Death Note: Os Sucessores - Caso Especial escrita por Nael


Capítulo 8
Parte 8: Passagem Perigosa - Arme-se


Notas iniciais do capítulo

O Detetive L, a universitária Inori e o hacker Teiden...
As peças estão em seus lugares, a verdade se revela o jogo caminha para reta final.
O verdadeiro inimigo faz sua entrada.



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05 de Setembro de 2029 (quarta-feira)

02:18

Annie estava deitada sob uma maca com os pulsos e tornozelos presos por algemas e vendada. Na sua veia a agulha com o sonífero fazia com que a garota se mantivesse calada. Ela tinha se demonstrado incrivelmente irritante e confiante sem um pingo de medo se quer. Em sua mente como um sonho os acontecimentos dos últimos dias tomavam forma.

Amanda Mizuho trabalhava como de costume no hospital, apesar do que dissera a Sophie ela também estava interessada no Alquimista, principalmente em como fazia suas transmutações. Em seu tempo livre pesquisou e juntou todas as informações que podia.

Perita em Química, amante de Biologia e dona de uma mente cientificamente brilhante ela logo percebeu a ligação da primeira com a segunda vítima e o ataque da terceira, já que misturar água com ácido é morte na certa. Percebeu também que a única coisa que ligava as vítimas era o fato de estudarem ou terem estudado na Universidade de Keio.

Foi ai que começou a investigar o passado delas coisa que a polícia já fazia, mas se tratando de uma ex-criminosa ela sabia por onde e como procurar. Encontrou então uma informação preciosa. De que ela poderia ser a próxima vítima.

Estava no hospital no final de seu plantão quanto foi atender uma emergência. Um homem chegou ferido, com a mão quebrada. A enfermeira o levou ao raio-x e depois colocou o gesso. Aquela devia ser sua última consulta quando ouviu o chamado.

— Amanda Mizuho compareça a recepção. – ela foi até lá e uma das moças entregou uma pasta. O paciente se chamava Aleksi Yoshinov. Ela terminou de ler sua ficha.

— Meu plantão acaba em 5 minutos. – falou para a moça.

— Ordens da diretoria, além do mais é só um exame de sangue. – a recepcionista respondeu.

— Certo. – ela encarou o vazio fechando a pasta. Tomou o elevador para o quarto andar. Enquanto subia pegou o celular e digitou alguma coisa. O comando chegou até seu notebook que limpou todos os dados. Sophie... L. É sua vez.

A ruiva entrou na sala onde o homem com roupas claras estava aguardando já sentado. Ela falou alguma coisa rapidamente e preparou a agulha. Terminou a coleta e se virou num silêncio apavorante para colocar no tubo de ensaio quando sentiu a mão prender sua cintura e o pano em seu rosto. Clorofórmio. Exatamente como pensei. Ela foi perdendo a consciência. Então era mesmo isso, esse padrão. Ótimo, agora Sophie pode resolver o caso.

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O rapaz japonês loiro tinha subido pela lateral da casa com a ajuda de uma escada de metal até o teto. Caminhou com cuidado por entre as telhas e alcançou a cumeeira por onde andou se equilibrando até a caixa de água. Uma vez ali olhou ao redor com uma lanterna de luz azulada. Alguns minutos depois de examinar o telhado abriu a caixa de água agora vazia e repetiu o processo. Estava debruçado sobre a beirada quando pegou o celular que deslizou para cima revelando um tipo de comunicador único que fingia ser um jogo, criado exclusivamente para agentes de uma certa organização.

— Sim? – a voz rouca e grave atendeu.

— Estou no telhado de Shiori Sasaki, acabei de encontrar o que me pediu.

— Tem certeza? Confirme essa afirmação Agente Murakami?

— Sim senhor, eu confirmo. – Ayato respondeu. – Há pouco sal do lado de fora nas telhas, mas dentro da caixa de água não resta duvidas de que uma grande quantidade foi jogada.

— Muito bem, retorne a sua rotina sem comentar isso com nenhum outro agente. Entrarei em contato se for necessário.

— Senhor... L foi quem pediu isso não foi? – ele disse fechando o recipiente. – Não sou um gênio da química, mas sei que sal é ionizador.

— Não posso dar detalhes de nada, você aceitou o trabalho sabendo disso, pare de sondar informações Murakami.

— Está certo. – ele sorriu. – Desculpe Sr. Fawkes. Retornarei imediatamente para casa. – ele desligou e desceu da construção escondendo a escada de volta. O chuveiro de Sasaki é elétrico, portanto passa corrente elétrica graças ao fio terra numa quantidade insuficiente para causar qualquer dano ou choque como qualquer outro. Contudo se o sal é ionizador quando se acrescenta isso a água que passa pelo chuveiro... Ela foi eletrocutada na certa e então petrificada pela água que com ainda mais sal e aumento de temperatura ficou alcalina. É um plano engenhosos e quase sem vestígios que de qualquer forma não aponta para nenhum suspeito. Enquanto caminhava pela rua escura até a estação de metro recebeu outra ligação em outro celular.

— Faye?

— Você falou com a Inori hoje? – a garota perguntou preocupada, mas também com raiva, o rapaz suspirou.

— Me faça um favor Faye, fique em casa o resto da semana.

— Ayato... Está bem, mas no fim de semana nós três vamos jogar boliche, entendeu?

— Sim, perfeitamente. – ele sorriu de canto. Não estou totalmente envolvido nesse caso principalmente por ser amigo da Inori e por causa da Faye... Estou prometendo trazê-la a salvo, mas não posso garantir isso.

— Então... Então tá, é isso. – ela desligou rápido. Ayato parou olhando para cima, para o céu escuro... Tóquio, a cidade sem estrelas... Nunca me pareceu tão sombria.

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— Isso não faz sentido L. – Scott falava com o Detetive depois de mandar os arquivos que encontrou. – Segundo os relatórios essa história já aconteceu uma vez, um assassino em série agiu de forma muito semelhante.

— Sim, estou vendo. – Sophie respondeu com a voz distorcida. – Qual parte não faz sentido para você Agente Turner?

— Ora essa, na época ambas as organizações declararam que a alquimia era verdadeira já que o culpado acabou morrendo.

— Isso foi a várias décadas, a falta de tecnologia ou resposta mais convincente os fizeram adotarem essa conclusão.

— Mas então do que isso serve para você? – Sophie rodava na cadeira enquanto comia alguns brigadeiros. – O que isso tem a ver com esse caso?

— Scott Turner... Eu não posso lhe dizer. Mas garanto que em breve você saberá.

— Espera aí... – algo passou por sua mente. – Não pode ser isso... É impossível, não é? O caso foi encerrado a anos, Near sempre dizia que levaria muito tempo até algo assim se repetir de novo.

— O tempo é muito abstrato, Turner. Eu não acredito que tenha mais tempo antes de tudo acontecer de novo. Tenho que me antecipar também.

O rapaz ficou calado, estava em casa jogado no sofá com a televisão no mudo.

— Eu sinto muito, mas talvez seja melhor mesmo eu não me envolver em mais nada disso, seguir minha vida e continuar meu trabalho na CIA.

— Eu também prefiro assim, mas dizer essas palavras é fácil complicado mesmo é colocar tudo em prática.

— Acha que eu não consigo me manter na CIA?

— Nada disso, tenho plena convicção da sua capacidade, por isso mesmo o que você tem que começar a se perguntar é quanto tempo você vai se contentar somente com a CIA, somente com sua vida normal? – o rapaz riu diante da provocação.

— E você L, quanto tempo vai se contentar apenas com joguinhos infantis? – Sophie também não pode deixar de sorrir do outro lado.

— O desafio está lançado. Obrigado pelo excelente trabalho, Agente Turner. – a garota desligou.

Foi até outra mesa onde tinha contato com a polícia japonesa, o tempo estava passando e a vida de Annie corria cada vez mais perigo. Não podia contar tudo sobre ela, mas graças a sua astúcia sabia exatamente como agir agora.

— Atenção todos. – os homens se viraram. – A parti de agora eu quero que vinte de vocês se dividam em quatro grupos de cinco.

— Com que finalidade? – Aizawa perguntou.

— O primeiro deve ir até a Universidade de Keio e ficar a paisana. Tentar interrogar e obter informações sobre Inori Saito que desconhecemos, coisas que colegas e professores não contariam a polícia. O segundo fará o mesmo no Hospital Hiro com relação ao trabalho e pacientes que Amanda Mizuho atendeu no dia em que desapareceu. Já o terceiro grupo eu quero que vá para Shinjuku.

— Por que esse lugar? – Ide se levantou.

— Eu acredito que o próximo corpo será deixado lá.

— O que?

— Mas não se preocupem eu não pretendo deixar ninguém mais morrer. É aí que o quarto grupo entra, a distância quero que monitorem as atividades em um dos setores dos galpões no Porto de Tóquio a nordeste da Universidade de Keio, exatamente no Tokyo Trade Center, dizem que há lugares subterrâneos e que ele é conhecido no submundo como Matadouro e segundo minhas informações muitos criminosos e mafiosos utilizam galpões naquele lugar principalmente para tortura. Se encontrarem alguma coisa reportem imediatamente, não hajam por conta própria.

— Entendido L.

— E Sr. Aizawa eu gostaria que você permanecesse na central. – o homem estranhou um pouco o pedido, mas assentiu.

Depois que todos saíram o homem se sentou de frente para o computador.

— Por que pediu para que eu ficasse?

— Os relatórios de Matsuda sobre Misa Amane chegaram. Ela teve que ser submetida a isolamento e está neste momento sedada e presa a cama.

— E o que isso tem a ver com o caso?

— Nada de fato, apenas achei muito conveniente. De qualquer forma há uma coisa que apenas o senhor poderá entender. – L fez uma pausa. – Sr. Aizawa quais as chances de um caderno está envolvido nessa situação, já parou para pensar nisso?

— Um Death Note? – o homem se espantou, não ouvia sobre aquele assunto fazia vários anos. – É muito difícil L, as mortes não foram por ataque cardíaco... Se está sugerindo que o criminoso está sendo controlado pelo caderno...

— Já se passaram quatro meses desde o primeiro assassinato seria impossível controlar alguém por esse tempo, estou ciente das regras do caderno. Apenas queria saber sua opinião já que não posso descartar nada. – ela respondeu com indiferença. – Então agora eu devo dizer que tenho uma importante pista sobre quem é o assassino.

— O que? Como?

— Através de um contato que me deixou um código. Na verdade o próprio Alquimista vem fazendo isso, assinando sua obra.

— O que quer dizer?

— Sr. Aizawa você sabe a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?

— Um corvo... E uma escrivaninha...? O que é significa isso?

— Não quis contar a todos, pois achei que seria considerado inválido. Acontece que essa frase é de um dos personagens de uma história comum na Europa, Alice nos País das Maravilhas.

— Ah! Sim, já ouvir falar. Mas como isso se encaixa no caso?

— Eu acredito que o assassino não seja japonês nem alquimista, na verdade eu acho que se trata de alguém da Wammy’s House. – Aizawa se espantou com isso.

— Alguém da Wammy’s? Alguém que queria ser o L, é isso?

— Não. Alguém que deseja a morte de L. Talvez quem matou o Near. O padrão das mortes é bem simples Aizawa. Essa pessoa está matando por ordem todos da Universidade Keio que tiveram alguma ligação comigo ou com aquele orfanato.

— Eu não entendo.

— A jornalista Shiori Sasaki fez um artigo sobre o ensino da Inglaterra onde falou sobre os altos padrões da Wammy’s, a nadadora Misaki Kinoshita viajou para Londres há um ano atrás, perdeu a competição para ex-alunos de lá e quanto a última vítima, Izume Nakajime que passou férias na França quando eu resolvia um caso lá.

— Isso significa que o assassino está te procurando.

— Atacar a Wammy’s House seria loucura e um ato declarado de guerra para os quais eu não poderia poupar esforços então ele foi atrás de informações de outras maneiras e não apenas isso, ele as conseguiu. Agora está matando essas pessoas como um aviso a mim.

— E quanto a Amanda Mizuho?

— Ela... Ela é parente de um dos funcionários de lá. E Inori Saito foi convidada a estudar um ano na instituição.

— Saito-san?

— Sim, ela é o famoso e oculto maior QI acadêmico do Japão. O diretor lhe fez o convite, mas ela não aceitou.

— Isso é loucura, ele não poderia obter nada sobre você dessas pessoas.

— Sim poderia, porque Sasaki foi uma de nossas alunas, Kinoshita era prima de nosso melhor aluno mesmo que nenhum deles soubessem e Nakajime já viu meu rosto, se a garota tiver sido esperta o bastante ela poderia relacionar as coisas e saber a verdadeira identidade de L. O que me preocupa de fato Sr. Aizawa é o quão longe o quão fundo eles foram para descobrir a sutil, mas fatal ligação que todos tem comigo.

— Entendo. Mas Inori Saito não se relacionou diretamente com você ou o orfanato.

— É verdade, mas ela provavelmente viu o assassino. Isso pode ter colocado eles em pânico. Por favor, tome muito cuidado Comissário assim como todos os outros que já trabalharam no Caso Kira. – Sophie desligou e encarou a tela alguns segundo.

É uma pena eu só poder contar meia verdade. Inori Saito não viu o assassino, mas está mais próxima de agentes da Nevidim que qualquer uma das outras vítimas. Se o assassino chegar a Nevidim podem chegar a mim e o pior... Podem destruir a Wammy’s House. É isso, sempre foi esse o plano. Acabar com L e todos os seus sucessores. A semelhança entre um corvo e uma escrivaninha. Annie viu isso porque segundo seu currículo falso ela estudou em Keio. E quando se escreve os ideogramas de trás para frente e passando para o inglês Kei Yoshi.  — ela mordeu o polegar. – Vendo o significado... Annie... Ela reconheceu antes mesmo de mim ou apostou tudo se deixando ser pega?

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Maxiez abriu os olhos lentamente e sentiu o estofado cheirando a cigarro. Acordou de uma vez se sentando. Estava no banco de trás do seu carro ao volante a garota dirigia com os vidros fechados.

— Inori... – ele levou a mão ao queixo dolorido. A garota cerrou os olhos observando-o através do espelho. – Valkyrie. – ele esfregou os olhos. – Você tem a mão pesada pra uma garota.

— Como?

— Sua mão, é pesada pra caramba.

— Não idiota, como sabia? – ela estava seria e irritada.

— Ora eu era o maior fã do L, nada mais natural. – ele cruzou os braços. – Estou curioso em saber como você juntou as peças disso.

— Simples, quando me dei conta de que você era um farsante só podia significar que o padrão de Keio era diretamente ligado com algo mais. Então eu assumi o controle mesmo com Inori me bloqueando, aí quando você falou sobre o corvo e a escrivaninha eu percebi o jogo com as letras. – ela se virou. – Enquanto estava desmaiada processei tudo, mas e você? Como soube? Não me venha com essa de ser fã do L.

— Bom... – o garoto olhou para a estrada. – É uma longa história, vem de muito tempo.

— Não tem problema, pra onde vamos é um longo caminho. – ela intimou parando por conta do trânsito congestionado. – Comece.

۞۞۞۞

Watari entrou no cômodo e encontrou Sophie encarando a estante de Annie mais uma vez.

— Você está bem, criança?

— Sim. – ela respondeu com convicção, não aquela falsa em que as pessoas dizem estar bem apenas por educação já que as outras perguntam pelo mesmo motivo, pois nunca querem de fato saber como você está. Watari não era esse tipo de pessoa, mas Sophie também não era esse tipo de criança.

— Parece preocupada.

— Irritada na verdade. – ela se virou para a janela olhando o pátio de trás da casa. – Eu entendi tudo finalmente Watari. – ela se sentou erradamente na cadeira, abraçando a perna direita e deixando a esquerda dobrada. – Todo esse caso, todo o plano.

— Ao que se refere?

— A queda de L, a ascensão de Kira.... Os órfãos perdidos criando caos no mundo... Isso tudo é só uma pequena peça, uma parte de algo muito maior e grandioso. Um teste. – a garota se virou para o homem já de idade. – Gostaria de ouvir a historia? – ele se sentou perto dela.

— Certamente.

۞۞۞۞

— Tudo começou há cerca de 17 anos atrás. – Maxiez contava. – Você sabe o que houve nessa época?

— Não, ainda não era nascida.

— Pois bem, foi nessa época que Kira foi derrotado pelo L. E também quando tudo isso foi planejado.

— Está me dizendo que esses assassinatos foram articulados 17 anos atrás?

— Você disse que queria uma troca equivalente, que eu contasse sobre mim, então temos que voltar nessa época para você entender tudo o que eu sou.

۞۞۞۞

— Depois da morte de Light Yagami um plano a logo prazo começou, um jeito de reacender Kira, de derrotar o L. Para isso eles teriam que esperar Near sair do cargo ou mesmo matá-lo. Não é a toa que esse é meu primeiro grande caso e também o que vai determinar o destino de todos.

— Não estou entendendo Sophie.

— Alguém esta usando pessoas peritas em química, alguém capaz de financiar laboratórios e os mais modernos equipamentos para criar tais assassinatos. O que estão dizendo a essas pessoas é o mesmo que fizeram outros homens acreditarem durante a Guerra Fria. Assim poderiam usá-las para seu propósito sem serem contestadas e os tais Alquimistas estariam fazendo uma troca equivalente.

— Então alguém está sendo mandante desses crimes. O que os assassinos ganham com isso afinal?

۞۞۞۞

— É simples, o que todo alquimista quer, Valkyrie?

— A Pedra Filosofal. – a garota respondeu.

— Não sei tanto sobre química ou alquimia, mas sei que uma das teorias para se criar esse material perfeito seria através de algo tão puro quanto ele, seria sacrificando pessoas e usando suas almas por isso a Pedra Filosofal não obedeceria nenhuma lei, ela seria feita da essência mais forte que existe. Durante a Guerra Fria houve crimes parecidos na Rússia, boatos dizem que até a CIA preocupada se juntou ao KGB e embora no final tenham apenas roubado informações umas das outras minha teoria é outra. Acho que ambas fizeram uma troca equivalente depois que o tal alquimista foi morto.

— Espera, aonde quer chegar? – a garota voltou a acelerar o carro.

— Inglaterra, Londres Jack, o Estripador. Estados Unidos, cidade La Cross, Ed Gein. África do Sul, Cabo Oriental, Bulelani Mabhavi. União Soviética, Andrei Chikatilo. Ao redor do mundo, em todos os continentes, sangue foi derramado sob a terra só faltava um lugar para completar um circulo completo em volta do globo.

— Japão. – ela conclui. – Mas houve muito outros assassinos em série nesses países.

— De fato, mas os lugares em específico assim como as pessoas...

— Elas matavam de forma brutal, deixando sangue. – Valkyrie processava as informações. – Aqui também, o lugar das mortes também não é aleatório, né. Ele está fazendo outro circulo, assim foi com Jack, o Estripador.

— Não, dessa vez é uma cruz.

— Cruz? Mas os alquimistas são ateus.

۞۞۞۞

— Não uma cruz qualquer. – Sophie mostrava no mapa para Watari. – O primeiro assassinato foi em Sumida, o segundo em Minato, o terceiro em Shibuya o quarto e quinto será bem aqui, em Shinjuku onde o desenho faz uma curva, como se fosse uma bengala. Esse é o símbolo da alquimia. Uma cruz com uma cobra, bem parecido com o da medicina.

— Então essa pessoa que está sendo enganada vai fechar o círculo ao redor da Terra matando Annie e Inori ao mesmo tempo nesses dois pontos próximos.

— O que complicou a situação foi essa organização atrás da garota com a desculpa de que ela viu alguma coisa no Parque. – a garota resolvia sudoku enquanto explicava.

— Quem eles são então?

— Não sei dizer ao certo, tenho uma leve suspeita. Fabian disse que talvez o hacker Teiden nem se quer saiba para quem trabalha ou vende informações. Ele não se importa já que também não revela o rosto, mas... Essa pessoa que o contratou nos últimos cinco meses... – ela se lembrou dos dados de Fabian. – Meu instinto diz que só pode ser uma pessoa.

— Quem?

— O sucessor de Kira. – ela deixou a ponta da lapiseira quebrar. – Como eu disse é um teste, um teste em mim, para medir o quanto eu estou a altura do codinome do L. A guerra já está sendo declarada Watari.


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Notas finais do capítulo

Eu fiquei sem internet fim de semana passado e então vieram muitos trabalhos. Desculpe o sumiço.
Bom, tô amando e aprendendo muito com essa historia que está chegando ao fim.
Espero que estejam gostando também. Até a próxima.

Curiosidades:
—Aleksi é um nome russo que significa protetor da humanidade.
—Os assassinos em series mencionados de fato existiram.
—Os lugares, distritos no Japão também são reais.



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