Teen Titans Go! - Novas Aventuras escrita por Therror


Capítulo 2
Episódio 02 - Colados


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Bem, sei que demorei MUITOOOOOOOOOOO... Mas cá estou eu com mais um episódio de Teen Titans Go! Espero que se divirtam lendo! :-)

SINOPSE: "Os titãs entram em combate contra Gosma no centro da cidade. Ao engolir propriedades tóxicas, o vilão consegue acertar Robin e Cyborg com um poderoso grude, que os fazem ficar colado um ao outro. O único método de se descolarem está em ter uma nova luta contra Gosma, porém o vilão foi transferido para outro lugar, e precisam correr contra o tempo para achá-lo e reverter a situação."



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/515457/chapter/2

Teen Titans Go!

Episódio 2 -

Colados

Na torre titã, todos estavam na sala, preparados para verem um filme de terror que Mutano havia comprado. No sofá, Robin e Cyborg pareciam disputar quem sentaria no meio correto para ficar de frente para a TV; Ravena lia seu livro em silêncio no canto, enquanto Estelar flutuava sobre eles comendo pipoca.

Mutano colocou o filme pra rodar e avisou:

– Titãs, amedrontem-se. Esse filme vai fazer vocês borrarem as calças! Buhahahaha!

– Será que dá pra calar a boca? – Ravena avisou sem tirar os olhos do livro. – Eu lendo!

Mutano fez cara de tacho e se sentou na outra extremidade do sofá. Estelar colocou óculos de sol no rosto, para assim ver um filme mais realístico. Robin e Cyborg ainda se empurravam tentando pegar o melhor lugar.

– Sai pra lá medroso, deixa que eu fico aqui! – Robin gritou.

– Ah, sai você, magrelo!

– Não, sai você!

Robin e Cyborg voaram um no outro e começaram a lutar no chão, atrás do sofá. Começaram a tacar poderes, móveis e tudo mais que achavam para cima do outro. No sofá, Mutano dava gritos finíssimos com as cenas de terror da abertura do filme, enquanto Ravena negava as atitudes com a cabeça e lia seu livro.

Estelar estava flutuando, bebendo um vidro de mostarda e comendo pipocas, vendo a tudo (ou a nada) com seus óculos escuros, que deixavam sua visão 100% escura. Ela não enxergava sequer a um palmo a sua frente, ainda mais com toda a sala escura.

– Esse filme é glorioso! – Disse. – Mas... Quando é que eles vão acender a luz?

Do outro lado do sofá, Cyborg e Robin estavam um perto de cada parede, olhando fixamente um para o outro, bufando, e preparados para tacar todas as munições que têm.

– Eu vou sentar no meio! – O robô indagou.

– Você é grande demais, não iria caber mais ninguém no sofá!

– Por que não fica voando como a Estelar?

– Eu não posso voar, só se ficar encima de você! Medroso!

– Magrelo!

E os dois novamente iam iniciar uma nova “Fight porrada”, mas o alerta de perigo da torre começou a tocar agudamente. Estelar levou um susto tão grande, que caiu do ar. Mutano deu novamente um grito finíssimo de pavor, se escondendo atrás de Ravena, que lhe lançou um olhar feroz.

***ABERTURA***

Mutano correu até o painel junto de Estelar e Ravena e observou o problema:

– Tem alguém destruindo as ruas!

– Quem? – Estelar perguntou curiosa.

– Ah... Acho que é o Plasmus.

– Então vamos! – Ravena assentiu.

Os três saíram correndo. Robin e Cyborg ainda se encaravam bufantes, mas tiveram que se juntar aos outros e atender ao chamado de socorro.

– Continuamos com isso depois... – Indagou o líder dos titãs.

– Tá, magrelo. – Cyborg saiu correndo.

– Não me chama de magrelo, sua lata-velha! – Robin saiu enraivado atrás.

***

Ao chegarem no centro, os titãs perceberam que Plasmus estava no meio da rua, tacando barro tóxico para todos os lados, junto de ácido e de alguma coisa rosada. Um Star-Wolts de Estelar atingiu o vilão e chamou sua atenção para os titãs.

– Buah! – Ele barrou ao ver os heróis, e da sua boca lançou um grande jato de algo muito rosado e grudento, igual a chiclete, em direção ao grupo.

– Titãs... – Robin falava em meio aos rugidos, enquanto olhava para o vilão e para Cyborg, que o encarava também. – Atacar!

Ao gritar, Ravena, Estelar e Mutano se encaminharam com golpes para cima de Plasmus e desviaram da rajada rosada, enquanto Robin e Cyborg se atiraram um sobre o outro e ficaram na direção da gosma, que os atingiu e grudou-os, mas continuaram a se acanhar.

Mutano avançou como uma águia contra o vilão, que tacava pelotas de barro para tentar impedi-lo. O herói desviou de todos os obstáculos e chegou em cima de Plasmus, se transformando em um dinossauro e indo atacá-lo, mas acabou ficando grudado quando se encostou ao vilão.

– Ah... – Mutano sentiu o gosto podre da gosma do vilão enquanto tentava se soltar. – Estelar, me dá uma ajudinha aqui!

A tamaraniana voou até o amigo e pegou em seu braço, tentando puxá-lo. Mas Plasmus expeliu Mutano com um grande jato de barro pra cima de Estelar, os dois caíram no chão e foram soterrados por lama.

Plasmus fixou sua atenção em Ravena, que estava do outro lado, se virou e foi ataca-la. Os dois titãs saíram da poça de lama. Mutano cuspia fora o que tinha engolido na queda, enquanto Estelar balançava as mãos tentando se limpar da nojenta lama.

– Eca! – Gritou a ruiva.

– Esse é o pior gosto que já provei! – Falou o verdinho.

À frente, Ravena projetou um campo de força com seus poderes em seu arredor, se protegendo das rajadas de ácido que o vilão a lançava.

– Azarath Metrion Zintus! – Controlou alguns carros e postes que estavam nos arredores da rua e tacou todos contra o vilão, que “engoliu” tudo. Depois, Plasmus “arrotou” tudo que comeu, lançando um jato de vapor contra Ravena, jogando-a no chão.

Mutano e Estelar entraram na frente da amiga. Estelar jogou alguns raios pelos olhos e pelas mãos no vilão, enquanto Ravena se levantava recuperada e Mutano olhava em volta, caçando por alguns outros membros da equipe.

– Onde estão o Robin e o Cyborg? – Perguntou.

– Por acaso são aqueles dois ali? – Ravena apontou o dedo e mostrou os heróis que, mesmo colados por uma forte massa rosada, ainda brigavam pelo chão da cidade.

– Precisamos de ajuda! – Estelar assentiu.

– Será que ainda estão brigando pelo sofá? – Mutano sugeriu.

Então, Plasmus, chamando a atenção da trepide, urrou algo tremendo e abriu o máximo de pôde a sua boca. Logo, não dando tempo de escapatória para os titãs, lançou uma grande rajada de barro, goma de chiclete e ácido, tudo misturado em um só jato, na direção dos três.

***

Tempo depois, o vilão já estava longe dali. O que restava no ambiente era a rua esburaca, vidraças destruídas e carros, postes e árvores caídos no meio da estrada. Cansados e exaustos da luta, Cyborg e Robin se levantaram suspirantes.

– Cadê você, seu perdedor? – Robin olhou em volta por Cyborg, mas não o viu.

– Quem pergunta sou eu, seu magrelo-medroso!

Logo, os dois se viram grudados por algo muito forte e grudento, um de costas para o outro. Ambos gritaram desesperadamente quando viram a situação. Robin travou as mãos em um poste, enquanto Cyborg grudou as mãos numa árvore. Tentaram puxar para seus respectivos lados para se soltarem, mas acabou que tanto a árvore quanto o poste se romperam e eles bateram um no outro.

– Que droga! O que aconteceu pra gente ficar grudado? – O robô perguntou.

– Não sei, talvez os outros saibam. – Robin olhou em volta e viu a total destruição de onde estavam. – Nossa! O que eu perdi?

De uma poça de barro no chão, se levantaram Mutano e Estelar. Ravena saiu de um aglomerado de grude rosa com a capa colada toda encima de sua cabeça, parecendo uma cesta de frutas.

O rapaz verde cuspia barro, enquanto Estelar percebia que seu cabelo tinha sido parcialmente destruído pelo ácido. Logo, saiu gritando e voando feito uma tarada em pânico.

– A gente apanhou feio! – Mutano cuspiu a última gota de lama enquanto se aproximava dos outros.

– Onde é que vocês estavam? Porque não foram nos ajudar? – Estelar estava ardendo em raiva por seu cabelo. – Ele destruiu o meu cabelo!!!

– Não estão agindo como equipe. – Ravena assentiu.

Robin e Cyborg se olharam com ainda um certo ressentimento um do outro, depois abaixaram as cabeças e notaram que eram realmente culpados.

– Desculpem a gente... – Robin assentiu.

– Iremos ajudar de agora pra frente! – Cyborg disse.

– Não, não vão. – Mutano explicou. – Olhem só como estão? Não tem a menor chance de ajudarem em nada!

– O quê?! – Gritaram em couro.

– É, o Mutano tem razão. – Estelar advertiu. – Vocês estão presos por uma goma forte um ao outro. Só iriam atrapalhar na batalha, voltem para a torre dos titãs e tentem se soltar um do outro.

Ravena projetou uma sombra negra no chão e fez os dois desaparecerem.

– É um portal. Foram diretamente para a torre. E nós temos que procurar por Plasmus e impedir sua destruição de continuar. Vamos!

A titã saiu voando e os outros dois a seguiram.

***

Na torre dos titãs, Robin e Cyborg caíram no chão da sala de repente. Se levantaram com dificuldades, olhando em volta e observando onde estavam. Notaram que a TV ainda estava ligada, e o filme de terror ainda rodava.

– Vamos assistir filme! – Robin chamou.

– Vamos!

Logo, ambos se olharam e perceberam que queriam o mesmo lugar. Todos os dois saíram correndo em direção ao sofá, mas pararam quando se recordaram que estavam presos, então chegariam ao mesmo tempo.

– Maldita hora que eu fiquei preso com você! Eu sou alto, e você é baixinho...

– Cyborg, está me chamando de “baixo”?

– Você acha que estou?

O robô se assentou no sofá de frente para a TV, deixando Robin de costas (pois estavam presos de costas). Cyborg encostou suas costas ao sofá, pegou um suco e começou a beber enquanto apreciava as cenas de terror do filme. Enfim, percebeu que amaçava algo com suas costas.

– Robin? – Olhou em volta, não vendo o amigo. – Robin?

– Eu... Tô... Aqui! – O outro saiu com muita dificuldade de trás do robô, sentando de frente para a TV e deixando o robô ao contrário. – Agora está bem melhor!

Cyborg gruiu algumas vezes, e pulou do sofá enraivado.

– Isso não tá dando certo!

– Eu sei! Mas o que vamos fazer? – Robin perguntou.

– Eu sei... – Cyborg sentiu aquele apertar. – Eu vou ir ao banheiro, tenho que mijar rápido!

– O quê? – Robin esbugalhou os olhos. – Não vou entrar no banheiro com você! Eu quero ir beber água!

– Vamos ao banheiro!

– Beber água!

– Ao banheiro!

– Água!

– Banheiro!

– AHHH!

Logo voltaram a se bater.

***

Na cidade, Ravena acabava de achar o vilão pelo seu rastro de destruição. Os titãs foram voando para atacar.

– Mutano, vá à frente e distraia-o! Eu e Estelar atacaremos em equipe!

– Tá.

O garoto verde se transformou em um pterodátilo e foi até Plasmus, começando a picá-lo e arranhá-lo. O vilão se virou para ele e foi ataca-lo, mas Mutano se transformou em um gorila e caiu sobre Plasmus, começando a lhe dar socos.

Temendo ficar preso novamente, ele virou uma enorme baleia, e por suas escamas serem escorregadias, conseguiu se soltar do vilão. Virou um pássaro e recuou voando, pois a brecha para o ataque em equipe das garotas já tinha sido dada.

Estelar e Ravena perceberam a hora perfeita, deram as mãos e foram voando apressadamente em direção a Plasmus. Com a aproximação, começaram a girar em torno de si mesmas, criando uma poderosa roda cheia de listras pretas e verdes. Ao atingirem o vilão, o barro voou por todos os lados e finalmente o rapaz dentro do monstro se viu desmaiado no chão da cidade.

As duas viram que tinham conseguido e bateram as mãos, gritando: - Ê!!!

Envergonhadas, ambas aterrissaram no chão e olharam em volta, vendo tamanha destruição. Mutano chegou até elas, fixando seus olhos no homem que estava caído no chão.

– Precisamos levar ele logo para ser entubado, antes que acorde e volte a ser Plasmus. – Indagou o garoto.

– Vamos! Não temos tempo a perder! – Estelar assentiu.

Ravena manipulou o corpo com seus poderes e os três saíram voando apressadamente.

***

Na torre titã, Robin e Cyborg destruíam tudo com a sua luta sem fim. Haviam detonado diversas paredes da torre, e acabavam de quebrar a porta de entrada no quarto da Estelar. Ambos pararam de brigar quando ouviram um choro parecido com o de uma criança, e se levantaram desesperados.

– Quem está aí? – Cyborg perguntou.

– A Estelar sequestrou algum bebê? – Robin não entendeu.

Logo, quem surgiu por debaixo da cama, chorando, foi Silk. Ele se arrastava pelo chão, e quando viu Robin e Cyborg parados, o encarando, sorriu para ambos.

– Ah, é só o Silk.

– Onde paramos, magrelo?

– Não me chame de magrelo!

E logo voltaram a se debater. Silk, esbravejado por estarem destruindo o quarto de Estelar, a sua mamãe, abriu a boca e vomitou uma gosma verde encima dos dois heróis, que se arrastavam caídos no chão. O poder do vômito de Silk destruiu todo o chiclete gosmento que mantinham os heróis grudados, e eles enfim se soltaram.

– Eu... Eu... – Robin não acreditava enquanto se limpava do vômito. – Não... Acredito!

– O vômito... Vômito do Silk era a solução? – Cyborg também estava incrédulo.

– Estamos livres! – Ambos gritaram em couro, dando um forte abraço um no outro.

– Não acredito que brigamos por tão pouco! – O robô assentiu. – Me desculpa amigo, isso nunca mais.

– É, me desculpa também. Não farei isso de novo!

Os dois arrumaram toda a torre e enfim foram para a sala. Ao abrirem a porta, perceberam que Mutano estava preparando a TV, Estelar estava flutuando acima do sofá com pipocas e uns óculos escuros, e Ravena estava em seu canto lendo seu livro.

– Venham logo! – Gritou o garoto animal. – Aluguei um novo filme!

– Ah, claro! – Robin disse sorridente.

Ao darem o primeiro passo, ambos perceberam que iam para o mesmo lugar. Se olharam incrédulos e ficaram novamente enraivados.

– Aquele lugar é meu, lata velha!

– Não, nanico, eu vou sentar lá!

– Robin!

– Cyborg!

Ravena tirou seus olhos do livro por um segundo, fitando os dois que novamente lutavam pelo chão da sala.

– Vai começar tudo de novo! – Balbuciou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo vem brevemente!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Teen Titans Go! - Novas Aventuras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.