A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 34
Blank Space


Notas iniciais do capítulo

Cheguei. Eu sei, demorei muito mesmo. Me perdoem, eu realmente não queria, mas me deu um eterno de um bloquei, sem contar que tinha que atualizar minha outra história. Mas estamos aqui agora.
Bom, eu fiz um capítulo Mary (Marie e Henry) Não tem nada de romântico, mas espero que gostem.
Coloquei um personagem novo.
:3 vocês vão gostar.
O nome do capítulo tem sim haver com a musica da Taylor Swift.
Estou viciada nessa música.
Sem mais delongas, vamos lá.



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(Versão Clary)

(Sexta- feira depois da escola)

Estava esperando Marie sair daquele bendito jardim o mais rápido possível. Estava frio lá fora, mas ela insistira em ligar a luz que iluminava as plantas. Só ela mesmo.

– Anda logo! Estou congelando aqui.

– Calma, estou indo... – Ela gritou, mas sua voz saiu abafada.

– O que está acontecendo lá? – Luke apareceu do meu lado enrolado em uma coberta.

– Minha irmã mais velha está tentando ligar essa luz aqui. – Respondi enquanto apontava um tacho de luz. – Mas ainda não está escuro, não tem necessidade.

– Ela é a mais velha? Achei que vocês não sabiam. – Ele perguntou surpreso.

– Claro que sou. Como poderia ter deixado essa criatura nascer primeiro?! – Marie respondeu enquanto aparecia toda descabelada e com folhinhas nos cabelos.

Revirei os olhos e dei de ombros. Só consegui ouvi Luke rindo da minha cara.

Marie conectou o cabo do tacho com o da tomada e as luzes se ascenderam. Não deu pra ver muito bem, pois ainda existia luz solar. Mas logo apareceriam.

Entramos todos pra dentro de casa o mais rápido possível.

– Marie o que vai querer pro jantar? – Perguntei antes que ela pudesse subir as escadas para o quarto.

– Não vou ficar aqui. Estou de saída! – Ela respondeu entre gritos.

Olhei para Luke me perguntando aonde ela iria. Ele deu de ombros, e sibilou alguma coisa como “Não me pergunte.”

Corria até ela, que por sua vez estava subindo para o quarto.

– Aonde você vai? – Perguntei.

– Dar a última aula de inglês para o Henry.

– Você ainda está fazendo isso? Achei que era só uma desculpa dele pra ficar com você.

Ela parou de subir as escadas e olhou para mim.

– Nunca foi uma desculpa, pelo menos eu acho. Ele precisava mesmo, sem contar que se ele quisesse alguma coisa comigo, teria feito depois do beijo no parque.

– Ele não fez nada depois daquilo? – Luke apareceu perguntando com uma careta.

Marie me olhou com os olhos apertados. Conhecia aquela cara.

– Não contei nada, pelo menos não daquele dia. – Falei tentando me defender.

Ela bufou, virou seu corpo por completo na nossa direção e depois cruzou os braços.

– Isso aí Luke, ele não fez nada... Bom, ele tem agido sim de um jeito diferente, mas nada como aquilo, nada comparado a sua declaração. – Marie abriu o jogo.

– E você com tudo isso?

Ela pareceu não ter gostado muito de responder isso.

– Não estou nem aí para Henry. Ele quem fez sua escolha, decidiu abrir tudo comigo, mas em nenhum momento disse que poderia sentir a mesma coisa. Afinal, seremos amigos. Não sei se conseguiria ficar com ele, pelo menos não nessa situação.

– Que situação? – Perguntei parecendo meio perdida na história.

– Ele dá mole para todas as meninas.

– Mas ele não fica com todas. – Luke tentou defendê-lo.

Antes não tivesse feito. Olhares mortais pairavam sobre a sala.

– Melhor ficarmos como estamos, afinal... – Marie falou suspirando e com seus pensamentos longes.

– Você gosta dele. – Disse sorrindo.

– Não, eu não gosto. – Ela devolveu irritada.

– Você quer achar que não, mas no fundo você sabe que isso é verdade.

Ela fez uma careta e saiu correndo escada a cima. Quando chegou ao seu quarto, fechou a porta com um estrondo.

– Acho que nunca vou entender as mulheres. – Luke disse balançando a cabeça.

– Não precisa, apenas tente compreende-las. – Afirmei andando até ele, e passando meus braços pelo seu pescoço.

Ele deu de ombros, passou seus braços pela minha cintura, e me beijou. Confesso que foi a melhor coisa que ele podia ter feito.

(Versão Marie)

Clary só podia estar brincando comigo. Não estava gostando dele. Aquilo no parque foi um momento de fraqueza.

Tinha que sair logo de casa antes que ela viesse atrás de mim.

Coloquei uma calça jeans, uma botinha marrom, uma blusa de lã azul bebê, e uma jaqueta de couro marrom por cima. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, peguei meu livro de inglês e coloquei na minha mochila. Estava pronta.

Quando cheguei na sala, encontrei Luke e Clary no sofá assistindo um filme de comédia romântica, O Que Esperar Quando Já Está se Esperando.

Peguei minha chave de casa no chaveiro, e avisei que estava saindo. Clary gritou alguma coisa que saiu meio abafada pelos beijos de Luke.

– Não façam coisas impróprias! – Gritei ates de sair.

Só consegui ouvir Luke rindo como se aquilo fosse uma das coisas que não estavam na sua lista pra hoje à noite.

(...)

Havia um carro na porta da sua casa. Seus pais? Algum amigo da escola? Não imaginei quem poderia ser só rezava pra que fosse alguém interessante.

Tranquei o carro e andei até a porta da sua casa. Estava prestes a apertar a campainha, quando vi o aviso na porta:

Campainha estragada!

Bata na porta.

Tudo bem.

Bati na porta, esperei alguns minutos, mas não obtive resposta nenhuma.

Bati pela segunda vez com mais força, então a porta abriu sozinha, como se alguém não a tivesse fechado direito. Resolvi entrar, afinal Henry sabia da nossa aula, ele esperava por mim.

A sala estava vazia, as luzes da sala estavam apagas, e a TV ligada. Passava um filme do qual não reconheci, mas julgava ser de comédia.

– Henry! – Eu o chamei.

Nenhuma voz em resposta.

– Henrique Nathaniel! Se isso for algum tipo de brincadeirinha, pode parar! – Falei começando a me irritar.

Mas o único som que fazia era o da TV. Resolvi adentrar mais a casa. Passei da sala para a cozinha, mas ele não estava lá. Depois eu fui para o cômodo onde Lizy tinha nos contado do seu namoro com John. (Capítulo da Festa- Parte 2 pra quem esqueceu.) Nada de Henrique.

– Henrique seu idiota! – Eu gritei como se ele estivesse escondido fazendo alguma gracinha.

Então um som de uma voz muito abafada ecoou. Não era da televisão, e eu sabia de onde vinha. Do andar de cima. Henry devia estar lá.

Fui me rumando para onde me lembrava de ser as escadas. Subi-as e fui parar em um hall. Tinha dois corredores, um de cada lado, levando para portas diferentes.

O que acha disso tudo? – Henry falou ao longe.

Ouvindo o som da sua voz, peguei o corredor da minha direita. As portas estavam todas fechadas, mas tinha uma, no final do corredor, que estava entreaberta, e de lá que vinham os barulhos e vozes.

– Henry?! – O chamei enquanto empurrava a porta branca de madeira.

Meus olhos se encheram de lágrimas, meu coração disparou, minha mochila caiu no chão e minhas pernas falharam. Por um pequeno momento pensei que fosse cair, mas logo senti firmeza nas pernas e consegui ficar de pé.

– Marie! – Henry falou quando me viu.

– O que ela faz aqui? – Julie perguntou com uma voz insuportável.

Vocês querem saber o que estava acontecendo? Pois bem, eu também queria.

(Versão Henrique)

(Naquele dia mais cedo)

Estava em casa assistindo Se Beber Não Case 3, quando uma batida na porta interrompeu a fala de Alan.

Não estava esperando ninguém, pelo menos não que estivesse me lembrando.

– Julie! – Disse quando abri a porta e encontrei uma morena do lado de fora. Ela usava uma calça jeans justa, com uma blusa mais curta que seu tronco.

– Henrique. – Ela devolveu estufando o peito e esfregando seu decote na minha cara.

– O que faz... Aqui? – Perguntei enquanto andava para trás, longe daquilo que ela chamava de seios. Mas é obvio que ela veio atrás de mim.

– Nossa tudo bem... Eu só passei pra te devolver isso aqui. – Julie respondeu como se tivesse se sentido ofendida com a minha pergunta.

– Como isso foi parar com você? Eu achei que tinha colocado no meu armário. – Quis saber quando ela tirou meu notebook da sua bolsa. Sim, era uma bolsa muito grande por sinal.

– Na verdade você nem chegou a colocar no armário. Você esqueceu na sala de história.

Levantei a sobrancelhas em sinal de espanto. Julie sorriu como se tivesse ajuda muitas crianças da África, depois me devolveu meu notebook e se aproximou de mim.

– Espero ter ajudo! – Ela disse sedutoramente.

Dei um breve sorriso em resposta, já que as palavras não saiam da minha boca. Seus seios estavam bem na minha frente, e eu senti um leve arrepio pelo meu corpo. Como ela podia fazer isso com um homem? Golpe baixo.

– Obrigado por vim. – Disse piscando várias vezes tentando desviar minha atenção.

Julie concordou com a cabeça e se virou para ir embora. Suspirei aliviado, mas quando estava indo acompanhá-la até a porta, ela se virou e me beijou. Quando notei, minhas mãos estavam em sua cintura e ela acariciava meus cabelos. Seus lábios grudados aos meus só me fizeram querer beijá-la mais ainda.

Não sabia o que estava acontecendo comigo, mas deixei que ela me levasse até meu quarto. Ela tirou minha camisa e me jogou na cama. Sem esperar nenhuma ordem, ela encostou a porta do quarto, e em seguida tirou sua mini blusa. Ela andou até minha cama sorrindo sedutoramente, depois subiu em cima de mim e começou a me beijar intensamente. Minhas mãos corriam por todo o seu corpo, e eu sabia o que ia acontecer em seguida.

– O que você acha disso tudo? – Perguntei enquanto a empurrava e ficava em cima do seu corpo quase nu.

Ela riu e me beijou. Com alguns movimentos, tirei sua calça. Minha mão estava atrás de sua cabeça, forçando seu rosto na minha direção, e então eu a beijei ardentemente.

– Henry! – Uma voz chorosa falou.

Abri meus olhos e vi que não era Julie, e sim Marie que estava parada na porta vendo toda aquela situação.

– Marie! – Devolvi espantado.

– O que ela faz aqui? – Julie perguntou embaixo de mim.

Rapidamente me levantei da cama e fui atrás de Marie.

– É isso, vai me deixar aqui? – Julie perguntou quando me viu saindo do quarto.

– Já volto!

Só consegui ouvir Julie sorrindo.

– Marie! Por favor, me escuta! – Eu a chamei enquanto descia as escadas correndo.

– Não preciso, eu tenho provas do que eu vi. – Ela devolveu irritada sem olhar pra trás.

– Pelo menos me deixe explicar! – Falei segurando seu braço e forçando-a a me olhar.

Seus olhos estavam brilhando, e algumas lágrimas ameaçavam a sair, mas mesmo assim ela se mostrou forte, ela realmente parecia irritada.

– Eu não consegui me segurar... Ela veio aqui, então tudo aconteceu.

– Henry não precisa me dar satisfações da sua vida, afinal eu não sou nada além de amiga pra você, não é mesmo? Você deixou isso bem claro, agora pode voltar para a sua diversão. – Marie respondeu friamente. – Suas aulas estão terminadas, acho que não precisa mais de ajuda em inglês.

– A aula! Foi por isso que veio aqui. – Eu soltei.

– Não me diga que havia esquecido? – Ela perguntou irritada.

Não disse nada, apenas fiquei a encarando com a resposta no meio da testa não conseguindo responder.

– Quem cala consente... – Marie falou concordando com a cabeça.

Não sabia o motivo da sua irritação, seria por ter me esquecido da aula? Ou esquecido que ela viria? Poderia ser ciúmes? Não achava, até porque ela nunca realmente disse seus sentimentos por mim. Mas mesmo assim, minha vontade foi de pedir desculpas e perguntar por que ela se sentia assim.

Soltei seu braço e a deixei ir. O filme havia acabado, e agora passava o clipe de uma música na televisão.

“Jovem demais, tolo demais para perceber que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão. Deveria ter te dado as minhas horas quando tive chance, ter levado você a todas as festas, porque tudo que você queria era dançar... Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meu jeito egoísta fizeram uma mulher boa e forte como você sair da minha vida...” Bruno Mars – When I Was Your Man.

Era o que dizia a letra da música.

(Versão Marie)

– Por favor, quero uma entrada! – Disse enquanto tirava o dinheiro da bolsa.

O vendedor me olhou bem, pensando se devia ou não vender uma entrada de uma balada rock in roll, cheia de emos, pessoas drogadas, bêbadas, e muitos outros tipos de pessoas, das quais minha mãe nunca deixaria que fosse minha companhia na escola, para uma garota como eu, vestida de calça jeans, bota, blusa e jaqueta, com os cabelos castanhos presos em um rabo, sem nenhuma diversidade de cor.

– Qual a sua idade minha querida? – Ele perguntou de um jeito bem psicopata.

– Tenho 17 anos!

Ele devolveu um olhar desconfiado, e por fim me vendeu a tão querida entrada, para um lugar do qual não sabia nem o que ia acontecer lá dentro, ou muito menos sabia o que estava fazendo lá.

A música estava alta, e tocava Make Me Wanna Die de Taylor Momsen.

O lugar era totalmente diferente do que eu imaginava.

Era um salão enorme, no meio tinha um balcão onde ficava o barman, tinham postes nos cantos onde meninas dançavam em pole dances, e muitas pessoas bizarras de todos os tipos que se podem imaginar, cabelos azuis com mechas pretas, lentes de contato vermelhas, cílios postiços enormes, peles tatuadas e roupas que pareciam ter saído de histórias de terror.

Quando fui entrando no meio da multidão, eles me olhavam como se estivesse realmente no lugar errado. Fui até o barman e pedi uma bebida. Ele me serviu uma coisa transparente com verde, não sabia o que era, mas quando experimentei era vodka com melado de menta. Aquela coisa desceu quente pela minha garganta e foi impossível não fazer uma careta.

– Bebida muito forte? – Alguém desconhecido perguntou do meu lado.

Resolvi não olhá-lo, então apenas coloquei o copo no balcão e respondi.

– Acho que gastei meu dinheiro á toa.

Por mais que a música estivesse alta, consegui ouvir uma risada saindo da pessoa ao meu lado. Franzi o cenho e olhei para a criatura que ria grátis da minha cara. Era um homem, na verdade ele devia ter uns 20 anos. Tinha o cabelo claro, usava calça jeans, uma camisa e um casaco preto por cima. Tão normal quanto eu.

– O que uma pessoa como você faz aqui? – Ele perguntou me encarando.

– Eu faço a mesma pergunta.

Ele olhou para baixo, mais precisamente para sua mão que estava em cima do balcão. O seu último dedo estava com gesso. Alguma coisa não tinha acabado muito bem.

– Eu discuti com um cara, na verdade o cara que colocou galhadas na minha cabeça. – Ele respondeu rindo de si mesmo. Aquilo que era bom humor.

– Acho que não estamos muito longe do mesmo motivo.

– Como alguém poderia trair uma garota tão linda como você? – O loirinho perguntou sorrindo maroto.

Bufei e revirei os olhos.

– Alguém muito idiota, mas não ligue, ele não era meu namorado.

Certifiquei de que minha bolsa estava no meu ombro e intocada, e fui entrando no meio da multidão de pessoas bizarras e sem vidas, mas percebi alguém me seguindo. Não olhei para trás e continuei.

– Quanto à mocinha gostaria para subir daquele poste, seminua, e fazer um belo de um show pra gente? – Um homem alto e forte me puxou pelo braço. Ele não aparentava estar drogado, pelo contrário, estava afim daquele tipo de diversão.

– Por favor, me solte. Não vou fazer nada, muito menos por dinheiro. – Falei enquanto tentava soltar meu braço.

– Resposta errada mocinha. – O cara devolveu dando um sorriso malicioso.

– Solte-a! – Uma voz masculina ordenou atrás de mim. Era o carinha da bebida.

– Por que deveria fazer isso? – O homem musculoso perguntou.

– Porque ela é minha namorada, e pelo o que você ouviu ela não vai fazer nada. – Ele respondeu autoritariamente.

Era isso mesmo? Ele estava me ajudando mesmo sem saber do meu nome?

O homem musculoso o examinou antes de obedecer.

– Você está bem? – Ele perguntou enquanto me segurava pelos ombros e procurava qualquer sinal de fratura.

– Estou bem. – Respondi tentando recuperar o fôlego.

Então ele me segurou pela mão me guiou até a saída.

Só quando chegamos até a rua, onde pude sentir ar puro, que ele soltou minha mão.

– Você me chamou de minha namorada lá dentro! – Exclamei.

– Era isso ou você dançando nua naquelas coisas de metal. – Ele respondeu franzindo o cenho.

Bufei e então um sentimento de tristeza recaiu em cima de mim.

– Por favor, podemos sair daqui? – Eu pedi sem ao menos pensar que ele um tremendo desconhecido.

– Pelo menos me diga seu nome minha namorada. – Ele pediu me encarando.

– Marie. Marie Fray. – Respondi retribuindo o olhar – E o seu loirinho?

– Max. Max Lightwood.

(...)

– Eu esperava qualquer coisa dele, mas isso não. Ficar com Julie... – Disse balançando a cabeça freneticamente.

– Marie eu não sei o que dizer, pois não o conheço, mas isso está parecendo ciúmes, ou até mesmo uma decepção vinda da pessoa amada. – Max respondeu.

– Quantas vezes eu terei que dizer? Não gosto, ou muito menos amo Henrique! – Eu aumentei o tom da voz.

Max me encarou se sentindo ofendido.

– Desculpe. – Falei abaixando o olhar.

– Não quero ser chato, mas qual o motivo de você estar aqui desabafando com uma pessoa que acabou de conhecer?

Parei para pensar no assunto. Não sabia, mas sentia que podia confiar nele, precisava contar tudo para alguém, mesmo que fosse alguém totalmente estranho.

– Eu não sei...

O silêncio recaiu sobre nós. O único barulho que se fazia, eram os dos carros passando pelo Central Park.

– Gostei de você, meu namorado. Espero nos ver novamente. – Resolvi falar alguma coisa, mesmo que fosse totalmente idiota.

– Com certeza. – Ele respondeu enquanto colocava um pedaço de papel no bolso da minha jaqueta – Olhe quando chegar em casa – Ele disse se referindo ao papel.

– Tudo bem. Espero que meu segredo esteja seguro com você. – Falei enquanto me levantava e andava até meu carro.

– Pode deixar Marie. – Max falou fazendo continência.

Entrei no carro e guiei até em casa.

Quando cheguei, Clary e Luke estavam no quarto, sabe se lá fazendo o que. Antes que pudesse fazer qualquer barulho e os despertar, fui para o meu quarto e me joguei na cama.

Chorei até meus olhos aderem.

Max


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Notas finais do capítulo

Eu realmente gostaria da opinião de vocês.
O que estão achando da fic?
Espero que tenham gostado, e se tiver alguma fã do casal, me perdoe por estragar os dois e colocar Julie no meio.
Personagem novo, quem gostou levanta a mão o/
Tom Felton como Max Lightwood.
Beijos e até mais...



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