Memórias do Passado escrita por Sokane Limiku e Fujisaki Nina


Capítulo 4
4 - Vovô Jiraya e Vovô Tsunade


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, Galera! Na verdade, eu jâ tinha postado esse capítulo anteontem, mas não sei o que acontesseu, hoje eu fui ver e cadê o capítulo?
Mas enfim, já estou postando de novo e espero que dessa vez fique. Eu deveria ter postado esse antes do cap. do Kakashi, mas eu... me esqueci dele. Podem me chamar do que quiserem.

Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/516051/chapter/4

Ah, que dia lindo. O sol fresco e sereno da primavera; o cheiro calmante do orvalho na grama; as flores de cerejeira desabrochando... Mas o mais relaxante era aquela paz, aquele silêncio...

– NAMIKAZE MINATO, SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ VIR ME AJUDAR?! - Pois é, acho que falei cedo demais.

Pelo visto, nem tudo eram flores e sorrisos na casa de Minato e Kushina. Nesse exato momento, a ruiva estava com uma mão ocupada com o aspirador de pó e a outra se concentrava em tirar todos os brinquedos de Aika do chão para que não fossem sugados. Isso até não seria um problema, se o barulho do eletrodoméstico misturado com o choro incessante da filha não a estivesse quase enlouquecendo.

– Eu estou no telefone! – Minato respondeu.

– Pois desligue e vá pegar a Aika! Estou com as mãos cheias aqui! – Literalmente. Aika podia ter poucos brinquedos, mas se um deles ficasse em sua prateleira ao invés do chão seria considerado milagre.

– Mas é importante- - O Namikaze calou-se. Não sabia como, mas Kushina se materializou bem em sua frente e levantava o aspirador ainda ligado ameaçadoramente. Minato nem se importou em se despedir da pessoa do outro lado da linha. Tacou o telefone na base e correu para o quarto de sua filha.

Vendo o marido adentrar o corredor, Kushina finalmente abaixou e desligou o aspirador. Sem se importar, ela largou todos os brinquedos no tapete e atirou-se no sofá, ouvindo o prazeroso silêncio pela primeira vez no dia... Porém, como tudo que é bom dura pouco, a tranquilidade da Uzumaki foi logo quebrada por batidas ritmadas na porta.

"Aff, é hoje... Kami me odeia, viu!" – Foi resmungando em pensamentos. Quando abriu a porta, seus olhos mudaram de cansados para arregalados. - "Kami realmente me odeia!!"

– Yo, Kushina! – Cumprimentou-a animadamente ninguém menos que o sensei de Minato, Jiraya.

– J-Jiraya?? – A ruiva questionou, como se não acreditasse no que via. Pelo que sabia, o albino estava viajando por aí.

– Ei, e eu? Sou invisível? – Os olhos da Uzumaki quase saltaram das órbitas agora. Que diabos Tsunade fazia ali também??

– Claro que não, Tsunade. Não tem como você passar despercebida. – O Sennin respondeu. Mas como era o Jiraya, óbvio que falou isso abaixando o olhar para o busto da mulher.

– Ora, seu...! – A Senju o agarrou pela gola da roupa e estava prestes a deferir-lhe um soco quando um santo chamado Minato apareceu na sala.

– Kushina, quem- - Minato não terminou a pergunta. Deu um sorriso ao ver aqueles dois ali. – Que bom que puderam vir.

– Oi?! – Kushina exaltou-se. O loiro sabia que eles viriam? – Ah, quer saber, melhor entrar na onda. – Murmurou para si mesma. – Vamos, entrem. Conversaremos melhor aqui dentro. – Convidou.

Mal puseram os pés pra dentro da casa, Tsunade e Jiraya logo fitaram o pequeno ser de cabelinhos ruivos e olhos azuis brilhantes com apenas três meses, que praticamente desaparecia entre os braços do pai. A Sennin não perdeu tempo em debruçar-se sobre Minato para ter uma visão melhor.

– Que gracinha. – Murmurou a loira, ainda admirada.

– Logo se vê que puxou a mãe. Estou louco para ver essa guria na adolescência. – Comentou Jiraya pensativo. Tsunade virou-se para ele com um olhar assassino, mas antes que pudesse abrir a boca:

– Pra cima da minha filha não, sensei!! – Minato berrou, tão irado que fez o albino dar um passo para trás, surpreso e assustado.

– Poxa, quem diria. Namikaze Minato, um pai coruja. – Jiraya não segurou o comentário.

– Você nem imagina. – Kushina falou. - Essa garotinha vai ter problemas para namorar.

– E quem disse que ela vai namorar? – Questionou o loiro.

– Podemos deixar o futuro amoroso da Aika para ela decidir? – A ruiva retrucou. – Vou preparar um chá. – E saiu em direção à cozinha.

– Ela é mesmo uma graça, Minato. – Disse Tsunade.

– Quer segurar? – Ele indagou, estendendo a menina para a loira.

Nos braços da Sennin, Aika passeava os olhos pelo rosto da mais velha. Estava mais curiosa do que assustada por sair do colo do pai. Também virou-se para Jiraya e fitou-o da mesma forma.

– Por que ela tá me encarando desse jeito? – Perguntou o albino, que só via os olhos da ruiva passarem de Tsunade para ele sem parar.

– É só uma coisinha que ela faz quando aparece alguém novo. – Explicou Minato.

– Eu nem ligo. Esses olhos azuis são lindos. – Comentou Tsunade, sem desviar o olhar da menina.

– Hehe, pelo menos algo do Minato ela puxou. – Kushina intrometeu-se, trazendo com sigo uma bandeja de chá. – Mas agora, Tsunade, Jiraya. Não que eu não esteja feliz, mas gostaria de saber o porque dessa visita.

– Bom, já faz alguns meses que o Minato mandou uma mensagem me convidando. – Jiraya contou. Kushina fuzilou o marido, como se dissesse “Não podia ter me avisado?”. – Eu estava longe da Vila quando o recebi, o que explica o meu atraso.

– Aconteceu o mesmo comigo. – Declarou Tsunade. – A um dia de viajem para chegar, acabei encontrando o Jiraya e nós decidimos vir juntos.

E os quatro começaram a conversar. O assunto até começou sendo sobre a bebê, mas depois da Senju perguntar a Kushina como ela estava a conversa tomou um rumo totalmente diferente. Mas apesar de não ter todos os olhares voltados para ela, Aika não podia reclamar, afinal voltara para o colo do pai, que conversava com o antigo sensei. O fim da manhã e início da tarde pareceu por um momento que passaria assim, calmo e tranquilo... Mas como vocês já devem ter percebido, a tranquilidade do mundo á fora não alcançaria aquela casa hoje.

– Essa menina vai ser uma grande ninja. Faço questão de ensinar tudo o que sei pra ela, afinal é meu dever como padrinho. – Falou Jiraya, observando a pequena ressonar no colo do loiro.

Tsunade, que até então tinha um sorriso no rosto, sentou-o desparecer. Virou-se para o antigo companheiro de time, olhando-o como se quisesse mata-lo. E ela realmente queria!

– Como é que é?! – Gritou, chamando a atenção dos dois homens. - Você não vai ser o padrinho! Eu sou a madrinha dela!

– Desculpe, minha cara Tsunade, mas eu não “vou ser” nada, eu já sou o padrinho dela. – O albino revidou.

– Mas nem que a vaca tussa! Eu quero ajudar a Kushina a dar uma boa educação para essa menina, e com você por perto não vai dar. Ela vai se transformar numa pervertida! – Declarou, fazendo Kushina rir ao pensar em sua menina correndo atrás de montes de meninos. – Isso se você não colocá-la em uma terma só para ficar espiando! – Acusou, fazendo agora Minato entortar a cara ao imaginar essa possibilidade.

– Eu nunca faria isso! – Defendeu-se o Sennin.

– Quando se trata de garotas, nunca podemos imaginar o que você faria ou não, Jiraya!

E a discussão entre os dois Sennins continuou, como se fossem eles os pais, discutindo o futuro dos filhos. Aika acordara pelos gritos e agora observava a cena, apenas soltando leves risadas. Minato e Kushina só olhavam para o momento, atônitos e sem coragem de falar que eles já haviam escolhido Mikoto e Fugaku Uchiha como padrinhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Memórias do Passado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.