Anjos e Vampiros - o Poder da Vida! escrita por Ninah Alves


Capítulo 16
Capítulo 13 - O inesperado


Notas iniciais do capítulo

N/a: Oie meninas...cá estou eu novamente.
Gostaria de agradecer a todos os reveiws do capítulo passado. Fico mega feliz com isso!!!
Os capítulos não estão grandes, mas estão saindo *isso que importa!*
À medida que eu for pegando o embalo eu vou aumentando eles. Mas podem esperar bônus por ai (são aqueles capítulos curtinhos, mas que sempre tem algo interessante para dizer sobre a fanfic e para que vocês fiquem espertas na história que estou contando de cada um).
Espero que gostem do capítulo e NÃO DEIXEM de comentar!!!
Bjkss



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Capítulo treze – O inesperado

[Pov Jasper]

Depois que coloquei Alice na cama, fiquei-a observando até que finalmente nem em sonhos aquele vampiro estava a aparecer.

Tinha que arrumar um jeito de descobrir o que ele estava tramando.

Tranquei a porta e as janelas, para que Alice não saísse do quarto e ampliei o círculo protetor para que abrangesse o quarto inteiro. Me tele transportei para a floresta que tinha visto nos sonhos dela e lá eu estava, em frente a casa.

A vontade que tive foi de invadi-la e destruí-la. Eu senti raiva. Raiva por aquela espécie sobrenatural ainda existir e fazer dos humanos seus servos. Sejam em cunhos meramente sexuais ou só para desfrute de alimento.

A raça humana não tinha qualquer chance contra esses seres, e muitos deles ainda estavam a vagar por ai. Camuflados através dos séculos.

Rodeei a casa, analisando calmamente todos os detalhes. Ela era velha e passaria desapercebia por qualquer humano. Mas por dentro, segundo o sonho de Alice, ela era confortável o suficiente para proteger aqueles dois abutres sugadores de sangue.

- Sabia que viria! – virei imediatamente fazendo a minha espada aparecer quando ouvi o som da voz vindo atrás de mim.

- Você sabia? Como? – me preparei para o ataque.

- Já se perguntou como que você não conseguiu entrar na sala, no sonho da Alice? – Alec não parecia nem um pouco aterrorizado com a minha presença.

- Você me viu no sonho da Alice? – ele riu ao ver a surpresa estampada em meus olhos.

- Vocês anjos, superestimam os poderes dos vampiros! – alegou cheio de si. – Os tempos não são mais os mesmos. Aprendemos a nos controlar e deixar a raça humana não só evoluir, como aumentar. Afinal, eles são nossos frutos, o que nos mantêm vivos...

Apertei com força o punho à espada.

- Como anjo, você sabia quem eu era e o que era. Agora só me pergunto: Porque ainda não me matou? – cerrei os olhos e me preparei para responder, mas ele foi mais rápido. – Quer saber meus planos, não é? Porque Alice?! – o vampiro começou a andar na minha direção. Tinha aparência de um garoto de 17 anos, mas a forma como ele se portava, tão frio e seguro de si, me dizia que lá iam séculos de experiência.

- Não preciso falar quem vai sair perdendo nessa batalha! – guardei a espada quando vi que seu propósito era conversar e não guerrear.

- Meus planos são maiores do que você pode imaginar. Alice é só o começo! – como não matá-lo se eu tinha toda a oportunidade do mundo para fazer? Ordens... Sempre acatadas, nunca desobedecidas.

O reino dos céus tinha um propósito para ainda manter esses seres inescrupulosos vagando pela terra e não me cabia frear a ordem natural dos acontecimentos.

- Quando chegar à vez de Alice, ela não vai parar... A sede vai ser tanta que a única coisa que ela vai pensar é em como ter mais sangue humano correndo por suas veias imortais – me retesei e cerrei o maxilar. Já estava enojado de ouvi-lo falar!

- Que mal lhe pergunte Alec: Quem é seu chefe? – seus olhos cor de rubi desviaram um segundo de cima de mim e só aquele ato me disse que ele não trabalhava sozinho.

Ele e Jane podiam ser vampiros poderosos. Com séculos nas costas. Mas um vampiro bom é um vampiro que anda em bando, em clã... Sozinhos eles não nada. São meros expectadores de sangue e sem credibilidade no mundo sombrio em que vivem.

- Ao longo dos séculos fiz alianças. Isso é bom quando se deseja algo grandioso! Mas trabalho por conta própria! – sua segurança me dava medo. Era como se a força de suas palavras pudessem me deixar fraco. Ou era o fato de saber que Alice fazia parte desse grande plano, que nem Deus sabia o que era...

- A sua confiança não o faz cair, mas sinto informar que Alice não fará parte dos seus grandiosos planos – disse convicto. Faria o que estivesse ao meu alcance para mantê-la viva, em segurança. Nem que para isso tivesse que morrer em seu lugar.

- Sua atitude é louvável e isso só me excita. Será bom partilhar de um jogo cujas cartas estão em meu poder – sua energia e aura, totalmente negra, cresciam mais cada vez que ele ficava com raiva.

- Me choca o fato de vocês não terem sentimentos – ele arregalou os olhos a minha constatação. – Como pode ter tanta raiva do mundo? Esse sentimento de posse, de destruição não são atributos de quem já foi humano um dia – minha conclusão só o fez rir.

- Há muito não sou humano!

- Mas um dia foi e considerando que teve uma família é de se estranhar que queria destruir a dos outros – retruquei querendo ganhar tempo. Queria respostas, mas ele parecia gostar de deixar o cheiro de dúvida pairar no ar.

- As famílias vão e vem. Os humanos são perecíveis com o tempo. São como comida em prateleira de supermercado. Só que a raiva, ou ira, como vocês gostam de chamar. É um dos sete pecados capitais que todos carregam dentro de si, basta um motivo, ou nenhum para despertá-la. Alice não será diferente de mim quando transformada!

- Ela não será transformada! Não permitirei! – lancei toda a minha raiva encima dele. Meu instinto protetor era maior do que eu podia imaginar!

- O que temos aqui... Sentimentos? – ele se aproximou e me rodeou. – Um anjo com sentimentos humanos. Melhor, seria impossível! – ele estava satisfeito com o que tinha acabado de descobrir. – Não perca seu tempo, ela será minha! – Alec disse suas últimas palavras, desaparecendo logo em seguida, antes que eu pudesse virar e o tacar longe.

- Droga! Mil vezes droga!

Alarmado, voltei para a casa de Alice e fiquei de prontidão até o alvorecer.

[Pov Alice]

Acordei triste, sentindo falta de algo, mas não sabia o que era.

 O gosto da festa, amarga, de Jéssica ainda estava em minha boca.

 Parecia que tudo em minha vida estava dando errado.

Primeiro a total rejeição do Alec, depois o sonho, que me pareceu tão real que chegou a me deixar com falta de ar e agora essa aproximação, inesperada, do Jasper.

Não tinha outra solução! Teria que desistir do Alec e procurar tarefas que me ocupassem para que o menos possível pensasse nele. Mas temo que seja impossível, pois até sonhar com ele eu estou.

 Caminhei lentamente até a janela abrindo as cortinas. A luminosidade, do tempo nublado e com tendência a chuva, não me fez mal.

Forks, sempre igual!

 Observei a rua vazia e repleta de folhas outonais e notei um carro preto e todo esfumaçado do outro lado da via.

 Olhar para aquele carro me deu calafrios. Abracei-me com força, a fim de acalmar meu coração que batia desenfreado em minhas costelas e fechei a cortina.

 A porta do meu quarto bateu me assustando. Soltei um grito, levando as mãos à boca.  O silêncio prosseguiu até que minha mãe apareceu, com uma aparência assustada e cansada.

 - Mãe o que aconteceu? – a puxei pelo braço para que se sentasse na cama.

 - Alice promete que não vai mentir para mim? – arregalei os olhos a pergunta dela. – Promete Marie Alice?! – a sua mudança de humor me assustou mais. O que agora eu teria feito de errado para que ela estivesse assim tão brava?!

 - Prometo – respondi baixinho.

 - Ontem na festa, você está lá, não estava? – concordei com a cabeça. – Estava Alice?

 - Sim, mãe!

 - E Ângela? Estava com você? – seus olhos fixos nos meus, não me deixavam saída, o que quer que Ângela tenha aprontado minha mãe iria descobrir. Não seria capaz de mentir olhando nos olhos dela.

 - Não só Ângela como Jéssica, Mike Newton, Edward, Emmett os alunos novos: Bella Swan e Rosalie e Jasper Hale... Tinha muita gente mãe – respondi sem dá mais detalhes. Não mencionaria que Ângela estava bêbada!

  - Alice, a mãe de Ângela veio aqui hoje pela manhã preocupada porque ela não dormiu em casa – tentei não demonstrar espanto e deixei que ela prosseguisse. – Como vejo Ângela não dormiu aqui... Talvez na casa da Jéssica...?! – encolhi os ombros. – Ou na casa de algum garoto?!

 - Mãe eu gostaria muito de dizer onde Ângela dormiu, mas eu não sei... – lamentei e ela me franziu o cenho. Ainda duvidada de mim. – Estou falando a verdade mãe, eu não sei... Saí da festa antes da Angel... A senhora ainda estava acordada quando cheguei – me defendi.

 - Sim, eu estava acordada. Mas talvez ela tenha lhe contado algo – especulou.

 - Eu briguei com a Angel antes de sair da festa. Ela não me disse nada, estava com ciúmes de mim – levantei da cama levando as mãos à nuca. – Não sei o que deu nela, mas ela nunca me tratou como tratou ontem. Estou muito magoada! – eu já estava chorando antes de terminar a frase.

 - Oh minha filha, me desculpa – minha mãe se levantou da cama para me abraçar. – Não sabia que vocês tinham brigado. Vocês são tão amigas! Daqui a pouco estão bem novamente – acariciava a minha face.

 - Eu espero – desejei. Tudo o que não queria era ficar brigada com uma das minhas melhores amigas. – O que aconteceu com ela? – perguntei preocupada.

 - Não sei... Só sei que a mãe dela está preocupada. E com razão! – disse minha mãe me abraçando com mais vivacidade. – Ela já tentou a casa de todas as amigas que vocês têm em comum e nada – receber aquela notícia foi como se abrisse um imenso buraco abaixo de mim. Onde Ângela estava? No que ela tinha se metido?

- Vou me arrumar para a escola e aproveitar para saber mais sobre os detalhes que perdi da festa e se possível algo da Ângela – minha mãe concordou comigo e se afastou rumando para a porta. – Alias mãe... – ela parou. – Você reparou se tinha algum carro preto do outro lado da calçada quando atendeu a mãe da Angel? – Esme me fitou intrigada. – Tinha um carro lá... Uma BMW... Ninguém em Forks tem uma. Não que eu saiba.

- Alice não havia carro nenhum – discordou achando louca a minha pergunta.

- Ele ainda está lá. Olha! – pedi indo em direção a janela, mas ao abrir a cortina o carro tinha sumido. – Ele estava ali. Isso não tem nem cinco minutos! – apontava o local exato que ele estava estacionado.

- Alice... – minha mãe suspirou lentamente. – Eu estava lá embaixo agora. Na janela. Fiquei um bom tempo encarando a rua, preocupada com a senhora Weber e não vi carro algum – me informou.

- Mas ele estava lá mãe. A senhora que não viu! – retruquei. Agora eu passaria por mentirosa?

- Alice se você não quiser ir à escola hoje tudo bem...

- Mãe eu estou bem. Não estou inventando nada!

- Eu sei minha filha, eu sei... Só que...

- Tudo bem mãe. Eu devo ter visto demais – a interrompi antes que ela pensasse que eu estava alienada com o suposto desaparecimento de Ângela.

 - Vou preparar o café. Não demore!

Dito isso ela saiu me deixando sozinha. Não tinha mais nada a fazer. Era banho, café, escola e procurar Ângela.

 Na certa ela devia estar com algum garoto por ai.

Quem sabe Jasper?

Ela está super afim dele!

Talvez ele tenha voltado para a festa depois que me deixou em casa e eles tenham em fim se entendido.

Só que Jasper não me pareceu que ia voltar para festa depois que me deixou, mas sei lá...

[Pov Edward]

Minha cabeça zunia quando acordei em meu quarto. Uma luminosidade fora do comum adentrava pela janela, cujas cortinas estavam entreabertas. Esforcei-me para sentar na cama e notei que estava com a mesma roupa que tinha ido à festa.

Puxei na memória o que é quê tivesse acontecido para que eu ainda estivesse daquela forma, mas nada lembrava.

Eu me sentia cansado, como se uma forte gripe tivesse me consumindo aos poucos, ou até uma doença grave. Mas eu estava fisicamente bem? Pelo menos achava.

Caminhei lentamente até o banheiro e ao me despir senti uma dor fora do comum percorrer a minha espinha. O que estava acontecendo? Tomei um demorado banho, deixando que a água quente batesse com força as minhas costas para ver se abrandava a dor que sentia.

Meus músculos se contraiam a quentura da água e a força dela a minha cabeça me fazia ter lampejos.

Jane, Bella e o que mais?

Vesti a primeira roupa que vi e desci para tomar café da manhã. Alice já estava a tomar café e minha mãe terminava de preparar algo no liquidificador.

- Bom dia! – me recebeu Alice, como sempre sorridente.

- Bom dia – disse desanimado.

- O que aconteceu meu filho? – minha mãe parou o que fazia para me dar atenção.

- Não me sinto bem. Só isso! – informei pegando uma maçã.

- Ed, você por um acaso viu a Ângela? – enruguei a face para a pergunta de Alice.

- Não Alice – ela entristeceu a minha resposta negativa.

- Por quê?

- Ela sumiu. Ninguém a encontra. A mãe dela esteve até aqui já – disse tudo muito rápido. Minha cabeça zunia de dor.

- Realmente não sei onde ela possa estar - me desculpei.

- Tudo bem! Ela deve está por ai se divertindo e a gente aqui preocupado – Alice voltou à atenção para o noticiário matinal.

[Pov Alice]

Ao chegar à escola, a primeira coisa que fiz foi saber de Ângela. Mas a estórias que inventavam sobre ela não me davam uma pista do seu paradeiro.

- Jessica, e Ângela? A viu? Diga que ela dormiu na sua casa, tomou um belo de um porre e está por lá?! – Jessica mal tinha chegado eu já a abarrotava de perguntas.

- Não sei de Ângela, só sei que eu e Mike passamos uma noite maravilhosa e que algum infeliz destruiu um dos quartos dos empregados... Parede rachada, onde já se viu? – séria, a encarei. – Juro que não sei dela! Juro... Juro e juro! – fazia cruz com os dedos indicadores e os beijava.

- Estou preocupada. Muito – confessei. Algo me dizia que ela não estava bem!

- Alice! Você sabe muito bem que Ângela às vezes dá uns repentes e some. Não é a primeira vez que escondemos as peripécias dela – me sorriu matreira.

- Só que dessa vez ela não nos avisou nada – Jessica enrugou a face duvidando da minha palavra. – Não sei onde ela está também. Se pensa que estou de segredinho com Ângela pode frear esses pensamentos! – conjugava uma careta com um bico.

- Então...

- É mais sério do que pensávamos! – a interrompi.

- Será que aconteceu alguma coisa para que ela ficasse chateada e sumisse da festa? – aquela pergunta de Jessica me tomou de um salto. Talvez Ângela tenha desaparecido por minha causa.

Ela me viu com Jasper. Ficou com ciúmes e só Deus sabe o que se passou pela cabeça dela quando me viu com ele na mesa.

Não, eu não iria me culpar pelo sumiço de Ângela!

Não tenho culpa que ela bebeu. Que estava alterada e que erroneamente pensou que Jasper estava me dando mais atenção do que a ela.

- Posso saber o que está pensando? – Jessica interrompeu meus devaneios. – Não me diga que no Alec! – revirava os olhos.

- Não... Alec?! – franzi o cenho. – Jessica, eu estou pensando em Ângela e no Jasper – confidenciei.

- Jasper?! – me fitava confusa.

- Sim, nele mesmo... Jessica, eu tenho que ir – deixei-a sozinha quando vi Jasper sair do carro junto com a irmã e prima.

[Pov Rosalie]

- Ele te viu através dos sonhos dela? – Bella já tinha feito aquela pergunta não sei quantas vezes a Jasper.

- Sim – respondeu ele cansado.

- Como ele pôde fazer isso? – perguntava mais para si.

- Simples! – me pronunciei pela primeira vez e curiosos eles me olharam.

- Ao invadir os sonhos dela. Jasper também invade a privacidade de Alice. Ele pode saber muito mais do que só acompanhar o dia-a-dia dela – eles continuavam a me encarar. – Vampiros têm o poder de dominar a mente. De ludibriar seus alvos através do seu ponto fraco. Que são os sonhos!

- Isso nós já entendemos! – disse Bella como se fosse óbvio. Essa aí vive de mau humor! - A questão é: Como Alec viu Jasper através do sonho da Alice?

- Em algum momento do sonho, segundo Jasper, ele tentou impedir Alice de seguir adiante e isso nunca se faz... Não se interrompe um sonho. Da mesma forma que não se acorda uma pessoa que sobre de sonambulismo! Então, nesse momento, Alice viu Jasper e assim Alec pode vê-lo também! – conclui.

- Como você sabe de tudo isso? – Jasper estava mais que perplexo com a minha explicação.

- Já fui anjo da guarda de um neurologista. Ele curtia essas coisas de sonhos, projeções que a mente humana faz do que é certo e errado e etc. Nunca levei muita fé, mas não deixa de ser uma teoria aplicável no caso de Alec – eles concordaram com a cabeça e eu ri. – Agora tenho que ir, o dever me chama! – apontei Emmett que vinha na minha direção.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de comentar.
Bjkass e até a próxima!!!