Take me Back escrita por Sky Hope


Capítulo 4
Capítulo 3 - No choices Part. 1


Notas iniciais do capítulo

Já falei como eu amo essas pessoas lindas que comentaram minha história?
Bem, ai vai.
Eu amoooooooooooooooooooooo vocês pessoal! Sério! Vocês me fazem feliz!
Talvez por causa das reviews ou por eu estar muuuito inspirada hoje, eu consegui terminar o terceiro capítulo! Dividi ele em duas partes e decidi postar a primeira pra vocês hoje mesmo! Eeee!
A segunda parte talvez postarei amanhã, pois ela precisa de uns ajustes.
Mas enfim, espero que gostem!
Boa leitura e nos vemos nas notas finais!



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Enquanto o mundo à minha volta se desfazia em fumaça e cinzas, eu só pensava em uma maneira de escapar daquele maldito carro. Os homens com expressões diabólicas se aproximavam cada vez mais. Não sabia o que aconteceria comigo se viessem a me pegar, e nem estava disposto a descobrir.
Tossindo, tentei sair. Mas parecia que algum tipo de escombro estava bloqueando a porta. Jesse estava desacordado ao meu lado, com um ferimento na têmpora esquerda e Tyler parecia ter problemas em soltar o cinto de segurança. Sabia que minha chance de escapar, que era mínima, se tornaria nula se eu decidisse dar uma de herói e salvar aqueles homens, mas não podia deixá-los. Estaria morto se não fosse por eles e provavelmente iria morrer agora, então eu não tinha nada a perder.
Estava ciente que precisaria de ajuda para tirar Carter do carro, então optei por ajudar o motorista a soltar-se primeiro. Mas não era tão simples quanto achei que fosse. Devido a batida, Tyler não estava preso por causa do cinto e sim pelo volante, que o prensava contra o banco. Não havia como tira-ló dali.
– Você precisa ir agora! - urrou entre suas tentativas desesperadas de escapar. - Agora!
–Não vou sem vocês! Vou dar um jeito!
–Se ficar aqui, vamos todos morrer! Então tudo seria uma tremenda perda de tempo! Estamos aqui para protege-lo e é isso que eu farei! Saia do carro rapaz, agora!
–Proteger de que? O que está acontecendo Tyler? Quem são...
–Agora!
Certa vez meu pai havia dito que alguns homens davam suas vidas pelo trabalho. Eu nunca pensei que isso era tão literal. Fiquei imaginando o que levava uma pessoa a dar sua vida por um completo estranho só porque era o seu trabalho. Não fazia sentido nenhum.
–Escuta - suspirou Tyler, vendo que eu não desistiria tão facilmente- eu fui treinado para situações como essa. Pode acreditar, talvez eu tenha alguma chance. Mas aqueles caras lá fora? Estão aqui por sua causa. Explodiram um prédio cheio de gente por sua causa. Se eles te pegarem, acredite em mim, não será só você que estará ferrado. Eu e Jesse estamos aqui com o único objetivo de te proteger sobre qualquer circunstância, mas não apenas por você ser o filho de um dos diretores mais importantes daquela empresa. Por favor, encare isso como um pedido final e salve-se, para que eu possa cumprir a possível última missão da minha vida.
Apenas o encarei. Do que ele estava falando? O que aqueles caras querem com um adolescente riquinho, mas não tão mimado? O cartão de crédito? Desculpem amigos, as coisas não funcionam assim na vida desse cara. Tenho que trabalhar copiando documentos pra receber algum dinheiro.
– Será que você não entende que eu quero dar um jeito de essa não ser a última missão da sua vida cara?
– Não! Quem não está entendendo é você! Olhe a sua volta Damon. Não tem nada que possa fazer por mim agora. E quanto a ele? - apontou para Jesse- Não consegue nem tirá-lo do carro, quanto mais sair correndo carregando-o. - fez uma pausa, tomando fôlego. Devia ser muito exaustivo dar um sermão e tentar escapar da morte ao mesmo tempo - O melhor que você pode fazer é sair desse carro e tentar escapar. Há uma pequena possibilidade de eles não nos matarem se você não estiver aqui.
Soltei o ar que estava prendendo todo esse tempo, sem perceber. Tyler estava certo, talvez ele tenha mais chance comigo longe. Eu não poderia ajudar em nada.
Olhei para trás apenas para descobrir que os homens estavam a apenas alguns metros de nos alcançar. Desesperado, inclinei-me um pouco e golpeei o vidro da minha janela com os pés. Depois de algumas tentativas ele finalmente cedeu as minhas investidas, cobrindo-me de pequenos cacos de vidro. Ignorando a dor dos cortes, preparei-me para saltar. Antes que conseguisse, o motorista me segurou pelo pulso, pedindo para que eu esperasse. Entregou-me uma arma, aparentemente a única que tinha para se proteger. Neguei com a cabeça, mas o homem parecia determinado. Tinha uma expressão corajosa no rosto. Hesitei, mas percebendo que não desistiria, peguei a arma e pulei para fora do carro.
Minha queda resultou em mais cortes e arranhões. Levantei-me com certa dificuldade mas logo fui ao chão novamente, xingando. Os homens deveriam ter percebido minha fuga, pois agora atiravam na minha direção.
Eu havia segurado minha primeira arma de fogo aos dez anos e aprendido a atirar com uma aos onze. Tiro ao alvo era uma das poucas atividades que meu pai aceitava fazer comigo sem reclamar. Ele sempre me incentivou, dizendo que era bom saber se defender. No começo eu não tinha levado suas palavras muito a sério. Agora tudo que eu pensava era: "Não é que aquele filho de uma mãe tinha razão?"
Encostei-me no veículo, desacionando a trava de segurança da minha arma. Olhei em volta, analisando minhas opções. Não poderia participar do tiroteio, tinha menos munição e minha arma era menos potente. Além disso, eu não estava na escola de tiro ao alvo desta vez. Também não poderia continuar sentado ali. Não sabia o que fazer e ainda pensava nisso quando os tiros pararam.
Foi aí que eu ouvi um som nada agradável. Um bipe conhecido parecia vir de algum lugar debaixo do carro. Bomba.
Então, eu estava certo. Eles eram mesmo terroristas.
Disparei pela rua, correndo o mais rápido que podia, totalmente alheio a possibilidade de morrer baleado. Não sabia como escaparia daqueles caras armados até os dentes, mas naquele momento eu tinha outras preocupações. Corri por mais alguns segundos, antes de ser lançado ao chão novamente por uma explosão.
Antes de perder a consciência, vi a rua ser tomada por dezenas de homens de preto. Houve mais tiros e depois... silêncio. Um deles apontou para mim e em seguida outros dois caminharam na minha direção segurando uma maca.
Tudo que me lembro depois disso foi de sentir um alívio quase esmagador, com a certeza que tudo ficaria bem, apenas para depois olhar para o lado e notar que o carro que eu acabara de deixar estava em chamas, e lá dentro estavam os dois homens que ajudaram a salvar a minha vida.
Um era forte e caladão, me dava corbetura para fazer as loucuras típicas de um adolescente de quinze anos. O outro adorava falar, principalmente sobre carros, ainda que gostasse ainda mais de dirigi-los. E agora, os dois sacrificaram suas vidas para salvar a minha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? hehehe
O que vocês acham que aqueles caras queriam com o nosso Damon? O que vai acontecer com ele agora?
Comentem!
Xoxo
Sky Hope



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