Anjo Travesso escrita por Vanessa


Capítulo 37
Jamek


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, saudade de vocês!! Quero me desculpar pela demora em portar, devo ter ficado uns dois meses sem dar noticias né? Eu estive com alguns problemas de saúde e também tô com o tempo bem corrido agora.
Como Anjo Travesso está chegando ao fim, os capitulos serão um pouco mais grandes, espero que gostem e não esqueçam de comentar! Beijooos



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Como seria de agora em diante? Enquanto durmo meus pensamentos se concentram como se fosse um sonho, e eu sinto algo mudar, ou algo irá mudar, eu não sei e não consigo decifrar ao certo qual essa sensação, mas ela me invade e me faz estremecer é como se eu estivesse caindo de um penhasco, e só existisse James e Derek para me salvar da morte, e eu teria que escolher apenas um dos dois. Enquanto caio, vejo os olhos tímidos e ao mesmo tempo confortantes de Derek me chamando e dizendo que eu posso contar com ele, quando meus cílios piscam, vejo James sorrindo e me passando a confiança de que eu estou segura e de que só ele pode me salvar. Então, o tempo fica curto. Eu já vejo o chão com mais claridade e não consigo exclamar nem ao menos escolher qual dos dois me salvaria, é como se... como se eu não soubesse em quem acreditar. Tento gritar o primeiro nome que me vem em mente, mas minha voz falha e então uma luz branca toma conta de meus olhos enquanto escuto um grande estrondo. Vejo meu corpo ensanguentado caído, eu tento reagir a mim mesma, mas é tarde, eu já estou morta.

Minha respiração continua pesada e sufocante enquanto eu analiso a luz da lua preenchendo o quarto de James, ele está ao meu lado dormindo calmamente. O sonho ou pesadelo que eu acabei de ter, me deixou um pouco insegura e assustada, mesmo assim percebo que é melhor eu voltar para o meu quarto, as coisas só piorariam se meus pais me encontrassem na mesma cama que James, e como se não bastasse, nua.

Vou levantando devagar da cama, evitando fazer movimentos bruscos para não acordar James, encontro minhas roupas caídas no chão e as visto. Por sorte a lua está de frente para a janela e a claridade me ajuda a encontrar meu celular. Então eu sigo devagar de volta ao meu quarto, deito em minha cama como se nada tivesse acontecido esta noite.

27 de Março, 2009 –Texas.

Acordo com o barulho forte de alguém batendo contra a madeira da porta do meu quarto, ainda meio sonolenta levanto e abro a porta debatendo com os olhos confusos de minha mãe.

–Desde quando você tranca a porta? –Ela me questiona.

–Desde que vocês foram viajar. –Eu minto, esfrego meus olhos e volto a fitá-la. –Ainda estou com sono.

–Você pode dormir mais se quiser. –Ela diz. –Afinal, hoje é sábado. Seu pai e eu vamos sair para resolver alguns negócios e voltaremos somente às 16:30 da tarde.

–Por acaso esses ‘negócios’ podem ser chamados de James? –Pergunto.

Minha mãe balança a cabeça em aprovação.

–Creio que vocês ficarão bem enquanto estivermos fora, além do mais vocês ficaram semanas sem nós. –Minha mãe sorri.

Eu dou apenas um sorriso de canto, enquanto minha mãe se aproxima, e me dá um beijo, em seguida, ela parte. Fecho a porta de meu quarto novamente e deito-me na cama. Olho para o relógio, são quase 9 da manhã. Sorrio e abraço meu edredom.

{...}

Conforme vou descendo as escadas, o cheiro delicioso que vem da cozinha se torna mais forte, é um cheiro maravilhoso e eu sei exatamente quem está cozinhando.

–Então você sabe cozinhar. –Eu zombo sentando no mármore da bancada.

James se vira do fogão e me fita sorrindo.

–Aprendi a me virar cedo, esqueceu? –Ele salta um olhar ameaçador pra cima de mim e vem em minha direção.

Pegando em minha cintura, ele me puxa mais para a ponta da bancada, se infiltrando entre minhas pernas.

–Como fez pra acordar tão cedo e sumir do meu quarto? –Ele me pergunta depois de cheirar meu pescoço.

–Eu me acordei no meio da madrugada e então voltei para o meu quarto. –Seus olhos estão nos meus agora. –E foi uma sorte, por que minha mãe bateu no meu quarto pela manhã.

–Eu sei. –Ele murmura.

–Como?

–Eu já estava acordado. –Ele sorri. –Estava no banheiro mas escutei tudo o que disseram. Eu até ia dormir mais um pouco, mas a porta do seu quarto voltou a ser trancada.

–Bom, eu aposto que se estivesse aberta, você não dormiria do mesmo. –Digo rindo.

James sorri também e deposita beijos em minha boca, depois se afasta e volta em frente ao fogão.

–Você acordou na hora certa, o almoço já está pronto. –Ele exclama.

{...}

James cozinha muito bem, ele com certeza me surpreendeu. A lasanha estava deliciosa e não sobrou quase nada dela. Como de costume, James não lavou as louças então eu teria que fazer o trabalho, nada mais justo. Afinal, ele quem fez o almoço.

Demorei exatos 40 minutos, mas a cozinha estava brilhando. Ao longe, vi James espichado no sofá, ele estava jogando vídeo game, uma paixão que ele e meu pai compartilham. Como eu não tinha mais nada a fazer, resolvi me juntar a ele, fiquei o observando enquanto ele jogava um game de guerra, seus olhos quase não piscavam e ele estava super concentrado, porém eu sabia que ele me via.

Não demorou muito pra que ele se irritasse com alguma coisa e bufasse. Quando ele virou o rosto pra mim foi que pude perceber que ele havia morrido no jogo.

–Ninguém manda ser ruim. –Provoquei.

Ele fez beicinho.

–Perdeu uma vida. –Falei sorrindo.

–Quero ver se você é tão boa quanto eu. –Ele disse me mostrando o outro controle.

Não hesitei, e sentei ao seu lado pegando no controle com confiança. Eu já havia jogado aquele game antes, eu e meu pai jogávamos nos sábados à tarde. Eu não era a melhor, mas não jogava tão mal.

–Se eu ganhar, você quem vai pagar a próxima pizza. –James propôs.

–E desde quando você tem dinheiro? –Tirei onda.

James mostrou a língua pra mim.

–Se eu ganhar, você vai me prometer que não vai embora. –Eu disse baixinho.

Mesmo com o rosto abaixado, e os olhos fitando os botões do controle, eu sentia James me olhando. Tudo ficou quieto e calmo, a não ser o meu rosto que ficou vermelho e quente de repente.

–Eu não posso te prometer isso. –James disse. –E nem cumprir isso.

Ergui meu rosto calmamente e encontrei os olhos de James me fitando, eles pareciam tristes de alguma forma.

–Eu tenho que ir embora.

Tinha mesmo? Meu pai nunca o perdoaria?

–Eu espero que você entenda Carrie, que eu posso sair da sua casa, mas eu nunca sairei da sua vida.

Demorou um pouco pra mim entender o que as palavras de James me disseram, mas quando eu percebi, haviam sido as mais lindas palavras que eu já podia ter ouvido nesse dia.

–Você nunca vai sumir da minha vida, não é?

James sorriu.

–É claro que não.

Fechei meus olhos e fui ao encontro da sua boca. Eu estava tão feliz por ter ouvido isso, mesmo se James for embora dessa casa é confortante saber que ele vai continuar mantendo contato comigo, eu não sei como será, mas é a única certeza que eu tenho.

–Mesmo assim, você não vai ganhar de mim. –James voltou a se referir ao jogo.

Sorrindo, eu peguei o controle novamente e me posicionei.

–Isso é o que vamos ver.

{...}

Por incrível que pareça, eu tinha a leve impressão de que James deixou eu ganhar no jogo. Mesmo assim, me fiz de vitoriosa.

–Eu disse que ia ganhar de você, e foi mais fácil do que eu pensava.

–Eu não estou nos meus melhores dias. –James se fez de coitado. –Mas terá revanche, saiba disso.

–Estou esperando por isso. –Respondi.

James se aproximou de mim e beijou meus lábios. Já eu, aproveitei a proximidade para subir em seu colo e cruzar minhas pernas em sua cintura. Em meio a sorrisos e beijos James foi passando a mão pelo meu corpo todo, das coxas até meus seios. Me deixando completamente ofegante.

Deslizei minha mão pelo seu peitoral, por debaixo da camiseta e fui seguindo o trilho da sua barriga. Sem deixar de beijar seus lábios, encontrei sua ereção que já estava aparente por entre sua calça. O acariciei ali mesmo, sentindo que o tecido podia rasgar a qualquer momento.

–Você me deixa louco. –James sussurrou em meu ouvido.

E então, apertei ainda mais sua ereção. Ele soltou um gemido baixinho e sufocado que me deixou completamente maluca por desejo. Então, de repente James se afasta de meus beijos e eu o olho sem entender nada. Um frio percorre a minha espinha toda ao lembrar que meus pais voltariam à tarde.

Respirei fundo e então analisei a porta, mas não havia nada ali. Olhei para James que estava sorrindo.

–O que foi? –Perguntei assustada.

–Olhei a hora no meu celular, temos 2 horas.

Ele sorriu de forma pervertida, e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, James me jogou sobre o sofá e veio por cima de mim.

{...}

Sai do banho sorrindo, lembrando de nossas loucuras no sofá minutos atrás, como eu posso ter virado uma garota tão pervertida em tão pouco tempo? Tudo parece insaciável para mim e para James, o que me apavora. Mais cedo ou mais tarde, podemos ser pegos no flagra pelos meus pais ou qualquer outra pessoa, e então eu não faço a menor ideia do que a minha vida se transformaria a partir disso.

Encontro James deitado em sua cama, fecho a porta devagarzinho para não lhe acordar, e vou em direção ao meu quarto, coloco a primeira roupa que encontro e então uma ideia me vêm a cabeça. Olho no relógio, faltam 30 minutos para meus pais voltarem, isso será o suficiente para matar a saudade que estou sentindo de Lauren. Anoto em um pedaço de papel que resolvi dar uma saída, e deposito por debaixo da porta do quarto de James, em seguida eu parto de casa.

Toco a campainha e fico à espera, não demora muito para que a porta da casa seja aberta e eu me depare com um sorriso enorme. A abraço bem apertado e só depois de alguns segundos que entramos de volta na residência.

Os pais de Lauren estão em casa, sua mãe fica muito feliz ao me ver, porém nós vamos para o quarto para ter mais privacidade.

Lauren me conta algumas coisas que aconteceram na escola enquanto eu estive fora, parece que Derek se afastou das pessoas, ele já não é mais o garoto popular do começo do ano. Isso me causa agonia e um aperto forte no coração, o que está acontecendo com meu Derek?

Enquanto Lauren continua contando coisas qualquer, meus pensamentos estão longe, estou pensando em Derek, no dia em que nos conhecemos no hospital, de como o destino o colocou em minha vida, depois colegas de aula, depois amigos, depois namorados e agora eu nem sei o que somos. E me sinto extremamente culpada por isso, pisco forte tentando afastar esses pensamentos antes que eu comece a chorar como uma tola, sinto saudades de Derek, muita saudade.

–A verdade é que você tá muito diferente. –Volto a prestar atenção em Lauren. –Sei lá, tá distante, estranha, não é mais a mesma Carrie, você mudou e ninguém consegue explicar o que aconteceu, mas eu acho que tudo isso aconteceu depois que James apareceu.

Pisco meus olhos seguidas vezes, eu? Diferente?

–James te mudou, só não sei se pra pior ou pra melhor.

Os olhos de Lauren ficam me fitando como se esperassem uma resposta. Mas eu não sei o que dizer. Abaixo minha cabeça e reflito sobre essas palavras, eu mudei desde então?

–Eu acho que você não é mais aquela garota ingênua e inocente que eu conheci, e de fato isso é ótimo. –Lauren vai falando. –Mas por outro lado, você se afastou de todos nós.

Volto a olhar para ela.

–Eu não quero te julgar Carrie, sou sua amiga, e por isso acho que devo te dizer o que sinto. Eu tenho saudade de coisas que fazíamos, sinto sua falta na escola, sua falta na minha vida e não quero te perder logo agora, por que só eu e você sabemos o que já passamos e vivemos juntas, e eu prometi a você mesma que estaria com você em todos os momentos.

Não consigo dizer absolutamente nada, mas percebo que lágrimas já começam a descer pelo meu rosto e uma vontade enorme de retomar o tempo perdido se forma dentro de mim, e tudo o que eu consigo fazer agora, é abraçar a minha melhor amiga.

Lauren me disse o que eu já sabia mas queria esconder. Eu sei que não sou mais a mesma, eu sinto isso. E sei que eu estou ausente na vida das pessoas que eu amava antes de Derek e James aparecerem. 15 minutos foram suficientes para eu ter uma conversa com Lauren, uma conversa que eu não tinha com ela a tempos.

Saio de sua casa e não volto para a minha. Tenho 15 minutos para encontrar Derek, conversar com ele e matar todo esse sentimento de culpa e saudade que eu sinto dele. Nós tivemos nossas desavenças e todos os nossos desentendimentos, mas eu sei o quanto o amo, e o quanto me faz bem estar de bem com ele;

Espero ansiosa na frente de sua casa, minhas pernas estão bambas e eu me sinto tonta. Esfrego meus olhos tentando retomar a visão. Porém, meus olhos ainda continuam embaraçados.

Então, a porta se abre e Derek aparece como um anjo para mim. Seu cabelo desajeitado me fazem lembrar dele na escola, embaixo da jabuticabeira me atormentando enquanto eu tentava ler meu livro. Da sua persistência ao tentar se aproximar de mim.

Ele fica parado enquanto segura a porta com uma das mãos e fica me olhando. Seus olhos úmidos e tímidos expressam a sua tristeza. Lágrimas rolam em meu rosto e pingam no chão, não consigo dizer nada, nem me mover apenas mordo meu lábio inferior enquanto meu rosto começa a queimar de vergonha e nervosismo.

Ficamos segundos assim, quem Sabe minutos apenas nos olhando, enquanto nossos corações ficaram acelerados e nossas vozes se calaram. Então, Derek solta da porta e vem correndo em minha direção, eu não sei o que está acontecendo e nem sei como reagir, mas Derek se aproxima chorando e sem dizer nada apenas me puxa para um abraço apertado. Me derramo em seus braços, sentindo novamente seu cheiro, o qual não sentia a tempos. O aperto forte, não quero nunca mais soltá-lo. Não quero nunca mais me afastar dele.

–O que você tá fazendo aqui sua louca? –Ele sussurra em meu ouvido sem se afastar.

–Eu só preciso saber se você sente minha falta como eu sinto a sua. –Respondo na mesma intensidade.

Derek se afasta do abraço para fitar meus olhos.

–Eu acho que estou morrendo aos poucos desde que você sumiu da minha vida. –Ele diz baixinho.

–Não me deixe mais sumir dela, por favor. –Eu peço.

Derek sorri mesmo enquanto algumas lágrimas cismam em cair pelo seu rosto. Passo meus dedos delicadamente por sua pele, secando cada uma delas, e em seguida meu coração me diz para beijá-lo e é exatamente o que eu faço. Me aproximo ainda mais de Derek, já sentindo seu hálito fresco bater em minha boca, e então fecho meus olhos enquanto sua boca se junta a minha.

Um turbilhão de lembranças se passam por minha mente enquanto nos beijamos. Eu sinto que o amo, que eu o amo como nunca amei ninguém em toda a minha vida, desde o começo Derek foi meu porto seguro, o meu anjo da guarda, o meu Derek.

Peço desculpas de todas as formas possíveis, mas Derek diz que eu não preciso me desculpar por nada, que eu não tenho culpa do que aconteceu e que nem mesmo James vai me afastar dele agora.

–É ruim acreditar nisso, mas eu sei que James te faz bem de alguma forma. –Diz Derek. –Afinal, você já me disse isso várias vezes. Você não consegue ficar longe de mim mas também não consegue ficar longe dele.

Eu apenas vou concordando com a cabeça.

–O mais engraçado é saber que ele é o meu maior inimigo, e que eu te avisei pra ficar longe dele.

–Derek, eu entendo tudo o que você diz, e realmente é o que eu sinto, fico incompleta sem um de vocês comigo, não posso escolher entre vocês dois, te amo como nunca amei ninguém na minha vida, mas amo o James de forma parecida. Você é meu anjo da guarda, que me protege, que me dá suporte, o anjo que cuida de mim e me faz sentir bem e segura. Mas James é meu anjo travesso, que me deixa irritada com facilidade, que me faz rir com facilidade, o anjo que me mostrou como é bom se arriscar e viver sem medo do amanhã.

Derek abaixa a cabeça e eu sinto a decepção em sua respiração.

–Acho que o meu maior sonho, seria ver vocês dois bem um com o outro, não digo melhores amigos, mas apenas duas pessoas que se respeitam e se aturam. O mundo seria muito melhor se não existissem brigas e desavenças na vida, você não acha? Não importa o que James fez pra você, ou o que você fez pra ele, o passado já passou.

–Você veio até aqui pra me pedir que eu faça as pazes com James, é isso?

–Não necessariamente. Vim aqui por que queria te ver, falar com você. Mas achei que não custaria nada te dar esse conselho.

–E você já falou com ele sobre isso? –Derek pergunta.

–Já, mas eu vou ressaltar mais algumas coisas. Quero ver vocês dois bem.

Derek bufa, mas me aperta pra mais um abraço, com muitos beijos em seguida.

–Preciso ir. –Anuncio.

–Não suma da minha vida. –Derek pede.

Dou um sorriso e vou ao encontro de seus lábios novamente.

{...}

Enquanto caminho de volta para casa, penso em tudo o que aconteceu, nem eu esperava que Derek fosse me receber daquela forma. Tive a certeza de que ele sente minha falta e de que ele me ama além de tudo, sinto uma paz interior muito grande agora, porém nem todas as coisas ainda foram resolvidas.

Faltam apenas 2 quadras pra que eu chegue em casa, faltam alguns minutos para que meus pais cheguem também, penso se James já acordou e encontrou o bilhete que deixei. De repente, minha tontura volta, dessa vez mais forte. Meus olhos voltam a ficar embaraçados e eu fico imóvel na calçada. As ruas estão girando rápido, seguro minha cabeça com as mãos, e fecho os olhos.

Quando os abro novamente, vejo gotas de sangue no chão, respingos em minhas pernas e peito. Passo meus dedos pelo nariz, tentando conter o sangramento, porém já sinto gosto de sangue em minha boca, cuspo ao chão tentando eliminar tudo aquilo. Começo a tossir seguidas vezes, a cada tossida um pouco de sangue é despejado ao chão, minhas pernas ficam bambas outra vez, minha cabeça não para de girar, vejo uma mulher se aproximar assustada, porém antes que eu possa pedir ajuda, a dor aumenta e eu não consigo lembrar de mais nada depois da minha cabeça se chocar ao chão.


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Notas finais do capítulo

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