Tmj forever aventuras... escrita por Azuleta Gueta
PRIIIIIIMMMMMMM
– EBAAAAAA! É hora de ir embora! Crianças, vocês já podem ir para casa.
Cebola começou a arrumar o seu material para ir embora, até chegar a Magali.
– Cebola, você ainda não me respondeu.
– Responder o que? – Cebola sabia a pergunta, mas não queria responde-la.
– Você quer namorar comigo?
– Eu, eu, eu...
– Você o quê?
Cebola estava tentando falar uma desculpa, mas não conseguia falar nada até ver a Maria arrumando o seu material.
– Eu estou namorando a Maria.
– Ah, tudo bem – Magali saiu dali com cabeça baixa.
– Ai, que tudo! Eu não acredito que eu consegui gravar isso! Denise, você é 10!
Cebola ouviu a voz da Denise. Ele sabia que a Denise ia postar o vídeo em seu blog de fofoca.
– Denise, é melhor você não postar esse vídeo.
– Por que eu faria isso?
Cebola não queria que Denise postasse o vídeo, porque como a Magali estava sendo a sua aliada, não queria estragar o papel de má da Magali lhe pedindo em namoro. Então, Cebola rapidamente puxou a câmera da mão de Denise.
– Ei! Devolve a minha câmera!
– Nem pensar!
– Cebola, se você pegou a minha câmera porque eu vou postar o vídeo, então você é burro! Eu posso escrever o que eu vi.
– Você não tem provas.
– Todo mundo sabe que eu só coloco verdades. Nunca coloquei nenhuma notícia que seja mentira.
– Olha aqui, Denise, se você contar ou postar isso no seu blog, eu vou quebrar a sua câmera.
– Mas e se meus pais me perguntarem sobre a câmera? Eles não vão acreditar que a minha câmera foi quebrada e se eles souberem, eu vou estar frita!
– Mas, é só você não postar que eu não quebro a sua câmera.
– Eu não vou postar nada! Juro! – era muito duro Denise dizer isso. Ela é totalmente viciada em fofoca- Agora, me devolve!
– Ok, mas se isso vazar, eu vou atrás de você, lembre-se disso!
– Tudo bem!
“Pelo menos Magali estava sob controle”, pensou ele.
– Capitão Feio, eu vou precisar de uma ferramenta muito importante.
– Qual?
Franja não queria falar essa ferramenta em voz alta. Então cochichou no ouvido de Capitão Feio.
– Mas isso é muito difícil de achar! Por que essa máquina precisa disso?
– Bom, essa máquina de dimensões não é como qual quer uma.
– Como?
– Bom, onde você achou essa máquina de dimensões?
– Er... isso importa?
– Sim!
– Bom, eu estava andando por aí, até que essa máquina veio dos céus.
– Dos céus? Então você quer dizer que essa máquina é do Ângelo?
– Pode ser que não. Quem disse que essa máquina é do Ângelo, pode ser que alguém tenha jogado essa máquina no ar, por que não quer mais, ué!
– Ah, tá, mas como você explica que para funcionar, precisa do sangue do Ângelo?
– Sei lá! Mas, quer saber? Eu vou procurar o sangue desse Ângelo.
– E como você vai fazer isso?
– Eu vou captura-lo.
– Que?
– Franja, eu tenho uma nova função pra você.
– Qual?
– Uma máquina para capturar anjos.
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Denise estava andando na rua pensando no que rolou com o Cebola.
– Denise, eu não aguento mais! Eu preciso contar isso com alguém! - disse Carmem preocupada.
– O que?
– Não, eu não sei, se eu te contar, talvez o Cebola me mate.
– Você não precisa ter medo das broncas dele.
– Não, você não está entendendo. Quando eu disse que ele ia me matar, não era do sentido dar bronca, e sim, de matar de VERDADE!
– Credo! Quando o Cebola tinha me ameaçado, eu não sabia que ele podia me matar se eu postasse aquele vídeo no meu blog.
– O que? O Cebola também te ameaçou?
– Sim, por que? Ele também te ameaçou?
– É, eu nunca senti tanto medo na minha vida.
– Por que será que ele tá assim, Denise?
– Eu não sei e... é isso!
– Isso o que?
– Que tal a gente reunir as panterelas para que a gente descubra o por que ele tá assim.
– Boa, Denise!
– É, eu sei. Mas, peraí, a Mônica ficou desaparecida, a Magali, uma pirada. Mas, tem a Marina.
– Denise, eu preciso te contar uma coisa sobre a Magali. Ela tá assim, porque...
Ao terminar de explicar para Denise a história de Magali, ela perguntou:
– Você entendeu?
– Acho que sim.
– Tá, agora, a gente precisa chamar a Marina e contar essa história para ela e assim, quem sabe ela pensa em um plano contra o Cebola.
TRRRIIII!
– Alô?
– Oi, Marina, eu queria te perguntar se você poderia vir pro parque do Limoeiro agora?
– Claro, mas por que?
– Quando você chegar, eu te conto. No telefone não tem graça.
– Tá, então. Eu já estou aí.
– Você quer dizer que VAI estar aqui, né?
– Não, eu já estou no parque.
– Nossa, que rápida. Em que local?
– Atrás de você.
– Que?
– Se vira.
Ao ser virar, Denise estava de cara com a Marina.
– Que susto!
– Você sempre faz isso com todo mundo. Mas, tá, me conta o que você queria falar comigo?
– Denise, eu posso contar pra Marina?
– Tá bom, Carmem.
Quando Carmem tinha contado pra Marina tudo sobre a Magali, Marina sentiu uma raiva como nunca sentiu de Cebola. Mas pro outro lado, agora fazia sentido por que Magali falou com aquele tom com ela.
– Mas, por que o Cebola está agindo assim?
– É por isso mesmo que a gente te chamou. Para reunir as Panterelas e descobrir o que aconteceu com Cebola.
– Mas, vocês duas nem fazem parte das Panterelas.
– Isso não importa, Marina, o que importa agora, é o Cebola. - disse Carmem.
– Nós vamos descobrir o que aconteceu com o Cebola. - disse Denise como se tivesse certeza de que iria descobrir alguma coisa do Cebola.
– Mas como a gente vai conseguir descobrir alguma coisa do Cebola? -disse Marina curiosa.
Denise começou a olhar maldoso para a Carmem e a Marina.
– Não é óbvio?
– Nós vamos segui-lo.
– O que? E se ele descobrir? Nós vamos estar fritas!
– Olha, amor, você acha mesmo que eu, vou ter medo do Ceboludo?
– Você pode até não ter medo,mas eu tenho pavor do Cebola!
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