Jogos de Sedução escrita por Bruhhello


Capítulo 10
1° Fase - Je t' aime




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51284/chapter/10

GENTE - CONCORDAM QUE EU NAO DEMOREI MUITO DESSA VEZ CERTO?

ESPERO QUE SIM... KKK

BOM AQUI ESTÁ MAIS UM CAPITULO... ESSE NÃO É TÃO ENGRAÇADO, MAS ESSENCIAL PARA HISTÓRIA CONTINUAR INDO...

DIVIRTAM-SE


Meu Deus, alguém devia prender aquele viado, pelo menos não ia precisar ficar ouvindo coisas como Ai meu chuchuzinho! Que tipo de gente fala isso. Se bem que eu tenho sérias dúvidas quanto a JP ser gente.

E que negócio é esse de ficar chamando os outros de carniça? Eu quase parti para cima dele quando disse aquilo, mas fui impedida por uma Alice desesperada por além de ter pouco tempo para arrumar as malas ainda não poderia ir ao shopping.

Ela me arrastou até seu quarto e ficou meia hora olhando, revirando aquele closet gigante.

Quando digo gigante, é gigante mesmo. Ele era maior que o meu quarto.

Depois de mais alguns minutos dei a desculpa de ir arrumar as minhas malas para sair dali logo. Alice no começo não queria deixar, vê se pode uma coisa dessas, mas acabou me largando.

Admito que eu e arrumar uma mala nunca podemos ser usadas na mesma frase, era péssima para escolher as roupas e arrumar tudo. Mas morria de medo de pedir ajuda para Alice.

Vocês sabem... ela é maluquinha das idéias quando o assunto é roupa.

Analisei meu closet, metade do de Alice, e escolhi umas roupas mais leves, afinal, estávamos indo, mais especificamente, para o Rio de Janeiro, como Carlisle nos informou.

Decidi levar um livro para ler enquanto estivéssemos no vôo. Fui até minha estante e parei estagnada em frente dessa. Havia exatamente cinco anos que eu não pegava nenhum desses livros.

Quando meu pai se foi, eu não conseguia mais ler nem tocar nada. Eram as coisas que ele mais gostava de fazer. Ele me fez ficar apaixonada pela leitura, me fez querer ser escritora, sonho esse que foi destruído com sua partida, e comprou meu primeiro violão.

Quando ele partiu nunca mais consegui ler, os livros me lembravam demais de meu pai, parecia que em vez de uma história estavam gravadas fotos nossas no livro. Quanto ao violão, eu voltei a tocar ao poucos, mas isso ainda não me impedia de chorar cada vez que me lembrava das cantigas que Charlie cantava para mim e minhas irmãs dormirem.

Resolvi encarar meu passado, peguei o primeiro livro que Charlie havia me dado, Romeu e Julieta, meu favorito. Ele disse que a história dele e da mamãe era parecida com a de Romeu e Julieta, um amor proibido pela rivalidade das famílias.

O pai de minha mãe tinha como rival nos negócios o pai de meu pai. Uma história e tanto.

Sentei-me na cama encarando a capa do livro. Quantas vezes Charlie e eu passamos discutindo diversos finais para a história. Eu, nunca aceitei a morte dos dois amantes, apesar do clichê, eles tinham que ter seus felizes para sempre, mas o destino pegou uma peça neles.

Como Charlie sempre dizia, o destino estará sempre em nossas mãos, mas acho que Romeu e Julieta não sabiam disso.

Alisei a capa do livro com meu dedo indicador, ao mesmo tempo em que uma lágrima escorria por meu rosto.

Folheei o livro cuidadosamente, com medo que se desfizesse em minhas mãos, lembrando que Charlie dizia que esse também era o livro favorito da minha mãe e que tínhamos os mesmos gostos.

Quando cheguei a minha parte favorita do livro, a cena da sacada, encontrei um envelope endereçado a mim, reconheci a letra de meu pai. Coloquei o livro de lado e abri a carta.

Querida Bellinha,

Se você achou esta carta é porque, bem, eu já não estou mais aqui. Eu sinto não ter visto você crescer, não poder estar ao seu lado a cada dificuldade, não ter brigado com seu primeiro namoradom era o livro favorito da minha mue esse tambzesse em minhas mae sentia uma lneles. e minhas irm em vez de uma hist, mas infelizmente a doença me tomou e não tive chances.

Sei como foi difícil à perda, especialmente para você que não teve a chance de conhecer sua mãe. Mas eu quero que você me prometa ser forte, não desistir de nada até conseguir e lutar pelo que vale a pena.

Não se prive de viver. Chore quando tiver que chorar, ria quando tiver que rir e grite quando tiver gritar, ou até quando der vontade.

Não deixe de mostrar quando estiver alegre, cante, dance, sapateie, mas não se abale quando estiver triste, não deixe nunca uma lágrima escapar por alguém que não a merece e se inevitavelmente ela cair, a enxugue antes que deixe qualquer rastro.

Encare cada dia como um desafio que você deve vencer. Agarre todas as oportunidades que lhe baterem na porta.

Corra atrás de seu sonho. Não desista de ser escritora, você tem o dom de dar vida as palavras, de envolver qualquer um em suas histórias de fantasia. E sempre coloque um final feliz, assim como você sempre quis em Romeo e Julieta.

Termine aquela história que eu sei que você tem em seu computador, pois vi você trabalhando noite após noite nela. É uma coisa que você gostava de fazer, estava estampado em seu sorriso. Você gargalhava quando escrevia algo engraçado e chorava quando escrevia uma cena triste ou até mesmo uma declaração de amor.

Romântica.

Sem dúvida o melhor adjetivo para te descrever.

Amor.

Sua palavra favorita. Sempre lia qualquer livro que tivesse “Eu te amo” escrito.

Sorria com uma piada que Emmett contar, revire os olhos quando Alice fizer um tuor pelo shopping inteiro, não negue sei que fez isso, dance ao som de uma música que você ama e que Rosalie odeia, se irrite com a calmaria de Jasper, mas não deixe de viver, porque são esses pequenos acontecimentos que marcam nossa história.

Não se contente apenas em existir no mundo, mas sim VIVA nele.

Viaje para o Brasil que você e Alice sempre quiseram conhecer e vá para Roma, um lugar pelo qual você é apaixonada. Tire muitas fotos para guardar cada momento.

Se apaixone por alguém que te mereça e que possa fazer você feliz como eu não pude e que te olhe nos olhos quando dizer “Eu te amo”. Alguém que te ama com se não houvesse amanhã. Pois o amor é isso, o hoje.

Brigue, mas também perdoe.

E o mais importante, seja feliz.

Eu te amo, sempre estarei contigo,

Charlie.

As lágrimas embaçavam minha vista. Eu não conseguia parar de reler aquela carta. O buraco em meu coração que Charlie deixou quando se foi estava quase cicatrizando, mas ainda doía de saudade.

Incrível como Charlie se lembrava de Romeo e Julieta, pensei que apenas eu me lembraria e como ele sabia do livro que começara a escrever?

O livro, Memories ofanimperfect Angel, estava intacto no meu computador, parado no capitulo quatro. Pois foi no dia em que coloquei o ponto final nesse capítulo que Charlie nos deixou.

Tentei retomar a escrita, mas tudo que eu conseguia era chorar na frente do computador. A dor era insuportável, uma parte de mim tinha ido com meu pai. Por semanas, meses até, eu chorava todas as noites e quando não chorava tinha pesadelos.

Senti-me uma idiota por não ter achado essa carta antes, era tão bom ler essas palavras, me davam força.

Eu cumpriria a promessa de viver, mas ainda não conseguia pensar em escrever, era o que mais lembrava ele. E é por isso que havia decidido cursar Arquitetura, uma área longe da escrita.

-Bella, você por um acaso morreu ai dentro?- Emmett gritou enquanto esmurrava a minha porta. E fiz assim como meu pai pedira, eu ri.

-Não, pode entrar Emm.

Emmett entrou no quarto como um jato.

-Vamos, o vôo foi adiantado estamos saindo agora. Alice quase deu a cria com isso, mas agora está mais controlada então vamos aproveitar.

-Ok Emm, deixe-me pegar pelo menos a minha bolsa. – ela estava ao lado da estante de livros e quando passei pelos livros sussurrei um obrigado, como seu meu pai estivesse ali.

Peguei o livro de Romeu e Julieta e segui Emmett.

-Bellinha, - ele me chamou me fazendo me lembrar que quem começou a me chamar assim foi Charlie quando revelei que queria ser uma fada quando tinha apenas cinco anos. Eu sei, ridículo ao extremo. Charlie passou a me chamar de fada Bellinha e Emm também gostou do apelido. – eu estou precisando usar óculos ou você realmente está segurando Romeu e Julieta?

Emmett sempre soubera que eu era apaixonada por essa história e que quando Charlie morreu ela me fazia me lembrar muito ele.

-Não, você não precisa usar óculos, eu estou levando o livro para viagem. – disse com um sorriso me lembrando novamente das minhas discussões com Charlie.

-Mas... e ... – Emm parecia estar tentando achar as palavras certas.

-Não se preocupe, eu te conto mais tarde. Agora vamos, já consigo ouvir os gritos de Alice.

Descemos praticamente correndo. E quando chegamos lá embaixo não havia mais ninguém na sala, estavam todos nos táxis. Nós íamos de táxi até o aeroporto, mas como ninguém queria ficar sem seus carros, Carlisle nos certificou que estariam na nossa casa no Brasil quando chegássemos lá. Isso era ótimo, sentia falta do meu carro, não o usava desde que vim para Forks.

-Ai finalmente quiseram dar a honra de sua presença. – Rosalie disse brava.

-Olha Rose, fala com a minha mão. – coloquei a palma da minha mão rente ao seu rosto.

-Vamos logo, não quero perder mais nenhum instante longe do Brasil. – Alice gritou de dentro do táxi.

Como ninguém tinha coragem de contrariar a baixinha entramos nos táxis, as meninas em um e os meninos no outro. Deu até dó deles por irem no mesmo táxi que JP, mas então lembrei que a putania estaria no nosso táxi.

No aeroporto correu tudo bem, a não ser pelo fato de JP dar encima de todos os homens que passavam por ele. Aquele tem um fogo no rabo que Deus me livre.

Sentamos todos em par. Alice e Jasper, ponto para os dois, eles tem que resolver logo ou eu vou me intrometer, na fileira de trás Emmett e Rosalie que conversavam sobre qualquer coisa e depois JP e Putania, por último, eu e o Idiota-Cullen. Jacob estava em uma fileira mais a frente.

-Olha Bella, me desculpe por ontem, eu não devia ter falado daquele jeito com você. Eu sei que nenhum de nós teve culpa no... beijo. Eu sinto muito mesmo. Amigos? – Edward estendeu a mão.

-Desculpas aceitas. – peguei sua mão e dei um sorriso e ele retribuiu com seu sorriso torto. Perdi completamente o fôlego.

-Ah, não queria interromper esse lindo momento “me desculpe”, mas será que eu poderia dar uma palavrinha com a você Bella? – Emmett perguntou parando ao meu lado.

-Oh, claro. – disse me levantando.

-Não precisa. Emmett sente-se aqui eu vou lá com a Rosalie, depois nós destrocamos. – Edward cedeu seu lugar ao irmão. Achei o gesto bem cavalheiresco.

-Bella, você quer conversar? – Emmett disse olhando sério para mim. Era muito raro usar a expressão séria no rosto. Sempre está brincando.

-Olha Emm, hoje quando eu estava arrumando as minhas malas resolvi trazer um livro para viagem. Eu fiquei uns minutos parada em frente da estante tentando não chorar. Então eu peguei o meu livro favorito.

-O primeiro que Charlie te deu. – Emm disse sussurrando.

-Isso mesmo. Romeu e Julieta sempre me lembrará dele, isso é verdade, mas eu encontrei uma carta no meio. Uma carta de Charlie. – entreguei a carta para ele, que leu maravilhado com as palavras de meu pai. – Me deu muita força e o buraco que Charlie deixou está começando a cicatrizar. Eu sei que sempre haverá um espaço faltando, mas a partir de agora eu vou realmente viver!

Edward PDV

 Quando Bella se sentou ao meu lado no avião pude perceber que seu semblante estava mais vivido, confiante seria a palavra certa.

Ela aceitou minhas desculpas de bom grado, o que me deixou aliviado.

Mas antes que eu pudesse conversar com ela, Emmett chegou e trocamos de lugar.

Rosalie estava com seus fones de ouvido, mas eu precisava ter uma conversa muito séria com ela.

-Rosalie. – chamei a chacoalhando.

-O que foi Edward? – ela me olhou com as sobrancelhas levantadas.

-Eu preciso conversar com você e Alice, é sério. – disse me virando para frente quando a cabeça de Alice apareceu por cima de seu assento.

-Sobre? – Alice me olhou com curiosidade.

-Bella.

-Ok, mas não podemos conversar aqui, o vôo faz escala em Nova York, lá nós conversamos. – Alice explicou.

-Obrigado. – disse e fui ao meu lugar.

Depois de doze horas de vôo, finalmente consegui esticar minhas pernas.

Bella passou a viagem inteira dormindo. Mas uma coisa me chamou a atenção. Por nenhum instante ela deixou de segurar o livro que ela havia levado. Parecia que ela se sentia segura com ele ali. Mas eu não entendi por que.

Assim que desci do avião procurei por Rosalie e Alice, elas estavam fora do aeroporto. Alice estava com a cabeça inclinada para trás com os olhos fechados e Rosalie analisava todo o movimento nas ruas.

-Ah, Edward aqui é tão quente. Não preciso usar blusa o tempo todo, posso aprimorar meus modelitos. Ai como eu amo esse país. – Alice estava pulava como uma criança em uma manhã de Natal.

- Você tem razão, esse país vai marcar nossa viagem. – espero que tudo se acerte até nossa volta para Forks, e como tudo quero dizer Bella.

-Ok, chega de enrolação Edward. Desembucha. – Rosalie sentou em um banco de frente a rua. Ela olhava para Emmett e Jasper tentando conseguir um taxi.

- Alice, eu acho que você já tenha idéia do que eu quero falar, certo?

- Se é o que estou pensando, você pode contar comigo. – Alice sorriu abertamente para mim.

- Hellooo, eu estou aqui. Não me deixem fora da conversa. – Rosalie balançou o braço na minha frente.

- Ah Rose, você é cega ou o que? Não vê que o que Edward quer dizer é que ele ama a Bella. – quando Alice disse ama, fez um coração no ar.

Rosalie arregalou os olhos e olhou espantada para mim.

- Você tá doente? – colocou a mão na minha testa, como se estivesse medindo a temperatura.

- Não Rosalie. E você também não está ficando surda. Você ouviu direito. Eu amo a Bella.

- OMG. Isso que é noticia. – Rosalie se animou. – Então, o que queria falar com a gente?

- Eu preciso da ajuda de vocês. Preciso que vocês me digam tudo o que sabem sobre a Bella. Quero conquistá-la, mas Jasper disse que o melhor é eu me tornar seu amigo primeiro.

- Bem isso é verdade. Confiança é essencial. Mas deixe me ver. – Alice colocou a mão no queixo. – Bella faz mais o estilo roqueira quando o assunto é música, mas se você espiar o Mp3 dela também acha algumas pops, mas bem poucas. Adora Avril Lavigne, Blink 182 e Jordin Sparks .

- Ela é bem encapetada quando se junta com Emmett, mas é um dos poucos momentos que a vemos realmente sorrir. – Alice assentiu concordando.

-Como assim, “um dos poucos momentos”?

- Bem, você sabe que perdemos nosso pai há cinco anos. Todas sofremos claro, mas Charlie era muito próximo de Bella, então ela sofreu muito mais. Os dois tinham muito em comum. – Rosalie olhou para Alice com olhos cheios de lágrimas.

- Charlie foi quem ensinou Bella a tocar, e que a apresentou aos livros. Eram suas maiores paixões. Mas então Charlie... – Alice não conseguia terminar então acenei em consentimento. – Eu e Rosalie sofremos muito com a perda, já havíamos perdido nossa mãe, mas Bella nem chegou a conhecer Reneé, que morreu em seu parto, o que fez a dor se intensificar. Ela desistiu da música e parou de ler e largou seu sonho de ser escritora.

- Mas achei que Bella queria fazer Arquitetura.

- Ela só está fazendo isso para não ter mais que sofrer. Não vê Edward? Bella queria ser escritora, Charlie a impulsionou para esse caminho e ela tem um livro começado, mas ela não sabe que nós sabemos sobre o livro. Só que ela não consegue mais escrever e muito menos ler, então ela optou por uma área longe da escrita.

- Mas é o sonho dela. Eu sei que é difícil a perda, mas ela tem que seguir em frente, fazer uma coisa que Charlie ficaria orgulhoso. – sabia que Bella estava sofrendo afinal perdi meus pais quando era pequeno, mas ela não podia largar o que ela gosta só para não sofrer.

- Já conversamos diversas vezes com ela, mas ela ainda quer fazer Arquitetura, não adianta.

- Será que podemos voltar a nossa conversa original, por favor? – Rosalie limpava as lágrimas que insistiam em cair.

- Tá, me falem mais sobre ela.

- Bella faz o estilo romântica. Acho que você percebeu que ela estava com um livro hoje no avião. Bom eu e Alice ficamos surpresas quando Emmett nos contou que ela estava levando Romeu e Julieta para viagem. É seu livro favorito, o primeiro que Charlie a presenteou, acho que você entende nossa surpresa. – assenti. – Ela também ama poesia.

- Poesia? Acho que isso me deu uma idéia.

Bella PDV

- Ai que viado filha de uma –

- Olha como fala da minha mãe tá o coisa ruim. – JP estava comprando algo para comer no restaurante do avião. Eu disse que poderíamos comer em casa, mas ele queria comer algo da região. E era por isso que estávamos a mais de meia hora esperando essa coisa escolher. Ah, sem mencionar que a tribufu estava com a gente.

- Não tem nada que me chame atenção nessa birosca. O que eu quero está lá fora. – seguiu para a parte de fora do aeroporto. – Ai loirinho que saudade.

- Sai fora, vê se me erra. - Jasper se afastou do viado.

- Não negue... Eu sei ue você me quer. - JP mandou um beijo para Jasper.

-Mas é claro que eu quero... - Jasper disse.

- AI, é mesmo? Olha arrepiei agora. - JP passou a mão pelo braço braquelo.

- Quero... você LONGE DE MIM!!! - Jasper gritou.

-AI MEU CHUCHUZINHO!!! Agora eu magoei. - JP fez um bico enorme.

-Emmett, quando será que você vai conseguir um táxi. – ouvi Edward gritando para o irmão. Ele estava sentado com Alice e Rosalie num banco perto da porta.

- Cara, não é tão fácil, ok. Se você se acha o bom vem aqui. – Emmett retrucou.

- Eu iria, se não estivesse tão cansado. – Edward cruzou os braços atrás da cabeça.

- Ah pelo amor de Deus. – Fiquei no meio-fio e assoviei bem alto, em um segundo um taxi parou na nossa frente. – Viu?

Emmett me olhou abobado e depois se dirigiu ao motorista. Como não sabia falar Português não entendi nada.

- Galera, acho que vamos ter que ir todos nesse taxi, os outros já estão rodando.

- O que? Nós somos nove e são só quatro lugares. – Rosalie surtou.

- É isso ou você vai a pé. – Emmett riu quando olhou para os saltos de Rosalie.

- Eu vou no colo do loirinho. – JP correu atrás de Jasper que corria em volta do carro.

- Pode para com essa putaria aqui. Rosalie você vai comigo, Alice com Jasper, Bella com Eward. – O QUE???? – A Tânia vai com o JP.

- NEM PENSAR. EU EXIJO RECONTAGEM. – JP começou a bater o pé e colocou a mão na cintura.

- Para de graça ou você vai é ter que recontar quantos dentes que você tem na boca. – Emmett ameaçou.

- Ah socorro, ele quer me matar na cidade maravilhosa. Isso não pode acontecer. Sr. Motorista me salva. – JP enfiou a cabeça na janela do taxi.

- Espera um pouco. Cadê o Jacob e a putania? – disse.

- Quem é a “putania”? – Edward perguntou para mim.

Merda, eu e minha boca grande. Eu preciso seriamente controlar minha boca.

- Ah....er...

- Olhas os sumidos ali. – Emmett me salvou, ufa.

Jacob e Tânia, pausa para vomitar, vinham em nossa direção.

- Onde vocês se meteram? – Rosalie perguntou.

-Nos... perdemos. – A loira aguada respondeu.

-É isso ai. – Jacob concordou.

- Chega dessa merda e vamos logo, eu preciso descansar dessa viagem. – Alice disse.

Bem depois de muita briga pra ver quem ia no colo de quem. Os pares originais permaneceram. JP parecia injuriado com a loira em seu colo. Fazia caras e bocas.

-Gente, o Pão de Açúcar, que lindo. Bella tira uma foto. Anda.

Peguei a câmera em minha mochila e tirei a foto.

- Aqui sua mochila. – Edward me entregou quando viu que eu não sabia onde havia jogado. Aquele carro estava tão apertado que até meus pensamentos estavam espremidos.

*_*_*_*_*_*_*_*

Para nossa surpresa descobrimos que não ficaríamos no Rio de Janeiro e sim numa ilha próxima. Alice saiu pulando de alegria quando viu a casa.

Assim que chegamos ficamos maravilhados com o tamanho da casa.

Na porta havia um bilhete.

Meninos,

Então, gostaram da casa? Espero que sim. Agora ao quarto são uns mais lindos que os outros. Sugiro que corram para pegar o de seu gosto.

Divirtam-se, juízo...

Carlisle e Esme.

Assim que Alice destrancou a porta estagnamos na porta. A casa era linda.

Trocamos olhares e corremos escada a cima para conseguir um bom quarto.

Como eu era a mais rápida das meninas consegui o quarto do jeito que eu gosto. Se eu não me engano era o maior também.

Sentei na cama para descansar enquanto ouvia passos e mais passos pela casa.

Minutos mais tarde tudo se silenciou. Finalmente pensei comigo.

Abri minha mochila e despejei tudo na cama, mas uma coisa prendeu meu olhar.

Era um papel dobrado. Um bilhete.

 

Você é Minha Vida

  

Há pouco que te conheço

Há poucas horas que te vi

Me nasceu um sonho imenso

Um sonho que não tem fim

As horas vão passando

E eu querendo te dizer

Do pouco que te conheço

O quanto amo você

Mas tenha uma certeza

Você vive no meu coração

Passo horas e horas pensando em você

Sonhando acordado

Com vontade de te ver!!

Não sei se vou conseguir um

Dia lhe esquecer

Você sabe que meu mundo pertence a você

Nos dias claros que vi nascer

Nos pores-de-sol que vi desaparecer

E eu aqui, a pensar

Por toda a vida hei de te amar

Você é tudo que tenho

A razão do meu viver

Você é meu mundo

Por isso amo você.

 

Je t' aime

 

Cai de costas na cama ainda segurando o bilhete. Quem teria sido? Ha apenas quatro opções.


E ENTÃO PAIXÕES... APROVADO? *.*

ADOREI ESCREVER ESSE CAPITULO.

NÃO DEU TEMPO DE REVISAR ENTÃO SE ENCONTRAREM ALGUM ERRO SORRY...

VOCÊS VIRAM A CARTA DO CHARLIE... LINDA NEH?

BOM GENTE VOCÊS JÁ SABEM NÉ?

NÃO???? O.O

REVIEWS =D

BJKS


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!