The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas escrita por Black


Capítulo 18
Capítulo 17: Ajuda Duvidosa


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, voltei!
Desculpem por não ter postado mais cedo, mas o que acontece é que eu estive ocupada assistindo o episódio 2 da 4ª temporada de Once Upon A Time três vezes desde ter assistido a primeira vez às onze horas da noite de ontem. #Buyaflashlight! Quem assistiu? E, mais ainda, quem já viu a Promo do episódio 3, Rocky Road?
Enfim, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!
PS.: Uma aparição especial sobre o qual muitos estavam me perguntando acontece neste capítulo!



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Jack, Mirana, Alice, Rapunzel e Soluço se apressaram em levar Merida de volta ao Destemido, afinal precisavam urgentemente aquecer a ruiva, que estava com uma estranha coloração azul, tremia e seus dentes batiam.

Assim que chegaram ao navio, encontraram apenas um dos tripulantes do navio ali, indicando que os demais ainda estavam vasculhando Tortuga em busca de alguma informação do navio de velas vermelhas, ou mesmo do próprio navio. O rapaz que vigiava a embarcação tinha estatura mediana, cabelos e olhos pretos, pele bastante pálida e uma cicatriz perto do olho direito.

– Diaval! – Soluço o conhecia e logo tratou de chama-lo.

O rapaz, Diaval, imediatamente foi até eles e os ajudou com Merida, indo logo em seguida buscar alguns cobertores, com a qual enrolaram a trêmula e friorenta ruiva.

– O que aconteceu com ela? – Diaval perguntou, alternando olhares entre os cinco e a ruiva de pele azulada.

– Difícil de explicar. – Rapunzel suspirou com cansaço enquanto tentava aquecer Merida com quantos cobertores conseguisse colocar sobre a ruiva, verdadeiramente preocupada.

Diaval assentiu e não disse mais nada. Todos ali presentes trataram de ajudar Merida a se aquecer, visto que a Princesa de Highland realmente estava muito gelada, mas, ao que parecia, ainda demoraria um pouco para ela voltar à temperatura normal, mesmo com vários cobertores enrolando-a e seis pessoas ao redor dela.

Foi então que Andersen, em companhia de Hansel e Heitor, chegou ao Destemido, dando pelo estado precário de Merida e os olhares em graça que Jack e Soluço lhe lançaram enquanto que Mirana, Rapunzel e Alice pareciam preocupadas demais tentando aquecer a amiga.

– Vocês saíram, não foi? – O Príncipe de Weselton presumiu, massageando as têmporas com a ponta dos dedos, soltando também um suspiro cansado.

– Não, claro que não. – Jack mentiu descaradamente, mas, ao notar o olhar o olhar descrente do rapaz de cabelos negros e olhos verdes, soltou um suspiro cansado, derrotado. – Sim. – Admitiu.

– Imaginei. – Andersen revirou os olhos e fitou Merida mais uma vez, franzindo o cenho para com o estado mais que estranho da Princesa de Highland. – O que houve com ela? – Perguntou, analisando com o olhar a coloração azulada da pele da ruiva, o modo como tremia e como seus dentes batiam, mesmo sob os mais de quinze cobertores que a enrolavam enquanto ela estava sentada no chão do convés, encostada ao mastro.

– Digamos que encontramos alguns piratas desagradáveis pela cidade. – Alice respondeu sem graça, não sabendo se seria uma boa ideia contar ao Capitão do Destemido sobre o paradeiro do navio que procuravam, ainda tendo consciência de quem estaria esperando pelo Príncipe caso ele soubesse e decidisse averiguar por si mesmo.

– Entendo. – Andersen concordou em tom e olhar ainda desconfiados, mas decidiu-se por não se preocupar com aquilo, pelo menos, não por enquanto.

– Acharam algo? – Soluço arriscou puxar assunto, querendo dissipar o clima tenso espalhado pelo convés, bem como tentando fazer com que o assunto do quase congelamento de Merida fosse esquecido.

– Os piratas são difíceis de convencer. – Foi Hansel quem explicou, tomando a palavra ao perceber que o Capitão do navio estava distraído e pensativo demais para fazê-lo. – Além do que, metade da cidade está completamente bêbada enquanto que a outra metade está começando a ficar. – Revirou os olhos, claramente desgostoso. – Não tivemos tanta sorte a princípio, mas acredito que tenhamos um modo de conseguirmos a localização exata do Vingança dos Sete Mares, ou, pelo menos, um modo de rastreá-lo. – Explicou, dando de ombros ao terminar de falar.

– E que modo seria este? – Mirana se pronunciou, tendo prestado total atenção na explicação dada pelo rapaz, por mais que se encontrasse ocupada tentando aquecer sua amiga ruiva.

– Piratas sempre tem um lugar específico para atracar. – Heitor então fez sua voz presente, tendo ficado calado arrumando os próprios cabelos como um verdadeiro narcisista até então. – E, não importa o quanto tentem esconder, alguém sempre irá saber onde é, pelo menos um outro pirata no Caribe, de fora do navio, deve conhecer o dito local. – Informou, soprando uma mecha de seu cabelo que caíra sobre o olho. – Conhecer o porto de atraque do Vingança dos Sete Mares poderia nos levar justamente para onde precisamos ir. – Finalizou.

– E como, exatamente, pretendem fazer isso? – Soluço perguntou duvidoso, arqueando uma sobrancelha. – Não é como se fosse simples achar algum pirata que saiba a localização do porto de atraque daquele navio, ainda mais um que esteja disposto a ajudar. – Concluiu, estranhando o aparente por humor de Andersen Weselton, Hansel Withcraft e Heitor Macintosh.

– É claro que não é fácil, exceto pela parte de que já achamos. – Andersen sorriu vitorioso, também rindo um pouco ao ver os olhares incrédulos de Jack, Soluço, Mirana, Rapunzel e Alice sobre si. Logo, tratou de explicar. – Claro, não foi fácil convencê-la, mas, no final das contas, parece que o navio dela também tem um pequeno problema com o Vingança dos Sete Mares. – Informou animado.

– Espere, ela? – Jack perguntou confuso, afinal, que soubesse, não existiam muitas capitãs mulheres de navios piratas ou mesmo navios normais. A mais famosa entre todas era Elizabeth Swann, a qual ele conhecia bem as histórias, embora jamais houvesse visto-a pessoalmente ou mesmo soubesse ao certo qual seria sua aparência. Assim como Jack Sparrow e Will Turner, a mulher era uma lenda entre o Caribe. – Quem é ela? – Questionou por fim.

Andersen cedeu espaço na passagem entre o navio e o porto, na qual uma garota de cabelos pretos lisos desorganizados, olhos azuis brilhantes e misteriosos e pele tão pálida quanto a do Frost ali presente caminhar calmamente até a embarcação, trazendo um colar com corrente prateada e pingente metálico de abóbora no pescoço, usando botas pretas, calças pretas de couro, blusa branca de botões e corpete preto por cima, além de, é claro, uma espada de cabo negro embainhada no cinto. Ela trazia um sorriso divertido nos lábios e examinava as pessoas no navio com os olhos atentos, como se buscasse ver algo diferente, algo que ainda não houvesse notado.

– Rapazes... – Andersen disse sem graça e, ao lembrar-se mais uma vez das meninas, tratou de prosseguir. – Senhoritas... – Acrescentou com um sorriso pequeno. – Esta é Jackeline Halloween, Capitã do Terror do Caribe, que irá no ajudar a rastrear o Vingança dos Sete Mares.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
O que acham que vai acontecer?
COMENTEM!