The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oiiiie! I'm back hahahaha Capítulo um tanto tenso, mas a autora é gente boa u.u
Vejo vocês nas notas finais, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/514912/chapter/16

Anteriormente em The Wedding...

– Que lindo.

Disse uma voz atrás de nós.

Viro-me e depara-me com...

– Anthony. – murmuro friamente.

– Quão rude... Me portar tão mal assim na frente do Rei e da Rainha – disse ele com desprezo. Ela faz uma reverencia e quando volta em sua postura normal, ele trás uma arma em sua mão.

Instintivamente, entro na frente de America.

– Que bom estão ambos aqui. Poupa-me o trabalho de procura-los. – falou, engatilhando a arma. Ele apontou-a para nós.

– Quais são suas últimas palavras?

[...]

– Passar por seus guardas foi mais fácil do que imagina. Precisa tomar mais cuidado com sua segurança, Majestade. – falou em tom desdenhoso.

– Anthony, por favor...

– Implorando, Majestade? Onde está a sua determinação? – questionou.

– Me matar não te trazer beneficio algum. – falei, tentando convence-lo. As mãos de America seguravam minha roupa com força.

– Agora desejas conversar, majestade? Tarde demais para isso! – disse ele, com um sorriso sádico em seus lábios.

– O que pretende fazer depois que me matar? Tornar-se Rei? – questionei, tentando ganhar tempo.

– Meu alvo principal não é o senhor, Majestade, mas sim a cinco que você protege com a sua vida e a coisa que ela carrega dentro dela. Nossa nação perdeu seu foco depois que você começou a ouvi-la. Ela será a sua, a nossa ruína. Está cego demais para enxergar isso, Maxon. – falou ele enquanto se aproximava de nós. Tentei proteger America o máximo possível.

– Isso está fora de discussão, Anthony. Volte depois, mais calmo, e podemos conversar. – tentei persuadi-lo.

– O tempo de conversar já foi, Maxon. Agora é hora de agir. Nunca tive nada contra seu pai, era um grande amigo e homem. Sempre me pediu para auxilia-lo, por isso, por seu pai, eu peço que se retire da frente da cinco. – ordenou.

– Eu não farei isso, Anthony. – falei com firmeza.

– Maxon, eu não quero ser obrigado a te eliminar também. – disse ele, impaciente.

– Maxon... – sussurrou America com a voz tremula atrás de mim. – Talvez seja melhor...

– Isso não é um opção, querida. Ele não fará mal algum à você ou à nossa filha. – sussurrei também, tentando passar-lhe confiança.

– A hora da despedida já passou. Maxon, entregue-me a cinco. Agora. – falou ele, irredutível.

– Maxon... – America ofegou atrás de mim, soltando um gemido de dor. Virando-me, encontro-a curvada, com as mãos pressionadas na parte inferior de seu ventre. Uma considerável quantidade de sangue manchava sua roupa. Desesperei-me.

– America...? Oh Deus! – murmurei, aparando-a.

– Nosso cenário ficou ainda melhor, não? – regozijava Anthony, apreciando a cena. – Acho que não vou precisar me esforçar muito para acabar com tudo isso. O Universo já se encarregou de eliminar a cinco e isso que ela carrega. Talvez você devesse considerar isso como um sinal, Maxon.

– Por favor, Anthony, deixe-me tira-la daqui. Por favor. – pedi, olhando-o nos olhos.

– Por mais que adore vê-lo implorar, não posso permitir isso. – disse ele, enquanto manuseava a arma.

America suava frio ao meu lado, seu corpo gelado. Ela soltou um gemido que mais poderia ser comparado com um grito de dor.

– Diga adeus, Maxon. – disse Anthony, apontando a arma para mim. Protegi America com meu corpo. Ela agarrou-se à mim como se sua vida dependesse disso. Naquele momento, de fato, dependia. Eu daria a minha por ela. Sem pestanejar.

Ouvi o disparo.

A dor nunca veio.

Abro os olhos sem de fato acreditar no que via. O corpo de Anthony jazia no chão, uma quantidade intensa de sangue saia de sua cabeça, manchando o chão claro de carmim. Ergo meus olhos. Aspen ainda está com sua arma apontada para Anthony e sua expressão tensa.

– Aspen... – murmurou America fracamente atrás de mim.

Viro-me e encontro-a sentada no chão, suas mãos em seu baixo ventre. Havia sangue ali também. Sangue de America. Sangue que significava perigo para ela e Amberly. O berro de dor que saiu de sua boca, despertou-me de meu transe.

– Aspen, corra avisar ao dr. Paul que há algo muito errado com America e Amberly. Peça para ele preparar tudo. Traga uma maca. – disse rápida e desesperadamente.

– Sim, senhor. – respondeu prontamente.

Não sei se ele conseguiu compreender minhas palavras, mesmo assim ele saiu correndo pela porta. Outros guardas se aglomeravam ali. Me ajoelhei ao lado de America.

– Querida...

– Maxon... eu não sei se vou... conseguir... – ela ofegou.

– America, por favor... Não fale agora, guarde sua força. Logo a ajuda chegará. – tentei falar calmamente para tranquiliza-la e me tranquilizar.

Não muitos segundos depois, Aspen, dr. Paul e mais duas enfermeiras entraram no escritório. Peguei America em meus braços e a depositei sobre a maca.

– O que houve? – perguntou dr. Paul.

– Anthony esteve aqui. Ele nos ameaçou e veio todo esse sangue... Doutor, por favor... – fui interrompido por um soluço. Lágrimas escorriam de meus olhos, embaraçando minha visão.

– Farei o possível, Maxon. – disse ele, começando a levar a maca para a ala medica.

– Maxon...? – chamou America, com sua voz debilitada.

– Estou aqui, querida. – peguei uma de suas mãos, tentando acompanhar a velocidade da maca.

– Eu amo você... Sempre vou... amar...

– America, por favor, não... – eu não suportaria perder mais uma pessoa.

– Diga à Amberly que eu... eu a amo... muito. Sempre a lembre... disso. – sua voz estava cada vez mais baixa e fraca. – Prometa para mim, Maxon...

– Isso não será necessário, querida. Você não vai a lugar algum. – disse.

– Prometa, Maxon... – lágrimas escorriam de seus olhos, para suas têmporas e perdiam-se em seu cabelo.

Seria este o fim?

– Eu... prometo. – murmurei, sem escolha.

Ela apenas assentiu e revelou um débil sorriso, fechando os olhos.

Chegando na ala medica, puxaram-me para uma das cadeiras.

– Eu preciso entrar com ela.. Eu preciso estar com ela... – balbuciei.

– Acalme-se, Maxon. Ficar nesse estado não vai fazer bem nem para você, nem para ela. – Aspen disse, firme, ao meu lado.

– Você não entende, eu não posso deixa-la sozinha! – exaltei-me.

– Maxon. – chamou-me dr. Paul, passando pela porta.

– Doutor, como elas estão? – perguntei, as palavras exalando meu medo.

– Uma cesariana de emergência terá que ser feita. A vida de ambas está em risco no momento.

Este é o fim

Sinto o ar acabar

Onde estão os meus?

Quem vem me buscar?

Dê-me a sua benção antes de partir

Findarei então, não sofra por mim

(O Mestre dos Ventos - Rosa de Saron)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Mereço comentários? Sei que demorei e não tenho desculpas suficientes para isso. Falta de inspiração estava um tanto complicada. Recomendações, favoritos? Algum? hahaha
Vejo vocês no comentários, beijos!