A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 10
Festa - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi meus docinhos. Como vão? Eu estou ótima. Quero agradecer a todos os meus leitores, muito OBRIGADA. Quero pedir desculpa pois falei que ia postar esse capitulo o mais rápido possível, mas acabou acontecendo um imprevisto e não tive como postar antes, mas enfim, aqui está mais um lindo e fofo capitulo pra vocês. Aproveitem. Ah e lembrando, essa é a continuação da festa, lembram? Pois é, tem Belle, Allan, Care, Toni, Alice e Chris pra vocês. Aproveitem e boa leitura.
Para quem ainda não sabe, estarei colocando todos os links nas notas finais. Quando tiver link de roupa, musica, casa, carro, etc, escreverei, e basta vocês irem nas notas finais que lá vai estar todos os links na ordem certa.



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(Versão Care)

Fui andar pela casa com Chris. Todos perceberam que Allan e Belle tinham que ficar sozinhos.

– Será que deu certo? – perguntou Chris me olhando.

– Não sei. Belle é muito cabeça dura. Mas espero que tenha dado certo. Quero muito que os dois fiquem de bem – respondi.

– Também quero.

– O que você acha da Dakota? – perguntei me sentando numa cadeira em frente à piscina.

– Olha sinceramente, eu acho que ela quer estragar as chances de Allan com a Belle. Não é uma pessoa que se pode confiar muito – ele devolveu se sentando ao meu lado.

– Não posso dizer muita coisa porque não a conheço. Mas só de olhar para ela, já se pode ter uma impressão negativa. Sei lá – falei.

– Isso é verdade.

– Onde vocês estavam? – perguntou uma voz feminina e conhecida.

– Nós estávamos andando por aí Marie – respondi olhando para ela.

– Vem, preciso falar urgentemente com você – ela disse me puxando pelo braço e me guiando a um campo de audição fora do de Chris.

– O que aconteceu? – perguntei me soltando da mão dela.

– Henry – ela respondeu olhando para os lados pra ver se ninguém estava por perto.

– O que tem ele?

– Ele tentou me beijar!

– Ele fez isso mesmo? – perguntei surpresa.

– Claro!

– E o que você fez?

– Não aceitei o beijo e sai de perto dele.

Fiquei um segundo em silêncio digerindo o que ela tinha acabado de me dizer, até que Henry apareceu com cara de preocupado e falou:

– Marie... Olha me desculpe, não sei o que deu em mim pra fazer isso...

– É eu também não sei o que te deu pra cometer umas coisas dessas – disse Marie cruzando os braços.

– Me desculpa? Juro que nunca mais tento fazer isso de novo – ele perguntou passando a mão no cabelo.

– Desculpo – ela respondeu descruzando os braços.

Ele sorriu pra ela.

– Oi pessoal – disse Allan que chegou com Belle.

– Oi gente – cumprimentou Belle.

– Estamos atrapalhando alguma coisa? – Allan perguntou.

– Não, claro que não – respondeu Marie.

– E aí? Deu tudo certo? – perguntei delicadamente olhando para Belle.

– Ah... É... Eu acabei de lembrar que preciso ir ao banheiro – ela respondeu gaguejando – Vocês me acompanham?

– Claro – Marie e eu respondemos em coro.

Deixamos Chris e Henry ali plantados e fomos correndo em direção ao banheiro. No caminho encontramos uma tal de Clary que estava tentando fugir de Enzo.

– Ah! Marie você está aí. Estava querendo falar com você – ela disse assim que nos viu.

E com essa desculpa maravilhosa, ela deixou Enzo com Dakota e fomos para um lugar mais sossegado (já que não queríamos usar o banheiro).

(...)

– Conta tudo o que aconteceu! – disse assim que chegamos a um cômodo da casa onde tinha um sofá preto de couro e uma mesa de centro (não, não era uma sala).

Belle começou a contar tudo o que aconteceu depois que saímos e os deixamos sozinhos. Ficamos surpresas com a atitude dos dois. Pensávamos que demoraria mais pra isso acontecer, pois como Belle estava muito brava e triste com o que ele fez, levaria muito tempo para tudo isso ocorrer. Ficamos em silêncio a ouvindo, até que a porta abriu e Lizy e Alice entraram.

– Nossa aleluia! Rodei a casa inteira a procura de vocês – falou Lizy fechando a porta.

– Por que vocês estão com essas caras de retardadas? – perguntou ironicamente Alice se sentando ao lado de Clary no sofá.

– Belle e Allan! – respondi felizmente.

– Deu certo?

– Sim!! – respondeu Marie batendo palminhas.

– Ah que bom né. Pelo menos fizemos uma coisa boa deixando os dois sozinhos.

– É. Culpa de vocês – falou Belle apontando para todas nós.

– Deixa eu contar para vocês – disse Lizy animada – John me pediu em namoro!

– E você disse sim né? – perguntou Clary.

– Sim!

– Ainda bem que ele pediu. Já era sem tempo – falei.

– É melhor a gente voltar pra festa – sugeriu Alice.

– Também acho – concordou Marie.

(...)

Musica.

(Versão Clary)

Tivemos de andar bastante para poder voltar pra pista de dança onde se encontrava a maioria das pessoas. Quando chegamos lá, não vi mais Lizy, Belle e Care. Fui dançar, Marie e Alice me acompanharam. Dancei tanto que fiquei com sede, então resolvi pegar uma bebida. Me retirei do meio daquela multidão de gente e fui em direção a um balcão.

– Vodka com limão, por favor – falei para o barman.

– Olá Clary – disse Luke parando do meu lado e pedindo uma bebida.

– Olá.

– É... Como que você está?

– Estou muito bem, obrigada por perguntar. Mas e você? – perguntei pegando o copo com a bebida que havia pedido.

– Vish... Eu... Estou indo da melhor maneira possível.

– Ué? Andou acontecendo alguma coisa que não sei?

– Não. Você não gostaria de dançar comigo? – ele me convidou estendendo a mão para mim.

– Claro, por que não?

Segurei em sua mão e fomos novamente para o tumulto.

(...)

– Nossa não sabia que você era um pé de valsa – Falei para Luke que estava acabado de tanto dançar.

– Você também não é nem um pouco ruim.

– Posso interromper? – perguntou uma voz masculina que não queria ouvir tão cedo.

– Não Enzo, você não está vendo que estamos juntos? – respondeu Luke secamente com outra pergunta.

– Achei que estava falando com ELA – devolveu ele.

10 Enzo x 0 Luke

– Enzo quem sabe mais tarde. – falei entrando na frente de Luke.

– É quem sabe mais tarde cara – disse Luke provocando e apontando o dedo para Enzo.

– Não entra na minha frente e nunca mais aponta o dedo pra mim – Enzo falou levantando o tom da voz.

– Calma cara, não precisa apelar! – Luke disse colocando as mãos no peito dele para ele se acalmar.

– Não, não vou ficar calmo.

Com essas palavras, Enzo se aproximou e deu um soco no olho esquerdo de Luke. Ficou muito vermelho, fez um corte na sobrancelha e começou a sangrar. Quando ele viu o que Enzo tinha feito, falou:

– Ta louco cara?!

– Não, você que está! – Enzo disse e partiu pra cima (malicia: OFF) de Luke. Os dois rolaram no chão começando a se espancar. Soco pra cá, chute pra lá. Queria fazer esses dois pararem de se matar, mas se entrasse no meio deles, eu é que acabaria morta.

Estava desesperada, gritava para eles pararem, mas eles não me ouviam. Até que Care chegou acompanhada de Chris e Toni. Os dois vendo a grave situação separaram a briga dos dois.

– O que vocês estão fazendo? – perguntou Toni zangado enquanto segurava Luke pelos braços.

– Esse idiota que começou!

Enzo quis partir pra cima dele de novo, mas Chris o segurou.

– Vamos parar! – gritei.

– Enzo, acho melhor você ir embora. Por hoje já deu – falou Care.

– É o que eu vou fazer mesmo!

Chris o soltou e ele pegou o rumo da saída e foi embora.

Quando reparei bem, Luke estava todo machucado. Seu rosto estava vermelho de tanto que sangue que havia escorrido. Me aproximei e olhei mais de perto. Depois de alguns segundo olhando aquela terrível cena, falei:

– Vamos. Vou te limpar. Está todo machucado.

Toni o soltou e ele me acompanhou até a cozinha.

(Versão Care)

Quando Chris e Toni separaram a briga, vi que Luke estava sangrando. Minhas vistas começaram a ficar embaralhadas, tudo ficou rodando, como se eu tivessem girado mil vezes e só parasse agora. Comecei a cambalear, procurando alguma coisa pra apoiar e não cair. Esperei um tempo para ver se parava, mas só piorou. Então queria achar a porta da saída. Se fosse para desmaiar, não queria que fosse no meio daquela multidão de gente me olhando. Andei o máximo que pude para chegar até a rua. Quando cheguei lá, sentei a beirada de um banco. Não havia ninguém lá fora comigo. Estava um silêncio (a não ser pelo barulho que vinha de dentro da casa). Depois de alguns segundos, o silêncio foi quebrado por uma voz masculina conhecida:

– Você está bem? Vi que você estava tonta – perguntou Toni se aproximando e se sentando ao meu lado.

– Ah... Oi... Estou bem... Foi só uma tontura – respondi apertando minha cabeça que estava doendo muito.

– Sua cabeça está doendo? – ele perguntou passando a mão nas minhas costas.

– Muito.

– Vamos lá dentro. Acho que Henry tem remédio pra dor – ele falou enquanto se levantava e ficava de pé na minha frente – Vem deixa que eu te ajudo a levantar.

Ele estendeu a mão para mim e me ajudou a levantar. Quando fiquei de pé e fui dar o primeiro passo, tudo se apagou.

(Versão Toni)

Por sorte eu á estava segurando. Quando vi que ela se soltou em cima de mim, a segurei antes que chegasse ao chão. Caroline desmaiou. Peguei-a no colo e a levei até meu carro. Não podia levar para dentro, porque aquela barulheira toda não seria boa. ENTÃO, O QUE VOU FAZER COM ELA AGORA? JÁ SEI. VOU LEVÁ-LA PARA CASA.

(...)

(Versão Alice)

– Você tem certeza que já está melhor? – perguntou Clary a Luke enquanto terminava de fazer o curativo na sua testa.

– Tenho, tenho sim. Já está bem melhor. Acho que só preciso de um remédio pra dor de cabeça, mas fora a isso, estou ótimo e consigo ficar aqui mais um pouco.

– Mas qual foi o motivo mesmo da discussão? – perguntou Marie ainda sem entender o motivo de tudo aquilo.

– Enzo queria dançar comigo. Não aceitou porque falei não. Luke pediu pra ele ir embora e ele revidou – respondeu Clary guardando o kit de primeiros socorros no armário do banheiro.

– Não sabia que você estava tão disputada assim! – falei inocentemente sem pensar que Luke estava lá.

Depois dessas palavras, Clary me deu um olhar ameaçador, como alguém que quer dizer Nossa, vou te matar. Tinha que falar isso na frente dele?

– Acho que já não é minha culpa se a beleza da sua amiga é tão grande a ponto de fazer dois homens se espancarem – falou Luke lhe dando um sorrisinho de canto.

– Devo interpretar isso como um elogio? – quis saber Clary.

– Certamente.

– Olha aqui está seu remédio pra dor de cabeça – disse Chris estendendo a mão para ele pegar o remédio que estava no meio dela.

– Onde está o Toni? – perguntou Henry olhando em volta.

– Não o vi depois da confusão. Deve estar por aí, daqui a pouco ele aparece – respondeu John que estava agarrado com Lizy.

– Caroline é outra que sumiu. Vocês há viram? – perguntei para as meninas.

– Iiii, sei não esses dois sumindo juntos, bem depois da confusão – optou Belle dando um sorriso malicioso.

– Claro que não – respondeu Lizy – Calma do jeito que ela é, deve ter se perdido pela casa.

– O que é isso. Estamos perdendo a festa!!! Vamos animação – Dakota gritou quando entrou no quarto e nos viu.

Não tivemos como fugir. Voltamos para a sala. Tínhamos que nos divertir, afinal era uma festa.

(...)

Musica.

Lizy estava feliz. Dançando com John. Não dava pra imaginar como os dois se aproximaram tão rápido e já estão namorando. Belle e Allan nem se fala. Marie estava se divertindo com Henry. Luke não estava com muito ânimo para dançar, mas ficou sentado ali perto vendo todo mundo. Dakota como sempre tentando se intrometer na vida do Allan. Mas foi uma coisa que me chamou muita a atenção, Chris não estava sobre seu controle. Havia bebido mais de cinco copos de vodka e continuava a beber.

– Chris, você está bem?

– Eee... Eu ess... Estou óti... Mooo.

– Não, não ta. Está bêbado – falei segurando em seu braço e tentando impedir que ele levasse o copo até a boca.

– Claa... Ro qu... E não.

– Sim está. É melhor parar por hoje, vem comigo – segurei-o pelo braço e comecei a puxá-lo. Ele cambaleando, começou a me acompanhar no meio daquela terrível multidão de gente dançando. Levei-o para a cozinha e coloquei ele lá sentado.

– Você não vai mais beber por hoje – disse – É melhor eu te levar pra casa, não pode ficar aqui.

– Nã... O que... Ro ir embbo... raa. Vou fi... Car aquu... Ui.

– Então vou fazer um café para você e depois CAMA. Fica aqui na casa do Henrique, mas vai dormir.

– Que... Ro mais uum co... Po de Vodd... Ka.

– Não, não vai mais beber nada. Só o café.

– O que aconteceu? – perguntou Henry que acabara de chegar com Marie.

– Chris está bêbado.

– Ah ele sempre teve problemas com bebida. Nunca soube se controlar – falou Henry.

– Chris tem problemas com álcool? – perguntei surpresa – Ele parece ser o mais certinho. Mais responsável de todos vocês.

– E é, mas quando seu irmão morreu, não agüentou a perda e o único jeito que ele achou de melhorar, foi bebendo, e com isso surgiu o descontrole. Hoje o álcool o controla.

– Aposto como Care não sabe disso, pois se soubesse, tinha nos contado – disse Marie que tinha ficado em silêncio até aquele momento.

– Ele não conta isso pra ninguém, as únicas pessoas que sabem, somos eu, Toni, John, Luke e Allan.

– E seus pais onde estão?

– Os pais dele não ligam pra ele. Moram na Inglaterra e nunca ligam e não vem o visitar. As únicas pessoas que ele tem, somos nós.

Depois dessa notícia, ficamos em silêncio. Não podíamos acreditar que o que Henry acabara de dizer era verdade. Ficamos um olhando para o outro, até que Chris nos fez voltar dos nossos pensamentos. Ele deitou a cabeça na mesa e ficou gemendo (malicia OFF).

– Posso fazer um café pra ele? – perguntei olhando para Henry.

– Claro, fique a vontade. Se precisar de alguma coisa, pode fuçar aí no armário pra achar.

– Você vai ficar bem sozinha aí com ele? – Marie quis saber.

– Sim. Podem voltar pra festa, tomo conta dele – respondi um sorriso.

(...)

– Muito obrigado por cuidar de mim – falou Chris depois que ele já tinha tomado duas xícaras de café e já estava mais sóbrio.

– Imagina. Agora que já está melhor, sugiro que vá se deitar um pouco. Te acompanho até o quarto.

– Ok.

(...)

– É nessa porta a esquerda.

– Essa casa tem tantos cômodos que me perco aqui dentro – disse abrindo a porta do quarto de hospedes.

– Vou usar o banheiro.

– E eu vou arrumar sua cama.

– Por que não é a Care que está aqui comigo? – ele perguntou ainda dentro do banheiro.

– Ué, se você não estiver gostando da minha ajuda, posso ligar pra ela vim aqui te acudir – falei.

– Não, não foi isso que quis dizer. Estou muito grato por estar aqui junto de mim. Mas a única coisa que fico curioso, onde está ela? – ele falou saindo do banheiro (e detalhe, ele estava sem camisa).

– Eu não sei onde ela está. A última vez que a vi, foi naquela confuu... – perdi a fala quando virei e vi que ele estava sem a parte de cima da roupa.

– Bom, então se ela meio que “sumiu”, devíamos nos preocupar, não acha? – ele falou fazendo aspas com a mão quando falou sumiu.

– Care é meio doida. Deve estar por aí. Daqui a pouco ela aparece.

Me afastei da cama para ele poder passar, mas quando ele foi se deitar, tropeçou no pé da mesinha que tinha ao lado, e para não cair na cama, agarrou minha cintura, mas isso não foi o suficiente e nos dois caímos juntos (mais um detalhe, eu cai em cima dele). Nossos lábios ficaram a centímetros de distância. Conseguia sentir a respiração acelerada dele. Depois que minha fixa caiu e vi estava em cima dele, me levantei correndo e falei:

– Ah meu Deus, me desculpe.

– Não precisa se desculpar, a culpa foi minha, eu que te puxei – ele respondeu sem graça se levantando.

COMO ELE É LINDO! Pensei comigo.

– Se machucou?

– Não, to bem – ele respondeu olhando para o dedo que tinha batido na mesa.

– Acho melhor deixar você descansar agora. Vou indo – falei indo em direção a porta e virando de costas para ele.

– O que Henry falou pra você?

Quando ouvi isso parei de andar na hora. Não é possível que ele tenha ouvido Henry dizer aquilo para nós, estava bêbado. Resolvi me manter calma. Virei para olhá-lo e respondi com outra pergunta:

– Como assim? Tem alguma coisa que eu deveria saber?

– Ouvi ele contar do meu problema com bebida.

– Olha, sei que ele não fez por mal, e fica tranqüilo...

– Não estou achando ruim. Fico até um pouco mais aliviado de ter alguém como você sabendo disso – ele falou me interrompendo.

Lhe dei um sorriso e virei novamente de costas para ele e tomei o rumo da porta. Antes de sair, ele falou:

– Não some! Quero te ver de novo.

– Não vou sumir – e com essas palavras fechei a porta e fui embora procurar as meninas.

(...)

– Deu certo? – perguntou Marie quando me viu chegando.

– Sim, ele já está bem sóbrio. Vou te pedir uma coisa, não comenta nada com ninguém por enquanto sobre aquilo que o Henry nos contou.

– Fica tranqüila.

– Onde você estava sumida? – perguntou Clary.

– Fui ajudar Chris com uma coisa. Luke está melhor?

– Ta sim, mas ele já foi pra casa.

– Será que dá pra vocês se divertirem? – Belle perguntou.

– Pode deixar – respondeu Marie.

(Versão Isabelle)

Musica.

– Vou lá fora perto da piscina procurar Allan. Vem comigo Marie? – perguntei.

– Vou.

Enquanto as outras iam para a sala junto com todo mundo, eu e Marie pegamos a direção que levava até o fundo da casa. Tivemos que passar em quatro cômodos diferentes antes de chegar até lá.

– O que ele está fazendo aqui? – quis saber Marie.

– Ele está junto com John.

– Não, John está na sala, esperando Lizy.

– Se ele não está com ele, com quem então?

Quando chegamos lá, descobrimos com quem ele estava.

– ALLAN! – gritei assim que vi uma menina loira no seu colo. E pra piorar, eles estavam se beijando.

– Belle?! – ele falou assim que me viu.

– Dakota! – disse Marie.

– Allan Jackman, é isso mesmo que acabei de ver? – perguntei com lágrimas nos olhos.

– Não... Não... Você tem que me ouvir... Sei fiz mais uma burrada... Igual quando faltei ao nosso encontro – ele começou a falar gaguejando.

– Não, não é igual há quando você faltou ao nosso encontro, foi pior, porque lá você não foi, mas agora aqui... Aqui você está beijando outra garota... A garota que você falou que ia se afastar pra ficar comigo. Acho que não posso mais acreditar em nenhuma só palavra que sai da sua boca – comecei a gritar e chorar junto – Confiei em você... Achei que podíamos ficar juntos... Achei que um dia podíamos... Mas eu só ACHEI. Ainda bem que não vivi cada dia esperando que isso um dia fosse acontecer.

– Allan querido, está tudo bem? – Dakota perguntou sinicamente.

– Ah não enche – ele respondeu grosso e nem dando atenção.

– Vamos pra casa Marie, não agüento mais essa festa – falei.

– Espera, quero falar com você Belle.

– Não temos o que conversar – disse ainda andando em direção a saída.

– Vamos Lizy, Alice e Clary – chamou Marie assim que as viu.

– O que aconteceu? – perguntou Lizy se levantando.

– No caminho a gente conversa – respondi para elas.

– Belle, não vai!!

Todas nós saímos, entramos no carro e fomos para a casa da Care, deixando Allan conversando com o vento.


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Notas finais do capítulo

E aí people? O que acharam da Dakota? Estão começando a odiá-la? E Care com Toni? Comentem, por favor. Bjs espero que tenham gostado.
Links:
Musica: http://www.kboing.com.br/demi-lovato/1-1245821/
Musica: http://www.kboing.com.br/rihanna/1-1098916/
Musica: http://www.kboing.com.br/avril-lavigne/1-1271019/