Alguns amigos se tornam inimigos, alguns inimigos podem se tornar amigos. Mas irmãos não se tornam inimigos certo? Errado
E maldições? Elas só servem para dar lições nas pessoas não é mesmo?
Mas será irmãos amaldiçoados para serem inimigos podem superar isso antes que seja tarde?
Bem, eu acho que não

A história que vou lhes contar se passa em uma terra mistica, chamada Utópolis onde um bondoso rei governa ao lado de sua linda esposa, Leon e Anastácia. Mas infelizmente eles não são os personagens principais dessa história e sim os miseráveis filhos do bruxo mais poderoso e temido de toda Utópolis, Felix.Um homem alto com cabelos negros oleosos e rosto hotil.Tinha olhos vermelhos e nunca saía de sua toca
Felix estava velho e seus filhos eram novos, a muito sua esposa Selenia havia morrido, então deixou um fardo em seus ombros os filhos gemeos de 5 anos, Augusto e Alberto.
Embora os filhos fossem identicos a vista, com seus cabelos loiros e lisos e enormes olhos verdes, Alberto e Augusto eram muito diferentes mentalmente.
Algusto era inteligente e reservado, visto sempre com um livro nas mãos. Embora ele fosse um pouco reclamão e teimoso era considerado um bom filho, pois ajudava bastante seu pai em feitiços e poções por ter lido varios livros sobre o assunto. Poderia-se dizer que Augusto era avançado para a sua idade
Já Alberto era muito extrovertido e engraçado, por esse motivo acabava tendo o favoritismo do pai. Mas mesmo com a curta idade Alberto era gancioso, invejoso e interesseiro
Os irmão não se davam muito bem, na verdade eles viviam discutindo. O pai não aguentava as discussões, mas nada que ele fazia parecia dar certo.
Felix cansou de ouvir Augusto se queixar quando o irmão atirava seus livros pela janela. Ou Alberto se queixar que o irmão ficava com a luz acesa até tarde lendo "aquela porcaria de livro" como dizia o menino
O pai estava velho e cansado, por ser tão fraco com os filhos acabou mudando de temido do reino para motivo de piada. Felix estava cada vez mais furioso com os meninos, então sua paciencia com eles diminuia a cada segundo, fazendocom que a tensão entre os irmão crecesse

Uma manhã de sabado Felix havia saído de casa, ele iria prestar serviços ao rei. Consequentemente deixou os filhos em casa com a criada Amma.
Meia hora depois que o pai saiu Augusto entrou sorrateiramente na sala onde o pai guardava as poçoes
O menino mexia seus pequenos dedos com habilidade sobre os frascos, estava procurando um específico
Alberto entrou na sala com um sorriso maldoso no rosto
-Oque você está fazendo geniozinho?- diz ele
-Não é da sua conta, seu ser desprovido de inteligencia!- murmura Augusto ainda deslizando os pequenos dedos sobre os frascos brilhantes do pai
-Oque você quer dizer com desprovido? Eu vou contar tudo ao nosso pai, genizinho- diz Alberto se tocando que havia sido ofendido pelo irmão
-Ah, não me enche! Estou preparando uma poção para mutação- diz Augusto calmamente pegando um frasco verde de aparencia estranha
-Mutação?- pergunta Alberto confuso
-Serve para transformar as coisas seu energumeno- diz Augusto despejando o conteudo do frasco no velho caldeirão do pai
-Ah, mas por que?- pergunta Alberto se fingindo de inocente
-É para o papai se proteger! Imagina como ele vai ficar orgulhoso de ver a poção que eu fiz sozinho- Diz Augusto, como se fazer a poção fosse a coisa mais importante do mundo
Alberto se adianta e começa a mexer a poção
-Você fez muitas poções, é minha vez- diz Alberto
-Solta isso a ideia foi minha- diz Augusto empurrando o irmão
Alberto cai de costas no chão exatamente na hora que Amma entra no quarto
-Oque vocês pensam que estão fazendo?- ela berra
Mas os irmãos continuaram a brigar. Alberto tenta chutar Augusto, mas acidentalmente dá um chute certeiro no caldeirão
O liquido foi despejado em Amma
Os meninos param de brigar e olhavam para Amma horrizados, em quanto a mulher berrava e aos poucos se tornava uma macieira
-Amma- disseram os meninos ao mesmo tempo, correndo e abraçando a arvore que um dia foi a criada da casa
-A culpa é toda sua- diz Augusto impurrando o irmão novamente, mas desta vez ele caiu em cima dos frascos do pais quebrando todos eles
-Papai vai ter matar- diz Alberto aos berros com lagrimas escorrendo pelo bochecha
-Não só ele, meu querido filho- diz Felix, que surgiu do nada e estava parado na porta da sala
Naquela manhã de sabado os meninos tinham exagerado! Felix não acreditava no que os meninos haviam feito, isso era o momento de tomar medidas drasticas "Eu vou destruir essas pestes" pensou Felix