The Wedding escrita por Natalia Lima
Notas iniciais do capítulo
Oiiiie! I'm back hahahaha Capítulo um tanto tenso, mas a autora é gente boa u.u
Vejo vocês nas notas finais, boa leitura!
Anteriormente em The Wedding...
– Que lindo.
Disse uma voz atrás de nós.
Viro-me e depara-me com...
– Anthony. – murmuro friamente.
– Quão rude... Me portar tão mal assim na frente do Rei e da Rainha – disse ele com desprezo. Ela faz uma reverencia e quando volta em sua postura normal, ele trás uma arma em sua mão.
Instintivamente, entro na frente de America.
– Que bom estão ambos aqui. Poupa-me o trabalho de procura-los. – falou, engatilhando a arma. Ele apontou-a para nós.
– Quais são suas últimas palavras?
[...]
– Passar por seus guardas foi mais fácil do que imagina. Precisa tomar mais cuidado com sua segurança, Majestade. – falou em tom desdenhoso.
– Anthony, por favor...
– Implorando, Majestade? Onde está a sua determinação? – questionou.
– Me matar não te trazer beneficio algum. – falei, tentando convence-lo. As mãos de America seguravam minha roupa com força.
– Agora desejas conversar, majestade? Tarde demais para isso! – disse ele, com um sorriso sádico em seus lábios.
– O que pretende fazer depois que me matar? Tornar-se Rei? – questionei, tentando ganhar tempo.
– Meu alvo principal não é o senhor, Majestade, mas sim a cinco que você protege com a sua vida e a coisa que ela carrega dentro dela. Nossa nação perdeu seu foco depois que você começou a ouvi-la. Ela será a sua, a nossa ruína. Está cego demais para enxergar isso, Maxon. – falou ele enquanto se aproximava de nós. Tentei proteger America o máximo possível.
– Isso está fora de discussão, Anthony. Volte depois, mais calmo, e podemos conversar. – tentei persuadi-lo.
– O tempo de conversar já foi, Maxon. Agora é hora de agir. Nunca tive nada contra seu pai, era um grande amigo e homem. Sempre me pediu para auxilia-lo, por isso, por seu pai, eu peço que se retire da frente da cinco. – ordenou.
– Eu não farei isso, Anthony. – falei com firmeza.
– Maxon, eu não quero ser obrigado a te eliminar também. – disse ele, impaciente.
– Maxon... – sussurrou America com a voz tremula atrás de mim. – Talvez seja melhor...
– Isso não é um opção, querida. Ele não fará mal algum à você ou à nossa filha. – sussurrei também, tentando passar-lhe confiança.
– A hora da despedida já passou. Maxon, entregue-me a cinco. Agora. – falou ele, irredutível.
– Maxon... – America ofegou atrás de mim, soltando um gemido de dor. Virando-me, encontro-a curvada, com as mãos pressionadas na parte inferior de seu ventre. Uma considerável quantidade de sangue manchava sua roupa. Desesperei-me.
– America...? Oh Deus! – murmurei, aparando-a.
– Nosso cenário ficou ainda melhor, não? – regozijava Anthony, apreciando a cena. – Acho que não vou precisar me esforçar muito para acabar com tudo isso. O Universo já se encarregou de eliminar a cinco e isso que ela carrega. Talvez você devesse considerar isso como um sinal, Maxon.
– Por favor, Anthony, deixe-me tira-la daqui. Por favor. – pedi, olhando-o nos olhos.
– Por mais que adore vê-lo implorar, não posso permitir isso. – disse ele, enquanto manuseava a arma.
America suava frio ao meu lado, seu corpo gelado. Ela soltou um gemido que mais poderia ser comparado com um grito de dor.
– Diga adeus, Maxon. – disse Anthony, apontando a arma para mim. Protegi America com meu corpo. Ela agarrou-se à mim como se sua vida dependesse disso. Naquele momento, de fato, dependia. Eu daria a minha por ela. Sem pestanejar.
Ouvi o disparo.
A dor nunca veio.
Abro os olhos sem de fato acreditar no que via. O corpo de Anthony jazia no chão, uma quantidade intensa de sangue saia de sua cabeça, manchando o chão claro de carmim. Ergo meus olhos. Aspen ainda está com sua arma apontada para Anthony e sua expressão tensa.
– Aspen... – murmurou America fracamente atrás de mim.
Viro-me e encontro-a sentada no chão, suas mãos em seu baixo ventre. Havia sangue ali também. Sangue de America. Sangue que significava perigo para ela e Amberly. O berro de dor que saiu de sua boca, despertou-me de meu transe.
– Aspen, corra avisar ao dr. Paul que há algo muito errado com America e Amberly. Peça para ele preparar tudo. Traga uma maca. – disse rápida e desesperadamente.
– Sim, senhor. – respondeu prontamente.
Não sei se ele conseguiu compreender minhas palavras, mesmo assim ele saiu correndo pela porta. Outros guardas se aglomeravam ali. Me ajoelhei ao lado de America.
– Querida...
– Maxon... eu não sei se vou... conseguir... – ela ofegou.
– America, por favor... Não fale agora, guarde sua força. Logo a ajuda chegará. – tentei falar calmamente para tranquiliza-la e me tranquilizar.
Não muitos segundos depois, Aspen, dr. Paul e mais duas enfermeiras entraram no escritório. Peguei America em meus braços e a depositei sobre a maca.
– O que houve? – perguntou dr. Paul.
– Anthony esteve aqui. Ele nos ameaçou e veio todo esse sangue... Doutor, por favor... – fui interrompido por um soluço. Lágrimas escorriam de meus olhos, embaraçando minha visão.
– Farei o possível, Maxon. – disse ele, começando a levar a maca para a ala medica.
– Maxon...? – chamou America, com sua voz debilitada.
– Estou aqui, querida. – peguei uma de suas mãos, tentando acompanhar a velocidade da maca.
– Eu amo você... Sempre vou... amar...
– America, por favor, não... – eu não suportaria perder mais uma pessoa.
– Diga à Amberly que eu... eu a amo... muito. Sempre a lembre... disso. – sua voz estava cada vez mais baixa e fraca. – Prometa para mim, Maxon...
– Isso não será necessário, querida. Você não vai a lugar algum. – disse.
– Prometa, Maxon... – lágrimas escorriam de seus olhos, para suas têmporas e perdiam-se em seu cabelo.
Seria este o fim?
– Eu... prometo. – murmurei, sem escolha.
Ela apenas assentiu e revelou um débil sorriso, fechando os olhos.
Chegando na ala medica, puxaram-me para uma das cadeiras.
– Eu preciso entrar com ela.. Eu preciso estar com ela... – balbuciei.
– Acalme-se, Maxon. Ficar nesse estado não vai fazer bem nem para você, nem para ela. – Aspen disse, firme, ao meu lado.
– Você não entende, eu não posso deixa-la sozinha! – exaltei-me.
– Maxon. – chamou-me dr. Paul, passando pela porta.
– Doutor, como elas estão? – perguntei, as palavras exalando meu medo.
– Uma cesariana de emergência terá que ser feita. A vida de ambas está em risco no momento.
Este é o fim
Sinto o ar acabar
Onde estão os meus?
Quem vem me buscar?
Dê-me a sua benção antes de partir
Findarei então, não sofra por mim
(O Mestre dos Ventos - Rosa de Saron)
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, o que acharam? Mereço comentários? Sei que demorei e não tenho desculpas suficientes para isso. Falta de inspiração estava um tanto complicada. Recomendações, favoritos? Algum? hahaha
Vejo vocês no comentários, beijos!