JD - Just a Dream escrita por Vee Skye Bancroft


Capítulo 4
Jullieta III - Felicidade




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I’m sorry, if I do bad things to you.

Aparentemente, quando retornaram para casa, Mirian parecia irradiar uma energia diferente, como se de certa forma, estivesse feliz e triste ao mesmo tempo. Jullieta, neste caso pensou que a suprezinha que ela e Armin haviam preparado, tivesse dado certo. No entanto, os olhos dela estavam inchados como nunca.
A mais velha se colocou direto no banho, e a ruiva ficou assistindo programas de culinária na tevê. Não que soubesse cozinhar, mas achava fascinante do mesmo jeito. Do porão da casa, ela conseguia ouvir Castiel tocando guitarra. Elas tinham deixado a parte de baixo do local para ele ensaiar suas músicas, e ouvi-las sem ser interrompido, o que o parecia acalmar verdadeiramente, quando estava irritado.
Mais tarde, resolveram pedir pizzas, e novamente, o amigo iria dormir por ali com elas, o que provavelmente significava que os pais do mesmo poderiam voltar a qualquer momento. Ele finalmente saiu do porão, ao sentir o cheiro de presunto vindo do alimento.
Os três foram até a cozinha, e apoiaram os braços sobre o mármore da mesa. Entreolharam-se, e por fim Mirian suspirou.
– O.k., é minha vez de servir a comida! – pareceu um pouco aborrecida, mas na verdade, estava tão normal como sempre.
De dentro da gaveta do armário branco da cozinha, ela retirou pratos, talheres e um cortador de pizza. Foi até a pia e pegou três copos, logo em seguida, organizando tudo na mesa. Pegou também um refrigerante de cola da geladeira.
– Hm, você não pegou talheres para mim. – falou Castiel, logo em seguida sorriu. – Ainda bem que sabe, que eu não gosto.
A morena apenas assentiu com a cabeça, enquanto cortava um pedaço da pizza de calabresa e entregava nas mãos dele, que naquele momento, mais parecia um leão enquanto comia. Colocou outro no prato de Jullieta e um para si, um pouco menor que os demais. Certo, agora a mais nova estava preocupada. Mirian era imensamente gulosa, sempre que tinha oportunidade de comer um aperitivo o fazia, o que tornava toda essa situação muito grave.

Depois do jantar, elas se aconchegaram na sala, arrumando um colchão para cada um dos habitantes no momento. Ligaram a tevê mais uma vez e ficaram assistindo séries policiais até uma hora da manhã. O ruivo fora o primeiro à embarcar no sétimo mundo dos sonhos. Jully estava quase dormindo, quando ouviu a irmã sibilar alguma coisa.
– … conversar – falou ela, se aprumando no meio das cobertas.
– Você quer conversar? – a mais nova concretizou a frase; A outra apenas assentiu.
Ficaram um tempo, apenas escolhendo as palavras e logo em seguida, contaram tudo que fora necessário, tudo que estava engasgado. Foi um pouco difícil, não chorar, mas ambas conseguiram. Mirian explicou para a irmã que a culpa não era dela, isso era apenas um acidente, ninguém tinha culpa, nem mesmo o caminhoneiro, que foi um covarde de não ajudá-los.
Estavam finalizando a conversa, com algumas lembranças felizes, quando ouviram alguma coisa bater na janela de cima. Tentar acordar Castiel, era o mesmo que pedir uma sentença de morte. Correram para a janela da frente, e assim que a morena viu do que se tratava, franziu o cenho e mostrou-se irritada.
Rapidamente ela abriu a janela e Jullieta apenas ficou a observando se debruçar no parapeito, e soltar uma pequena gargalhada, que não chamou a atenção do bendito.
– Ei, flor do dia. – ela falou e por fim, ele prestou atenção. – O que faz aqui a essa hora?
– Shiu! – respondeu. – Não vê que, estou tentando acertar o Batman ali em cima da casa?!
Pela janela, da sala em que estavam, dava para vê-lo ali. Armin com toda a certeza era persistente o suficiente para vir e tacar uma pedra na sua janela. Muito cuidado. Mirian pulou a janela e se aproximou dele.
– Eu já te falei, não é? Por que ainda vem atrás de mim? – ela disse aquilo, cruzando os braços. – Você sabe, o que acontece com as pessoas que amo.
Armin sorriu e soltou uma gargalhada abafada, ficou um tempo observando a pedra em sua mão, que se encaixava perfeitamente nas curvas da palma da mesma. Seus dedos tinham um pouco de terra por causa disso. Apenas, ficou encarando, como se esperasse que ela tomasse vida e lhe desse “A” resposta. Para tudo, entende?
– Sabe... – ele começou a falar. – Não é justo. – deu um sorriso triste e Mirian estremeceu, se lembrando de um diálogo parecido.
É claro, ele havia falado isso ao irmão também. Ele realmente sabia lidar com as palavras. Jullieta da janela, tudo observava, nada entendia. Estava apenas torcendo para rolar um clima, ou algo assim, mas não um qualquer coisa desnecessário.
– Você chega, depois de um terrível abalo emocional, e eu, mesmo tendo sofrido muito, por conta do que aconteceu ao meu irmão. – fez uma pausa. – E que também pode acontecer comigo, vou até você, na intenção mais inocente de te colar um, sorriso no rosto.
– Nunca te pedi para fazer isso. – ela suspirou. – E não vai acontecer nada com você! Larga de ser bobo! – cerrou os punhos, mas tanto ele como Jully a viram tremular.
– É, tem razão. – sorriu de canto e mais uma vez encarou o céu, como se esperasse ele retomar a mesma cor dos cabelos de seu irmão.
Mas naquele momento, o céu estava apenas deixando Armin sobreviver. Ele repeliu qualquer emoção que o pudesse fazer chorar. Colocou as mãos nos bolsos e encarou Mirian com um olhar feliz e amistoso.
– Não vou me afastar de você. – disse confiante.
– Armin, olha...
– Isso sim não seria justo! – estava completamente sério, seus músculos se contraiam, numa tentativa de talvez brigar internamente consigo mesmo, e tacou a pedra ao chão.
Ele se sentou na beirada da calçada e apoiou ambos os cotovelos nos joelhos, colocou as mãos sobre o rosto, soltando um longo suspiro. Armin também estava cansado de toda essa história, talvez, ficar aturando a depressão de Mirian, seja de certa forma exaustivo...

Ficaram ainda um tempo discutindo alguma coisa, que dessa vez Jullieta não podia entender de forma alguma. E depois, apenas ouviu: Vamos fazer assim? Esquece tudo o que aconteceu, nos tornamos amigos e então, eu vejo se gosto mesmo de você. Isso, foi simplesmente muito rápido, eu mal te conheço... Mas alguma coisa eu sinto. Falou sua irmã, propondo um provável acordo, e o rapaz apenas assentiu.
– Hã... Quem está lá fora? – perguntou o ruivo, elevando o tronco e coçando o olho direito.
– Mirian e Armin. Estão batendo um papo bem interessante. – falou a ruiva sorrindo de canto para ele.
– De novo esse cara? – bufou e deitou novamente, cobrindo até mesmo a cabeça.
– Ciúmes? – ele rapidamente saiu de debaixo das cobertas.
– Nem um pouco. – cruzou os braços.
– Bem, eu vou dormir, ela deve voltar logo pra cá. – deu de ombros.

Jullieta estava com um pouco de dificuldade, afinal, ela iria se deitar, mas para isso, precisava sair da cadeira de rodas, o que não facilitava nada. Castiel, vendo o que acontecia, foi ajudá-la. Pegou calmamente o corpo da garota, pelo tronco e elevou-a até que pudesse carregá-la. O fato em questão, é que ele estava sem camisa, os músculos bem à mostra, e quando a garota entrou em contato com a pele dele, enrubesceu de imediato, quase tomando a mesma cor de seus cabelos.
Deitou-a suavemente no colchão, e ainda ficou um tempo sobre ela, encarando seus lábios em formato de coração, vermelhos sangue, e também se aproximou o suficiente para ficarem de testas coladas. Ele conseguia sentir o perfume de lavanda dela, o deixando um pouco desconcertado. Naquele momento, ele também estava corado. Quando ele tentou aproximar seus lábios dos dela, ela desviou cuidadosamente, não totalmente fria, mas sim triste.
– Você sabe o que as pessoas pensariam disso... – voltou seus olhos verdes a ele.
– A questão é essa, quem disse que somos pessoas? Podemos ser alienígenas e nem sabermos disso. – focou um sorriso, mas ela franziu o cenho.
– Eu já não tenho controle das pernas, não me faça sentir pior por algo assim. – sua voz engasgava ao falar isso, como se o nó estivesse com dificuldades em se desfazer.
– Nunca tive essa intenção. – suspirou, sentando ao lado dela. – Sabe que eu gosto muito de você, e que também não ligo para o que os outros pensam. – deu de ombros. – Já sou todo, meio ferrado mesmo.
– Mas eu ligo... É como se eu chamasse muita atenção, não gosto disso. – se apoiou nos cotovelos e olhou para ele. – E não pense que eu não sei, que você gosta da minha irmã, e só fica comigo porque, de “alguma forma”, eu lembro ela. – ele fechou um semblante sério. – Ah é! Somos filhas dos mesmos pais! – soltou um suspiro. – Boa noite.
Ambos se deitaram de volta aos seus respectivos lugares, e adormeceram. Mirian não demorou muito a retornar para a casa, fechou a porta e encostou-se à mesma, com um semblante sério e mordendo o lábio inferior, como se tentasse sentir outra superfície sobre eles.

No dia seguinte, acordaram todos meio “bagaçados”, por assim dizer. Tinham ido dormir muito tarde, apenas Castiel estava mais disposto e empurrando as irmãs para se arrumarem.
Antes de saírem para o dia de céu, cor de cabelo Alexy, Mirian subiu novamente ao andar de cima e voltou segurando seu caderninho preto. Esse objeto, que Jully não via desde que Frank falecera, finalmente havia voltado para as mãos dela, o que levava a concluir que ela contaria à Armin todo seu passado. A ruiva, segurou o braço dela levemente pouco antes de entrarem na escola.
– Pretende contar tudo pra ele, não é? – não mostrou nenhum sorriso, apenas uma profunda amargura; a culpa havia voltado.
– Bem, sim... – abaixou a cabeça. – Se eu conseguir assustá-lo, ou deixá-lo triste, já bastaria. – a voz tremulou, ela realmente não queria fazer aquilo.
– Se fizer isso, vai perder sua chance de ser feliz! – gritou em um sussurro.
– Não entende?! É por gostar dele que estou fazendo isso! – os olhos azuis marejaram, e ela tentava de todas as formas possíveis, mandar o nó goela abaixo. – Eu não quero ter que perdê-lo.
– Pare de ser tola! Isso é coisa da sua cabeça, não vê? Se o ama realmente, vai correr atrás! – Jully parecia querer se levantar e dar um tapa no rosto da irmã.
– Não tem como me impedir. Se ele ainda assim não se abalar, eu vou tentar ficar com ele. – a ruiva deu de ombros, desistindo disso tudo.
Logo que adentraram a escola, Kim e Viollete vieram correndo cumprimentá-las, ainda estavam um pouco preocupadas com Mirian, mesmo ela estando bem como nunca.
A primeira aula de Jullieta, era Biologia, então ela correu para a sala de experimentos, porque, com toda certeza eles já estavam na etapa de dissecar animais. Dentro da sala, o único lugar vazio era ao lado de Armin, e essa era uma chance de concertar tudo, antes que possa ser dissipado.
– Oi! – ele falou amigavelmente, retirando a cadeira do caminho.
– Olá. – sorriu em retorno e colocou os cotovelos sobre a mesa de granito. – Tem uma coisa que você precisa saber... – abaixou a cabeça um pouco tristemente.
– Hm, se não me engano tem haver com sua irmã. – colocou a mão sobre o queixo, como se aquela fosse a dedução do ano. – Estou certo? – ela apenas assentiu.
– É que... – respirou fundo. –, a minha irmã é uma grande idiota, daquelas bem brabas mesmo! E ela quer fazer uma coisa super estúpida...
– Me afastar dela? – ficou completamente indiferente, apertando os olhos, como se desafiasse a lousa a virar um rato.
– Basicamente isso. – suspirou. – Nunca vi ela tão feliz, desde aquilo, mas novamente, ela vai dar pra trás, e jogar os pés pelas mãos. Falei que ela devia te dar uma chance, mas...
– De primeira, ela negou. – Jully assentiu. – Qual o grande plano dela, agora? – desviou o olhar rapidamente, fingindo prestar atenção na aula.
– Te contar a vida dela com Frank, e esperar que isso te traga alguma preocupação, como se você fosse o próximo. Como se ela fosse um caminho direto para a morte. – juntou as mãos e as apertou fortemente.
– Isso não vai acontecer, porque, quer queira ela, quer não, a morte, é a única certeza que temos na vida. – o suspiro o pegou. – Sabe, não me importaria de morrer. – sorriu de canto. – Não se ela estiver ao meu lado. Acho que eu iria à outra vida sorrindo, assim como estou fazendo agora. – ergueu um sorriso de orelha a orelha.
– Você é louco... – deu uma leve gargalhada. – Ela não poderia escolher melhor.

Ao fim do primeiro período, todos os alunos iam almoçar, para depois retornar a escola. Jullieta olhou de relance ao vidro da porta, e viu Armin e Mirian conversando. Seu coração apertou, e tudo que ela pôde fazer foi sussurrar: Boa sorte, Armin.
Claro, ela e a irmã, finalmente estavam conseguindo se dar bem, tudo graças à esse rapaz enxerido, que por um acaso, tinha uma história tão triste quanto a de ambas, e isso causou um certo sentimento de compaixão em Mirian, em que ela não poderia negar os próprios sentimentos. Certamente ela o ama, mas essa tal compaixão que ela sente, não a permite mentir para ele, então essa foi a forma que ela encontrou, para afastá-lo.
É por amá-lo tanto, que quer afastá-lo. A irmã teme que ele também se vá, na verdade, é um temer um tanto quanto injusto, pois o que ela queria de verdade, é ser ela à falecer de uma vez, e não precisar sofrer por aqueles de quem gosta. Acho que esse é um desejo, de todos que tem coração.
Jullieta chegou um pouco arfante, ao restaurante em que ela e Castiel se encontravam, na hora do intervalo. Ela estava com os lábios semi-abertos, e o cenho franzido de uma forma que dava a entender que se tinha uma grande novidade. Passou os olhos correndo por todo o local, focando vez ou outra nos letreiros acima do quiosque, que brilhavam em verde e vermelho, anunciando as promoções. Viu vários casais melosos, falando coisas irritantes e algumas várias vezes, teve vontade de colocar o café da manhã pra fora.
Finalmente, depois de um tempo, avistou a cabeleira do mesmo, que se confundia com o estofado do sofá, na mesa que ficava ao canto na janela. A questão é que ele odiava mesas na janela, mas então por quê?
– Só vou dizer uma coisa! – ela disse e tomou um gole de ar. – Eu fui aceita, naquela porcaria de escola da Califórnia que eu tanto queria! – quis gritar, mesmo não podendo fazer isso.
Ele ficou um tempo ainda, tentando engolir o pedaço de hambúrguer que, insistia em lhe fazer engasgar e finalmente conseguiu dizer:
– Não brinca assim comigo, não! – levantou do sofá, sorrindo pronto para abraçá-la.
Depois de alguns minutos conversando, ela esclareceu que não seria tão fácil assim. A escola, era de fato uma maravilha, com um curso superior mais do que fantástico, no entanto, ela teria que morar no campus do local. Ou seja, um internato. E também não era qualquer escola, era uma escola artística, ela tinha acabado de passar no teste de piano mais difícil de sua vida, era natural que tivesse vontade de ir, de uma vez por todas.
– Quando começa a estudar lá? – perguntou ele bebericando um pouco de coca.
– Provavelmente, quando acabar esse semestre. – rebaixou a cabeça sobre a mesa.
– Hm, isso não te dá mais do que dois dias de aula aqui. – ele falou, cutucando as gotículas do copo onde estava a coca.
É claro, as férias iriam começar ligeiramente mais cedo para quem tivesse notas boas, e esse era bem o caso de Jullieta.
– Pois é, mas acho que vou vir a semana toda... – suspirou. – Eu não vou poder nem mesmo passar as férias aqui, vai ter um treinamento especial para novatos nesse período.
– Que coisa hein? – Castiel parecia mais preocupado com outro assunto.
– É... – tamborilou os dedos na mesa, escolhendo algumas palavras. – Quero que você fique de olho naqueles dois por mim. – disse, o encarando.
Foi o bastante para chamar a atenção do ruivo novamente. O que ela não conseguia entender no momento, é que o amigo não ficava nem um pouco à vontade com o relacionamento deles dois. Não que gostasse de Mirian, só que ele estava meio que numa posição de irmão super protetor, e seus instintos diziam, que Armin era problema.
– Pode deixar... – concordou ainda um pouco hesitante. – Como vai fazer para contar à sua irmã? – perguntou, rolando uma bolinha de papel para Jullieta, que a mandou de volta.
– Ainda não tenho ideia. – bufou. – Primeiro: ela é super, hiper, mega complicada, e eu não quero ter que ver ela chorar de novo, não, por favor. Obrigada. – passou a mão esquerda na franja arrumando-a atrás da orelha. – Então pensei, em, sei lá... Desaparecer e deixar um bilhete contando isso. – sorriu de canto. – Segundo: eu acharia interessante deixar algumas pistas também, para que ela tentasse descobrir o que me aconteceu.
– Cuidado com o que diz. Mirian tem um bom potencial para ser detetive. – mostrou um sorriso de raposa. – Ela é capaz de mandar o F.B.I. atrás de você, se não deixar bem claro que foi, para aquela porcaria de escola que você tanto queria entrar.
– Tem razão, se não for o F.B.I., vai ser a CIA. – ambos soltaram uma curta gargalhada.
– Poderia me prometer uma coisa? – ela arqueou uma sobrancelha, o fitando com cautela. – Que vai ter um encontro, decente, comigo antes de ir? Não simplesmente ir na sua casa, e assistir filmes retardados enquanto comemos pipocas com chocolate.
– Ei! Eu gosto de filmes retardados! – riu um pouco. – E de pipocas com chocolate. – ele também riu. – Mas eu vou sim, você tem sido um bom rapaz. – Castiel se sentiu meio cachorro nesse momento, mas tudo bem.

Por fim, a garota resolveu pedir um hambúrguer também, e ele a esperou comer, para por fim retornarem a escola. No caminho, ficavam espiando cada jardim dos moradores das redondezas, contando quantos pés de narcisos tinha, naquela casa pintada de branco, por exemplo. Castiel empurrava a cadeira de rodas dela para dentro da escola novamente, quando um garoto de cabelos grandes e castanhos os surpreendeu. Ele conversava com Viollete, Kim, Armin e Mirian, e assim que o mesmo avistou Jullieta se aproximou da mesma.
– Jullieta Levesque? – perguntou, e ela apenas assentiu. – Ótimo, precisamos conversar. – ele estampava um pesar nos olhos escarlate. – É sobre a esco...
– Cale-se! – gritaram tanto ela como Castiel. – Vamos conversar em outro lugar.
Ele concordou, parecendo meio grogue com a interrupção, como se aquilo não tivesse que ter acontecido, bastasse apenas pedir sigilo. Caminharam para o pátio e ele por fim começou a falar.


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