My Sound - Interativa escrita por Little Me, Little B


Capítulo 18
Capítulo 15 - Boom


Notas iniciais do capítulo

Voltei, espero que gostem.



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POV Narrador

Depois da viagem de algumas horas as garotas finalmente chegam em New Orleans, todas sabiam que não seria fácil encontrar o anel da destruição, mas tentariam seu melhor para que ele não caia nas mãos de Ângelo (do qual não sabiam que estava morto) ou de Steve e Knight. No aeroporto pegaram um taxi para um hotel no qual Alexia tinha feito as reservas, o hotel não parecia ruim, mas também não era cinco estrelas, era um bom lugar para não chamar a atenção, foi reservado um quarto para as três, pois não podiam correr o risco de serem atacadas no meio da noite e as outras não perceberem.

Chegaram ao hotel no final da tarde, nem jantaram, só deitaram e dormiram até o outro dia, Carolyn acorda com o celular tocando sem parar, era seu namorado, isso era estranho.

— Amor? O que houve? – Pergunta bocejando vendo as outras duas amigas ainda dormindo – Você quase nunca liga, só manda mensagens, ainda mais esse horário.

— Só queria saber se você estava bem, fazia um tempo que não me ligava – A voz dele parecia um pouco nervosa – Você ainda está em Lima?

— Sim, estou... – Respondeu estranhando a pergunta, será que ele sabia que ela não estava mais em Lima? – Estou bem e você?

— Estou ótimo, NYU é incrível, tem várias coisas para se fazer aqui, o que você anda fazendo em Lima?

Carolyn conversa com seu namorado por mais quinze minutos ainda estranhando o jeito que estava falando e todas suas perguntas, quando percebeu Alexia acordando desligou o celular e se levantou para ir ao banheiro.

— Acorda! – Alexia murmura jogando um travesseiro em Carolyna que pega o mesmo e acerta no rosto de Alexia – Nossa, sua mal-humorada eu só tava te ajudando a acordar.

— Você vai ver a ajuda que eu vou te dar dando um chute nessa tua bunda de cachorro – Carolyna fala mostrando o dedo do meio pra Alexia que solta uma risada e se levanta correndo quando viu Carolyn saindo do banheiro já vestida.

Carolyna escolhe uma roupa em sua bolsa e olha Carolyn andando de um lado para o outro com uma cara pensativa, revira os olhos e se levanta para ir bater na porta do banheiro falando para Alexia se apressar, Lyna volta a olhar para Carolyn e suspira cansando de ver ela andado pra lá e pra cá.

— Vai garota, fala logo o que está na sua mente – Exclama sem paciência, vendo Alexia abrir a porta do banheiro e puxando ela pra fora para poder entrar – Continua que eu consigo ouvir daqui de dentro!

— Meu namorado me ligou e me fez algumas perguntas estranhas, já é estranho ele me ligar, ainda mais essa hora e ele vem com essas perguntas estranhas.

— Perguntas tipo o que? – Alexia pergunta penteando seu cabelo ruivo.

— Se eu ainda estava em Lima, o que eu ando fazendo por Lima e etc., ele nunca faz perguntas do tipo, na verdade ele quase não faz perguntas, eu que faço – Carolyn fala indignada – Além disso, a voz dele estava estranha, ele parecia nervoso com algo, como se algo tivesse dado errado e ele que ia pagar as consequências.

— Você já pensou que ele pode ser informante de alguém e que está com você pra saber nossas coisas? – Pergunta Carolyna no banheiro.

— Pare de falar besteiras, namoramos a dois anos, ele não faria isso – Carolyn responde irritada – Vai logo que precisamos comer e ir atrás de pistas.

— Eu já pesquisei algumas coisas, aqui em New Orleans tem alguns itens que foram perdidos antigamente, como braceletes, anéis entre outras coisas, o lugar onde tem mais coisas é em um cemitério no norte da cidade.

Cinco minutos depois Carolyna saiu do banheiro e elas foram tomar café da manhã no restaurante do hotel para depois seguir em busca do anel, o cemitério ficava a vinte e cinco minutos do hotel, alugaram um carro para poderem se locomover melhor pela cidade, chegaram ao cemitério e o mesmo estava muito movimentado para elas poderem sair cavando e procurando pelo anel, passaram o resto do dia andando pelo cemitério em busca de alguma coisa que se parecesse com o anel ou que ajudasse a acha-lo.

— Tem seis lugares que podem nos levar ao anel, são covas que não foram bem fechadas e parecem ter algo a mais embaixo, como se fosse uma passagem – Alexia sussurra para as parceiras vendo um senhorzinho passar por elas com uma cara suspeita – Eu fico com as duas da ala norte, Carolyn com a da ala sul e oeste e Lyna com as duas da ala leste, deixem os celulares com uma mensagem pronta de SOS para caso precisem de ajuda.

Ambas assentiram e foram pra cada lado esperando o cemitério fechar, se esconderam para que ninguém as tirasse de lá e quando viram todas as luzes sendo desligadas começaram a mexer nas covas tentando achar algo. Alexia passou certa de vinte minutos procurando algo na primeira cova e não achou nada, passou para segunda e esperava que as meninas tivessem mais sorte que ela. Lyna estavam com alguns problemas dentro da cova dela que estava cheia de água e lama, não conseguia achar nada ali, passou para próxima e teve uma surpresa nada agradável.

— Eu sabia que uma hora um de vocês chegaria aqui – Ouviu uma voz tremida e olhou por cima de seu ombro vendo o senhorzinho de mais cedo – Vocês jovens nunca aprendem a não mexer em coisas de adulto.

Lyna viu os olhos dele mudarem de castanhos para vermelhos e ele se transformando em um lobo negro com pintas castanhas por seu pelo, ela não acreditava que aquilo estava acontecendo logo com ela, se colocou em posição de combate e viu o lobo avançando rapidamente em sua direção, suas presas saíram e ela se esquivou deixando o lobo escorregar pela grama molhada, avançou no animal e conseguiu chuta-lo para longe, correu para a cova abrindo-a vendo se tinha alguma coisa, olhou para cima e viu o lobo pulando em si a arrastando pela grama.

— Ah eu odeio essa merda de cheiro de cachorro molhado – Exclamou entre dentes segurando a boca do lobo que estava tentando morde-la, conseguiu livrar uma de suas pernas e o jogou para o lado se levantando e procurando por alguma coisa de madeira que pudesse usar contra o animal.

Correu até uma placa que viu perto de uma arvore e arrancou-a virou-se vendo o lobo próximo dela novamente e em um movimento arriscado se jogou na direção do lobo enfiando a parte pontiaguda da madeira no coração do lobo o vendo sangrar e voltar a sua forma humana, a vampira soltou um suspiro de alivio e limpou tentou limpar sua roupa do barro que ficou nela.

— Desgraça de cachorro fedido – Rosnou correndo de volta a cova ligando a lanterna do celular e não achando nada demais ali em baixo, só algumas pulseiras e esqueletos, saiu de lá indo em direção da ala sul para ver se Carolyn precisa de ajuda.

Carolyn já tinha passado pela ala sul e agora estava dentro da cova da ala oeste, estava olhando algumas gavetas que achou na parte de baixo da cova até a luz da lua parou de entrar ali dentro, ela colocou a mão no bolso e apertou o botão para enviar a mensagem, olhou sobre os ombros encontrando quem menos esperava encontrar, seu namorado, Liam.

— Olá amor, é tão feio mentir para os outros – Ele diz em tom irônico e anda em passos lentos até ela – Não queria você nesse meio, mas vou ser obrigado a te tirar disso, sem vida.

— Liam, podemos resolver isso sem brigar – Ela fala depois de um tempo, estava em choque que seu namorado estava em New Orleans e ainda queria mata-la – Não há porque me matar.

— Você e suas amigas sabem demais, está na hora de apaga-las, me desculpe, realmente gostei de você, mas isso é mais importante – Ele diz balançando a cabeça em negação e avança na direção dela, Carolyn vê as unhas dele crescerem muito rápido virando garras.

— O que é você? – Ela exclama assustada depois de se esquivar dele – Eu nunca vi nada igual, você sempre pareceu humano.

— Existem várias coisas que você e nem seus amiguinhos sabem, criaturas que nunca imaginaram nas suas vidinhas patéticas, mas chega de conversa.

Ele avançou novamente em uma velocidade absurda, se Carolyn não fosse vampira ela estaria morta em naquele momento, não podia chegar perto porque a garras dele iriam machuca-la, então viu um cano de aço no chão e o pegou batendo em uma das mãos do namorado ouvindo-o gritar por ter quebrado 4/5 das unhas dele, abriu rapidamente as gavetas tentando achar alguma coisa até que viu no fundo de uma delas um anel brilhante, devia ser ele, só podia ser o anel da destruição, quando pulou nas escadas para tentar abrir a cova sentiu garras sendo cravadas em uma de suas pernas.

Carolyn gritou de dor sentindo o sangue escorrer por sua perna, escorregou pela escada e sentiu seu corpo ser jogado em uma das paredes da cova, viu alguns pedaços de terra caindo do teto sentiu as mãos do namorado segurando seu pescoço e apertando fortemente, começou a ficar sem ar até que viu a cova sendo aberta rapidamente e Alexia entrar em sua forma de lobo mordendo com força o abdômen de Liam o fazendo me soltar, o corpo de Carolyn cai no chão soltando o anel, Lyna se aproxima pegando o corpo da parceira e pegando o anel e deixa que Alexia termine de matar o rapaz.

— Vai ficar tudo bem aguente firme – Sussurra Lyna puxando Carolyn até perto de um dos muros do cemitério, ambas conseguem ver Alexia sair da cova cheia de sangue e com um celular na mão – Ele está morto?

— Sim, o esquartejei pra ter certeza – Responde usando a manga da blusa para limpar seu rosto cheio de sangue – Aquela cova vai desmoronar, temos que sair daqui o mais rápido possível para ninguém desconfiar.

As garotas levaram Carolyn até o carro, enquanto Lyna cuidava dos machucados da vampira, Alexia ia dirigindo o carro com rapidez até o hotel do qual entraram pela garagem para que ninguém suspeitasse.

Alexia foi pegar a janta delas deixando Carolyn e Carolyna no quarto sozinhas, Lyna estava sentada em sua cama lendo uma revista enquanto Carolyn olhava para o teto ainda tentando entender porque Liam faria isso com ela, a trairia desse jeito.

— Não queria falar isso, mas eu te avisei... – Lyna murmura rindo da careta que Carolyn solta quando ouve sua fala, Alexia abre a porta bem na hora de ver Lyna caindo da cama com um travesseiro que recebeu na cara.

Todas começam a rir e aproveitam o resto da noite, tinham completado a missão e conseguido o anel que estava bem guardado entre as coisas de Carolyn, na manhã seguinte iriam voltar para Lima.

 

 

 

**

 

 

 

Em Lima as coisas andavam mais devagar, porém ainda eram animadoras, Javier finalmente havia acordado e já podia ir para casa, Eleanor não podia estar mais feliz pelas noticias, Juan e Eleanor foram busca-lo no hospital e o levaram para a casa de Juan, ele permaneceria ali até que estivesse melhor.

— Cara você não sabe a falta que fez – Juan diz dando uns tapinhas nas costas do amigo que ainda sentia um pouco de dor nas pernas – Eleanor só faltou matar cachorro a grito nesse tempo todo.

— Cala a boca e vai pastar – Eleanor responde irritada e faz Juan sair do quarto de hospedes, se senta na cama perto do namorado e sorri para o mesmo que devolve o sorriso – Senti tanto a sua falta.

— Eu posso ter ficado desacordado por esse tempo todo, mas eu também sentia a sua falta – Javier fala se aproximando de sua baixinha e dando um selinho nela – Senti falta de passar as tardes correndo com você e o Chris, senti falta de olhar esses lindos olhos azuis e brilhantes na minha direção, você fica cada vez mais linda ao passar dos dias.

— Você e o Juan não trocaram de nome não? Quem está parecendo um Don Juan aqui é você e não ele – Ela ri e volta a beijar o namorado – Vamos precisar cortar esse seu cabelo, tá longo demais, tá igualzinho ao do Derek.

— Eu estava pensando nisso, quero cortar, nada contra o cabelo igual do Derek, mas eu gosto dele mais cortado – Eleanor assente e começa a plantar beijos pelo rosto do hispânico – Por que eu sinto que você não está prestando atenção?

— Porque eu não estou – Responde beijando novamente o namorado, sentindo o mesmo puxar seu corpo para o dele.

Foi assim que os pombinhos ficaram por quase uma hora até Juan ir no quarto de hospedes e fazer Eleanor sair para que ele pudesse tem um pouco de tempo com o melhor amigo.

 

 

 

**

 

 

 

Em New York, a cidade que nunca dorme, se encontra Damien que saiu em uma missão atrás do anel da ira a pedido de Lucy que confiava que o mesmo pudesse recupera-lo facilmente, ele já estava ali a dois dias e ainda não tinha encontrado o anel, tinha ido em vários lugares onde ocorrem lutas ilegais vendo se encontrava algum lutador com o anel, mas nada.

O anjo tinha feito uma pausa para almoçar e se encontrava sentado no Starbucks esperando seu lanche e suco serem servidos, olhava pela janela de vidro do local as pessoas andando de um lado para o outro sem parar um minuto para apreciar o local ou para pedir desculpa a quem tinha esbarrado, olhou para o lado encontrando o garçom colocando seu pedido na mesa, agradeceu com um aceno e começou a comer.

— Nunca pensei que veria você novamente – Damien que estava concentrado na parte de fora do local olhou para o banco a sua frente e encontrou um amigo que tinha feito em Detroit – Você se mudou pra um lugar que ninguém realmente quer conhecer, uma cidadezinha.

— Carlos, bom vê-lo novamente – Damien murmura com as sobrancelhas arqueadas e estende a mão para o velho amigo – O que lhe trás a New York?

— Eu que lhe pergunto, eu moro aqui a dois anos, minha namorada queria morar aqui, então eu vim com ela, ela faz faculdade  – Carlos era um homem alto, com vários músculos e com a cabeça raspada, seus braços eram fechados com tatuagens.

— Eu vim para um passeio, sempre quis conhecer o local, já estou aqui há alguns dias – Damien focou o olhar na mão do homem vendo a aliança e um anel extremamente brilhante com um símbolo, do jeito que Lucy tinha descrito – Lindo anel.

— Oh sim, você sabe, eu ainda luto, ganhei um campeonato e o premio foi cinquenta mil dólares e esse anel foi um bom negocio, ninguém mexe comigo – Ele respondeu sério, Damien podia ver algumas veias no pescoço do rapaz saltando, ele ainda estava sano, mas conseguia ver que seu corpo estava já entrando na mutação.

— Gostaria de ver você lutar mais uma vez, o que acha?

— Sem problemas, hoje a noite terá uma luta no Brooklyn, apareça por lá, você vai saber qual rua. – O anjo assente e aperta a mão de Carlos que se levanta e vai embora, daquilo não ia sair boa coisa.

 

 

 

**

 

 

 

Juan se encontrava em sua forma lobo brigando com um lobo com pelo avermelhado perto do lago da reserva, ambos estavam machucados, mas o lobo com pelos avermelhados quase não se aguentava em pé, Juan dá o golpe de misericórdia e faz o outro lobo desmaiar com a patada que recebeu no rosto.

O hispânico volta a sua forma humana e se apoia em uma arvore se sentindo fraco, seu corpo estava cheio de cortes, conseguiu ver uma figura segurando seu corpo e acabou por desmaiar nos braços da figura. O que ele não podia contar era que a figura na verdade era Alexandra que tinha ido dar uma volta tentando esfriar a cabeça depois de uma briga que teve com Luan, ambas tinham voltado depois do anjo dizer que tinha se afastado de Emma e que nunca mais faria a mesma coisa novamente.

A loba o levou até a mansão Kastrov e cuidou de seus machucados, levou meia-hora até que Juan acordasse, ele olhou em volta do quarto não reconhecendo o lugar, ouviu passos por trás da porta e se levantou rapidamente depois que viu a pessoa que abriu a porta relaxou o corpo e sentou-se na cama, não acreditava que ficou tão machucado que precisou ser arrastado por Alexandra.

— Se sente melhor? – Ela perguntou estendendo uma garrafa de água para o hispânico que bebeu tudo em dois goles.

— Meu físico sim... – Sussurrou para si mesmo.

— Olha, eu escuto você sabia? – A garota debochou e olhou para o rapaz que nem se importou com o comentário – Nossa, você não se importou, tem algo errado.

— Eu só estou cansado de viver desse jeito – Juan exclamou passando as mãos lentamente por seu rosto soltando um suspiro cansado – Eu só queria ser eu.

— Está cansado de fingir que não é gay? – Ela pergunta e o rapaz levanta o rosto assustado – O que? Só te observar bem que percebe que seu ódio por gays só existe porque você não se aceita.

— Espero que essa conversa não saia daqui nunca – Ameaçou ele – Eu só pego tantas meninas porque sei que minha família não aceitaria um filho gay, meninas são bonitas, delicadas, eu gosto delas, mas não como gosto de rapazes.

— Enquanto você é com homens, eu sou com mulheres – Suspirou, se lembrando de sua namorada – Pessoas em si são complicadas, mas te dou uma dica, se aceite, se imponha, as pessoas vão ter mais respeito por quem mostra ser diferente e não tem medo disso, do que os medrosos.

— Minha família não vai acertar – O rapaz fala com raiva – Você não entendeu isso? O mais importante para um lobo é sua família.

— Você não pode se privar por causa da sua família, se eles te amam de verdade vão te aceitar, mesmo que seja contra o que eles acreditam, com o amor vem o respeito, se eles te amam eles te respeitarão.

O rapaz ficou quieto e encostou os cotovelos nos joelhos e colocou a cabeça nas palmas das mãos, sua expressão era pensativa, será que estava na hora dele se aceitar realmente?

— Ah e você devia falar pro Derek o que você sente.

 

 

 

**

 

 

 

De volta a New York, Damien conseguiu achar o local da luta facilmente, quando chegou lá já era possível ver pessoas lutando dentro de um rinque feito de metal, como uma gaiola, procurou por Carlos não o achando.

— E agora o campeão invicto – A multidão vai a loucura e começa a pular e gritar – Carlos Hermando!

Vejo Carlos entrando na arena com uma capa e a rasga em sua apresentação, vejo outro lutador aparecer na gaiola e começo a tentar me aproximar, empurro as pessoas até ficar na grade que separa o publico da gaiola, não fico surpreso a ver Carlos acabar com seu adversário tão rápido, as pessoas começam a gritar pelo lutador até que as sirenes começaram a fazer barulho e todos começaram a correr, abro a gaiola com minha força e vejo Carlos arregalar os olhos.

— Me desculpa, mas eu preciso do anel – Digo para o lutador que fica com seus olhos vermelhos – Eu não quero brigar, me entregue, vai ser pro seu bem.

— Eu devia ter ouvido quando ele me disse que você queria o anel, você terá que tirar a força de mim – O lutador corre para Damien que se abaixa e sente o impacto forte do corpo do lutador contra o seu, Carlos rola pelo chão enquanto o anjo geme de dor pelo baque.

Damien se move e sente Carlos grunhir contra seu rosto e sente seu cabelo sendo puxado e olha para o rosto de lutador, suas veias todas aparecem, precisava tirar o anel de Carlos antes que ele se matasse.

— Você vai me soltar e me dar o anel, agora - Seus olhos ficaram em um azul esverdeado e Carlos o soltou, além de lhe entregar o anel – Sinto muito por isso, amigão.

Os dedos de Damien tocaram o pescoço do lutador o fazendo cair no chão morto, o anjo olhou o corpo no chão e escondeu o anel do chão, olhou pelo lugar procurando alguém e não encontrou nada, tirou sua jaqueta e deixou suas enormes asas cinzas aparecessem e voou até a casa que estava hospedado, arrumou suas coisas e foi o mais rápido possível para a estação de trem, não podia ficar naquela cidade nenhum segundo a mais.

 

 

 

**

 

 

 

Aquele anel era sua maldição, pagaria todos seus pecados quando fosse preciso coloca-lo novamente, mas sabia que não teria escolha, ela teria que sacrificar a si mesma para que todos que ama estivessem seguros, esperava que pudessem perdoa-la por tudo que iria acontecer.

— Espero que me perdoe, não quero ser o motivo de sua dor – A voz rouca e baixo diz, segurando o boné de com NY escrito e o lenço negro com detalhes brancos, ambos presentes de pessoas especiais para ela.


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Notas finais do capítulo

Eu to pensando em excluir a história, to bem desanimada com a história e também com o retorno dela, mas nem é culpa de vocês, eu demoro demais pra postar e cansa, eu sei, eu entendo, me desculpem.
Tenho mais um capítulo pronto, até logo.



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