O que eu estava pensando? Que eu conseguiria esquecer ele tão rápido? Que ele não iria ligar para o que eu fazia da minha vida?

Olhei para ele quando ele estava vindo na minha direção, ele me olhou no fundo dos olhos me fazendo corar, ele foi lentamente se aproximando de mim e até que ele ficou olhando nos meus olhos, eu via aqueles olhos verdes me puxando para ele, ele se aproximou e me beijou, mas foi um beijo leve inocente, sem o contato das nossas línguas, ele se afastou de mim e quando eu olhei para trás percebi o motivo do beijo era o Lucas logo atrás, percebi que o sorriso dele que aos poucos diminuía e sumia, fazendo com que eu tivesse aquele aperto no coração, eu magoei o único homem que me ama, por motivo do idiota do Mitchel, que tinha mania de domínio, mas eu não era propriedade dele alias: eu nunca fui dele e na verdade eu era do Lucas, e sim, essa era verdade eu era dele e ele era meu, ele me pertencia, não, eu não estava namorando com ele ou apaixonada, mas ele me pertencia mesmo sem mais nem menos, vou parar de falar dos meus delírios, dei três passos e o Lucas recuou me deixando nervosa, dei mais um e ele saiu correndo de um jeito descontrolado como se tivesse acabado de ver um assassinato, olhei para ele enquanto ele corria e depois olhei para trás, a Julia estava surpresa parada olhando para mim e esperando o que eu ia fazer, fiz o mais racional possível: dei uma tapa na cara do Sam que ficou me olhando pasmo, aquilo era o que ele merecia, ele merecia mais, mas eu tinha que correr atrás do Lucas e eu sai correndo o mais rápido que eu podia, corri até que consegui avistar ele, ele estava parado na casa do Darius, o Darius era um amigo dele desde a infância, mas eu na falava com ele desde que ele me deu uma cantada e quase me levou pra cama á força, quando ele me viu entrou e fechou a porta, tentei andar um pouco rápido e comecei a bater na porta, o Darius estava com os cabelos loiros molhados, e uma blusa branca que realçava os olhos azuis dele, ele ficou me olhando e eu percebi que o Lucas estava parado com os braços apoiados na escada, fiquei com uma magoa crescendo no meu coração.

–Eu quero falar com o Lucas- falei com um tom calmo.

–Ele não está- ele falou hesitando.

–Darius, eu não sou burra, ele está lá encima parado ouvindo tudo- falei.

–Corrigindo: ele não está a fim de falar com você, você magoou o meu mano, ele tem todo direito de ficar sem falar com você.

–Okay, mas avise a ele que eu não vou sair daqui até ele falar comigo- falei querendo chorar.

Sentei na varando e fiquei lá pensando em um pedido de desculpas que eu daria para o Lucas, o Darius fechou a porta. Já fazia três dias que eu estava parada lá, o Darius me trazia água e comida, eu comi duas vezes e depois comecei a rejeitar aos poucos, eu não comia nada ia fazer 24 horas, eu estava quase ficando fraca, mas eu tinha que ficar lá pelo Lucas, ele merecia o meu esforço, ele merecia que eu ficasse aquele tempo todo lá plantada esperando ele querer falar comigo, estava chovendo um pouco, e sinceramente eu estava precisando de um banho, liguei para a Julia pedindo para ela trazer uma roupa para mim, ela chegou logo foi embora, ela havia trazido um vestido de caveirinhas que eu tinha, e uma langerie que eu tinha, quando ele abrisse com toda a certeza iria pedir para tomar um banho, eu já estava cansada de ficar ali parada, então me levantei, quando eu ia bater a porta abriu e o Darius me olhou dos pés a cabeça, rindo um pouco da minha situação.

–Ele quer falar com você, parece que amoleceu o coração- ele falou rindo.

–Claro, mas antes posso tomar um banho? Eu estou meio precisada- falei forçando um pouco um meio sorriso.

Ele olhou a escada vazia e eu entendi, entrei no banheiro e tomei um bom banho demorado, vesti apenas a langerie e coloquei a toalha por cima, deixei o vestido guardado no banheiro, deixei o cabelo solto cobrindo a alça do sutiã, olhei para o Darius que sorriu a me ver daquele jeito e eu apenas revirei os olhos.

–Darius querido, você pode deixar a gente a sós por pelo menos umas quatro horas?- pedi fazendo beicinho.

–Não, já está de noite e eu não tenho o que fazer por quatro horas?- ele falou.

–Vá para a balada, e transe com alguma garota e vá pra casa dela- eu falei em desdém- eu te pago cinqüenta pratas se você só voltar na segunda, sim eu sei que hoje ainda é sábado, mas seria bom ter uns dias sozinhas com ele.

–Boa sorte, a casa é sua, me deixa pegar apenas uma roupa que eu já vou embora.

–Brigada, eu não sei o que faria sem um amigo gentil assim- falei ironicamente.

–Ele está no quarto de hospedes, boa sorte “amiga”.

Andei até lá um pouco nervosa e apreensiva por um simples motivo: o que eu iria falar com ele? Eu não sabia então iria improvisar um pedido na hora. Ele estava sentado de costas para a porta e de frente para um espelho, a parede do quarto era um espelho, ele viu quando eu entrei e olhou ficou olhando o meu reflexo no espelho o que realmente me fez dar um sorriso, tranquei a porta do quarto e me virei para ele, caminhei lentamente até onde ele estava, sentei ao lado dele e ele se levantou ficando de frente para mim.

–Ei, porque você está assim?- perguntei e fiquei olhando para ele.

–Por que eu estou assim? Por quê? Você transa comigo e depois beija o Sam?- ele falou me olhando.

–Eu não o beijei não- falei olhando para ele.

–Então o que você estava fazendo com a boca colada na dele?- ele começou a falar em um tom exaltado, eu estava quase chorando com as palavras- Quer saber nós só transamos, não estamos namorando nem nada, então você não me deve nada.

–Lucas... – falei em um tom baixo diminuindo a cada palavra.

–Foi só uma transa- ele falou gritando.

–Não- falei gritando- não foi apenas uma transa, eu quis aquilo, você foi o meu primeiro homem, aquilo não foi só uma transa, naquele momento eu era toda sua e você me tinha, e eu sabia que você era meu por aquele momento- falei gritando enquanto as lagrimas caíam.

–Eu não era seu- ele falou gritando.

–Quer saber de uma coisa?- eu gritei perguntando, e ele concordou- Eu te amo e você é o único homem que eu quero que me toque, é o único que eu fiz sexo- falei diminuindo a voz e falando baixo para que somente ele pudesse escutar.

–Você o que?- ele falou rindo e se aproximando de mim.

–Eu te amo, e você foi o único que eu permiti que fizesse sexo comigo- falei em um tom normal, e tive a recompensa de o ver sorrindo.

Ele me abraçou forte e eu senti o coração dele bater rápido demais, ele tirou a toalha e me deitou na cama, ficou me olhando enquanto sorria, ele me beijou de uma forma nova fazendo pausas para sorrir, ele sentou e eu sentei com as pernas para trás no colo dele, eu encostei-me à parte intima dele e senti que ele estava excitado, ele foi beijando o meu pescoço e foi ate o ombro enquanto a mão dele percorria as minhas costas, ele me jogou na cama e começou a fazer carinhos com as mãos em mim. De manhã levantei, fui até o banheiro e tomei um banho, eu não iria usar a minha roupa, ou seja, o meu vestido, caminhei até o quarto da irmã do Darius que tinha viajado com os pais, peguei uma calcinha que eu percebi que era nova, peguei meu sutiã e coloquei a camisa do Lucas por cima, desci e preparei um café da manhã, torradas, ovos e bacon, prometi que pagaria cinqüenta pratas para ele então eu poderia usar as coisas da casa, sorri ao ver na gaveta, eu não estou mentindo mais é serio a primeira gaveta estava cheia de camisinhas, sorri daquele fato e comecei a pensar que aquela era uma família de pervertidos. Senti alguém chegando por trás mais não me virei, o Lucas me abraçou por trás e deixou a mão na minha bunda me fazendo sorrir, ele beijou um beijo no meu pescoço e sentou na mesa virado olhando para mim, tive que me abaixar e acabei empinando a minha bunda para o Lucas, ele sorriu e eu me levantei rapidamente enquanto ele ria alto.

–Você está querendo me seduzir logo de manhã?- ele perguntou rindo ainda.

–Teremos o domingo e a segunda-feira somente para nós- falei rindo um pouco também.

–Como assim? E o Darius?- ele perguntou desconfiado.

–Dei um jeito nele.

(Pov’s Lucas)

Eu estava indo ver ela, e claro que eu fiquei surpreso, eu estava chegando quando o Sam me viu e apenas ele tinha me visto, foi questão de segundos eu estava com um sorriso no rosto, quando eu o vi se aproximando dela e ela não fez nada para afastar ele, e ele acabou beijando ela, ela apenas ficou parada recebendo o beijo, como se nada tivesse acontecido entre mim e ela. Quando ele se afastou foi ai que ela me notou, desfiz aos poucos o sorrio com uma puta vontade de chorar e quando ela deu três passos eu recuei e eu percebi a angustia nos olhos dela, aqueles belos olhos que me seduziam, comecei a correr e consegui chegar a casa do Darius, ele abriu e eu olhei para ele.

–O que foi que aconteceu irmão?- ele perguntou.

–Me deixa entrar, por favor?

–Claro.

Olhei para o lado e lá estava ela com uma cara de angustia, e saiu correndo quando me viu. Entrei e pedi para ele fechar a porta.

–Eu não quero falar com a Sofia, não a deixe entrar.

Ele concordou e eu subi ate a escada e fiquei parado ouvindo a conversa dele com ela.

–Eu quero falar com o Lucas- ela falou com um tom calmo.

–Ele não está- ele falou hesitando.

–Darius, eu não sou burra, ele está lá encima parado ouvindo tudo- ela falou e eu tirei o braço.

–Corrigindo: ele não está a fim de falar com você, você magoou o meu mano, ele tem todo direito de ficar sem falar com você.

–Okay, mas avise a ele que eu não vou sair daqui até ele falar comigo- ela falou com tom de quem estava querendo chorar.

Será que eu valia tanto para ela a esse ponto? A ponto de fazer ela ficar lá parada esperando eu querer falar com ela. No terceiro dia estava chovendo e da janela dava para ver ela parada sentada olhando a Julia vir e deixar algumas coisas com ela, e eu tive pena dela, pena não, saudade, eu estava com saudade dela, saudade de falar com ela. Chamei o Darius e pedi para que deixasse entrar porque eu queria falar com ela, e sinceramente eu ansiava aquilo, ele me avisou que ela tinha ido tomar banho, sorri e fiquei me olhando no espelho, depois de um tempo ela entrou no quarto e eu fiquei vendo o sorriso dela pelo reflexo no espelho, ela trancou a porta do quarto e veio até onde eu estava e sentou-se do meu lado, me levantei e ela ficou me olhando.

–Ei, porque você está assim?-ela perguntou e ficou me olhando.

–Por que eu estou assim? Por quê? Você transa comigo e depois beija o Sam?- eu falei com muita raiva na voz.

–Eu não o beijei não- ela falou me olhando.

–Então o que você estava fazendo com a boca colada na dele?- eu comecei a falar em um tom exaltado, ela estava quase chorando com as palavras- Quer saber nós só transamos, não estamos namorando nem nada, então você não me deve nada.

–Lucas... – ela falou em um tom baixo diminuindo a cada palavra.

–Foi só uma transa- eu falei gritando.

–Não- ela falou gritando- não foi apenas uma transa, eu quis aquilo, você foi o meu primeiro homem, aquilo não foi só uma transa, naquele momento eu era toda sua e você me tinha, e eu sabia que você era meu por aquele momento- ela falou gritando enquanto as lagrimas caíam, aquilo me surpreendeu e eu fiquei feliz por dentro, ela era minha, ela era totalmente minha.

–Eu não era seu- eu gritei mentindo e na verdade ela tinha acertado, eu era dela.

–Quer saber de uma coisa?- ela gritou perguntando, e eu concordei- Eu te amo e você é o único homem que eu quero que me toque, é o único que eu fiz sexo- ela falou diminuindo.

–Você o que?- eu falei rindo e me aproximando dela.

–Eu te amo, e você foi o único que eu permiti que fizesse sexo comigo- ela falou em um tom normal

Eu a abracei forte, eu fiquei apreciando as palavras dela dizendo que me amava e que eu era o único homem da vida dela, eu tirei a toalha e deitei-a na cama, fiquei olhando para ele enquanto sorria, a beijei de uma forma nova fazendo pausas para sorrir, eu sentei e ela sentou com as pernas para trás no meu colo, ela encostou-se à minha parte intima e deve ter sentido que eu já estava excitado, fui beijando o seu pescoço e fui ate o ombro enquanto a minha mão percorria as costas dela, eu joguei-a na cama e comecei a fazer carinhos com as mãos nela. Quando me acordei ela não estava na cama, então comecei a descer as escadas e senti cheiro de comida, quando cheguei na cozinha, vi a visão dos meus sonhos, ela estava apenas de calcinha e com uma camisa minha por cima, abracei ela por trás e deixei a mão na bunda dela a fazendo sorrir, beijei o pescoço dela e sentei na mesa virado olhando para ela, ela se abaixou e ficou empinando a bunda para mim, ela sorriu e se levantou rapidamente enquanto eu ria alto.

–Você está querendo me seduzir logo de manhã?- eu perguntei rindo ainda.

–Teremos o domingo e a segunda-feira somente para nós- ela falou rindo um pouco também.

–Como assim? E o Darius?- eu perguntei desconfiado.

–Dei um jeito nele.

O fim de semana passou rápido e a segunda também, ela foi para casa dela e eu para mim, e o eu te amo dela ainda ficava ecoando na minha cabeça me deixando louco.

(pov´s Sam)

Vi o babaca e idiota do Lucas chegando com a minha vampirinha, na verdade ela nunca foi minha e eu sempre fui dela, quando fomos aquele baile ela era a única pessoa que eu via, ela era a única que eu queria. Ela deve ter pensado que o beijo foi por causa do Lucas, na verdade em partes foi, mas eu queria beijar ela, eu queria sentir a boca dela na minha, queria ter ido um pouco mais longe, mas tive que parar. Porque eu disse que iria investir nela e depois transei com a Aria? Eu não amava a Aria, mas agora era tarde para exigir algo. Andei até a casa dela na sexta, ela deveria estar puta da vida comigo, mas eu tinha que falar com ela, ela abriu a porta e simplesmente estava magnífica, ela estava com uma calça jeans, uma blusa de mangas brancas, sorri e ela revirou os olhos, ela entrou e ela entrou atrás de mim.

–Pode falar logo, tenho mais o que fazer- ela falou bufando.

–Eu só vim explicar- falei sincero com ela.

–Explicar que você quer acabar a minha relação com o único homem que me ama?- ela perguntou quase chorando.

–O único?- perguntei com desdém- Eu te amei, e ainda te amo sua idiota.

–Você me ama tanto que quando disse que ia tentar me conquistar começou a transar com a minha melhor amiga- ela falou me olhando, senti um leve tom de agressividade- eu não sabia que era assim que se conquista alguém.

–Você não entende is...

–Eu não entendo o que?- ela perguntou se aproximando de mim.

–Que eu te amo porra- eu falei gritando- eu te amo caralho, entende?

–Saia da minha casa, agora.

–Eu vou sair, mas antes vou fazer uma coisa.

Encostei ela na parede e me aproximei dela, nossos rostos se juntaram e eu beijei ela da forma que eu queria, e da forma que eu esperava, voraz e amoroso. Sai da casa dela e corri para a minha e fiquei deitado no meu quarto. O que eu estava fazendo com ela? Ela tinha namorado, não tinha? Ai meu Deus, eu estou fazendo ela trair o namorado. Sorri por pensar que o namorado era o Lucas, então eu estava fazendo aquilo porque eu amava ela e porque eu odiava o Lucas. Ela me amava? Ela queria transar comigo? Ela me queria? Ela me ama como ama o Lucas? Acho que nunca vou saber, antes eu sabia que ela me amava, mas agora tudo estava confuso, é como se o meu futuro mudasse a todo instante.