Hope Mikaelson em Mystic Falls escrita por Andie Black Salvatore


Capítulo 3
A Conversa


Notas iniciais do capítulo

Tô de volta!!!



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Chegada

P.O.V. Autora.

Rebekah sentiu seu rosto esquentar. Tentou virar para o lado para o sol não ficar batendo no seu rosto, mas seu corpo bateu em vários travesseiros e ela abriu os olhos de súbito.

Lembrou-se da noite passada. Depois de assistir algumas séries, ela subiu e foi dormir. Mas antes colocou vários travesseiros ao redor de sua sobrinha. Deitou-se e dormiu.

Rebekah surpirou se levantando. Ontem não tinha arrumado as malas que a maioria ainda estavam na sala. Resolveu que não iria arrumar nada por enquanto, queria ter certeza de que o pessoal iriam proteger Hope.

Foi até o banheiro e tomou um banho rápido e, enrolada na toalha, foi até o closet. Vestiu uma blusa verde de alcinha, um short jeans e calçou Havaianas. Prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e saiu. Fechou as cortinas para deixar Hope dormir então desceu para tomar café e preparar a mamadeira de sua sobrinha.

Quando desceu, olhou no relógio na parede e se assustou. Era 12:40 da manhã, tinha recebido ontem uma mensagem da Elena que iriam se encontrar no Grill as três e meia da tarde. Suspirou, ainda tinha tempo.

Tomou café e comeu uns biscoitos quando ouviu um pequeno choramingo no segundo andar. Sorriu e subiu rapidamente. Lá estava Hope que parou de chorar no mesmo momento em que viu a tia.

– Bom dia, me anjo - Rebekah sussurrou. - Vamos, eu sei que você tá com fome.

Então Rebekah trocou a fralda de Hope, vestiu uma roupinha e desceu. Pegou a mamadeira que tinha preparado e começou a alimentar Hope.

Rebekah estava mais que encantada. Hope não era de chorar por pouca coisa. Só acordou uma vez a noite. Era uma bebezinha quieta e esperta.

Depois de alimentada Rebekah levou Hope pra sala, ligou a TV e colocou no Nick Jr. Hope não desgrudava os olhinhos da Tv, o que fazia rir de vez em quando. O tempo passou e quando viram já era uma e quarenta e cinco. Hora de se arrumar.

– Vamos, Hope - disse Rebekah levantando do sofá e desligando a televisão. - Vamos passear e nos encontrar com, eu espero, seus protetores.

Rebekah subiu e deu banho em Hope. Passou talco, pomada e vestiu sua roupinha que era um conjuntinho rosa; macacão sapatinho e toca junto com o babador que Rebekah colocou na bolsa. Passou um perfuminho na pequena e a colocou na cama coloccando uma chupeta em sua boca. Fechou todas as janelas da casa,deixando somente uma aberta pra entrar um pouco de luz. Rebekah correu pro banheiro pra tomar banho já que Hope a tinha sujado de gofo.

Assim que saiu do banheiro, ela correu pro closet pra se vestir. Vestiu uma blusa laranja sem mangas, uma calça jeans clara com um pequeno rasgo em cada perna e calçou um sapato preto de salto pequeno. Além do anel do sol, colocou um relogio de ouro no pulso esquerdo, uma pulseirinha no pulso direito e brinco nas orelhas. Penteou os cabelos deixando-os soltos. Pegou uma bolsa, o óculos escuros e o celular e saiu.

Hope brincava com a chupeta nas maozinhas. Rebekah a pegou no colo, desceu e a colocou no carrinho. Preparou a bolsa com mamadeiras e fraldas e tudo mais e saiu. Colocou Hope no bebê conforto e o carrinho no porta-malas, entrou banco do motorista e deu a partida.
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Assim que chegou, Rebekah notou que estava atrasada, já era três e vinte e cinco. Agr, eles que tenham paciência pensou ela.

Saiu do carro, pegou o carrinho no porta-malas e depois abriu a porta traseira e pegou Hope. Colocou-a no carrinho e entrou no Grill.

Algumas pessoas se viraram para ver mas não se surpreenderam. Naquela tarde calma tinha pelo menos umas cinco mães com seus bebês naquele lugar.

Olhando em volta, avistou um grande grupo que estava ali a esperando. Revirou os olhos ela foi até eles.

– Está atrasada - disse Damon com um sorriso de escárnio.

Rebekah revirou os olhos e sentou em uma cadeira.

– Eu estou cuidando de um bebê, Damon. Eu não tenho que só me arrumar - ela rebatou seca.

Tyler acabara de chegar no Grill fazendo Rebekah ficar em alerta máximo. Tyler odiava Klaus e a loira tinha medo que ele tentasse usar Hope pra se vingar.

Tyler chegou até o grupo, se inclinou pra ver Hope no carrinho e a analisou por um tempo.

– Ela é a cara da mãe - ele falou depois de um momento.

– Quer parar com isso, Tyler? - Caroline explodiu aumentando a voz. Ele estava fazendo indiretas desde que ela falou do encontro com Rebekah no shopping.

Hope se remexeu e choramingou um pouco por causa disso.

– Quer falar baixo, Caroline? - Rebekah reclamou pegando Hope no colo e balançando até ela se acalmar.

Todos fizeram silêncio e Rebekah finalmente parou pra prestar atenção em quem estava ali. Suas sombrancelhas se levantaram surpresa.

Ali estavam, Elena, Damon, Caroline, Tyler, Bonnie , Jeremy, Stefan, Katherine (Rebekah notou as mãos de Katherine e Stefan entrelaçadas), uma loira que ela julgou ser a Lexi, Alaric e Jenna .

– Achei que vocês tivessem mortos - ela murmurou ainda balançando Hope nos braços.

– Não foram só eles que voltaram, Rebekah - disse Katherine. Rebekah encarou a morena confusa.

– Não?

– Pode entrar - disse Damon com a voz um pouco alta.

Rebekah ouviu a porta do Grill abrir e se virou. Ali estava um rapaz de estatura mediana. Cabelos castanho e cacheados olhos castanhos e um sorriso que ela conhecia bem, afinal, ela também tinha aquele sorriso. O sorriso de um Mikaelson. Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver Kol entrando no bar.

– Kol? - ela perguntou sussurrando. Estava um pouco fragilizada e Katherine percebeu.

– Me dá - ela pediu estendendo os braços. Rebekah ficou um pouco confusa até notar que a vampira estendia os braços na direção do bebê. - Pode deixar ela comigo.

Um pouco hesitante ela permitiu que Katherine pegasse Hope no colo. Todos estavam surpresos com a atitude da vampira que todos julgavam se coração.

– Olá irmã - uma voz masculina sussurrou no ouvido dela que se virou para ver o irmão.

Kol se surpreendeu quando sua irmã pulou no seu pescoço o abraçando com força. Ele retribiu o abraço ficando ali por algum tempo curtindo o reencontro.

****************

Katherine começou a balançar Hope nos braços como Rebekah fazia momentos antes. A menina a olhava com uma curiosidade que fez Katherine sorri se lembrando de Nadia, sua filha. Como queria ter feito isso quando Nadia era um bebê, ter dado banho, dar de mamar. Tudo o que a vida tirou dela. Mas Nadia estava morta agora, não dava mais para lamentar. Olhou para Hope. Tão pequena e já carrega um sobrenome de peso que vem adquirindo inimigos e aliados com o passar dos séculos. Pensou ela.

– Amor? - Stefan falou atrás dela. - Trás ela aqui para vermos.

Ela levou e todos se inclinaram para ver melhor. As meninas suspiraram ao ve-la.

– Ela é muito linda - Caroline falou emocionada recebendo a concordância de todos, até mesmo do Damon, que é um mal amado na opinião de Katherine.

– Não fiquem tão em cima dela desse jeito! - Rebekah reclamou. - Ela precisa respirar e vocês a estão sufocando!

Todos rapidamente deram um pouco de espaço. A Original fitava todos ali com repreensão. Alguns ficaram surpresos com a atitude da loira, uma delas foi Kol.

– Rebekah, quem é essa garota? - perguntou Kol pra irmã que suspirou.

– Katherine, me dá ela aqui - Rebekah pegou Hope com cuidado e se aproximou do irmão. - Kol, conheça Hope Mikaelson, Nossa sobrinha.

A boca de Kol e de todos (menos Tyler Caroline, Elena, Kaherine e Bonnie) se abriram em um O perfeito. Kol fitou a irmã assombrado e em seguida encarou a bebezinha no colo da irmã.

A pele de Hope era branquinha, seus olhos eram verdes e encarava Kol com curiosidade. Não pode ver de que cor era os cabelos dela, já que ela estava com a toca.

– Você a adotou? - ele perguntou ainda encarando a sobrinha. Rebekah conteve a vontade de falar Qual parte de ela é minha sobrinha que você não entendeu?

– Não Kol. Ela é realmente nossa sobrinha - ela viu o olhar confuso e supreso do irmão. - Precisamos conversar.

Todos eles se sentaram, já que tinham colocados mais duas mesas ali para caberem todo mundo. Depois que se sentaram, todos encaravam Rebekah que estava procurando a chupeta de Hope na bolsa. Assim que achou e colocou na boca da bebê, ela se virou para todos.

– A história é a seguinte: Klaus dormiu com a Hayley e a Hayley ficou grávida dele...

– Isso é impossivel - Damon interrompeu. - Klaus é um vampiro e vampiros não podem ter filhos.

– Mas o Klaus é um hibrido, sua parte lobisomen pode gerar filhos ainda. E foi o que aconteceu. Só que aconteceram diversas coisas em New Orleans. Antes mesmo de Hope nascer, já tinha gente querendo matar ela. Lobos, bruxas e vampiros, eu acho. Não estava na cidade quando Hope nasceu. Por isso Klaus a colocou sob minha proteção enquanto ele resolve esses problemas. Ela é especial - Rebekah sussurrou essa última parte olhando e sorrindo carinhosamente para a sobrinha.

– Por que? - perguntou Katherine.

– O sangue dela pode criar hibridos - ela revelou e todos ficaram em choque. - Tanto que por causa do sangue dela a Hayley virou uma.

– Hayley é uma hibrída agora? - perguntou Tyler surpreso. Rebekah somente afirmou.

– Então Klaus a protege porque o sangue dela pode criar aqueles malditos hibrídos dele - Damon falou.

Rebekah sorriu para o moreno.

– Nunca mais fale isso, principalmente na frente do Nik. Ele seria capaz de matar você por falar tamanha bobagem.

– Não entendi - disse Caroline. - Se não é pelo exercito de hibrídos, por que ele a protege?

– Porque ele é o pai da Hope e quer que a filha fique protegida mesmo que ela tenha que ficar longe dele. Porque ele a ama mais do que tudo nesse mundo.

Todos ficaram em silêncio com a resposta de Rebekah. A mente de Caroline estava a mil. Será Klaus capaz de mudar? Pensou ela. Será que depois de tanta maldade que ele já fez, ele conseguiu mudar nem que seja pela filha dele?

Katherine compreendia o sentimento de Klaus pela filha. Ela sentia o mesmo por Nadia, que estava morta.

Kol estava ainda mais surpreso. Tanta coisa havia acontecido desde que ele morrera e agora essa também. Olhou novamanente para Hope. Hope. Ele pensou. A salvação do meu irmão mais velho.

Todos saíram de seus pensamentos com a risada do Damon.

– Então quer dizer que o Klaus agora é papai. Me diz Rebekah, ele já sabe trocar fraldas?

Rebekah revirou os olhos. Sabia que teria que enfrentar piadinhas deles, mas para proteger sua sobrinha estava disposta a passar por isso.

Mas ela deixou de prestar atenção no momento em ele entrou no restaurante.

Rebekah não queria admitir, mas Matt mexia com ela de um forma inexplicável. Ela sentia por ele o nunca sentiu por ninguém, nem mesmo por Marcel. Ele continuava um gato. Os cabelos loiros um pouco arrepiados, os olhos azuis brilhantes e aquele sorriso... aquele sorriso que fazia Rebekah se derreter. Nã conseguiu conter um pequeno sorriso. Mas desviu os olhos para sua sobrinha.

Matt paralisou po um segundo quando a viu. Matt avaliou Rebekah por um instante. Seus cabelos loiros eram lisos com cachos nas pontas e caiam até a sua cintura. Seu rosto redondo rapidamente se abaixou quando seus olhares se cruzaram e ele jurou que pode ve-lá dar um pequeno sorriso. Ele seguiu o olhar dela e viu um bebê toda rosa enrolada numa manta branca.

– Oi pessoal - ele cumprimentou ainda olhando para a bebê.

– Oi Matt.

– Ei, Donovan, você já tá sabendo quem é o papai do ano? - Damon falou com um sorriso zombeteiro.

Matt deu de ombros.

– Klaus Mikaleson - Matt ficou incrédulo principalmente depois de ouvir a explicação. - É isso aí Donovan, a Rebekinha é titia agora.

Rabekah fulminou Damon com o olhar.

– Não.Me.Chame.De.Rebekinha - ela falou com os dentes trincados e o moreno riu. Ela se virou para Matt. - Matt, apresento-lhe Hope Mikaleson minha sobrinha, filha do Klaus e da Hayley.

– Ela é muito bonita - disse Matt. Rebekah deu um sorriso gigante ao loiro.

Sorriso esse que sumiu e ela encarou todos um pouco apreensiva.

– Mas eu vim aqui por outra coisa. Bom, eu já contei que Klaus deixou Hope sob minha proteção.

– Não sei o que deu na cabeça dele de fazer isso - Damon murmurou e Elena lhe deu um tapa no braço.

– Damon, deixa Rebekah terminar.

– Obrigado Elena - a loira sorriu um pouco. - Hope corre perigo. Eu preciso de ajuda. Klaus pediu que eu levasse para um lugar seguro. Eu sei que Mystic Fall não é nem um pouco segura mas, eu pensei se vocês aceitassem me ajudar a proteger Hope.

– Rebekah, Hope é filha de Klaus - disse Bonnie. - O homem que fez das nossas vidas um inferno, que fez com que perdêssemos pessoas que amamos.

– Eu sei, Bonnie - ela sussurrou. - Mas a Hope não tem nada a ver com as monstruosidades de Klaus. Ela só uma criança inocente e já carrega um grande fardo nas costas.

– Eu vou ajudar você - quem disse isso não foi Elena, Bonnie ou Stefan. Quem disse isso foi uma das pessoas que mais sofreu nas mãos do Original. Katherine Pierce.

– Katherine! - Tyler reclamou. - Você vai mesmo ajudar a proteger a cria do homem que te perseguiu po mais de 500 anos.

Rebekah, Kol e Katherine fecharam a cara na palavra Cria.

– Fala a palavra, Tyler: Bebê - Katherine rosnou. - Ela é apenas uma bebezinha.

Ela se virou para Rebekah que tinha um olhar agradecido. A expressão de Katherine suavizou-se.

– Pode contar com a minha ajuda, Rebekah - todos, menos Rebekah e Stefan encararam a morena incrédula. - O que foi? Se existe algo no mundo que eu nunca suportei quando humana e suporto menos ainda como vampira foi tentar fazer mal a um criança.

– Você também tem o meu apoio - Stefan falou.

– Muito obrigado, Stefan - ela agradeceu sincera. - Sabia que você seria um dos primeiros.

Stefan sorriu e Elena se levantou. Ela se aproximou de Rebekah e se abaixou ficando ainda mais perto de Hope. Ela sorriu para a bebê e segurou sua mãozinha.

– Ela não tem culpa da coisas que Klaus fez no passado - Elena sussurrou ainda olhando para Hope mas todos ali puderam ouvir. - Tão pequena e inocente e já se metendo em confusão - ela levantou os olhos até encontrar com os de Rebekah. - Pode contar comigo. Não irei deixar que machuque essa criança.

– Obrigado Elena.

– Posso segura-la? - Caroline pediu parando atrás de Elena que lhe deu espaço. - Por favor?

A loira estendeu os braços. Rebekah assentiu e estendeu Hope. Caroline a pegou e começou a balançar os braços de leve a ninando.

– Olá Hope - Caroline sussurou. A menina somente a olhou com aqueles olhos verdes curiosos. Caroline olhou para Rebekah - Quanto tempo ela tem de vida?

– Três dias, se eu não me engano.

– Ela parece ser muito esperta pra um bebê de apenas três dias - Rebekah riu com o cometário de Caroline.

– Também pode contar comigo - disse Lexi animada. - Apesar de nunca ter feito nada aos Originais, eu não vou deixar uma criança correr perigo.

– Pode contar comigo - disse Bonnie.

– E comigo - apoiou Jeremy.

Rebekah viu Alaric e Jena trocarem um olhar e assentirem.

– Nós vamos protege-lá - disse Alaric e Jenna concordou.

– Também vou ajudar a proteger a princesa Mikaelson - Damon falou revirando os olhos e Elena lhe deu um beijo na bochecha.

– No que eu puder ajudar, pode contar comigo - Matt sorriu. Sabia que como humano ele não podia fazer muita coisa, mas também sabia que podia ajudar agindo na encolha. Afinal, ninguém desconfiaria de um humano né.

Só faltava Kol, Caroline e Tyler.

– Caroline? - Elena chamou. - Qual é a sua decisão?

Caroline estava tão entretida com Hope que parara de prestar atenção na conversa e se esquecera de dar sua resposta.

– Ah, é claro que eu aceito. Não só protege-la, mas ajudar a cuidar dessa pequena - ela sorriu e voltou brincar com Hope.

– Sabe que pode contar comigo né? - Kol perguntou a irmã com um meio sorriso. Rebekah não se conteve e o abraçou. Ele riu. - Ei, Bekah, também não é pra tanto.

– Aconteceu tanta coisa, Kol. A nossa família quase foi destruida - os olhos da loira se encheram de lágrimas. Kol ficou preocupado assim como Matt.

Ele a abraçou novamente.

– Xii... calma, está tudo bem agora - ele afagou os fios de cabelo de sua irmã. Tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Pensou ele.

Essa era a mais pura verdade. Rebekah sempre foi romântica, sensível e muito ligada a família. Sempre sonhou em se casar, ter uma família, alguém que a amasse de verdade. Mas isso sempre foi impossível, pois, toda vez que achava que encontrara alguém ou Klaus o matava ou ele se mostrava um verdadeiro imbecil. As vezes, parecia que Kol, Klaus e até mesmo Elijah se esqueciam que ela era apenas uma garota sem rumo e era maltratada com palavras frias e sempre era ignorada quando reclamava sobre isso, fazendo a loira se sentir ainda pior. As palavras que Rebekah falara uma vez quando estava magoada porque Kol, Klaus e Elijah haviam criticado a loira por se apaixonar por todo cara que ela via pela frente.

Vá em frente. Ria da garota que amava fácil demais. Ninguém vai sentar em torno de uma mesa pra contar histórias sobre um homem que não sabia amar.

E vendo o quanto Rebekah já fora humilhada pelos próprios irmãos e mesmo assim ela nunca havia os abandonado, fez um enorme sentimento de culpa nascer em Kol. Ela tentaria se redimir. Por sua família, sua nova sobrinha e principalmente por sua irmã um ano mais nova, ele iria se redimir.

Ele a afastou delicadamente e beijou a sua testa.

– Para todo o sempre - ele sussurrou.

– Para todo o sempre - ela sussurrou de volta.

Ela se afastou limpando as lágrimas do rosto. Todos ali estavam dispostos a de arriscarem por sua sobrinha. Todos, exceto um.

– Eu não vou participar disso - disse Tyler. - Eu odeio Niklaus Mikaleson e odeio ainda mais esse mostro que ele ajudou a por no mundo.

E saiu do Grill sob os olhares incrédulos de todos.

– Eu não achei que todos iriam concordar mesmo - Rebekah deu de ombros. - Mas, muito obrigado, gente. Se vocês resolvessem não ajudar, esta noite eu iria estar em um avião para Londres.

Matt não gostou de saber que ela iria para longe. Rebekah olhou no relogio. Já era seis horas, tinha que ir para casa e por Hope para dormir.

– Eu já vou indo - disse Rebekah pegando Hope dos braços de Caroline. - Se quiserem me ver é só atravessar a rua da casa dos Salvatores e tocar a campanhia da casa de porta vermelha e teto preto.

– Você está morando lá? - perguntou Kol. Rebekah assentiu.

– Vamos para casa Hope, amanhã você pode ver a tia Caroline - Rebekah falou e Caroline ficou feliz.

– Não se esqueça da tia Katherine - Katherine reclamou. As outras também vieram reinvindicar os seus direitos.

– E nem da tia Elena.

– A tia Bonnie também tá aqui.

– Mas a tia Lexi é a mais legal.

– Tia Jenna qualquer hora passa lá para te ver, Hope.

Rebekah somente ria.

– Tá vendo só, Hope, quantas tias você já tem? - Rebekah falou para Hope a colocando no carrinho de bebê. - Mas lembre-se, a mais legal, bonita, original e descolada sempre vai a sua tia Bex.

As outras reclamaram e Rebekah só ria daquela bagunça.

– Tchauzinho - falou Rebekah já saindo.

– Tchau - os outros falaram.

Rebekah saiu enquanto a todos ficavam comentando o quanto a Hope é uma fofa. Quando a loira já ia dá a partida, Kol chegou.

– Será que tem espaço para o seu irmão querido lá na sua casa? - ele perguntou e ela sorriu.

– Entra no carro - ela mandou e ele obedeçeu

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Depois de dá banho em Hope, dá mamadeira e coloca-lá para dormir, Rebekah tomou um banho longo e relaxante. Quando saiu, vestiu um Short jeans azul, uma blusa preta e calçou um chinelo. Desceu e encontrou Kol jogado no sofá assistindo TV.

Enquanto ela estava dando banho em Hope, Kol tinha ido até a mansão Salvatore e tinha pego suas coisas e colocou em um quarto no fundo do corredor do quarto de Rebekah.

Naquela hora o telefone tocou. Ela foi atender já sabendo quem era.

– Oi Nik - ela suspirou cansada.

Rebekah!– ela ouviu o grito do irmão mais velho e arregalou os olhos. Até mesmo Kol começou a prestar atenção. - Não vai falar com ela sou eu!

Rebekah começou a rir imaginado os dois brigando pra ver quem iria falar primeiro.

– Não Niklaus, eu que vou falar com ela– Rebekah ouviu o grito de Hayley.

– Para de puxar o telefone sua louca, você vai quebrar– Klaus reclamou.

– Então solte você!– Hayley gritou. Continuaram assim até que alguém chegou.

– Nenhum de vocês vai falar com ela. Ponto final.

Rebekah sorriu ao ouvir Elijah tomando as rédeas da situação.

– Elijah! - os dois reclamaram.

– Oi Rebekah– ele a cumprimentou.

– Oi Elijah!

– Desculpe por isso. Os parecem crianças! Calma, Hayley.

– Deixe-me falar com ela, Elijah?– a voz de Hayley implorava.

– Nem pense nisso, Elijah– Klaus rugiu.

– Quer saber, eu vou colocar essa porra no viva-voz– Rebekah e Kol arregalaram os olhos. Elijah não era de ficar xingando.

– Então, Rebekah, como foi lá?– Klaus perguntou. A loira ouviu o som de um tapa sendo dado.– Ai, Hayley. Qual é o seu problema?

– Hope é muito mais importante, seu idiota!– ela gritou.

Então Hayley começou com a mesma ladainha da noite anterior. Rebekah explicou tudo o que tinha feito durante o dia e também sobre o encontro e que todos aceitaram proteger Hope. Rebekah acidentalmente se esqueceu de avisar a eles quem tinha voltado dos mortos fazendo Kol dá um sorriso travesso. Depois de se despedirem e desligar, Kol e Rebekah ficaram comendo besteiras e assistindo TV, como dois adolescentes normais.

Depois de um tempo Kol notou Rebekah dormindo em seu colo. Desligou a TV e com cuidado e ele a pegou no colo. Chegou em seu quarto e a colocou gentilment na cama ao lado de Hope.

– Boa noite, Rebekah - ele sussurrou e olhou para a sobrinha que dormia tranquila. - Boa noite, Hope.

Ele apagou a luz e saiu do quarto fechando a porta e indo em direção ao seu.


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Notas finais do capítulo

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No Grill:

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Caroline: http://www.polyvore.com/caroline/set?id=124341540
Elena: http://www.polyvore.com/elena/set?id=124362476
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