A Busca escrita por Lola


Capítulo 4
Desejo de morte.


Notas iniciais do capítulo

Bom, já recebi mais comentários e estou super feliz! Por favor, se houver algo que não ficou bom... me avisem!



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–Tá brincando comigo? - isso foi tudo que consegui falar.

Alex se recostou no meu carro, cruzando os braços. A tatuagem hoje estava totalmente visível. É uma cobra que parece se enrolar no braço dele, se movimentando. Seus olhos parecem brilhar.

Luto para manter minha atenção em Alex.

–Você e suas irmãs são descendentes das Parcas, originadas do Caos. Seus pais morreram para salvar vocês, quando nasceram. Você é quem nasceu com o dom de cortar o fio da vida. Sei muito sobre você. - Alex diz, me encarando.

–Como? -sussurro.

Sempre fomos cuidadosas, sempre tentamos evitar que as pessoas soubessem sobre nós. É muito perigoso. Somos capazes de controlar a vida de alguém, somos perigosas.

–Temos observado vocês. Por um bom tempo. -Alex diz, dando de ombros.

Desvio meus olhos de sua tatuagem. Ela parece me hipnotizar.

–E eu adoraria conversar com você, mas estou um pouco ocupada agora. -digo, andando em direção ao carro.

A mão de Alex barra minha passagem, bem encima do tecido do meu vestido, no meu abdômen. Ele é inteligente.

–O que você quer? -pergunto, meu dentes cerrados.

Alex sorri para mim, e eu tenho vontade de vomitar e beija-lo, tudo ao mesmo tempo. Ele parece o tipo de pessoa que apesar de não prestar, você não liga para isso, no final.

–Bom, queremos sua ajuda. Queremos acabar com algumas pessoas. -Alex diz, seus olhos faiscando.

Ergo as sobrancelhas.

–Vai se ferrar. -murmuro, me desvencilhando de Alex.

Ele barra minha passagem de novo, e e ergo a mão, furiosa. Seguro seu antebraço, e uma imagem dele quando criança invade minha cabeça. Seu primeiro beijo, sua primeira decepção.

–Fique longe de mim, querido. -sussurro em seu ouvido.

Quando o solto, seus lábios estão roxos e ele treme incontrolavelmente. Apenas alguns segundos, e olhe o estrago que eu fiz, penso ironicamente. Alex cai de joelhos no chão, e eu começo a andar para o jeep.

– Ei!

Giro nos meus calcanhares, minha mão já na porta do carro.

–O que?

Alex ri, seus lábios tremendo. Ele sua, e parece fraco.

–Você não quer encontrar a pessoa que matou seus pais? Porque é ela quem estamos tentando matar.


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