Teen Titans Go! - Novas Aventuras escrita por Therror


Capítulo 1
Episódio 01 - O Jogo com "G"


Notas iniciais do capítulo

Primeiro episódio da TEMPORADA 1.

SINOPSE: "Um novo vilão chega à Jump City, G, o Gamer. Numa primeira batalha contra os titãs, o equipamento de Gamer transporta Cyborg e Mutano para outra dimensão, ou melhor, uma bolichearia fora do comum. O único método de escaparem está em derrotar G em uma partida de boliche, mas não será fácil, pois o vilão é profissional em jogos e tem vários truques ao seu favor."

Tenham uma boa leitura!!!



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Teen Titans Go!

Episódio 1 -

O Jogo com “G”

Em Jump City, uma enorme explosão aconteceu em uma loja de jogos. Muita fumaça subiu no local onde as prateleiras estavam caídas, tudo quebrado e despedaçado. Do meio da fumaça saiu um homem que estava quase todo de azul-escuro, exceto por um “G” amarelo que cobria seu peito.

– É isso aí! Eu sou Gamer, o jogador número 1. E exijo que me deem todos os jogos, do mais velho ao mais avançado, que estiverem nessa loja! – Ordenou.

Gamer se agachou e pegou uma sacola no chão, pretendia entregar para um refém para encher de jogos pra ele, mas um raio esverdeado atingiu o saco em suas mãos e destruiu-o. O vilão virou na direção em que veio o raio e viu os titãs.

– Você tem cinco motivos para se render... – Robin anunciou, mostrando sua barra de ferro. – Um!

– Dois! – Estelar disse soltando raio dos olhos.

– Três! – Cyborg acionou seu canhão a laser no braço esquerdo.

– Quatro! – Ravena controlou vários produtos com seus poderes.

– Zero! – Mutano finalizou, se transformando num gorila.

Todos se voltaram para o verdinho, que notou que riam de si.

– O que eu disse?

– “Zero”? Mutano, de onde tirou isso? – Cyborg perguntou enquanto gargalhava.

– Ué? O Zero não é número?

– Bem, é... Mas, “Cinco Titãs”, “Cinco Números”. Pelas contas, você deveria ter dito “Cinco”.

– Ah, qual é, Cyb? Qual o problema de eu dizer zero? Por acaso isso é um tipo de monarquia onde quem não tem valor não existe?

– E desde quando você sabe o que significa monarquia?

– Eu não sei, mas...

Gamer já estava ficando entediado de onde estava. Batia os pés e bocejava incessantemente, mas achou hora de interromper, pois já estava impaciente.

– Hello? Vocês vieram me impedir ou ensinar esse garoto-gorila a contar?

– Ei! – Mutano não achou graça.

– Tudo bem. – Robin focou o olhar no vilão. – Titãs, atacar!

Ao dito, todos foram pra cima de Gamer. Mutano, levando o insulto ao alto, foi o primeiro a chegar até ele. Tentou lhe dar um murro transformado em gorila, mas Gamer escapou com facilidade e lhe atirou um raio elétrico com as luvas que usava. Mutano levou um baita choque, seu pelo todo arrepiou (ficou parecendo uma bola de pelos), e depois caiu no chão com os olhos rodando.

Ravena apareceu em seguida, voando próxima do vilão. Ela controlava muitos pedaços de madeira e pedaços das paredes que haviam sido destruídas antes, e jogou tudo contra Gamer. Ele criou um campo de força elétrico em volta de si mesmo, e depois expandiu-o a ponto de deixa-lo explodir em luz.

– Não estou vendo nada! – Ravena cobriu o rosto da forte luz intensa que brilhou.

Foi a hora perfeita para o vilão acertar um raio na moça, que foi lançada para trás e acertou-se com Cyborg, que estava no meio do caminho. Acabou com os dois batendo em uma estante de madeira, e ela desabou sobre ambos.

– Hahaha! – Gamer estava feliz com o que fazia. – Quem vai ser o próximo?

Estelar apareceu voando por trás do vilão e lhe atingiu com um raio lançado de seus olhos. Ele foi lançado contra uma parede, onde bateu e caiu no chão. Robin achou a hora perfeita para pular em direção à Gamer, lhe dando um chute na cara.

Gamer caiu no chão de joelhos e com as mãos forçando seu corpo pra cima. Enfrente a si, Robin estava parado, pronto para continuar o ataque caso precisasse. Estelar desceu ao lado do amigo, e Ravena apareceu de um portal ao chão ao lado deles.

– Se renda, seja quem você for. – Ordenou o líder dos titãs.

Gamer olhou para as suas luvas e viu que ambas piscavam, pois estavam sobrecarregadas demais.

– Acho que vou ter que ir recarregar... – Cochichou em silêncio.

– O quê? – Robin não entendeu.

O vilão apontou as luvas para o alto de repente e fez um enorme raio explodir em volta de si, atingindo os três titãs que estavam em sua frente e lançado todos à uns bons metros deles. Ele se levantou, com toda a sua roupa soltando faíscas e fagulhas elétricas, e criou um portal atrás de si.

– Desculpem por não ficar, mas preciso voltar ao meu mundo!

E quanto pretendia seguir, um raio azul bateu fortemente em seu traje, destruindo tudo e dando um choque em Gamer. O portal atrás do vilão começou a aumentar rapidamente de tamanho, e virou um vórtex, puxando quem estava próximo.

– Ei, você não vai a lugar algum! – Quem disse foi Cyborg, que estava indo na direção do vilão, encima de Mutano, que havia se transformado numa águia. – Desligue essa coisa e se renda!

– Nem sonhando!

Gamer sentiu-se sendo sugado pelo portal. Mutano e Cyborg já estavam próximos demais também, não havia mais como parar, e eles atravessaram o portal azulado. Uma enorme luz intensa cobriu todo o espaço da loja por alguns segundos. Ao cessar, Robin, Estelar e Ravena olharam em diante e não viram sinal de seus amigos, e nem do vilão.

– Onde estão? – Robin perguntou atônito.

– Não sinto a áurea deles nesse mundo. – Ravena respondeu séria.

– Aquele choque arrepiou todo o meu cabelo! – Estelar disse desesperada enquanto passava as mãos em sua cabeça, tentando alisar novamente os fios ruivos que pareciam espinhos. – Mas... O que vamos fazer? Será que eles morreram?

– Nós podemos ficar aqui na cidade e iniciar uma busca por eles que pode demorar o dia inteiro, ou podemos ir para a torre e descansar essa tarde. – O líder deu as sugestões. - O que acham?

– Eu preciso mesmo de um banho! – Estelar assentiu, dando meia-volta.

– Eu tenho que brincar com meus unicórnios... – Ravena explicou, sendo olhada curiosamente pelos outros. - Digo, destruir os unicórnios que estão no meu quarto e que não são meus melhores amigos.

– Então, vamos pra casa! – Robin concluiu.

***

Uma forte luz apareceu num lugar isolado, de um buraco redondo saíram (ou melhor, caíram) Cyborg e Mutano. Os dois bateram contra o chão e logo se recuperaram, podendo olhar em volta.

Estavam num enorme cômodo meio escuro e meio claro, que tinha as mais diversas luzes e jogos no ambiente. Playstation de todos os tipos, computadores dos mais avançados, jogos de tabuleiros e diversos outros.

– Uau! – Mutano estava boquiaberto. – Será que eu morri e fui pro céu?

– Eu não sei, mas isso não é a terra. – Cyborg disse analisando o ambiente com o seu sistema. – Os dados não conferem, não temos conexão com a torre e nem com nada. Parece que estamos em outro mundo...

– Como assim, Cyb? Que mundo é esse?

– O meu mundo! – Gamer disse surgindo totalmente recarregado na frente dos dois heróis. O vilão estava gigante, muito mais forte do que antes e uma áurea de raios estava passando pelo seu corpo.

– O que fez com a gente? – Cyborg perguntou acionando o canhão em seu braço. – Ah, não interessa... Mutano, atacar!

O robô tacou o raio azulado no vilão, que foi atingido e não teve dano nenhum. Mutano virou um gorila e foi em direção a ele, mas quando estava chegando próximo Gamer simplesmente sumiu.

– Onde ele está? – O rapaz verde perguntou enquanto voltava ao normal.

– Bem aqui! – Ele disse de trás de Mutano.

Quando o titã se virou, foi atingido com um raio e foi lançado em Cyborg. Os dois se colidiram e ambos caíram no chão, alguns metros mais afastados. Gamer riu maliciosamente.

– Não podem me derrotar em meu mundo, mas não vão ficar aqui por muito tempo. – Ele fez suas luvas ficarem brilhando em azul. – Irei expulsá-los daqui e manda-los de volta para a terra.

– E quem te disse que queremos sair desse lugar? – Cyborg assentiu. – Aqui tem todos os tipos de jogos, tudo que mais gostamos. Não vamos sair daqui tão fácil!

– Isso é o que revemos! – O vilão estava prestes a tacar um poder nos titãs quando...

Finalmente o cérebro de Mutano piscou e bateu, querendo reviver das cinzas, e o rapaz verde teve uma brilhante ideia.

– Esperem! – Ele gritou, interrompendo o inicio da luta. – Por que não fazemos uma aposta? Se você ganhar da gente em algum jogo, nós vamos embora. Mas se te derrotarmos, ficamos com esse mundo pra nós.

– Excelente ideia, Mutano.

– Eu sei, Cyb, sou um gênio!

Cyborg fez cara de tacho ao ouvir tal coisa, e Gamer achou uma ótima ideia, desfazendo os raios que iria atacar.

– Bom, como sou máster em qualquer jogo, podem escolher em qual vamos disputar.

Os dois titãs olharam em volta por toda uma infinidade de jogos, procurando um bom jogo. Acharam muitos que lhes chamaram as atenções, mas um particularmente deixou Mutano boquiaberto.

– Ah... Senhor “G”, que tal o boliche? – Mutano questionou.

– O quê?! – Cyborg esbugalhou os olhos. – Eu nunca joguei boliche! Escolha outro!

– Eu também não. – Mutano assentiu. – Mas eu sei que vou vencer!

– Como pode dizer isso se nem jogar sabe? – Retrucou o robô. – Você acabou com a nossa chance de vitória!

– Eu aceito! – O vilão assentiu.

Num estralar de dedos, toda a sala de transformou em somente uma pista de boliche. Do canto, Cyborg ficou chorando como um bebê por saber que iria perder uma oportunidade de viver num mundo tão bom. E Mutano, de frente para a pista, estava rindo alto-confiante.

– Não se preocupa, Cyb. A vitória tá no papo!

– Buahhh!

Gamer fez uma bola magica aparecer em sua mão. Era de boliche. Fez uma aparecer nas mãos de Mutano também, o titãs não aguentou o peso e caiu no chão, mas se levantou após virar um gorila.

– Pronto? Então vamos começar!

***

Do banco, Cyborg terminava de enxugar as lágrimas após ver a vitória mais espetacular da sua vida. Não sabia se estava mais surpreso ou triste pelo que havia ocorrido.

– 200 pontos a 0, em 5 minutos? – Incrédulo, questionou o robô. – Mutano, essa foi sua derrota mais horrorosa! Você devia ter vergonha!

– Eu sei! – O outro coçou a cabeça, envergonhado. – Mas olhe pelo lado bom, os outros devem estar sentindo a nossa falta. Devem estar nos caçando em cada beco da cidade, loucos para nos encontrar. A Estelar deve estar até chorando!

– É... Pode ser.

Gamer veio em direção aos dois heróis, e numa batida de palmas transformou todo o lugar no que era antes, um grande cômodo com todos os tipos de jogos que existia. Criou um portal em seguida perto dos titãs, e se despediu:

– Bom jogo! – Olhou especificamente para Mutano. – Você é o pior jogador que já vi! É o mais ruim que já tive oportunidade de derrotar, pode até ser o pior do mundo!

– Quer não me lembrar?

– Então, adeus! Vejo você em breve, novamente!

– Espere! – Cyborg ficou curioso. – Você vai atacar Jump City outra vez? Quando? Me avise para eu ter outra oportunidade de te enfrentar!

– Tudo bem. Acho que vou voltar lá quando tiverem inventado o Playstation 100000. Isso pode demorar uns 300 anos.

Cyborg desmoronou em desânimo. O robô agarrou Mutano com as mãos pelas costas do outro, e foi cabisbaixo até o portal.

– Foi um bom jogo! Eu deixei você ganhar! – O titã verde explicava.

– Vamos embora daqui! – Cyborg disse secamente.

Os dois atravessaram pelo portal e um imenso brilho amarelado veio a tona, depois tudo voltou ao normal novamente e Gamer se viu sozinho naquele mundo propriamente seu. O vilão se virou para os lados e notou que sua pista de boliche ainda estava meio quebrada e destruída devida a última competição.

– Acho que vou voltar na terra o mais rápido que pensava...

***

Na torre titã, Robin estava deitado no sofá, cochilando e babando, tendo seus sonhos proibidos onde ele e Estelar eram um casal. Ao lado dele, Ravena estava sentada em silêncio, com um livro nas mãos, lendo sem hesitar.

Estelar acabava de chegar na sala, toda limpa e produzida com os produtos da jequiti cosméticos. Ela olhou para os amigos no sofá e perguntou-os:

– O bolo já ficou pronto?

– Ainda não apitou. – Ravena avisou sem tirar os olhos do seu livro.

E então a porta da torre se abriu num grande estralar. Robin acordou meio assustado, ainda engolindo a baba que a pouco soltava para fora. Ravena tirou o olhar do livro por um segundo, olhando para a porta. E Estelar também. Mutano e Cyborg acabavam de chegar, o robô estava na frente e parecia enraivado, enquanto o outro parecia pedir desculpas.

– Não adianta, Mutano. Você é o pior jogador do mundo!

– Cyb, me perdoa! Eu não sabia que era tão difícil jogar aquele jogo...

– Não conversa comigo! Por sua culpa eu perdi o melhor mundo de todos os tempos e estou de volta nesse planeta podre, que é a Terra. – Então Cyborg virou o rosto para os outros titãs, que os olhavam. – Mas... Estavam com saudade de nós?

– Aposto que morreram de preocupação! – Mutano arqueou as sobrancelhas.

– Ah, sim... – Ravena voltou o olhar para o livro. – Nós quase surtamos!

– Vocês já chegaram? – Robin esfregou os olhos. – Não demoraram nada! – E voltou a cair no sofá e dormir novamente.

“Tim”. O forno apitou, o bolo de Estelar já estava pronto. Ela foi até lá e o tirou, colocando-o encima da mesa.

– Esse bolo é pra gente, Estelar? – Mutano perguntou se aproximando.

– Bom, na verdade era pra uma festa que daríamos essa noite pelo sumiço de vocês, mas como estão de volta... É sim, podem comer!

Ravena ouviu a amiga e bateu o livro na própria cabeça.

– Ai!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Bom, espero que sim.Eu não sei quando vou voltar a postar (mais de um ano não demora), então peço que sejam pacientes.

A série terá muitos episódios e temporadas, então aproveitem!!! Desculpem-me pelos erros ortográficos, não tive tempo para corrigi-los.