A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 23
Pessoas que nos fazem felizes!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!!! Meus sinceros agradecimentos a Mari Morais por ser mais uma das minha leitoras presentes... Obrigada Mari!
Então, vamos lá.... Queria comentários!!!
Helena Drummond.... Então flor... Já sabe, conversamos e quero ler mais capitulos da sua fic...
Quem se interessar, leiam a fic dela se chama Aurora Negra.



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(Versão Marie)

Depois da escola, Henry insistiu que tinha que ir com ele à sorveteria, sentaria numa cadeira ao lado dele e tomaríamos um sorvete juntos. Bom, já que não tinha escolha, já que Clary me deixara para assistir um treino de futebol, aceitei o convite, ou melhor, a ordem do estrupício.

–Vamos lá pra casa Marie? Toni também vai... Queria você comigo! – Caroline pediu fazendo biquinho. Seus olhos brilharam como de um cachorro te pedindo comida, mas sabia que tinha que dizer não, então não me deixei levar por esse olhar piedoso.

– Sabe o que é paixão da minha vida...? – Perguntei jogando o quadril para o lado e tentando ser a mais sentimental do mundo.

– Ixxii, quando você vem melosa é porque não vai rolar né?! – Ela perguntou se desfazendo totalmente daquele olhar de cachorro sem dono, ao contrário disso, ela revirou os olhos e fez careta enquanto se apoiava nas muletas.

– Vou à sorveteria com Henry, ele me fez prometer. – Disse quase implorando um pedido de desculpas.

– MELHOR AINDA! – Ela soltou alto, logo que terminei minha frase.

– O que é isso criatura?!

– Estou com uma vontade imensa de tomar sorvete já faz um tempo, mas não tinha tempo, ainda mais agora que não posso dirigir...

– Vai falar que não tem tempo para tomar sorvete?! – Perguntei abismada.

– Não tenho tempo de ir até a sorveteria.

– Será que você sabe o que é supermercado? Ou melhor, ainda, sorvete comprado em potes no supermercado? – Perguntei irônica.

– Marie Fray, para de ser irônica com sua amiga! – Ela falou em um tom mimado que só ela sabia fazer, e nós rimos. Sabe o que eu estava pensando? Acho que vou investir na Care como atriz! Ta aí uma boa idéia.

– Larga de ser dramática e vai logo com a gente tomar sorvete na SORVETERIA, não os de SUPERMERCADOS! – Convidei-a logo antes que suas lombrigas saíssem pra fora sonhando com o sabor do sorvete.

– Posso levar Toni com a gente?! – Ela perguntou animadinha demais para o meu gosto.

– Claro que pode. – Respondi indo em direção ao estacionamento com ela tentando andar o mais depressa possível ao meu lado.

Depois de vários minutos, quando nós duas já estávamos dentro do meu carro, que Care já tinha mandado mensagem para o sabichão lá, de sobrenome Malcon nos encontrar na sorveteria, perguntei totalmente maliciosa para ela:

– Isso é só lombriga ou é um simples desejo?

– Acho que nem preciso te responder!

– Então Toni vai ser pai?! – Perguntei irônica.

– Marie Fray! O que você tem hoje? Viu um passarinho verde? Azul? Da cor do arco-íris inteiro?

– É que vocês têm passado tanto tempo juntos, pensei que estivesse acontecendo alguma coisa.

– Ele está só me ajudando nessa fase, não temos nada.

– Ainda não chegou nessa parte? – Perguntei rindo.

– E na sua? Ainda também não chegou? – Ela devolveu rindo da minha pergunta e da minha cara, que no momento seguinte ficou tão vermelha que os outros carros até pararam pensando que o sinal tinha fechado. (Ta não me pergunte dá onde tirei isso.)

(...)

Quando chegamos à sorveteria, Henry e Toni já estavam lá, nos esperando. Tinham se sentando uma mesa ao ar livre, debaixo de árvores, e do lado de um grande jardim cheio de flores.

– O que vão querer? – Uma moça, vestindo um vestidinho branco e vermelho, com um avental branco por cima, e uma sapatinha branca, veio até nossa mesa e perguntou nosso pedido.

– Quero um Milk Shake de chocolate. – Toni pediu.

– Para mim trás um sorvete de três bolas sabor morango. – Care pediu toda esfomeada, como se a garçonete fosse embora sem ouvir o pedido dela.

– Quero uma Banana Split para dividir com a morena! – Henry pediu olhando para mim com um sorriso maravilhoso no rosto. Não questionei seu pedido. A moça foi embora.

– Então... É impressão minha ou aquela moça na outra mesa está quase babando em cima do sorvete por causa de você Henry?! – Care perguntou maliciosa enquanto tentava olhar discretamente para uma moça ruiva na outra mesa. Minha cabeça virou instantaneamente, quase que sem meus controles. Vi a tal moça. Ela era ruiva, com olhos cor de esmeralda, bem branquinha. Estava usando um vestido branco tomara que caia, e um salto Anabela cor vermelha. Sim, era mesmo, ela estava babando na criatura aqui no meu lado.

Henry fez o mesmo que eu. Olhou a ruiva de cima a baixo. Passou a mão no cabelo, de modo que eles ficaram arrepiados. Cara, que vontade de bater nele, isso era seu charme de marca registrada. A moça suspirou, pegou sua colher e levo-a até a boca, tomando a sorvete que continha nela da forma mais sedutora possível. Olhei na nossa mesa, todos, Toni, Care, Henry e eu, estávamos olhando para a outra mesa.

– Henry! Quer fazer o favor! – Falei batendo a mão na mesa. Todos se assustaram e olharam para mim de imediato.

– O que está fazendo Marie?! – Caroline perguntou assustada.

– Aqui o pedido de vocês. – A atendente chegou à mesa nos interrompendo. Ela colou os sorvetes na mesa e foi embora.

Toni pegou seu Milk Shake, enquanto Caroline atacava descontroladamente seu sorvete de morango. Henry trouxe para mais perto nossa Banana Split.

– Então?! Viu um fantasma? – Henry perguntou enquanto pegava um pouco de sorvete.

– Você viu? – Respondi com outra pergunta lhe dando um sorriso.

– Por sorte não.

– Então Henry... Você ainda está arrasando corações. – Toni comentou dando um sorriso maroto, olhando bem discretamente para a ruiva na outra mesa.

– Aí! Que saco isso! Ela vai ficar atrapalhando?! – Perguntei juntando as sobrancelhas.

– E se for? E daí? – Henry respondeu.

– Então dá um jeito nisso! – Ta, nessa hora eu meio que gritei.

Henry se levantou, e começou a andar em direção à mesa em que a ruiva estava. No meio do caminho, passou a mão no cabelo de novo.

– Henry se um dia eu tiver oportunidade, eu mato você. – Falei baixinho para eu mesma, mas sinto que Care pode ouvir.

– Ele é louco! – Toni comentou no meio tempo que não estava tomando seu Milk Shake.

– Ele é idiota. – Corrigi brava.

– O que é isso? – Care perguntou apontando para mim.

– Isso o que? – Perguntei, já que não via nada de errado comigo.

– Isso aqui na sua cara... Ah espera! É ciúme.

– Ciúmes?! Eu? Ta brincando né?

– Não, porque isso está na sua cara. – Ela disse e Toni balançou a cabeça concordando com ela.

– Não... Claro que não... É que... Eu não queria que ele fosse falar com uma estranha... – Ta, eu gaguejei.

– Marie, você não me engana. Conheço-te faz tempo.

Ela falou isso e eu olhei para trás. Eles estavam lá, rindo de alguma coisa que ele tinha dito, e isso me irritava, mas não sabia por que. Ou sabia e não queria admitir?

–Quero que saiba uma coisa Marie... Tem uma música brasileira que a letra dela diz muito “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Não deixe para fazer amanhã aquilo que você pode fazer hoje. Sim, é isso mesmo que está passando pela sua cabeça. – Caroline filosofou né?! Eu não sabia se ela estava falando para eu contar para Clary que foi eu quem roubou sua blusa favorita, ou se ela estava falando do Henry. Ta gente, não sou tão burra assim, sabia que ela estava falando da segunda opção.

(Versão Henrique)

– Então Rose... Vi que ficou me olhando. – Disse para ela, que nesse momento ficou muito vermelha.

– É... Eu estava olhando... Achei que a morena era sua namorada... Fiquei surpresa quando você veio se sentar aqui na mesa comigo. – Ela falou.

– Marie? Não, ela não é minha namorada. – Disse balançando a cabeça, enquanto olhava para Marie carinhosamente.

– Com esses olhares? – Ela perguntou entendendo tudo.

– Que olhares? Não entendo. – Perguntei olhando bem para seus olhos esmeraldas.

– Vocês dois, quando se olham, seus olhos brilham... Como se estivesse vendo uma das paisagens mais bonitas do mundo... Entende?! – Ela explicou de uma forma tão doce, que sua voz se tornou suave, e ajudou muito para olhar Marie. Vi que era verdade, os olhos dela brilhavam, ela tinha uma covinha no meio da testa quando se concentrava, e mesmo quando estava brava comigo, tinha um pequeno sorriso nos lábios.

– Você tem razão! – Disse sorrindo abobalhado para a mesa em que Marie estava.

– Claro que tenho... Então se vocês não são namorados, dá um jeito nisso, pois está sofrendo. Agora vai, ela está indo embora! – Ela me avisou apontando para uma morena, indo em direção ao uma Pajero.

– Obrigado ruiva! – Disse levantando e me aprontando para correr até ela.

– Olha, eu não sei o que você fez, mas vai atrás dela! – Care falou quando passei correndo pela mesa onde ela estava sentada com Toni.

– MORENA! – Gritei ao longe e ela me olhou.

– O que quer? – Ela perguntou seca, se apoiando na porta do carro aberta.

Parei na frente dela, inclinei meus joelhos para frente, e coloquei as mãos neles. Fiquei pegando fôlego.

– Estava querendo te falar uma coisa! – Falei depois de respirar um pouco melhor.

– Então fala.

– Mas primeiro, por que estava indo embora assim, nem mais nem menos?

– Henry, você me chama para tomar sorvete e vai sentar-se à mesa com outra mulher, que nem conhece?!

– Não sei o que deu em mim, acho que só era meu lado galinha se manifestando... Mas... – Ela me interrompeu.

– Seu lado galinha? Achei que ele tinha sido controlado!

– Eu também achei... Deixa... – Marie me interrompeu de novo.

– Henry fica quieto que a cada palavra, você só piora as coisas! – Ela quis encerrar a conversa e começou a entrar no carro.

– Não vai embora! – Droga, saiu mais alto que eu tinha previsto.

– O que você quer?

– É... Eu preciso... Preciso...

– Precisa? – Ela insistiu.

– Preciso de... De aula... Aula de inglês! – Soltei. Droga, não tinha coisa melhor para pensar?

– Aula? Por que não pediu antes? Tudo bem. Marcamos um dia. – Ela respondeu sorrindo, mas meio impaciente.

– Lá em casa?!

– Claro por mim tudo bem. – Ela respondeu entrando no carro e fechando a porta.

– Não some.

– Não tem como eu sumir. Você sabe onde eu moro. – Ela falou e foi embora.

Fiquei ali, paralisado, olhando para o carro que estava se distanciando cada vez mais. Como sou burro! Tinha outro jeito melhor de falar com ela, mas mesmo assim funcionou. Sorri abestalhado para o nada. Ela iria ser minha.

(Versão Elizabhet)

– Abram os livros na página 108! – O professor de francês entrou na sala, fez algumas anotações e já mandou que abríssemos os livros. Espera, deixa explicar o que está acontecendo. Não estou na escola, estou apenas no curso de francês que minha mãe meio que me obrigou a fazer. Minha cabeça não estava boa para pensar em regras gramaticais de francês, muito menos para ouvir o lindo sotaque do meu professor.

– Oi... É... Não sei se me conhece... – Ele falou e eu arqueie a sobrancelhas. Na verdade sabia quem era, mas não lembrava o nome. Seu olhar foi como se ele tivesse lido meus pensamentos, pois ele continuou – Edward, Edward Scott.

– Ah sim! Desculpe-me, estava longe... Tudo bem? – Sim, eu tinha me lembrado dele. Estava na minha sala há dois anos, fazendo francês comigo.

– Sim, eu estou bem, obrigado por perguntar, mas é que... Eu esqueci meu livro... E bem, posso me sentar com você? – Ele perguntou meio constrangido.

– Claro!

– Então... Seu namorado... Não o vi hoje. – Ele comentou meio discretamente, com medo de estar falando alguma coisa errada.

– Ah! Ele não vem mais. – Respondi meio triste.

– Ué! Aconteceu alguma coisa?

– A gente terminou... Nós terminamos. – Falei desapontada lembrando a cena que tinha presenciado.

– Aí, me desculpe... Não queria...

– Tudo bem. Uma hora ou outra as pessoas ficariam sabendo.

– Mas foi você quem terminou com o John? – Ele perguntou olhando bem no fundo dos meus olhos.

– Bem... Foi, mas como sabe o nome dele? – Perguntei juntando as sobrancelhas.

– Não está lembrada mesmo de mim. Estudo na mesma escola que vocês... E John é popular, todo mundo sabe o nome dele.

– Edward, me desculpe... – Gente, eu não lembrava mesmo dele.

Ele deu um sorriso balançando a cabeça, como se estivesse dizendo para mim não me preocupar com isso, e isso me lembrou John. Como ele fazia isso às vezes para mostrar que estava bem, que estávamos bem. Meu coração apertou e meus olhos de encheram de lágrimas.

– Lizy... Olha... Como posso dizer para você não chorar? – Ele perguntou fazendo cara de dó.

– Acho que você já falou. – Eu respondi e nós rimos.

– Sei do que você precisa.

– Sabe?

– Sei... Distrair. Gosta de música não é?

– Gosto muito! – Falei tentando me animar um pouco.

– Você vai sair comigo, depois do curso... E isso não é um pedido e sim uma ordem. – Edward disse. Então eu levantei os braços em rendimento e nós sorrimos um para o outro.

– Acho que não posso discordar. Adoraria sair com você! – Depois de uns minutos em silêncio, respondi. Com isso, ele passou a mão no meu rosto, limpando uma lágrima que começava a cair.

– Não deixarei você chorar... Nunca... Bom, quando estiver perto. Alias porque eu não posso entrar no banho com você, e sei que esse é melhor momento para se deixar cair umas lágrimas. – Ele falou. Cara, por que não o conheci antes?!


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Notas finais do capítulo

Aí, gostaram? Por favor, comentem, amo quando entro na minha conta e vejo atualizações....
Edward
http://images6.fanpop.com/image/photos/32100000/Ben-ben-barnes-32182416-500-321.png
Aí gente, ele é um gato!!! O que acharam dele? O que esperam para os próximos capítulos? Está faltando alguma coisa?
Beijinhos, até mais!