os joguei contra as paredes aleatoriamente, não pude matá-los pela dor que tinha em meu braço esquerdo.

Ao sair, me deparo com um penhasco e lá em baixo vi água, era um azul muito escuro. Sem pensar duas vezes pulo de lá e caiu na água, usei um de meus braços para nadar pra longe e os Minimienai Buki para acelerar.

Já estava nadando há horas e nada de avistar terra firme, onde eu estou? Que aconteça um milagre, por favor!

Nadei mais e mais até que me deparo com algo que flutuava na água enorme. ENORME MESMO. Fico observando de lado, estava parado.

– MOÇA! – ouso uma voz suave gritar. – VOCÊ AI! – gritou outra vez e eu o olho. Tinha cabelos prateados com preto nas pontas, seus olhos eram de cores diferentes, um era âmbar e outro verde. Ele se espantou ao ver eu com a mão no ombro de onde saia sangue. – ESPERE. – e saiu correndo.

Eu não entendi nada, sério mesmo. Logo após uns dois minutos ele apareceu com mais dois homens...

– ELES VÃO AJUDAR! – gritou. Os homens desceram em algo menor que aquele treco que flutua e me pegaram, deitaram lá e subiram nas cordas novamente. – Está bem? – me perguntou agora me segurando no colo.

– S-Sim. – gaguejei, pra piorar. Nunca tive contato masculino além de Ken. As pessoas ao redor nos olhavam surpresas.

– Qual o seu nome? – perguntou.

– Haa... – Quando dei por mim, desmaiei em seus braços por falta de sangue.

Como fui parar ali? Eu quero ir embora. Homens são maus? Aposto que ele vai me matar!

Acordei em um lugar muito bonito e deitado em um lugar macio, muito macio. Sentei-me na cama e vi que estava com um vestido curto, muito bonito. Logo vi que o prateado estava sentado em uma cadeia logo à frente.

– Olá. – pronunciou-se.

– Olá... Quem me trocou? – perguntei sem demora.

– A nossa empregada. Qual seu nome?

– É Haato Yumi! – pespondi o olhando firme. – E o seu?

– Lysandre. Muito prazer. – ele pegou minha mão e a beijou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá pessoas da terra! (Não, de marte)
Foi bem maior esse né? Sim, não neguem que foi.
Mandem reviews se algo estiver ruim ou sei lá!

Até o próximo!