The Wedding escrita por Natalia Lima


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá! Nos vemos nas notas finais, boa leitura!



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Anteriormente em The Wedding...


– Quando vão anunciar para a nação? – perguntou, Sra. Singer.


– Amanhã, durante o jornal de Illéa. – respondi.


– Será uma festa! O povo vai ficar muito feliz. Lembro-me até hoje, quando sua mãe anunciou sobre sua gravidez. Foram os meses mais felizes da nação. – relembrou ela.


– Assim espero. – falei, sorrindo.


[...]


Então seria hoje o dia em que contaremos ao mundo todo que o novo herdeiro do trono está a caminho.


Estaria mentindo se dissesse que não estou nervoso, pois estou. Muito.


Não somente pelas coisas terem acontecido mais rápido que imaginei, mas também me sinto nervoso pela inocente vida da criança que minha esposa abriga em seu ventre.


Conheço muito bem toda a pressão e responsabilidades que são colocadas cedo demais nos ombros do sucessor de um Rei. Era quase inevitável passar por isso.


Interrompo meus pensamentos quando America senta ao meu lado, na poltrona pertencente à Rainha.


– Tudo bem? – pergunto.


– Claro. – respondeu com um sorriso nervoso. Tomei uma de suas mão com a minha.


– Estão prontos? – perguntou Silvia.


– Sim. – falei. America apenas assentiu.


– Okay, entraremos no ar agora. – disse ela, antes de se distanciar. Os câmeras levaram seu foco para Gravil, que estava à nossa frente e outros câmeras posicionaram suas câmeras em nossa direção. Pude ver Meri passando a mão por seu vestido.


– Querida, não há como você ficar mais perfeita. – sussurrei para ela. Recebi um sorriso como agradecimento.


Voltei minha atenção para Gavril.


– Boa noite povo de Illéa! – começou ele, empolgado. – No jornal de hoje, nosso Rei e nossa Rainha irão apresentar os novos projetos que estão sendo desenvolvidos em nosso país. – a câmera focou em nós. Dei meu melhor para sorrir e não parecer nem um pouco desconfortável. America aumentou seu aperto e minha mão, sorrindo também.


“E mais, nossos queridos líderes guardam uma surpresa para essa noite, algo que nem eu sei, Illéa! Confesso que estou tão ansioso quanto vocês. Por isso, vamos parar de titubear. Rei Maxon, fique à vontade.”


– Boa noite, Illéa. – comecei. – É com muita satisfação que venha anunciar os novos projetos que já estão em andamento em nosso país. A construção de novas escolas públicas e hospitais, também públicos, já estão presente em quase todas as cidades. Obras que estou acompanhando de perto, para garantir maior eficiência e rapidez. Logo, todos terão ensino e um sistema de saúde de qualidade. E o melhor disso tudo: sem custo algum. Esses, são apenas pequenos passos de tudo que está por vir. – terminei meu discurso.


– Ótimas novidades, Majestade. E quanto às pequenas cidades que ainda não foram atingidas por esses projetos? – perguntou Gravil.


– Como há sempre uma cidade maior bem próxima das cidades maiores, os moradores vão ter que se locomover para as cidades onde há hospitais melhores e também as escolar. Já que tocou nesse assunto, permita-me dizer que houve mudanças significativas no transporte público de Illéa. Haverá transporte escolar para crianças e adolescentes, com custo zero, claro. Todos os hospitais vão ter ambulâncias, para garantir socorro mais rápido e eficiente para os passageiros. – respondi.


– Muito bem, Majestade. Creio que todos os habitantes ficaram felizes com essas notícia. Mas quanto a outra notícia? – questionou, empolgado.


– Bem, acho que é melhor a Rainha responder à essa pergunta. – falei, rindo levemente.


– Rainha America, permita-me dizer que você está deslumbrante hoje. – brincou Gravil.


– Obrigada Gravil, sempre tão gentil. – sorriu para ele. – Minhas criadas são as melhores. Mas vamos à notícia. Há poucos dias descobri que o próximo Rei ou Rainha de Illéa está a caminho. – falou.


– Majestade, isso significa que...


– Eu estou grávida. – disse Meri, completando a fala dele.


– Mas que notícia esplêndida! Ouviram isso, povo de Illéa? Nossa Rainha está grávida! Já sabem se é menino ou menina? – questionou Gravil.


– Ainda não sabemos. – respondi. – Mas logo que descobrirmos iremos anunciar aqui. America está de com 3 meses, segundo o doutor, o quarto mês é o melhor para descobrir o sexo.


– Esse realmente é um novo tempo para Illéa e para sua nação. Que várias surpresas agradáveis como essa preencham nosso dias. O Jornal de Illéa fica por aqui.


– Boa noite, Illéa. – falei olhando para a câmera. America repitiu, seguida por Gavril. Assim que as câmeras pararam de nos filmar, ele veio em nossa direção.


– Parabéns pelo bebê, Majestade. – desejou, fazendo uma reverencia em nossa frente.


– Obrigado, Gravil. E por favor, sem formalidades, nos vemos praticamente todos os dias. – falei.


– Obrigada, Gravil. – respondeu America ao meu lado.


[...]


Minha mesa estava uma bagunça de papeis. Estava avaliando os gastos do governo nos últimos meses. Pode parecer um pouco arriscado investir tanto no país, tão rapidamente. Logo Illéa que veio de grandes conflitos.


Mas a verdade é que a nação tinha uma quantia enorme de verbas guardada. Como ela não foi usada anteriormente, cabe à mim destina-la para os projetos e para todos os gastos que meu governo está tendo.


Claro que me preocupo com todo o dinheiro que está saindo dos cofres, mas não havia como evitar esses investimentos. Afinal, o dinheiro dos impostos tem como proposito, trazer a melhoria da qualidade de vida para a população, não apenas aumentar a – já grande – poupança do governo.


Claro que todos os gastos estão sendo acompanhados de perto, para que não tenhamos problemas com desvios e gastos extras.


Com o objetivo espairecer um pouco, saio do escritório e decido procurar America. Descendo as escadas até chegar no Salão das Mulheres, vejo ela sentada com Silvia ao seu lado.


– Posso entrar? – pergunto, chamando a atenção delas.


– Claro que sim. – minha esposa respondeu, sorrindo.


– Com licença. – disse Silvia, retirando-se para nos dar mais privacidade. Ocupei o lugar dela, ao lado de America.


– O que estavam fazendo? – questionei depois de beijar seus lábios.


– Silvia estava me mostrando alguns projetos do quarto do bebê. É tudo tão lindo. – respondeu, suspirando.


– Falando nisso... Você está bem? – perguntei, levando minha mão ao seu ventre.


– Estamos bem, marido. Não se preocupe! – disse ela, revirando os olhos.


– É algo que não posso evitar. São das duas pessoas mais importantes da minha vida que estamos falando. – falei.


– Não adianta você falar essas coisas fofas, só para esconder sua paranoia! – acusou ela, rindo.


– É o meu bebê! – justifiquei, rindo com ela.


Nosso bebê, amor! – ela expôs.


– Eu sei, eu sei... – disse, me rendendo. – Só peço que cuide bem de você e do bebê. Não suporto a ideia de perde-los.


– Eu entendo. Prometo que me cuidarei. – falou com sinceridade transbordando em sua voz.


– Fico muito mais tranquilo em saber disso, querida. – murmurei, puxando-a para mais perto e apreciando seus lábios.


– Majestade. – uma voz nos interrompeu. Nos afastamos.


– Sim, senhorita Paige? – voltei minha atenção para ela.


– Um dos conselheiros está o esperando no escritório. – avisou.


– Certo. Muito obrigado. – ela foi embora depois de fazer uma reverencia. – O dever me chama. – disse para America.


– Continuamos mais tarde. – respondeu ela, seu tom carregado de malícia.


– Vou me lembrar disso. – sussurrei em seu ouvido. Pude vê-la se arrepiar. Sem resistir, juntei nosso lábios novamente, aproveitando do que, para mim, era uma das maravilhas do mundo.


– Vá ou não te soltarei mais. – falou ela, depois de me afastar. – E seria uma vergonha para o Rei de Illéa se atrasar por esse motivo.


– Você me convenceu. Até mais, minha querida. – beijei-a novamente.


– Vá, Maxon! – ela exclamou, rindo. Decidi ir realmente.


Subi rapidamente as escadas, não disposto a deixar o conselheiro esperar mais.


Algo que me arrependo fortemente. Se pudesse no tempo e ter ficado a tarde toda com America, teria feito sem dúvidas.


– Anthony Stewart. – falei, tentando não deixar todo o desprezo que sentia por ele transparecer em minha voz – O que faz aqui?


– Sua educação já foi melhor, rapaz. – respondeu-me cinicamente.


Isso não será bom.


Definitivamente.


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Notas finais do capítulo

E agora?! Todos sabem que Anthony não é uma pessoa muito agradável.
Espero que tenham gostado. Deixe seu review! É muito importante para mim e adoro conversar com as leitoras! Obrigada a todas que comentaram no capítulo anterior.
Até o próximo, beijo!



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