Sol e Lua escrita por Aislyn


Capítulo 21
O Carinho de Ukitake


Notas iniciais do capítulo

Conforme o prometido!



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Pontualmente, como sempre, antes mesmo de raiar o dia, Ukitake Juushirou ergueu o corpo e sentou-se em sua cama. Mal abriu os olhos e sua crise de tosses já começava, a sua sorte, era ter o remédio preparado por Aiko em seu criado-mudo. Só precisou tomar 10ml e logo a tosse amenizou. As dores causadas pela tosse forte também passariam assim que tomasse um comprimido que a yonseki sempre lhe receitava. Admitia para si mesmo que sua vida estava mais fácil desde que ficou sob os cuidados de Aiko, mesmo que Unohana fosse tão prestativa, a jovem oficial cuidava dele como se fosse sua filha.

– Que estranho... – Ukitake disse logo que sentiu-se melhor, tinha o costume de falar sozinho. – Estou com um pressentimento ruim.

Um estrondo, como um raio que lampeja a menos de dez metros de distância, ecoou onde era a porta do quarto, que em seu lugar tinha um espaço aberto – a porta acabava de cair no chão. Por alguma razão, Ukitake continuou tranquilo, aguardava o acúmulo de fumaça ceder. Não era surpresa alguma, apenas constatou o que já sabia quando a fumaça se desfez... Kiyone e Sentarou estavam lá, jogados no chão com as testas tocando-o, enquanto se desculpavam envergonhados.

– Ukitake-taichou! – Parecendo terem ensaiado, em um movimento sincronizado, ainda de joelhos e com a cabeça baixa, um apontou diretamente para o outro, e ao mesmo tempo anunciaram aos gritos: – Foi ele (a)! Não, foi você! – Neste momento, passaram a se encarar perigosamente, enquanto rangiam os dentes, erguendo-se em uma fração de segundos e em posição de ataque e defesa.

– Quanta vitalidade! Tudo bem... Tudo bem – Ukitake tentou apaziguar, desenhando o sorriso sempre simpático na face, abanando com uma das mãos. – Depois daremos um jeito nesta porta. Mas, vocês sabem que não devem utilizar kidou um contra o outro, mesmo de brincadeira.

– Desculpe, taichou! – Mais uma vez falaram em sincronia.

– Kiyone, comece me falando o que aconteceu para terem chegado aqui tão afobados...

– Hai, taichou! – Ela fez uma reverência. – O Kuchiki-taichou está no escritório e quer falar com o senhor...

– Hmm - Ukitake, então, virou o corpo colocando seus pés em direção ao solo. Nos poucos segundos que envolveram o movimento, foi o tempo exato que os seus assistentes levaram para, literalmente, se jogarem de onde estavam, e cada um pegando uma das sandálias do capitão. Assim que as posicionaram exatamente no local em que os pés de Ukitake tocariam o solo, ele calçou.

– Err, obrigado aos dois... Então, Kiyone e Sentarou! Preciso que me ajudem com esta bagunça. Eu sinto muito, mas não poderei ficar para acompanhá-los, já que tenho “visita”. – Enquanto conversava com ambos, estes postavam-se de pé, em posição de sentido. Ao mesmo tempo, dotado da elegância de sempre, Ukitake jogava sobre seu corpo por detrás de um biombo translúcido, o shihakushou, seguido da haori de taichou. Como era de se esperar, o mesmo foi interrompido por seus assistentes, os quais tinham mania de montar frases conjuntas – o que não incomodava, talvez pelo costume que já possuía com aquelas duas criaturas atípicas.

– Sim senhor, vamos arrumar tudo!

Ukitake sorriu e foi até o seu escritório após estar devidamente vestido, algo lhe dizia que Byakuya não estava portando boas notícias. Assim que entrou, viu o outro taichou com a expressão preocupada, não era do feitio dele.

– Kuchiki-san, não vou nem me preocupar com as formalidades... O que o trouxe aqui?

– Tenho uma missão confidencial e não existe a menor possibilidade de eu não completá-la... Acredite, não é fácil vir até aqui pedir um favor para você...

– Fique tranquilo, peça o que quiser – Ukitake percebeu o descoforto de Byakuya, realmente, ele estava em uma posição que odiava ao ter que pedir um favor para outra pessoa. – E sei que é pessoal, não vai sair daqui.

– Ukitake, algo muito forte me leva a crer que a Kannogi está com problemas. Não posso envolver a Unohana nisso, pois ela também está em missão junto ao Kyubantai. A reiatsu da Kannogi desapareceu daqui da Soul Society e pelas informações que consegui, o Senkaimon particular da família foi aberto noite passada...

– E ela jamais iria para o Mundo Real sem comunicar a Unohana ou a você... O que mais sabe, Kuchiki-san? – O taichou lembrou-se do pressentimento que teve ao acordar, estava claro que se tratava de Aiko.

– Kannogi Yuichi foi visto com ela pela guarda da Casa Kannogi, porém, disseram que ambos conversavam e estavam passeando em clima de intimidade pelo jardim... Após algum tempo, eles desapareceram dali.

– Entendo. E você quer que eu vá averiguar o que houve de forma não oficial?

– Sim e se precisar, fale com a Yoruichi... Ela sabe o que está acontecendo. Vou contar alguns detalhes rapidamente, pois, estou atrasado.

– É difícil para você não cuidar disso pessoalmente, posso ver em seus olhos – Ukitake sorriu e assentiu. – Eu vou trazer Aiko em segurança de volta para o Yonbantai.

– Eu... – Byakuya hesitou e Ukitake tocou no ombro dele.

– Não precisa agradecer. Agora, me conte o que preciso saber!

Mundo Real – Arredores de Karakura

Ukitake Juushirou não conseguia tirar da cabeça o que Byakuya havia lhe contado, era inacreditável que o outro lado da família de Aiko pudesse ser tão cruel. Sentia que precisava fazer algo para ajudá-la com aquilo também e se encarregaria tão logo pudesse de levar o assunto ao soutaichou, para que pudessem falar com a Central 46 a respeito. Mesmo sabendo que até Soi-Fon estava envolvida naquele caso, queria estar ao lado de Aiko, pois, tinha uma dívida com ela.
Já estava exausto de percorrer as ruas de Karakura atrás da yonseki e sempre que tinha uma crise de tosse pela manhã, sabia que teria limitações durante um bom tempo no decorrer do dia. Quando parou para tomar fôlego, conseguiu sentir a presença de Aiko, mesmo que distante dali. A sua ligação com ela realmente era forte, tanto que conseguiu forças para seguir em frente com toda a sua velocidade.
Ao aproximar-se de um campo de futebol vazio, viu Aiko sentada sozinha em um banco. Estava certo de que havia algo estranho e não deixaria a sua guarda aberta, pois, tinha ciência de que Yuichi era perigoso, de acordo com Byakuya.

– Aiko? – Ele a chamou em voz alta, mas não obteve resposta. Ao chegar mais perto, viu que ela olhava para o horizonte, inexpressiva, com a zanpakutou no colo. – Você está me ouvindo?

– Flua, Mizuki...

Ukitake meneou a cabeça negativamente ao ver que a shinigami se levantou e sua zanpakutou, já em mãos, tomou a forma shikai. Estava claro que ela não era dona de sua própria consciência e que Yuichi estava por detrás daquilo, exatamente como Kuchiki Byakuya alertou que poderia acontecer. Em momento algum, Bykuya acreditou que Aiko pudesse ter saído da Soul Society com o primo por vontade própria.

– Kannogi Yuichi, você é tão covarde a ponto de fazer isso? – Bradou Ukitake. – Sabe que eu não vou erguer um dedo para machucar a Aiko! Apareça e lute comigo...

Não houve resposta, a não ser pelo fato de Aiko ter atacado o taichou utilizando seus sai. Ela utilizava uma velocidade impressionante, mas não era daquele jeito que Ukitake queria vê-la em combate. Com a lâmina de sua zanpakutou, ele apenas defendia e esquivava da jovem, não queria que ela sofresse um arranhão sequer.
Com um salto, o taichou se afastou o suficiente de Aiko e elevou a mão na direção dela.

– Bakudou número sessenta e três, Sajou Sabaku!

Uma corda de energia brilhante foi liberada através da palma de sua mão, indo diretamente contra Aiko e enrolando-se ao redor de seu corpo, apertando seus braços, de forma que ficasse imobilizada a ponto de largar a zanpakutou no chão. Ela não esboçou emoção alguma, estava parada e não falava nada.

– Eu já imaginava que você faria algo do tipo, afinal, não machucaria alguém que quer tão bem.

Ukitake não conhecia aquela voz, mas já sabia de quem se tratava. Não estava disposto a brincar, tanto que no momento em que sentiu a reiatsu de Yuichi atrás dele, girou o corpo e ergueu a zanpakutou.

– Que as ondas se tornem meu escudo, que os relâmpagos se tornem minha espada! – Após completar a frase de liberação do shikai, lentamente a lâmina de sua zanpakutou começa a se transformar e a formar duas lâminas de espadas distintas, unidas por uma corda vermelha que vem de seus punhos, adornada em seu comprimento por cinco aparentes pingentes prateados. – Sougyou no Kotowari.

– Espadas gêmeas... Eu sempre quis presenciar isso! – Yuichi estava a cerca de três metros de distância de Ukitake, vestia um shihakushou preto e nos pulsos, duas pulseiras prateadas com a cabeça de um dragão desenhada em cada uma delas. A zanpakutou estava na bainha. – Aposto que você já sabe bastante sobre mim...

– Mais do que gostaria de saber, de fato – Ukitake abaixou as lâminas de suas espadas, os olhos castanhos fixos no advsersário. – Estas pulseiras... Você faz parte da guarda da Central 46, é por isso que não sabíamos que se tratava de um shinigami.

– Sim, os shinigamis que entram na guarda não são vinculados ao Gotei Juusan, justamente para que possam executar algumas investigações em sigilo. Mas, não estamos aqui para falar sobre isso... Me diga, Ukitake-taichou, o que aconteceu com o Byakuya? Eu estava esperando por ele.

– Assuntos confidenciais do Gotei Juusan não dizem respeito a você, Kannogi Yuichi. Agora, liberte a Aiko da hipnose e nunca mais se aproxime dela se quiser ter alguma chance de se explicar.

– Não posso libertá-la por enquanto – Yuichi tocou no punho de sua zanpakutou. – Ela foi bastante resistente ontem, mesmo sob o controle da minha Arkhe... Admiro a força de vontade da Aiko-chan, eu não poderia ter uma noiva mais perfeita. Aliás, nem você e nem ninguém podem causar qualquer intromissão em nossos assuntos... Em breve estaremos casados e se quiser permissão para vê-la, volte para o seu posto, Ukitake-taichou. Eu tenho o direito de fazer o que quiser com a minha futura esposa e só vou deixá-la livre do meu poder quando eu achar que ninguém vai se opor à nossa união.

– Você está fora do juízo, meu jovem – Ukitake ergueu a sobrancelha, era estranho o jeito como Yuichi falava, calmo, porém, o olhar era típico de alguém insano. – Como pode pensar que a Aiko vai se casar com você depois de tudo isso? Aliás, ela é livre para tomar as próprias decisões e tenho certeza que esse casamento não está nos planos dela...

– Eu já sei que o que ela sente pelo Byakuya... E estou tão desapontado por não ser ele quem veio até aqui, que vou ficar mais um tempo com a Aiko-chan – Yuichi foi até Aiko e estendeu o braço na direção dela, contudo, Ukitake saltou agilmente e colocou-se entre os dois. – Olha, eu estou disposto a não lutar com você, afinal, sei que não passa de um homem doente e incapaz de fazer esforços... E eu realmente não gostaria de ter um combate contra alguém que não tenho nada contra, então, vá embora.

– Só saio daqui com a Aiko e sob a condição de que você desfaça a hipnose causada pela sua zanpakutou...

– Quanta teimosia! – Yuichi suspirou, seus lábios contorceram-se formando um sorriso sombrio. – Que seja...

Vendo que não tinha uma distância segura para empunhar a zanpakutou e utilizá-la na forma shikai, Yuichi lançou contra Ukitake uma rajada intensa de energia espiritual azul, correspondente ao Souren Soukatsui, sem o canto ou qualquer anuncio. Apenas movendo a espada esquerda, Ukitake apontou a lâmina na direção do ataque e esta o absorveu por completo. Os pingentes ao longo da corda vermelha que unia a zanpakutou ficaram luminosos, assim, o taichou apontou a lâmina direita para o lado e simplesmente, soltou o ataque absorvido. Não podia lançá-lo na direção de Yuichi, pois, com certeza ele esquivaria e acabaria acertando Aiko.
Aquela havia sido a deixa perfeita, Yuichi afastou-se com um salto no ar e quando Ukitake o viu no alto, já estava com a lira em mãos.

– Hipnotize, Arkhe! Requiem...

Ukitake respirou profundamente, precisava de toda a sua concentração para não se deixar envolver na música tocada por Yuichi. Para a sua surpresa, o shinigami desceu rapidamente e ficou diante dele outra vez. As cordas da lira começaram a reluzir e de forma inesperada, essas se estenderam e foram na direção de Ukitake.

– O quê? – O taichou utilizou as duas lâminas para cortar as cordas, mas logo que fez isso, percebeu que estava envolto nelas e que ao soar de uma única nota, estas começaram a apertar seu pescoço, braços e pernas rasgando a sua roupa e começando a cortar a sua pele. O maior problema era o pescoço, começava a sentir dificuldade para respirar. Ele não entendia o que estava acontecendo, até que percebeu que talvez, desde o inicio da música já estivesse sob o controle de Yuichi, por isso achou que havia cortado as cordas, quando não o fez.
Estava se esforçando para continuar segurando as suas espadas, precisava pensar em algo antes que as cordas o estrangulassem. Ao olhar para Aiko, percebeu que ela estava livre do bakudou que a prendia e Yuichi continuava segurando a lira, olhando para ele sem reparar na jovem. Ao redor de Yuichi, correntes de água se formaram... Ukitake entendeu imediatamente o que estava acontecendo, então, das lâminas de sua zanpakutou, duas poderosas ondas de choque saíram, indo diretamente contra Yuichi. Tudo aconteceu em um piscar de olhos, o shinigami não conseguiu fazer nada enquanto estava concentrado em seu ataque contra Ukitake, acabando por receber uma poderosa descarga elétrica em seu corpo, aumentado através das correntes de água.
A zanpakutou de Yuichi voltou à sua forma normal no instante em que ele caiu desacordado no chão, deixando o taichou livre. Aiko estava desnorteada, havia tido um “empurrãozinho” de Mizuki, que também estivera sob a hipnose de Arkhe, assemelhando-se ao poder de Muramasa.

– Aiko... – Mesmo machucado, Ukitake apressou-se para chegar até a jovem e a abraçou. – Você está bem?

– Eu... O que aconteceu? – Ela abraçou o taichou com força, sentia um alivio inexplicável por vê-lo ali. – Você está ferido, taichou!

– Estou bem, não se preocupe... Agora, espere até eu contactar a Soi-Fon para que prendam esse homem. Tente relaxar enquanto isso, você deve ter passado por um grande trauma enquanto esteve sob o controle dele.

Casa de Ukitake – Ugendou

Aiko estava sentada ao lado da cama do taichou, ele havia tido uma forte crise de tosse durante o caminho pelo Senkaimon de volta à Soul Society e desmaiou. Um dos homens sob o comando de Soi-Fon ajudou Aiko a levar Ukitake para casa e ela cuidou dos ferimentos dele rapidamente, porém, ele havia perdido muito sangue enquanto tossia e sua reiatsu estava um pouco fraca. A situação dele era preocupante, pois, há muitos anos não tinha uma crise como aquela. Através de terapia intravenosa, a shinigami o medicou e tudo o que podia fazer era aguardar para que fizesse efeito. Sentia-se culpada pelo que aconteceu e queria mais do que nunca entender o que ele estava fazendo no Mundo Real, já que não era do feitio do Gotei Juusan se intrometer em assuntos relacionados à nobreza.
A explicação surgiu rapidamente, Kuchiki Byakuya adentrou no quarto com a permissão de Kiyone e ao aproximar-se de Aiko, ela o abraçou.

– Eu não deveria ter envolvido o Ukitake nisso, mas, não vi outra maneira. E a maior culpada disso tudo é você – Byakuya não correspondeu ao abraço de Aiko e a encarou seriamente. – Tudo aquilo que conversamos em minha casa não serviu de nada... O que foi fazer sozinha na casa dos seus tios?

– Você tem razão, a culpa é minha – ela disse baixinho, mesmo sabendo que Ukitake estava sedado, não queria que ninguém ouvisse aquilo lá fora. – Mas, eu fui atrás do meu pai... Ele me procurou, disse que naquela noite resolveria tudo a respeito do meu casamento com Yuichi. Eu fui falar com você no Rokubantai, também tentei contactar a Soi-Fon-taichou, mas todos estavam ocupados! Fiquei com medo de que algo acontecesse com o meu pai...

– Mesmo assim, poderia ter chamado a Rukia ou qualquer outra pessoa de confiança...

– Não precisa tentar fazer com que eu me sinta pior, é impossível – Aiko foi até Ukitake e tocou a testa dele, estava com febre. – Vou cuidar do Ukitake-taichou pelo tempo que for necessário e ele vai se recuperar...

– Sei que ele vai ficar bem com os seus cuidados – a máscara de frieza de Byakuya estava se dissolvendo. – Você não faz ideia do que senti sabendo que você estava com problemas e eu não podia ajudar.

– Me perdoe, por favor – sussurrou Aiko de cabeça baixa.

– Está bem – ele assentiu.

– Sabe o que vai acontecer com o Yuichi?

– Ele foi levado pela Soi-Fon para a Central 46... Todos os arquivos, testemunhas e provas sobre o seu sequestro também foram levados. Agora há pouco, seus tios foram chamados também para que pudessem dar explicações. Inclusive, amanhã você também será chamada, junto aos seus pais.

– Meu pai está bem?

– Felizmente, o efeito daquela zanpakutou sobre ele se desfez... A Yoruichi está na Casa Kannogi conversando com eles. Sei que você não vai arredar o pé daqui hoje, mas, chame o Hanatarou para que cuide do Ukitake amanhã cedo.

– Vou chamar sim, se precisar, peço para que a Isane-san também ajude!

– Bem, preciso ir. Vou ficar à disposição de sua família, não se preocupe... Sei que a mudança de seu pai a meu respeito não foi culpa dele. Imagino que Yuichi tenha agido logo que seu pai os reencontrou.

– Obrigada, por tudo... Amo você...

– Vem cá – ele abriu os braços e Aiko o abraçou fortemente. – Nunca mais tente fazer nada sozinha sem que eu saiba, Aiko. Eu não vou perdoá-la novamente...

– Eu prometo, Byakuya-sama! Sei que já aprontei muito e quebrei algumas promessas que fiz para você, mas, confie em mim.

– Lhe darei este voto, Aiko – o taichou beijou a testa dela. – Envie alguém para me informar assim que o Ukitake melhorar.

– Sim – ela roubou-lhe um beijo rápido. – Até depois.

– Até.


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Notas finais do capítulo

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