Chegada

Rebekah

Ao chegar em Mystic Falls, a primeira coisa que Rebekah decidiu foi que precisava ir ao shopping, precisava comprar coisas para Hope e para ela também. Mas precisava deixar as malas em casa primeiro.

Rebekah não voltaria para a Mansão Mikaelson. Para ela, aquela casa era grande, vazia e triste demais. Por isso, quando estava na estrada, ela ligara para a mobiliária e alugara uma nova casa.

Ela tinha pedido uma casa pequena e confortável, afinal, era somente ela e sua sobrinha. Mas se surpreendeu ao ver quem era seus novos vizinhos. Pois ela já se envolveu muito com os dois Salvatores.

Sua casa era bonita. Tipica casa americana. O teto era pintado de preto, a porta da frente era vermelha e tinha uma varanda com algumas cadeiras.

Suspirou pesadamente, abriu a sua porta e saiu rodeando o carro e abrindo a porta de trás para pegar Hope. A menina já acordara e observava a tia curiosa. Rebekah sorriu para a menina abrindo a porta.

– Essa é nossa nova casa, Hope - ela sussurrou. - Vai ser aqui que você vai morar com a tia Bekah.

A casa era bonita por dentro e por fora. Rebekah viu um homem passando e pediu ajuda com as malas. O homem aceitou prontamente e quando ele já estava dentro de casa, ela deixou Hope no sofá e o atacou. Assim que ela se alimentara, hipnotizara o homem para esquecer e ele fora embora, ela notou que Hope a encara.

– Não queria que você visse isso, amor - ela pegou a bebê no colo. - Vamos dá uma volta.

Ela deu banho e trocou a roupa de Hope. Então ela fez o mesmo, rapidamente, pois não queria deixar Hope sozinha. Colocou um short jeans preto, uma blusa verde de renda e uma sapatilha bege. botou umas pulseiras, pegou uma bolso, seu celular, colocou um óculos de sol no rosto, amarrou se cabelo num coque e saiu do closet.

Depois de fazer a mamadeira, arrumar a bolsa e o carrinho de bebê, ela ajeitou Hope na cadeirinha, entrou no carro e deu partida.

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Assim que ela chegou, depois de estacionar, ela começou a ir em todas as lojas de bebês. Comprara tudo: roupas, sapatinhos, chapéus, mamadeiras, cueiros, remédios, pomadas, banheira, mantas, fraldas, toalha, e muito mais. Passou na decoradora e mandou encomendar o quarto da pequena que iria dormir com ela por enquanto.

Estava se divertindo muito, Hope não chorava, só choramingava quando estava com fome. Aliais, estavam o dia todo batendo perna naquele lugar, comprara tanto para o bebê quanto pra ela mesma. Estava na lanchonete quando apareceram quem ela menos esperava.

– Rebekah? - Caroline chamou surpresa. - Achei que estivesse em New Orleans.

Caroline não mudara em nada. Seus cabelos loiros iam até os ombros eram lisos como sempre, seus olhos azuis continuavam azuis, ou seja, ela continuva bonita.

Ao seu lado estavam Elena, Bonnie e, para a surpresa de Rebekah, Katherine.

Katherine (ignorem a aliança, a foto da Elena e o colar) em nada mudara também. Seus cabelos eram negros e encaracolados até cintura, também possuia o mesmo olhar arrogante, mas não era como antes.

Elena havia tirada a mexa rosa de seu cabelo. Ela mudou e muito: a garota humana e frágil havia desaparecido quando ela se transformara em vampira. E também era a cara da Katherine, exceto os cabelos, o da Elena antes liso agora eram lisos na raiz e cacheados nas pontas.

Bonnie cortara o cabelo. Tirando isso, era outra que não mudara. Ela era negra, de olhos verdes e cabelos lisos. Rebekah notou o anel de lápis lazuli em seu dedo.

– É, eu tive que sair de lá - ela resumiu.

Mas o olhar Caroline parou no carrinho bebê que estava em frente a Rebekah. Hope encarava todas aquelas mulheres, e para Caroline, aquele olhar afazia lembrar de alguém. Mas quem?

Rebekah notando o olhar de todas elas em cima da menina, suspirou e falou.

– Gente, queira conhecer Hope Mikaelson, a nova membro da minha família.

– O que?! - as três gritaram.

– Ela é sua filha? - Bonnie perguntou incredula.

– Não, Bonnie. Hope é minha sobrinha - as quatro fitavam a Original incrédula.

– Se vocês quiserem saber da história completa, me encontrem amanhã a tarde no Grill.

– Estaremos lá - Elena garantiu.

– Podem levar os rapazes também.

– Tá bom.

Rebekah chamou o garçom e pagou a conta. Ajeitou Hope no carrinho, colocou seus óculos novamente, pegou sua bolsa e se levantou.

– Bom, eu tenho que ir - ela empurrou o carrinho. - Tenho que dá mamadeira para Hope e coloca-la para dormir. Até amanhã no grill.

– Tchau - as quatro disseram e Rebekah partiu.
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Quando ela chegou em casa, ela preparou o banho da Hope, enquanto fazia a mamadeira. Quando a água ficou em uma temperatura agradável, ela colocou na banheira, deu banho em Hope e trocou sua roupa. Deu-lhe mamadeira e a colocou para dormir.

Tomara um banho relaxante. Depois Vestiu uma legging preta, uma regata branca e ficou descalça. Amarrou seu cabelo novamente em um coque e descera.

Quando descera, ouviu o telefone tocar e foi atender. Era Klaus.

– Boa noite, Nik - ela cumprimentou.

– Rebekah– ele falou. - Como ela está?

– Ela está ótima. Nik, ela é um amor - ela ouviu alguém fungar do outro lado. - Está no viva-voz?

– Aham, Hayley está ansiosa e preocupada.

– Hayley, não se preocupe, ela está bem.

– Rebekah, como ela tá? Ela chora muito? Ela tá bem de saúde? Você comprou o que eu coloquei na lista? Comprou os remédios e as pomadas? E Você está alimentando ela direitinho? Ai meu Deus, ela tá doente? Rebekah me responde!

– Hayley se acalme - a loira riu e ouviu a risada de Klaus. - A Hope está bem. Não, ela não é de chorar, só choraminga quando está com fome ou precisa ser trocada. Sim, eu comprei tudo que estava na lista e muito mais, e também comprei as pomadas e os remedios. Ela não tá doente, Hayley, para de drama. E eu posso ser louca, mas eu não vou deixar minha sobrinha com fome né? Relaxa.

– Rebekah, onde você está?– Klaus perguntou.

Rebekah suspirou. Sabia que eles não iriam gostar nadinha da sua decisão.

– Nik, eu estou em Mystic Falls.

– VOCÊ TÁ AONDE?– não só o Klaus, como Hayley e Elijah gritaram fazendo Rebekah afastar o telefone da orelha. - Rebekah– continou Elijah -, era pra você arrumar um lugar onde a garota ficaria protegida. Não pra levar Hope pra um dos lugares mais perigosos pra ela do mundo.

– E que lugar melhor pra arranjar aliados e uma boa bruxa do em Mystic Falls? Elijah, eu sei o que eu tô fazendo. Olha eu sei que parece que não, mas eu sei. Podemos ter proteção por aqui. Damon, Stefan, Elena...

– Rebekah, eles me odeiam– Klaus rugiu.

– Eu sei Nik, mas a Hope não a ver com isso. E eles não seriam capazes de machucar um bebê indefeso.

– Hum, sei não– ele falou com a voz desconfiada.

– Rebekah, eu não gosto da idéia da Hope em Mystic Falls– Hayley se pronunciou. - Mas, em certa parte, você tem razão.

– O que?!– Klaus exclamou.

– Olha gente, Rebekah fugiu com a Hope para protege-la. Quem no mundo desconfiaria que ela tenha levado Hope para Mystic Falls? Rebekah tem uma grande vantagem.

– Ela ta certa, irmão– Elijah falou.

Rebekah ouviu Klaus suspirar pesadamente.

– Escuta Nik, amanhã eu vou falar com todos eles sobre essa situação. Se eles não quiserem proteger Hope, a primeira coisa que eu farei é sair da cidade o mais rápido possivel. Talvez nós iremos para Londres. Eu tenho certeza que ela irá gostar de lá.

– Ok, Rebekah– ele se rendeu. – Onde ela está agora?

A loira olhou para o relogio e riu.

– Nik, são nove e meia da noite. Hope está dormindo lá em cima.

– Rebekah, e se alguém entrar aí?– Hayley perguntou aflita.

– Não vai - a loira respondeu firme. - Eu não voltei para a nossa casa, Nik, eu nem pensei nessa hipotese. Ninguém poderia entrar aqui.

– E por que não?

– Porque a casa onde eu estou é alugada, e eu fiz questão de alugar uma casa em que ninguém tenha morado aqui.

– Esperta, muito esperta. Parabéns, sistah– elogiou Klaus e Rebekah sorriu.

– Aprendi com vocês - ela falou e Elijah e Klaus riram. - Olha, eu vou ter que desligar.

– Ok, Tchau Rebekah– despediu-se Elijah.

– Tchau, Lijah– ela o chamou por seu apelido que ela tinha dado para ele na infância. Rebekah pode imaginar o irmão sorrindo. – Tchau Nik, tchau Hayley.

– Rebekah, tome cuidado com a minha filha– a loira revirou os olhos com o excesso de cuidado de Hayley.

– Tchau, Sistah– ele se despediu e desligou.

Ela sorriu e foi para a cozinha. pegou um pote de sorvete e foi assisti televisão, mas sempre com os sentidos aguçados, vigiando a sobrinha que dormia no segundo andar.
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– Como assim a Barbie Klaus tá de volta? - Damon perguntou indignado. - E ainda por cima com um bebê?

– Quem tá com um bebê? - Tyler perguntou chegando naquela hora.

Depois de voltarem do shopping, as garotas tinham reunidos o resto do grupo e contado o que tinha acontecido naquela tarde. Damon estava indignado, pois achava que teria um pouco de paz depois que os Originais foram embora e os Viajantes morreram.

Stefan estava sentado em um dos sofás, de mãos dadas a Katherine, observando o irmão. Elena tentava acalmar o namorado assim como Alaric que estava com Jenna ao seu lado.

Matt estava surpreso que Rebekah estivesse novamente na cidade. Surpreso e feliz. Algo dentro dele se remexeu inquieto. Queria ve-la, saber como ela estava, como foi em New Orleans.

Lexi tomava um Wisky um pouco mais relaxada. Não devia nada aos Originais, mas estava preocupada com seus amigos.

– Rebekah - Elena respondeu. - Ela tá na cidade de novo, e dessa vez trouxe um bebê junto com ela. E ela diz ser sobrinha dela.

– O bebê já nasceu? - perguntou ele distraído - E é uma menina!

– Como assim, o bebê já nasceu? - perguntou Damon. - Do que é que você sabe que não contou pra gente, Tyler?

– Ela não contou mais nada? - Tyler perguntou para Caroline ignorando as perguntas de Damon.

– Ela só disse que é pra gente encontrar ela amanhã no Grill que tudo vai ser explicado.

– Ótimo, então amanhã vocês irão saber do que eu estou falando.

Ele sorriu e saiu da mansão ouvindo as reclamações de todos. Quando ele saiu outro rapaz entrou.

Ele era moreno, dos cabelos castanhos cacheados, tinha olhos castanho escuros, nariz arredondado na ponta. Tinha o mesmo sorriso de lado dos irmãos mais velhos. Um sorriso sexy e perigoso.

– Então quer dizer que a minha irmanzinha está na cidade? - Kol sorriu. - Eu vou gostar de matar as saudades. E também vou querer saber por que Rebekah trouxe um bebê consigo.