Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141


Capítulo 3
O nariz de Dumbledore.


Notas iniciais do capítulo

oi gente to postando esse e mais um em brave.



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Minerva recuperou a fala após o intenso silencio que se seguiu entre eles, a pergunta ainda ecoava em sua mente, agora ela notava o quanto o estava machucando, não sabia realmente se poderia concertar isso:

– Não, jamais me casaria com você por pena. – disse ela se levantando.

– Então pelo que? Amor? – retrucou ele ficando em pé também. – Eu e você sabemos muito bem que você não me ama.

– Elph, você foi meu amigo por anos e você me ama, eu me casei com você e realmente não foi por amor. – ela respirou fundo. – se quer realmente tudo as claras, me casei com você por comodismo, como qualquer outra pessoa, eu preciso de alguém perto de mim todos os dias da minha vida, que não seja meu parente ou meu chefe.

– Podia então muito bem ter se casado com o trouxa! – respondeu ele saindo da casa sem falar mais nada.

Aquilo atingiu Minerva em cheio e ela deixou uma lágrima cair, nunca vira Elphinstone daquele jeito, ele sempre foi carinhoso, meigo e muito gentil, nunca irritado e nunca jamais o ouvir elevar a voz para absolutamente nada, limpando as lagrimas, decidiu que estava na hora de voltar ao castelo, pois era incapaz de ir atrás dele e conversar realmente sobre isso, pois acima de tudo ele era seu amigo querido. Elphinstone passou a pior semana de sua vida, era sábado quando ele decidiu afogar suas mágoas no Cabeça de Javali, essa era a vantagem de se morar em Hogsmead, Minerva com toda a certeza que ele possuía em cada fibra de seu ser, não viria para casa mesmo, então agora lá estava ele já bêbado e bebendo mais, quando viu Abeforth de forma dobrada o que era estranho:

– Elph, o que esta fazendo? – perguntou a voz caridosa.

Ele gemeu, simplesmente não notando que fez isso de forma a ser ouvida, só podia ser seu pior pesadelo era Alvo, que o levou dali direto para a diretoria de Hogwarts e pediu para um élfo fazer um café bem forte e amargo, além de claro pegar uma poção de ressaca sem que Pomfrey visse:

– Quando meu irmão me chamou, pensei que estava mentindo, mas pelo visto não, o que aconteceu para fazer o papelão de se embebedar? – perguntou ele olhando para o relógio. – as sete da manhã!

– Não é da sua conta! – gritou ele ficando em pé de forma cambaleante e voltando a se jogar sentado.

Minerva tinha que conversar com Alvo sobre a papelada que tinha feito, já estava na porta quando escutou Alvo que parecia dar uma bela bronca em um aluno o que era realmente fora do contexto:

– Você quer realmente saber?! Seu maldito! Então eu vou contar, meu casamento é uma desgraça! E eu não posso beber em paz, porque você acaba aparecendo. – gritava Elph.

Ela ficou parada olhando para a porta de carvalho velho, era Elph ali tomando a bronca e nitidamente bêbado, ele nunca fora de beber tanto apenas socialmente e atualmente algum copo durante o dia e nada mais que isso:

– Pelo que eu saiba, você ama Minerva, então não vejo seu ponto. – respondeu Alvo confuso.

– É simples, ela me vê como amigo, nosso casamento pra ela é comodismo. – respondeu ele começando a chorar. – e eu sou um velho tolo e idiota, eu a amo mais do que tudo e... – ele perdeu a fala.

Alvo colocou a mão no ombro do homem que desabava na sua frente, era muito ruim de se ver uma coisa dessas de uma pessoa que ele conhecia a um bom par de anos, sair fora de si dessa forma:

– Tudo se ajeita, só tenha um pouco de calma, nada se resolve na bebida. – disse ele tranquilamente.

– Mas pelo menos deixo de sentir essa dor. – respondeu ele apertando a mão no peito sob o coração. – dói tanto, saber que além dela não me amar, ela ainda se lembra do trouxa, que ainda o ama, dói tanto...

Alvo viu o homem levantar e ir direto para onde ele guardava suas bebidas, mas isso ele não permitiria de modo algum e foi atrás:

– Elphinstone, não vai beber mais nada a não ser o café e a poção. – disse ele fazendo o homem se virar para encara-lo.

– Eu faço o que eu quiser da minha vida! E se eu quiser morro de tanto beber, me deixe em paz, eu não pedi para ir atrás de mim seu desgraçado.

Minerva deu um pulo quando a porta tremeu e o barulho de algo a atingindo foi nítido, ela colocou a mão sob a porta e escutou um gemido, então escutou novamente palavras irreconhecíveis saírem da boca de seu marido:

– Filho da puta maldito! Não pode me deixar em paz! Eu não me vejo parando você de tomar todas quando prendeu seu amiguinho em Numengard!

Então houve mais barulho e coisas se quebrando para depois o silencio reinar, Minerva pensava se deveria ou não abrir a porta, mas então escutou mais choro e pode constatar que era de Elph, pedindo desculpas a Alvo, pelo que disse:

– Bom... Abe ate mai fote. – disse ele fanho.

Ela decidiu que voltaria para casa no horário do almoço e voltou para a própria sala antes que fosse descoberta. Elphinstone estava em casa, um copo de uísque pela metade indicava que ele voltara a beber, mesmo com Alvo reclamando, mas agora sozinho não teria como ser controlado, ele acabou quebrando o nariz do homem que foi sozinho para ala hospitalar enquanto ele mais sobreo voltou para casa, ele ficou surpreso ao ver Minerva a caminho de casa enquanto olhava pela janela, ela entrou deixou a pequena mala na porta foi até ele e tirou o copo de sua mão e a garrada da mesinha:

– Sabe muito bem que esse é para degustação e não é hora de ficar bebendo. – disse ela.

Ele ficou rubro de vergonha, Alvo teria contado a ela o que acontecera? Não sabia, mas só de imaginar que ela sabia lhe dava calafrios:

– Vamos se arrume, vamos almoçar fora. – disse ela guardando a garrafa.

– Algum compromisso importante? – perguntou ele indo para as escadas.

– Sim, um almoço com o meu marido em um restaurante em Londres. – respondeu ela.

Ele parou e se virou surpreso, ele realmente escutara direito isso? Quando ela o olhou por um instante ele soube que escutou sim e muito bem:

– Por que? – perguntou ele com medo da resposta, afinal agora era um dos momentos em que estava cego e não conseguia lê-la.

– Quero tentar ter um casamento real, afinal casados já somos.

Ele subiu sem mais uma palavra e desceu arrumado como ela pedirá, ela até arrumou a gravata dele que ficara torta e essa aproximação o deixou muito nervoso, como se fosse um pirralho no auge de seus hormônios em ebulição.


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Notas finais do capítulo

Bom fim do cap favor comentem.



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