The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 7
Capítulo 7 - Sangue puro.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEY PESSOAS, CAP NOVO :D
Cheio de revelações saporra, masok ahsuahsuas Aí tem uma explicaçãozinha e talz, enfim, vo parar de falar coisa e vamos logo ao capítulo, ok? :D



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Quase três semanas se passaram.

Naquele mesmo instante, eu estava com Helena e Matthew tentando consertar alguns erros no plano que Big J, Travis e Bennett criaram juntos. Tinha algumas falhas e algumas tarefas específicas, então estávamos tentando consertar e ver qual de nós iria preenche-las. Eu estava quase morrendo de tédio, mas era necessário.

— Um de vocês dois precisa ser um “sedutor”. — dizia Helena. — Vocês sabem, Big J disse que o centro vampírico é sob aquele bar de vampiros. Se um sedutor se infiltrar e depois der o aviso para os outros, conseguimos invadir perfeitamente.

— Vai ser o Matthew. — disse. — Eu já sou a isca-predadora do plano, Matthew até agora não tem nenhuma função.

— Não. — disse Matt. — Vamos lá, vai ser a Sam. Ela é uma mulher, consegue enganar melhor.

Assim que Matthew falou a palavra “mulher”, a expressão séria de Helena deu início a um sorrisinho em seu rosto. Eu não fazia ideia do que aquele sorriso significava, mas não parecia ser algo muito bom para Matthew.

— Eu tenho uma ideia. — ela disse, ainda com seu sorriso estampado no rosto. — Matthew, você já... — ela deu uma pausa. — Já pensou em como ser uma Drag Queen?

Eu rapidamente percebi a sacada e segurei o riso.

— Não, mas... — ele parecia estar confuso. Se eu pudesse descrever isso com uma imagem, seria como “99% Loading...”. Então ele percebeu aquilo, e a aquela expressão confusa e hilária do seu rosto mudou. — Não! Helena, é sério! Eu não vou ser uma...

Eu estava quase me matando pra segurar o riso.

— Sim, você vai, Matthew. — disse Helena. — Drag Queen. Com toda a certeza do mundo seria encantadora para muitos vampiros gays.

— Sim, Summers, mande a ver. — disse. — Seria lindo você dançando Beyoncé e Britney Spears depois de beijar alguns rapazes vampiros. É bem a sua cara.

Antes que ele pudesse falar algo, eu e Helena já estávamos rindo.

— Eu não vou ser uma Drag Queen, é sério! — Matthew disse um pouco irritado. — Por que não pode ser a Sam?

— Ela já está no plano, Matthew. — Helena dizia entre risos. — Tarde demais.

Matthew revirou os olhos.

— E Noah? Ele não faz quase nada no plano!

— Noah tem a idade mortal de um garoto de treze anos, Matthew. Isso não daria certo. — disse Helena.

— Ah, vamos lá. — disse Matthew. — Eu não mereço isso.

— Vamos lá, esquentadinho. — disse, entre risos. — Você deve ter sonhado a sua vida todinha pra isso. Aposto que decorou a coreográfica das músicas das suas divas.

Helena riu mais ainda.

Matthew ficou nos encarando por alguns minutos com uma expressão nada boa, enquanto ríamos. A palavra “esquentadinho” parecia uma blasfêmia para Matt. Por um segundo, eu pensei que ele iria ficar completamente irritado e entrar em chamas, brigando conosco e sendo completamente infantil, como sempre fora. Mas, de algum jeito que eu não soube explicar, ele respirou fundo e olhou fixamente para os meus olhos por alguns segundos. Eu parei de rir imediatamente. Aquilo era bem estranho vindo dele.

— Certo, eu vou. — ele cedeu. — Eu serei a Drag Queen mais foda que existe. — lançou um sorriso sem mostrar os seus dentes após falar isso. Mas, indiretamente, ainda parecia olhar para mim, do mesmo jeito que eu olhava para ele fixamente.

— Ótimo. — Helena sorriu, sem perceber o clima bizarro entre eu e Matthew. — Então está tudo perfeito. O plano não tem mais falhas.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, algo me atrapalhou.

Bennett rapidamente abriu a porta e entrou no quarto, suando um pouco. Ele não parecia muito bem.

— Sam, o Big J está lhe chamando. — disse, sem olhar para o meu rosto. Sua voz soava mais “fechada” — Ele disse que tem que conversar com você antes de tudo.

— Hã, certo. — disse por fim, saindo rapidamente do quarto. Eu nem olhei direito.

Minha relação com Bennett não estava lá tão boa. Ás vezes eu sentia como se ele tivesse ciúmes de mim, mas na maioria do tempo, ele parecia nem se importar. Eu nem falava com ele ou até olhava para o seu rosto, nossas conversas eram extremamente rápidas, curtas e completamente diretas. O clima entre nós estava terrivelmente tenso, mas eu não me importava com isso na grande parte do tempo. Mas raramente, isso chegava a ser tão estranho que uma pequena parte de mim realmente se importava com aquilo.

Assim que eu saí do quarto eu desci as escadas, indo em direção a sala, onde Big J estava. As coisas que passavam pela a minha mente triplicaram, eu senti o meu coração se acelerar, dando uma sensação muito ruim. Eu sabia do que Big J ia falar. Eu esperei por isso a minha vida inteirinha, mas isso dava uma ansiedade e medo terrível. Meus passos eram rápidos, já que eu estava quase correndo de tanta pressa.

Eu imaginava em todas as coisas que ele iria me contar hoje.

Ele estava na sala, sentado calmamente e lendo um livro enorme. Era duas da tarde ainda, então, nesse horário, ele costuma a ler ou fazer alguma coisa que o relaxe.

Assim que ele percebeu a minha presença, fechou o livro e guardou-o em algum lugar que eu não consegui prestar atenção direito.

— Bennett disse que você me chamou. — eu dei uma curta pausa, tentando diminuir mentalmente a ansiedade. — Você quer falar daquilo comigo?

Ele assentiu.

— Sente aqui. — disse, apontando pro seu lado esquerdo do sofá. — Eu acho que você finalmente tem a idade.

Eu respirei fundo e rapidamente sentei no lugar.

— Você sabe que dia é hoje? — perguntou.

— Dia doze? — perguntei.

— Doze de Março. — ele disse. — Não parece familiar para você?

Então eu percebi que era uma idiota.

Amanhã era Quinta Feira, dia treze de Março. É um dia qualquer na semana para qualquer pessoa comum, exceto eu, já que dia treze de Março é o meu aniversário de dezessete anos. Eu ia esquecendo o meu próprio aniversário.

— Merda, eu não... — disse. — Amanhã já é meu aniversário.

— Dezessete anos... — ele suspirou. — Talvez seja a hora certa de finalmente abrir o jogo para você.

Finalmente, pensei.

Desde que eu conheci ele eu espero por esse dia. Big J era completamente crente de que informações antes do tempo não eram boas, então, ele sempre me escondeu tudo sobre dominadores, principalmente os de água. Ele sempre disse o básico de tudo, e quando eu o perguntava mais, ele sempre dizia que eu ainda era jovem demais para isso. Dizia que sabedoria era tanto uma qualidade quanto um defeito.

Ele se levantou do sofá e foi até uma prateleira de livros, onde pegou o livro na estante mais alta. O livro estava completamente empoeirado e velho, mas ele nem pareceu se importar. Seus passos eram completamente calmos e lentos, como se ele não tivesse que temer ninguém.

Ele sentou no meu lado segurando o livro.

Eu tentei ler a capa e automaticamente, as letras tomaram forma na minha mente. Era latim. Era um livro em latim. O título dele era bizarro, se chamava Formas de Verdade,o que me fez ficar mais ansiosa do que já estava.

— Incialmente, — ele contava. — existiam teoricamente quatro reinos. O primeiro reino foi os dos vampiros, seguido pelos os dominadores, humanos e lobos. Segundo a lenda, o reino dos vampiros entrou em conflito com os dos humanos e dominadores, já que precisavam do sangue deles. O reino dos humanos entrava em conflito com todos os outros três reinos, porque eles sempre ameaçavam sua existência. Então os vampiros iniciaram uma rebelião contra os outros três reinos, e ganharam apenas dos humanos. Os lobos foram forçados a desistir, já que isso poderia até extingui-los. Apenas os dominadores não se renderam. Do mesmo jeito que os vampiros matavam, estupravam e bebiam o sangue de seus inimigos, os dominadores faziam o mesmo, sendo um terrível inimigo. E no final da revolução, os dominadores estavam ganhando, porém, eles não tinham algumas coisas que os vampiros tinham. — Big J deu uma pausa. — Dominadores não possuem imortalidade e muito menos um sangue “comum”. — fez aspas com as mãos. — Os vampiros se aproveitaram, e mentiram para os lobos, jogando os dominadores contra eles. Os lobos se irritaram e foram atrás dos dominadores, procurando vingança, o que conseguiram facilmente. Os lobos morderam quase 89% dos dominadores, e já que eles tinham um sangue muito puro para se transformar através da mordida, eles morreram. E os vampiros acabaram ganhando. Mas, eles não contavam com os seres humanos, que acabaram sendo ignorados no final dessa revolução. Os humanos usaram todos os truques sujos que você poderia imaginar e acabaram ganhando dos vampiros e lobos. Assim foi o único modo da espécie humana rapidamente povoar a terra, criando o ciclo dos dominadores e obrigando lobos e vampiros a morarem nas sombras. Essa é a antiga lenda sobre os quatro reinos que você deve saber.

— Faltou os metamorfos e os telepatas. — disse. — Onde estão eles na história?

— Os metamorfos estão no grupo dos lobos, só se separaram deles após a revolução humana dita na lenda. — explicou Gordon. — E os telepatas são praticamente considerados humanos. Eles conseguem...

— Eles conseguem ver através do véu e suas habilidades são entre os dois mundos. — lembrei, o interrompendo. — Mas ainda são considerados humanos.

— Sim. — respondeu Gordon. — Essa antiga lenda é algo que muitas criaturas sobrenaturais hoje levam como seus princípios básicos. Todo o lobo, a partir dos seus treze ou catorze anos é obrigado a saber disso. Os vampiros manipularam a história para o lado deles, do mesmo jeito que os lobos fizeram. É nisso que Hector Kitter se baseia, na versão dele daquela história.

— E qual é a versão dele sobre os Quatro Reinos? — perguntei.

— Que os lobos se juntaram aos dominadores e realizaram um falso ataque entre si, para depois acabar com os vampiros. Na mente dele, tudo está certo desde que ele transforme sangue sujos. — disse Big J. — E é aí onde eu devo começar a falar do sangue puro.

Eu sempre ouvi falar do sangue puro, mestiço e sujo. Mas ninguém nunca me falou sobre isso. Aquela era a chance perfeita para isso.

— Sangue puro, mestiço e sujo. — disse. — Possuem algum significado na lenda?

— Na vida real também. — ele afirmou. — Na lenda, quando mais você chega perto de alguma divindade ou alguma coisa carnal e fatal, você é mais puro, seu sangue tende a ser mais forte e impossível de se decodificar. E quanto você chega mais perto do mundo animal e racional, mais seu sangue é sujo. É nisso que se baseia. Vampiros são carnais, fortes e completamente fatais, por isso seus sangues são extremamente puros, os mantendo no topo da cadeia alimentar. Os dominadores também, mas em consideração, são mais carnais e irracionais, mas também possuem seu sangue completamente puro. Os humanos são o meio termo, enquanto os lobos estão no tipo de sangue mais sujo que existe. — ele deu uma pausa. — Este é o seu problema. Seu sangue é puro até demais.

— Como? — disse. — Se for assim, os dos outros dominadores também são.

— Eles não têm a mesma descendência que você tem. — disse Big J. — Eu conheci sua família. Eles são extremamente puros, até a geração do seu pai. Ele quebrou todas as regras largando sua família e se casando com uma mulher considerada suja, a sua mãe. — ele deu uma curta pausa. — Os Watters receberam o último dominador de água, antes de você, o dando nome, sobrenome e até uma esposa. Eles tinham uma linhagem extremamente pura, onde o incesto era bem claro. O irmão mais velho sempre ficava com a irmã mais velha, para evitar a contaminação do “sangue ruim”. É assim que eles se mantinham puros, até que Mary Watters se casou com o dominador de água, engravidando dele seis messes depois da união. Ela secretamente tinha um caso com Hector Kitter e tinha uma sede enorme de poder, e acabou torturando e matando o último dominador de água, antes que morresse misteriosamente. Desde então, os Watters se espalharam pelo o mundo, mas você vem da linhagem pura, que ainda era feita de incesto até a geração do seu pai.

— Isso é ruim? — disse. — Eu não sei...

— É terrível. — disse Big J. — Isso lhe faz ser uma grande ameaça até contra você mesma. Seu sangue é puro demais para o seu corpo mortal aguentar isso. Você já está atingindo o ponto final da evolução de quem é, uma hora ou outra, essa dominação vai te matar.

— Como isso pode me matar? — disse. — Eu vou morrer uma hora ou outra, e você sabe que eu estou até tendo sorte de chegar a fazer dezessete anos.

Ele suspirou.

— Sam, isso é mil vezes mais amplo do que você pensa. — disse. — Todos esses impulsos que você sente, sejam positivos e em sua maioria, negativos, não são normais nem pra um dominador. Seu corpo está lutando contra a sua mente. Se você não conseguir se salvar a tempo, creio que será a primeira a morrer de verdade nessa guerra.

Eu respirei fundo.

— E como isso funciona? Isso... Merda, não me diga que você não sabe como controlar ou sei lá o quê.

— Esse é o problema. — ele disse. — Em toda a história, nunca foi registrado algo assim, Sam. Você vai morrer caso não consiga tomar controle total de seu corpo e mente.

Eu suspirei. Isso não poderia estar acontecendo.

— E isso significa mais o quê?

— Lewis, o governo ou até Hector Kitter não são seus maiores inimigos. — ele disse. — Seu maior e mais perigoso inimigo é você mesma.

Eu não sabia mais o que falar ou dizer.

Eu não queria estender mais o assunto — talvez porque eu estava sabendo até demais —, aquilo me assustava. Eu não tinha medo da morte, eu sempre soube que jamais passaria dos dezoito anos de idade, que jamais a minha vida iria ser longa ou até chegar perto de ser uma vida que preste. Mas, eu sempre quis imaginar a minha morte por algo “incrível”, como o boss de algum vídeo game ou qualquer coisa assim. Imaginar que talvez eu seja uma bomba relógio não era uma coisa muito boa. Alguma coisa na minha mente gostaria de acreditar que eu era incrível, invencível, e que só algo realmente foda iria me matar. Mas pensar em que eu mesma poderia causar a minha morte era algo muito frustrante.

Talvez, se eu morresse para Hector Kitter seria melhor do que morrer para mim mesma.

— Eu entendi. — disse meio seca.

— Sam, você não deve ter nenhum tipo de laço com seus colegas ou sei lá o que. — disse Big J. — Isso pode te fazer piorar. Eu sei que deve ser normal para pessoas da sua idade, mas... Não os faça seus amigos e nem se apaixone por um deles.

— Eu jamais faria isso.

— Eu sei, mas... — ele deu uma curta pausa. — Você sabe muito bem que o amor é uma doença e pode te prejudicar.

Eu não ia falar mais nada, então me levantei do sofá.

Matthew descia as escadas na maior pressa, quase correndo — o que me fez torcer mentalmente para que ele caísse de cara no chão, o que seria hilário —, com uma chave na mão. Já era a hora.

— Big J, eu acho que já é hora de irmos lá. — ele dizia. — Travis e Aaron foram faz algumas horas.

— Vão. — disse Big J.

Eu não disse nada, segui Matthew — que ainda andava apressadamente — até a porta. Big J apenas me lançou um olhar tipo “Não se apaixone”, o que me fez xingá-lo mentalmente. Eu poderia não odiar Matthew como no começo, mas nem de longe eu iria me apaixonar por ele.

Amanhã à noite iriamos executar o plano. Para isso, eu, Matthew, Aaron e Travis iríamos passar a noite em um Hotel praticamente caindo os pedaços que ficava ao lado do bar “vampírico”. Não iríamos dormir, era apenas para estudar a movimentação do lugar à noite e achar seus pontos fracos, para assim poder invadir melhor amanhã. Eu teria que ficar com Matthew — até que dava para aguentar —, enquanto Aaron e Travis ficavam juntos.

...

Aquela história dos quatro reinos não saia da minha cabeça.

Eu estava com Matthew, em puro silêncio no quatro. Ele parecia assistir na TV minúscula de umas 13 polegadas, enquanto eu estava em meus pensamentos. Big J havia me pego de surpresa. Aquilo era muito assustador para mim.

— Você está morrendo de tédio, Watters? — ele pergunta. — Porque eu estou quase morrendo de tédio.

— Não. — menti. — Você fica com tédio fácil.

— Vamos lá, garota da água. — disse Matthew. — Eu sei que está com tédio.

— Eu não estou.

— Você está.

— Não.

— Está.

— Não.

— Está.

— Não.

— Está.

— Não.

— Está.

— Certo, eu estou! — admiti. — Pode me deixar em paz?!

— Está com TPM, garota da água? — ele disse, me provocando.

— Eu não sou como você que fica de TPM todo o mês, esquentadinho. — o provoquei mais ainda.

Ele bufou.

— Ok, foi mal, eu sou um idiota. — ele disse. — Vamos jogar um jogo.

— Não. — respondi. — Prefiro morrer de tédio do que isso.

— Vamos lá. — ele disse. — Você deveria se divertir ás vezes.

— Não.

— Sim.

Então eu percebi que iríamos entrar de novo naquela discursão estúpida e infinita de “sim” e “não”. Então resolvi ceder. Ao menos isso poderia tirar meus pensamentos da lenda dos quatro reinos.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO PESSOAS, O QUE ACHARAM? :D

Okay, eu fiz esse capítulo em praticamente três horas (é sério, eu to desde 11 horas da noite working hard on this caralho ahsuahs), e vocês mal podem esperar o que vem no próximo capítulo ~le aquela carinha mal Eu sei vocês vão me amar em um acontecimento, mas no outro vão querer me matar :D

Enfim, são quase três da manhã e eu quero ver Teen Wolf então, vlw flw, 2bjs -q Okay, parei '-'

Comentem aê o que acharam :D