Desejo do Coração. escrita por SnitchChaser141


Capítulo 15
Natal em casa.


Notas iniciais do capítulo

E lá vai mais um cap kkkkk.



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Elphinstone estava na estação para pegar Hermione, seria o primeiro natal dela em casa depois de iniciar sua vida bruxa, ele se sentia um pouco invejoso que ela podia ver e estudar magia todos os dias e praticar com a varinha, enquanto a dele estava guardada em seu guarda-roupa, Minerva várias vezes insistiu que ele deveria carregar a varinha só no caso, mas ele já perdera a pratica de duelos e pensando bem, todos os duelos que teve foram questão de sorte e pensamento rápido, ele não era o melhor duelista do mundo, então finalmente a viu descer do trem e correr até ele o abraçando com força, ele retribuiu o abraço com o mesmo entusiasmo, estava com saudades e achava estranho que a coruja negra entregava cartas a ele, Hermione dissera por uma delas que era a coruja do professor e que ele parecia não se importar com o uso dela pelo menos uma vez por semana:

– Como você está? – perguntou ele segurando o rosto dela com ambas as mãos.

– Estou bem. – ela sorriu. – aprendi várias coisas novas.

– Disso eu não duvido nada, mas lembre-se que não pode falar enquanto estamos indo para casa. – avisou ele calmamente. – mas pode falar dos seus amigos e professores.

– Eu sei papai. – respondeu ela. – temos que pegar meu malão.

Ele pegou o malão em uma mão e com a outra segurou a da sua filha, andavam calmamente, ela começou a falar de Harry Potter e Ronald Weasley, ele segurou um gemido, pelos nomes ele substituiu por “Encrenca1” seria Ron e “Encrenca de Enorme Proporção” seria Harry, claro que de todos os alunos que começavam aquele ano, ela tinha que fazer amizade com Potter e Weasley, era divino:

– Papai, está escutando? – perguntou ela preocupada.

– Desculpe querida, apenas pensando... E o professor que empresta a coruja, qual é mesmo o nome dele? Você não disse. – contornou ele calmamente.

– Professor Snape, Severo Snape. – disse ela.

Ele escondeu a surpresa, mas não conteve o bufo, sinceramente Severo ainda era professor no castelo? Ele não suportava “os pirralhos” como ele chamou as vezes em sua presença durante as aulas de maestria, Hermione o encarava:

– Um homem com o nome de Severo, deve ser uma pessoa severa...

– Papai! – exclamou ela olhando ao redor, com medo que do nada Snape aparecesse da sombra e descontasse pontos da Grifinória.

Ele riu ainda mais com isso. Chegando em casa, Hermione começou a falar tudo o que aconteceu durante os meses fora, pulando o incidente com o trasgo claro, ele percebeu isso e não iria deixar passar em branco de forma alguma:

– Então não aconteceu mais nada? – perguntou ele calmamente se sentando na poltrona.

– Não. – respondeu ela da forma mais convicta que pode.

– Nenhum animal ou sei lá o que no banheiro? – perguntou ele dando o olhar de censura em sua filha.

Hermione ficou branca, estava com medo, mas como seu pai sabia? Ele ainda a olhava de forma dura, ela escondeu um fato dele, ele odiava quando ela escondia algo dele, geralmente isso acabava de uma única forma, agora ela não sabia como acabaria:

– Para sua informação mocinha eu uso também aquela coruja, que é muito amável em esperar que eu escreva e como a primeira eu recebi as quatro da manhã, decidi escrever de volta, adivinha só para quem? – perguntou ele se levantando devagar.

Hermione pensou, Snape não era, ele nem sabia o nome do professor, o único professor no castelo que ele sabia o nome era a professora McGonagall, então ela foi atingida por uma tonelada de tijolos, a professora sabia que ela saiu a noite do primeiro dia a meses e nada comentara:

– Sim, a professora McGonagall foi muito amável em me responder na minha primeira carta que mandaria uma carta a mim quando qualquer coisa grande acontecesse ou caso você saísse da linha, bom um bicho enorme no banheiro deve estrar na carta de informações, não é mesmo? – ele pegou o malão e trancou embaixo da escada, começando a subir.

– Papai? – perguntou ela tremendo, era claro que ele estava furioso.

– Como não quis contar a mim e decidiu omitir isso, vou pegar todos os seus livros. – disse ele. – já tranquei os de magia.

Ela suspirou, pelo menos tinha sua varinha, mesmo que não pudesse fazer magia fora da escola, quando seu pai desceu tinha se passado uma hora, eram muitos livros afinal, então ele estendeu a mão para ela:

– Sua varinha. – disse ele.

– Eu não posso fazer magia fora da escola. – respondeu ela assustada.

– Não me interessa! – gritou ele com a mão estendida ainda.

Ela entregou a varinha, ele pegou com certa firmeza e voltou a subir as escadas, provavelmente iria colocar no guarda-roupas dele, então ele voltou se abaixou e a olhou nos olhos:

– Estou muito triste que me escondeu isso Hermione, não queria que fizesse isso, eu jamais brigaria com você por causa de um acidente, se é que você foi tão burra de ir atrás do bicho no banheiro. – ele parou vendo as lagrimas dela. – você não foi não é?

– Não. – respondeu ela depois começando a soluçar.

– Suba e fique no quarto até a hora do almoço, pense no que fez e no que mentiu não apenas a mim, mas para sua professora, depois elabore uma carta de desculpas pela mentira, que será enviada amanhã, agora no momento você está de castigo. – disse ele ficando em pé e indo para a cozinha sem falar mais nada.

Ela subiu as escadas correndo, seu pai nunca relará a mão nela, disso ela não tinha o que achar ruim, mas ela pode ver nos olhos dele o quanto ele estava triste, por ela esconder algo dele, ela nunca tinha escondido algo dele e muito menos mentido para alguém, ela fizera ambos em tempos diferentes. Após algumas horas, seu pai apareceu na porta do quarto, ele apenas abriu os braços ela correu e o abraçou voltando a chorar:

– Desculpa papai.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e espero comentários.