A Caixa da Perdição - Livro Tres escrita por Dreams


Capítulo 8
Chapter 8°


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a eterna demora, espero que continuem lendo meus queridos leitores



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Lays C.

Danilo não confiara em Lays para contar um segredo, isso fez a garota se sentir péssima, talvez não esteja sendo uma boa amiga para o garoto. Rei Lacedêmon disse para ele ficar ao lado dela, ela se sentiu importante, mas mesmo assim não se sentia importante ao bastante, pois o garoto não contara o segredo a ela. Talvez fosse um segredo grande demais? Ou só não confiara em todos para contar.

–Imagino o que está pensando... Que não confiei em ninguém para contar o meu segredo... Que me sinto sozinho e que quero enfrentar isso sozinho.

Danilo abaixou o olhar enquanto caminhavam até Cornelius, que ficará em uma grande gruta clara.

–Esse segredo meio que e passado entre gerações na minha família... Os Lerman’s. Ela veio à tona agora com eu sendo semideus – Danilo pegou o pergaminho em sua mochila, era de papiro enrolado por uma fita azul. – Basicamente diz tudo o que a lagarta azul falou.

–Nosso rei. – Vanessa estava mais a frente, pelo jeito ouvindo tudo.

–O que o Rei disse... Esse herói sou eu. Lerman.

Danilo abriu o pergaminho, e apontou para um herói que segurava em sua mão uma grande espada que emanava um brilho grandioso.

–A gloria do herói, sua grande gloria.

Lays analisou detalhadamente a imagem, um herói manchado de sangue, uma longa espada, cortes em seu torso, e abaixo dele, sangue.

–E você?

Lays percebeu que o garoto também se perguntava o mesmo. Abaixo da imagem, um trecho em parênteses.

“A vida do mundo, e do Olimpo, a escolha do herói, será a escolha de todos...”.

–Esse trecho... Diz respeito a suas escolhas?

–Talvez, o que você acha? – O olhar triste de Danilo, ele se abaixará perto de Cornelius, passou a mão por cima de sua carapaça dura, e olhou para Lays.

–Você e filho de Júpiter, um líder nato, sua vida e feita de escolhas, como líder, você deve escolher.

Danilo se levantou, pois a mão por de trás da cabeça e olhou por toda a gruta.

–Queria mesmo acreditar em tudo isso, que sou um líder, que posso liderar a todos... Mas esse não e meu jeito, não sou eu.

Lays fechou o pergaminho e entregou nãos mãos de Danilo.

–Dan... Conheço-te há pouco tempo, e pude ver o quanto tu pode liderar a todos. Davi me contou o que fez na floresta Amazônica, e eu vi o que fez no Acre... Você pode liderar, e se precisar de alguém, estaremos lá.

Lays não usará seu charme, mas viu como se o garoto tivesse se hipnotizado por ela, então ele sorriu.

–O que seria de mim sem vocês. – O garoto abraçou Lays bagunçando todo seu cabelo como sempre faz.

Toda a agitação fez Lays olhar para Cornelius. O olhar triste de seu amigo, e os médicos fazendo de tudo para cura-lo.

–Como ele está? – Perguntou Lancaster.

–Nada bem, infelizmente os ataques que ele recebeu perfuraram a carapaça chegando à carne, e sua asa esquerda esta danificada, fora que seu interior também está ferido. – O medico olhou com compaixão para Lays. – Ele não vai voltar a voar por um tempo... Sinto muito.

–Tudo bem. – Sorriu Lays deixando uma lágrima cair.

–Vamos até a gruta onde está Perry, vocês tem que partir em breve. – Afirmou Lancaster.

Peter b.

Horas de tédio com a garota estranha e de roupa preta, Peter começava a se arrepender de ter ido nessa missão. Imaginava grandes batalhas, aventuras emocionantes, mas agora a única coisa de emocionante foi comer comidas estranhas de outros lugares.

De certa forma se sentia um intruso naquele meio, não conversava com ninguém, conhecia pouco sobre Lays e Jake, o qual Peter começará a desejar ferimentos graves. Teria sido uma boa ideia? Deixar Julie, sua amada, dentro daquele acampamento sozinha.

Julie agora deveria ser um tipo de pretora ou braço direito de Isabella, por tudo que havia feito. Talvez tenha conhecido outro garoto, Edward sempre era apaixonado por ela, dizia que os olhos dela o fascinavam.

Peter de certo modo era odiado por todos, não era bom em fazer amizades, Julie era a parte amável dele, Julie fazia parte dele, ela cuidará dele, sentia falta da garota, talvez ao lado dela fosse mais forte, não teria caído na tentação das sereias do mal na ilha.

E o que tinha agora, uma espada em sua bainha, um queijo na mão esquerda, e falsas esperanças agarradas por um momento em que achará certo.

Enquanto ficava olhando pro nada, viaja em seus pensamentos.

Via-se na fazenda onde morará. Estava a capinar o arado enquanto seus pequenos irmãos brincavam pela plantação.

–Clara – Gritou Peter. – Não vá tão ao longe... George, não brinque com ela assim.

–Os deixa brincarem Pet. – Uma moça de longos cabelos enrolados loiros e pele clara, olhos claros e sorriso encantador.

–Mas mãe, da ultima vez a Clara caiu no poço, e quem teve que pega-la fui eu. – Peter colocará a enxada em seu ombro.

–Por que não para de trabalhar um pouco meu filho e fica conosco, o almoço já estará quase pronto.

Peter continuava a trabalhar.

–Mãe, um dia eu irei para a cidade, e trarei muito dinheiro para nossa fazenda, por isso trabalho duro.

Uma lagrima cairá pelos olhos de sua mãe, o garoto tinha apenas doze anos, mas trabalhará como gente grande.

–Filho, você está destinado a grandes coisas. Seu futuro não e aqui. Você e o orgulho da mãe. – Ela acariciava as bochechas do garoto. – Seu pai sentiria orgulho do garoto que se tornou.

–Só queria ter conhecido ele.

O olhar de sua mãe ficará triste.

–Socorro! – Uma voz fina de uma garota ecoou ao longe.

–Viu o que eu disse mãe. – Peter soltou a enxada e correu para ajudar sua irmã.

♦♦♦

As luzes do pequeno lampião iluminavam a mesa, bastante legume e verdura da própria terra estavam postas a mesa, e como sempre Peter estava na ponta da mesa.

–Quando papai volta da cidade mamãe? – Questionou George.

–Logo filho, logo.

Peter não esboçou nenhuma reação, claro, Angelo não era seu pai de verdade, era só pai de seus irmãos.

Um grande clarão veio de fora. Peter se levantou, pegou a espingarda e foi até a janela. Outro clarão, seguido de outro, até que a plantação começou a pegar fogo.

–Não pode ser! – Gritou sua mãe. – Saiam daqui, saiam daqui.

–Fique aqui mãe, vou lá ver.

Peter correu até a plantação de milho. Viu figuras correndo de um lado para outro, e um instante jurava ter visto armaduras douradas atrás das figuras.

Quando Peter olhou para trás, um grande clarão, agora em sua casa, que estava em chamas.

–Nãããoo! – O garoto correu até a casa em chamas, entrará sem medo algum e procurava sua família. – Mãe! Clara! George!

Viu as figuras correndo em pânico atrás dele, começou a atirar e atirar contra ela, acertando em cheio uma e a figura se desfazendo em pó.

O garoto estava em prantos.

–Mãe! Mãe! Mãe. – Sua visão escurecerá, não sentia mais nada, só desmaiou e sentiu sendo carregado por alguém. Ouviu metal se mexendo como se alguém estivesse marchando.

–Filho de Febo.

Foi a ultima coisa que ouvirá.

A porta se abrirá, Peter deu um salto da cama assustado. Respirava ofegante e tentava recuperar o folego. Olhou para Davi na porta, carregava uma longa lança azul celeste encrustada de letras gregas e conchas. O cheiro do mar inundou o lugar, que agradava Peter e acalmava o garoto pouco a pouco. Segurava um grande pedaço de queijo na mão.

–Vanessa está chamando a todos na gruta onde Perry está.

Peter se levantou com certa dificuldade, e a garota de roupa preta não estava mais lá. A claridade incomodou os olhos do garoto.

Uma gruta aberta, sendo atacada pelos raios do sol por uma abertura na própria pedra, fazendo a agua ficar com um tom azul forte e brilhoso. Peter admirou todo o local por alguns segundos.

Seres de cor azul e cabelo branco de altura baixa ajudavam Peter com toda rapidez, e de fato Perry estava toda reformada, pronta para adentrar todo o mar.

–Eles são incríveis. – Sorriu Jake. – Fizeram o trabalho de uma legião de homens, e ainda levaram Brown à forja, ele reequipou um pouco Perry e fez novas armas para nós com bronze celestial alado, que de fato e um pouco mais resistente que o nosso bronze celestial.

Todos os seres sorriram alegres por estarem fazendo um bom trabalho.

Brown entregou as armas a todos, menos a Danilo e Davi, que tinha suas relíquias em mãos.

A nova arma de Peter tinha a base em ferro e todo seu corpo em bronze, mas um bronze negro.

Ele sorriu enfim.

–Eu gostei. – Sorriu e mordeu o queijo.

–Que milagre você gostar de algo. – Afirmou Lays.

–Estou em uma reforma da minha personalidade.

Todos sorriram.

Peter olhou para sua espada.

–Queria que estivesse aqui... Por isso vou fazer valer a pena.

Danilo aparecerá por de trás de Vanessa.

–Vimos Cornelius... Ele não está nada bem, e os médicos disseram que alguém terá que ficar com ele.

O olhar de Lays ficará extremamente triste, Peter não gostará de vê-la assim. Para ele, Lays sempre tivera um sorriso belo no rosto.

–Eu ficarei Dan. – Disse Lays.

–Você não pode você ter que ficar com Danilo, lembra o que Lacedêmon disse? – Falou Lancaster.

–O que ele disse? – Questionou Helena, que ficará um tanto incomodada.

–Não importa, mas alguém tem que ficar com Cornelius.

Ninguém se propôs, Peter percebeu que era ele.

–Eu fico com Cornelius.

–Não, não fica. – Sr. Brown surgiu no convés de Perry. – Eu ficarei com o dragão. Vocês jovens tem que ficar juntos, estão destinados a isso... Bem, e o que Chester me disse, então não vou contrariar as ordens dele, vocês podem ir, eu ficarei com nosso amigo, e quando tudo estiver bem, encontrarei vocês.

–Você tem certeza Brown. – Disse Danilo.

–Claro, agora se preparem irão partir o quanto antes.

Mislayne W.

A tripulação estava toda ao convés. Jake já ligará os propulsores, logo Elandra ficará para trás, e todos voltaram para o oceano.

Mislayne sabia que seria uma dificuldade a mais ficarem sem Brown, eles e seus conhecimentos eram uteis a missão, mas agora tinham que se preocupar mar adentro.

–Momento de paz e pedir demais? – Brincou Danilo.

–Isso não está no roteiro. – Gritou Jake da sala de comandos.

–E o que está no roteiro? – Questionou Victor.

–Enfrentarmos uma grande tempestade marítima. – Jake e Davi falaram ao mesmo tempo.

Ao longe, uma grande nuvem negra e grandes raios faziam o mar se agitar todo.

–Por isso eu não gosto de oceanos. – Disse Danilo.

Mislayne mesmo não gostando, pedia aos deuses um pouco de sorte, e principalmente a sua mãe.

Queria chegar ao menos com vida em Londres, que parecia nunca chegar.

Quantos mais navegavam, ficavam ainda mais longe de seu destino final.

Fim do Capitulo.

Autor da História: Danilo Silva.

Editora de Ortografia: Lays Bressanin

Redator: Erlan Carvalho.

Capa: Davi Ismael Amorim.

Baseado na história de Rick Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos.


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