Anjo Travesso escrita por Vanessa


Capítulo 36
Como a última vez. +18


Notas iniciais do capítulo

Olá! Agradeço aos reviews e acessos recebidos!
Alguns leitores estão sumidos, então apareçam please?
Tô aceitando novas recomendações *-* Você que nunca comentou, será muito bem-vindo tá? *-*
Aproveito também pra dizer que estamos chegando à reta final da Fic! Agora sim, boa leitura :*



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Eu mal podia acreditar no que estava vendo, James sendo preso? Por quê? O que ele fez dessa vez? O que eu farei? E agora?

Milhares de perguntas rondavam a minha cabeça enquanto eu permanecia imóvel na calçada de frente pra rua, vendo a viatura policial se distanciar, levando consigo o que seria meu porto seguro no momento.

Em qual delegacia ele está sendo levado? Ele ligará pra mim?

Depois de alguns minutos eu consegui me deslocar de volta à casa, optei por esperar. James ligaria para mim ou ligaria para meus pais, nós somos tudo o que ele tem,, ou talvez não. Mas o pessoal daquele lugar imundo chamado boate não faria nada por ele, eu acho que não. Então estava a esperar pela sua ligação ansiosamente. Porém, quando o celular finalmente tocou, não era ele do outro lado da linha.

–Mas o que está acontecendo? –Escutei a voz da minha mãe à reclamar, ela estava realmente irritada.

–Eu... eu não sei. –Disse apenas.

–James preso? O que foi que ele aprontou Carrie? –Minha mãe quase gritava. –Ele fez algo com você? –Ouvi meu pai gritar ao longe.

–Não, não é nada disso! –Suspirei. –Eu realmente não sei o que aconteceu.

–Tudo bem, fique tranquila. –Minha mãe parecia ter se acalmado. –Seu pai e eu estamos voltando pra resolver esse problema.

Meu olhos arregalaram. Eles irão suspender a viajem?

–Mamãe não! –Bufei. –Não precisam sacrificar a viajem dos sonhos por causa do James, é só me dizer o que fazer, e eu farei.

–Nem pensar! –Era a voz de meu pai, acho que ele raptou o celular. –Eu sempre soube que foi uma péssima ideia deixar você sozinha com ele!

–Papai James não fez nada comigo. –Eu tentava o acalmar. –Te prometo.

–Nós iremos resolver tudo isso, só o que sabemos é a delegacia onde James foi levado, então sua mãe e eu pegaremos um táxi de volta pra casa.

–Um táxi? –Eu fiquei surpresa.

–É o método mais rápido que temos a disposição nesse momento. –Respondeu-me.

–Mas eu posso resolver papai, e vocês podem continuar....

–Já está decidido Carrie. –Fui interrompida. –Estamos voltando.

O que eu poderia fazer? Nada! Respirei fundo sabendo que papai poderá ouvir meu suspiro.

–Nos vemos em breve, preciso desligar.

–Tudo bem, te amo.

–Te amamos.

Só o que eu sabia no momento é que James está em alguma delegacia próxima, que ele telefonou aos meus pais e que agora eles estão à caminho de casa.

{...}

A delegacia não parecia um lugar tão ruim, mas eu acho que o presídio em si, deve ser mil vezes pior e não quero que James tenha que passar por isso.

Meus pais permaneciam sentados conversando com o delegado ou seja lá qual o seu cargo. Minha cabeça e meus pensamentos estavam distantes, mas eu pude entender que se tratava de lesão corporal ou até mesmo tentativa de homicídio.

A não ser que eu esteja bem enganada, a única pessoa que eu vi James bater foi em Derek, mas tentativa de homicídio era um pouco demais, certo? James estava sentado imóvel ao lado de meus pais, eu estava mais a fundo, porém James não deixava de espichar o pescoço e olhar pra mim.

Ele não parecia estar preocupado ou com medo, mas o olhar de meu pai sobre ele era agonizante, e ele sabia disso. Sabia que a coisa estava feia pro lado dele e que nesse caso, nem eu ou minha mãe poderíamos salvá-lo.

–Ele será julgado em liberdade até que os resultados do exame de corpo de delito sejam concluídos pela vítima.

Foi o que eu ouvi antes de todos levantarem de suas cadeiras, inclusive James. Meu pai cumprimentou o delegado e em seguida me pegou pela cintura me levando para fora dali. Já minha mãe, acompanhava James de boca fechada até o carro.

Assim que chegamos em casa, fui obrigada a ir para meu quarto. Enquanto isso, os três ficaram na sala a conversar. Eu sabia que meu pai teria coisas a dizer para James e que ele não suportaria isso que aconteceu, mas eu comecei a ficar preocupada quando o tom de voz se exaltou e eu podia ouvir gritos vindos da minha mãe.

Por mais que eu estivesse preocupada, sabia que as coisas só piorariam se eu descesse até lá. Então, agarrei-me ao travesseiro esperando que aquilo terminasse logo. Depois de alguns minutos, tudo parecia ter se acalmado. Porém, eu ainda conseguia ouvir alguns múrmuros, o que significa que ainda estão falando.

Acabei pegando no sono, e quando acordei estava tudo escuro e em silêncio. Acho que todos já foram dormir. Liguei meu abajur e olhei para o relógio, 3:21 da madrugada, fiquei surpresa por não sentir fome já que eu nem se quer jantei, mas nem sono eu estava sentindo no momento.

Eu estava muito curiosa e ainda permanecia preocupada. Seria má ideia ver se James ainda mora nessa casa?

Com celular em mãos, fui iluminando meu caminho até a porta, a abri calmamente e com passinhos devagar fui me aproximando do quarto dele. Vi que ele estava deitado e então fechei a porta atrás de mim, depositando o celular na mesinha de apoio e ligando o abajur em seu criado-mudo.

Assim que a claridade tomou conta do quarto, James se mexeu e eu pude ver seus olhos abrirem assustados ao se deparar comigo sentada em sua cama.

–O que tá fazendo aqui? –Ele sussurrou.

–Preciso saber o que aconteceu. –Respondi sussurrando também.

Ele bufou.

–Me conte, por favor. –Insisti.

James se sentou ao meu lado.

–Tudo o que precisa saber é que Derek deu queixa à policia, alegando que eu tentei o matar.

Meu coração pulsou forte, Derek?

–E provavelmente, seu pai tenha que pagar uma multa bem alta pra que eu não fique detido. Então acho que tá tudo bem né? –Senti tom de brincadeira em sua voz.

–Mas você agrediu o Derek. –Eu disse. Na verdade, agrediu mesmo.

–Você veio até aqui pra dizer que sou culpado e defender aquele otário? –James se irritou.

–Não é isso... mas você procurou essa encrenca toda.

Ele bufou.

–Acho que você já pode voltar pro seu quarto.

–Não James, apenas tente entender.

–Entender o que? –Sua voz se exaltou. –Entender que ele pode abusar de você e ainda se fazer de vitima? Qualé, em que lado você tá?

Eu nada respondi, abaixei a cabeça e fitei meus dedos entrelaçados.

–Tudo bem. –James respirou fundo. –Desculpa, eu acabei me exaltando. Mas olha, vai ficar tudo bem agora, demorou pra mim entender o que tenho que fazer.

–O que quer dizer? –Pergunto fitando seus olhos.

–Eu vou embora amanhã, e você vai voltar a sua vida normal.

Embora? apesar de estar um pouco escuro, posso ver a expressão de James, e ele não parece muito feliz. A luz do abajur reflete no rosto de James e seus olhos brilham como se estivessem úmidos.

–O que? –pergunto horrorizada enquanto um frio percorre minha barriga.

James vai embora?

–Seu pai não me quer mais aqui, e eu o entendo. –James diz baixinho.

–Meu pai tava nervoso, aposto que ele não quer que você vá.

–Não posso continuar aqui.Sua mãe discutiu com seu pai por minha causa, eu acho que já fiz estrago o bastante por aqui.–James diz novamente. –Eu vou embora. O que já devia ter feito a muito tempo.

–Não! –Eu o imploro. –Então, por que nunca foi?

–Por que eu não tenho pra onde ir. –Ele responde. –Por que aqui eu me senti importante, eu vi como é legal ter uma família.

–Não quero que você vá. –Respondo.

–E eu ainda não fui embora por causa de você também. –Ele sussurra. –Não sei se to preparado pra isso, pra te deixar.

Meu coração se aperta, e eu sinto uma dor enorme vinda daquelas palavras, vejo como gosto da companhia de James, de como gosto dele morar comigo. De como gosto de tê-lo por perto.

Agarro seu pescoço com as minhas mãos, trazendo sua boca até a minha. Ele corresponde ao beijo com sede, sua língua invadindo minha boca de forma sensual e provocadora. Me levanto cuidadosamente sem deixar de beijá-lo e sento em seu colo. Entrelaço minhas pernas em sua cintura levando minhas mãos até sua barriga puxando o cós de sua camisa.

James me beija enquanto faz o mesmo com a minha blusa, em seguida retira meu sutiã e pega em meus seios com fervor. Gemo baixinho perto de sua orelha enquanto sinto sua ereção barrar em mim. James chupa meu pescoço deixando rastros de beijo em seguida.

–AAARG! eu quero você. –James diz passando suas mãos por minha cintura.

–Eu te quero também. –Respondo em seguida.

Então, cuidadosamente me afasto de James e retiro minhas calças, as mãos de James que roçam em minha pele, tiram também a calcinha. Volto ao seu colo, agora abrindo o zíper de sua calça puxando-a um pouco até que sua ereção esteja completamente livre.

James me puxa, e eu deslizo sobre ele, o sentindo me preencher, me agarro em seus ombros e galopo sobre seu membro, num vai e vem anestesiante. Suas mãos em meu traseiro me impulsionam ainda mais, então estamos mais rápido e com mais força. Subo e desço freneticamente em seu pênis sentindo a explosão de orgasmo se aproximar.

Olho para James que agora mantém a cabeça para trás,somos envolvidos mais algumas vezes até que cada um se derrama por inteiro. Ofegante, deposito meu rosto em seu pescoço ouvindo sua respiração pesada perto de meu ouvido.

–Caralho! O que você fez comigo? –Perguntou James sorrindo.

Era tão bom ver aquele sorriso agora, eu nada respondi apenas beijei sua boca seguidas vezes. Saio de seu colo e tombo ao seu lado na cama, sentindo sua mão alisar minhas costas e eu durmo como se não houvesse mais nada no mundo além de James e eu.


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Notas finais do capítulo

Review?



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