Rivais escrita por Strife
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, desculpa a demora, o capítulo já estava escrito, mas acabei esquecendo de postar.
Podem começar a me lembrarem por PM, ok?
Perdoem os erros.
Boa leitura.
(...)
"— Seu namorado tem razão. Muito cuidado e atenção com esse tornozelo.
— Nós não... -o garoto tapou minha boca com uma das mãos.
— Vou cuidar dela."
...
"
— Eu sei que é você, e estou dizendo que não vou. -bufei.
— Se você não subir eu espalho pro colégio inteiro que estamos morando juntos.
— Você não faria isso...
— Tenta.
— Você é muito infantil. -bufei e peguei o capacete, subindo na moto.
— Então se segura, estamos atrasados. -riu."
...
"
— Catarine.
— O que?
— Você gosta de futebol, certo?
— Eu amo.
— E o seu pai não gosta disso, certo? Por quê? -me encarou.
— É uma longa história... E não quero falar sobre isso. -desviei o olhar."
...
"
— Que coisa. Devem ter embaraçado. -tirei os fios que entravam na minha boca- Por que... -virei o rosto para trás e me assustei quando percebi que meu rosto estava à centímetros do rosto Lucas- pa-pa... rou? -consegui, por fim, dizer.
— Por nada. Já terminei de tirar. -deitou novamente.
— Ah... Obrigada... -falei, morrendo de vergonha.
Ficamos em silêncio por longos minutos, até que o toque de um celular chamou nossa atenção."
(...)
Pequenas mudanças
— Oi Valentina.
— OI?! OI?! Como ousa? Onde você está?! -começou a gritar.
— Calma, estou bem.
— Oi meu amor. -agora era o Beto, pude ouvir a Vale gritando e ele mandando-a calar a boca- Com quem você está, e aonde? Espera aí... Não me diga que você está com o...
— Sim. Estou com o... -engasguei quando olhei para o lado e vi que ele me observava atentamente- Lucas... -senti minhas bochechas vermelhas.
— Oh. Está engasgada? Tudo bem?
— Estou bem. -sorri.
— Eu quis dizer entre vocês dois. Não sei. Os dois fugitivos, sozinhos por aí...
— Ora seu... -ameacei.
— Estava brincando, querida, calma. -ele faltava gargalhar do outro lado da linha.
— Ei! Venha para casa! -a garota gritou.
— Não. Não quero me encontrar com o meu pai. Não agora. -suspirei.
— Agora! -desligou.
— Seus amigos?
— Sim. Podemos ir para casa agora?
— Ok. -levantou, se espreguiçando- O que foi? Não consegue levantar? -colocou uma mão em meu ombro.
— Tu- Tudo bem. -levantei rapidamente e logo estava caindo de cara no chão.
— Sua perna deve estar dormente. -suspirou pesadamente.
— Desculpa. E obrigada por ter me segurado.
— Não há de quê. -sorriu.
— Acho que já estou melhor, só espere eu colocar esse chapéu. -bufei, colocando aquele Treco.
...
— Catarine, sua maldita! Eu te mato! -um vulto rosa corria em minha direção.
— Que exagero. -o loiro vinha andando calmamente atrás da rosada.
Valentina pulou em cima de mim, me abraçando enquanto chorava. Só não virei para trás por que o capitão havia me segurado.
— Cuidado. Ela está machucada. -encarou a chorona.
— Eu sei. Eu a conheço melhor que qualquer um! -mostrou a língua, me soltando.
Os dois logo iniciaram uma pequena discussão infantil, me deixando de lado, até que o Beto veio me ajudar a entrar em casa.
— E o meu pai? -sentei no sofá.
— Estava uma fera! Mas ele... Já viajou... -me encarou, triste.
— Claro que sim. Não é uma filha inútil que vai segurá-lo aqui. -forcei um sorriso.
Meu pai sempre fora assim desde que... Bom, desde certos acontecimentos...
— Que clima de velório é esse? -um loiro escandaloso entrou na sala, vindo da cozinha.
— Leo? O que faz aqui? -encarei o garoto.
— Estava treinando. O Lucas sempre deixa a gente treinar aqui nos fins de semana. -deu de ombros.
— Mas não é por isso que você precisa entrar todo sujo e suado em casa.
— Eae Lucas. -ignorou a repreensão por parte do capitão.
— E ainda não é fim de semana. -revirei os olhos.
— Quem de importa, princesa? -replicou a criatura loira.
— Ah. Fica quieto aí na tua. -Valentina passou pelo loiro irritante, dando um tapa estralado em suas costas.
— E agora mais essa. Desde quando essa casa é tão movimentada? -revirou os olhos teatralmente.
— Leo, por favor, sem brigas por hoje. -o Lucas suspirou, se sentando ao meu lado no sofá.
— Eu não! São essas mulheres aí que ficam provocando. -retrucou.
— Leo. -repreendeu novamente.
— Enfim. Vamos jogar? -sorriu abertamente.
— Hoje não. Estou cansado. -suspirou e apoiou a cabeça no encosto do sofá.
— Sei... -estreitou os olhos na minha direção.
— O que?
— Vocês estavam juntos... Certo?
— Aham.
— Então foi você! -apontou o indicador para mim.
— Que?
— Sequestrou o nosso pobre capitão! E, no mínimo, deve ter o obrigado a te carregar por aí! Com esse pé aí você é um peso morto, garota!
— Calado. -resmunguei, sem dar muita importância.
— Leo, fique quieto. -o capitão suspirou.
— O que?! Mas... Ela que... Argh! Eu vou fazer você sair dessa casa. CUSTE O QUE CUSTAR! -gritou e saiu bufando de raiva.
— Gente... O que aconteceu com o garoto? - Valentina olhava de mim para o capitão.
— Deixem ele. Ele vai voltar.
— Hum... Ok. -respondi.
— Estou cansado... -bocejou.
— Ah é. Obrigada por hoje, pode ir descansar no seu quarto agora. -sorri para ele.
— Então me deixe descansar aqui. -deitou sua cabeça em minhas pernas, fechando os olhos em seguida.
— O- O que eu... Faço...?
— Apenas fique quieta aí até que eu acorde. -resmungou, sem abrir os olhos.
— Mas...
— Por favor... Fique aí. -falou baixinho.
— ... Tudo bem. -suspirei.
— Já estamos indo. -o Beto sussurrou para mim.
— Mas já? Não vão. -choraminguei.
— Você tem uma tarefa agora, não? -apontou para o moreno já adormecido no meu colo.
— Se ele fizer alguma gracinha contigo, me liga que eu venho matar ele. -a rosada piscou e me deu um beijo na testa.
— Tchauzinho. -sussurravam enquanto abriam a porta.
— Espe... -eles já haviam saído.
E agora? O que eu faço? Minhas pernas já estão formigando e eu não posso nem me mexer! Não acredito que o capitão fez isso comigo!
— Bom... Obrigada por tudo.
Acariciei seus cabelos negros e lisos e ele suspirou. Que fofo! Parece uma criancinha. Ele pareceu gostar do carinho -ou não, já que ele está dormindo- então tomei a liberdade de continuar bagunçando seus cabelos. E não é que eram bem macios? Suas mechas parecem até ser pintadas, já que a cor do seu cabelo é muito escura.
É preto. Claro que seria escuro. Que idiota.
Como se não existissme outras tonalidades de preto para cabelo né.
Que ótimo. Era só o que faltava. Uma discussão com o meu subconsciente.
— Acorde logo, idiota. -resmunguei.
...
Meu corpo balançava um pouco, mas eu não entendia por que. Eu parecia estar sendo carregada. Fui deixada em cima de uma superfície macia e quentinha... Uma cama. Me aninhei nos cobertores e tinha a intenção de voltar a dormir profundamente.
Pera... Uma cama? Mas eu não...
— Lucas...? -murmurei sonolenta.
— Durma.
— Hmm. Obrigada. -me acomodei melhor na cama.
— Por?
— Me ajudar.
— Não há de quê. Agora Durma.
— Ei. -chamei.
— O que?
— Estou no meu quarto né?
— Durma. -saiu e logo ouvi o "click" da porta.
Eu sei que ele estava sorrindo.
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