Meu namorado é uma superestrela escrita por Amora Azul


Capítulo 31
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Lucas - ( http://sp3.fotolog.com/photo/35/23/38/caahabreu/1312511018031_f.jpg )
Sabrina - ( http://www.lequipeagence.com.br/wp-content/uploads/2011/04/Thais-Capa1.jpg )
A pedido da minha querida leitora Bia Herondale eu estou postando o link das imagens de como eu imagino o nosso par romântico.



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– Desculpe, eu não devia estar chorando. É seu aniversário e eu quero que você esteja feliz. – ele se separou de mim e se afastou. – já volto.

Eu me virei para olhar lá para baixo mais uma vez. Acho que eu nunca me cansaria daquilo. Eu podia entender o porquê daquele ser o lugar preferido do Lucas.

Me assustei quando ele me enlaçou pela cintura com apenas uma mão. Me virei para ele e o encontrei sorrindo, como se não tivesse chorado a poucos minutos. Ele estava com a outra mão para trás, mas eu podia ver as flores escondidas.

– Um passarinho me contou que você nasceu as 23:59, por isso esperei até agora.

Ouvimos um alarme tocando e então ele mostrou o buque de rosas.

– Feliz aniversário. – ele deu o sorriso mais lindo de todos e entregou-me as flores.

Eu as peguei e pulei em seus braços o abraçando com todo o amor do mundo.

– Obrigada. – desta vez era eu quem estava chorando.

Logo depois ouvimos os fogos de artifício sendo soltos e então nos separamos.

– Meu Deus. Essa é a coisa mais linda que eu já vi. – eu disse encantada com a linda vista.

O céu era uma mistura de estrelas brilhantes e lua cheia, com cores e formas magníficas. Parecia um quadro, de tamanha perfeição.

– Feliz natal. – ele sussurrou no meu ouvido.

Eu coloquei o buque no chão e então o beijei com toda a vontade que eu sentia naquele momento. E então pude perceber o quanto senti a falta dos lábios dele, parece até que éramos dois amantes que não se viam há muito tempo.

– Feliz natal. – eu disse quando nos separamos.

Ele parecia surpreso, mas ao mesmo tempo feliz. Ele me abraçou por trás e então ficamos vendo os fogos até eles acabarem.

– Aonde vamos agora? – perguntei.

Ele sorriu maroto e apenas me puxou para descermos. Lá embaixo o carro já estava a nossa espera.

– Será rápido, prometo. – ele disse como se estivesse me pedindo desculpas.

– Estando com você já está ótimo.

Seguimos por um caminho conhecido. Estávamos indo para a casa dele. Assim que estacionamos pude ver que estava rolando uma festa na casa.

– O anfitrião não está na festa? – brinquei.

– Esse ai é o meu pai, não eu. – ele desceu do carro e abriu a porta para mim.

– Por que me trouxe aqui? – perguntei.

– Ele ainda é meu pai e essa ainda é minha casa. Tenho que passar alguns minutos aqui e tirar algumas fotos para a impressa, mas tudo será rápido, prometo. Em menos de 30 minutos já estaremos fora.

– Não prefere que eu fique no carro? – perguntei com receio de entrar.

– Nunca. Preciso mostrar que tenho companhia, se não, nunca sairemos daqui com o número de mulheres que estarão no meu pé.

Nós dois rimos, mas eu senti um ciúme incontrolável. Tenho que me acostumar com isso sem sentir ciúmes. Entramos naquele lugar que apesar de grande estava apertado para a quantidade de pessoas.

– Não sai de perto de mim. – ele me disse.

Foi o que eu fiz o tempo todo. Não sai do pé dele. Foram os trinta minutos mais longos da minha vida, sério mesmo. Ninguém estava contente com minha presença ali e nem eu mesma estava. Queria poder fugir.

As mulheres me olhavam com nojo dos pés a cabeça como se soubessem que eu não era nada daquilo que vestia. Os homens nem me olhavam, só ficavam conversando com o Lucas e quando me cumprimentavam era apenas um balançar de cabeça. E é por isso que odeio pessoas ricas.

A comida era nojenta demais para ser comestível para mim. Eu não comi nada, só segurava um copo com espumante na mão, mas não tinha tomado nem um gole, não estava a fim de beber nada.

As conversas que o Lucas tinha com as pessoas eram tão entediantes que preferia ser surda a ter que ouvi-las. Depois de ele cumprimentar e falar um pouco com todos e eu apenas fingir que era invisível e que não estava ali, tivemos que tirar fotos para a impressa e então parece que as pessoas enfim notaram minha presença.

Ele só tirou fotos comigo. Eu tentava dar meu melhor, porque ele parecia fazer o mesmo. Depois ele se despediu e então fomos embora, não sem antes darmos um feliz natal para o Alberto – que foi a única pessoa que me tratou bem e com respeito.

– Parece que nunca acabaria. – reclamei colocando o sinto.

– Parecia mesmo, obrigado por suportar isso comigo.

– Obrigada por estar me dando tudo isso de presente. – eu sorri.

Ele deu partida com o carro e então só paramos em um hotel qualquer.

– Vamos dormir aqui? – perguntei surpresa com o lugar.

– Está com sono? – ele perguntou erguendo as sobrancelhas.

– Não.

– Então só vamos tirar essas roupas e tomar um banho. – ele piscou para mim e entregou as chaves para o manobrista.

Subimos para a suíte. Eu nunca tinha estado em um hotel 5 estrelas nem nada, mas sabia que aquele era um.

– Não vamos ficar muito tempo, por isso se apresse. - Ele me deu uma mochila que eu não tinha notado e me mandou ir tomar banho. Eu obedeci de bom grado, aqueles saltos estavam me matando a noite inteira.

Depois de um delicioso banho eu vesti roupas que tinha comprado para a tal viagem que estavam na mochila. Acho que as meninas quem arrumaram, só pode, não tinha uma peça intima decente naquilo.

Vesti uma calça jeans e uma blusinha de renda. Penteei meus cabelos e os deixei soltos. Passei um pouco de pó na cara e um pouco de brilho nos lábios, só para não perder tanto brilho em comparação com minha maquiagem de mais cedo.

– Estou pronta. – disse saindo e encontrando um Lucas de calça caqui e camisa de algodão. Eu sentia o cheiro de sabonete da onde estava.

– Tomei banho em outro quarto. – ele esclareceu minha duvida ao ver meu rosto de confusão.

– Ah.

– Arrumou suas coisas?

– Sim.

– Então vamos que estamos alguns minutos atrasados. – ele sorriu fraco.

– Vai me dizer para onde? – tentei.

– Não, mas vamos pegar um vôo. – ele piscou.

Parece que meu dia ou minha noite não iriam acabar tão cedo. Mais uma vez estávamos a caminho, não tínhamos parado para nada. Eu me sentia em um filme, parecia que estávamos fugindo. Eu sorri comigo mesma. Aquele estava sendo o melhor dia da minha vida, ou melhor, os melhores dias da minha vida.


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Notas finais do capítulo

OIE. Hoje é véspera de natal!! Como o ano passou rápido!!
Espero que tenham gostado do capítulo. ;D
Beijinhos azuis, até amanhã!!



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