Eu Faço Casamentos escrita por Faberrittana


Capítulo 2
Capítulo 1 - Mine


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, muito obrigada. Mais um capítulo para vocês! Agora os nomes dos cap vão ser de uma musica... Se quiserem ouvir em quanto leem... :D
Nos vemos lá em baixo...
Enjoy...



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Acordo com o telefone tocando.

Estico a mão e atendo o telefone sem abrir os olhos.

–Alô? – Falo com sono.

–Rachel! – Grita Santana. Estremeço.

Olho o meu relógio de pulso.

–São sete horas da manhã, por que ta me ligando? – Pergunto.

–Sete? – Ela fala. – Ah me desculpa... É que a Britt acabou de me pedir em casamento!

–Ah San, que bom. – Falo. – Parabéns. Mas vou voltar a dormir.

–Mas Rach... – Ela fala, mas eu desligo o telefone.

Estou quase dormindo quando o telefone toca novamente. O atendo, novamente.

–Santana que bom que a Britt te pediu em casamento, mas eu quero dormir... – Falo irritada. – Pode ser legal, mas vai a merda, eu estou com sono.

–Quem é Santana? – Fala uma voz doce feminina desconhecida. Fico vermelha. – Ah, me desculpe, queria falar com Rachel, a organizadora de casamentos.

–Ah meu deus... – Falo. – Me desculpe, sou a Rachel. Achei que fosse... Ah, esqueça. Como posso te ajudar?

–Eu soube que você é a melhor organizadora de casamentos de NY, então que queria te contratar... – Fala a voz. – Eu vou casar em maio.

–Maio? – Falo surpresa. – Mas estamos em março!

–Por isso que eu quero você. – Fala a voz. – Sei que é capaz de me ajudar.

–Ta, ok, mas então precisamos encontrar hoje ainda para planejar tudo... Que tal no Starbucks perto do centro? – Falo colocando meus óculos e olhando minha agenda. – Às três horas?

–Ok, te vejo lá. – Fala voz. – Ah, eu vou ser a garota com vestido florido.

–Ok. – Falo rindo. – Eu vou estar com uma blusa listrada. Te vejo lá.

E desligo o telefone.

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Bato na porta e espero.

–Rachel? – Fala Santana.

–Não, o demônio. – Falo irônica.

–Ah, senhor demônio, sabia que parecia com minha amiga, Rachel Barbra Berry. – Ela ri e abre a porta de sua casa para mim.

–Satã. – Falo rindo e entrando na casa dela.

San usava uma blusa grande, um short curto e pés descalços. Ela estava de rabo de cavalo e com uma aliança.

Olho para a sala delas. Na esquerda tinha um sofá branco com dois acentos e na direita uma televisão. No fundo da sala tinha uma porta para a cozinha.

–Quem é amor? – Grita a Britt.

–Rachel-Anã-Berry! – Fala San.

Aparece Britt sorrindo muito e me dando um abraço. Ela estava com uma blusa branca com o escrito “Unicorns Are My Favorites” e uma calça jeans. Pés descalços e o cabelo loiro bagunçado. Tinha uma aliança na mão dela.

–A gente vai casar! – Fala Britt animada.

Dou risada.

–Mas, Rach, sem querer ser chata... Mas por que você veio aqui? – Fala Santana.

–San! – Fala Britt rido e dando um selinho a sua noiva.

–Bem, eu recebi hoje uma ligação de uma noiva para um casamento em Maio! – Falo sorrindo.

–MAIO? – Grita San. – Essa noiva perdeu o juízo?

–Não é? – Digo. – Então, vou encontrar ela ás três horas da tarde e queria te chamar para ir comigo porque isso será um desafio.

–Rach... – Ela fala. – Eu fiquei noiva hoje. Queria aproveitar isso. Eu ia te pedir uma folga hoje...

–Santana o casamento é em maio. Estamos em março, temos pouco tempo para organizar tudo. – Santana pega na mão de Britt e olha para ela como estivesse pedindo desculpas. – Droga, vocês são muito fofas juntas. Ok, você pode tirar dois dias de folga. Mas depois de amanha, na quarta feira, você vai me ajudar.

–Ah, Rach! – Ela me abraça. – Muito obrigada!

Dou um sorriso e me solto do abraço de San.

–Vou deixar vocês sozinhas, tenho que ir. – Abr a porta da sala delas e saio daquela casa.

Ando até o meu carro, entro e fecho a porta. Fico quieta por um momento, só olhando para o volante. Sinto-me vazia. Como se faltasse algo. Sinto isso dês dos dezoito anos, quando tive que parar de conversar com ela. Pode ser exagero meu, mas acho que ela foi a única pessoa que eu já amei. Suspiro. Ligo o carro e começo a dirigir para a minha casa.

No caminho, escuto Amy Winehouse e canto junto. Quando percebo que já cheguei ao meu apartamento. Desligo o carro e vou até a porta, abro e entro.

–Bom dia, Will. – Falo para o porteiro.

–Bom dia, Senhorita Berry. – Ele responde abrindo a segunda porta que da para o elevador. Sorrio e entro.

Aperto o botão do elevador e espero, a porta se abre e eu entro. Aperto o número 13 e espero. Finalmente chego ao meu andar.

Saio do elevador, pego minhas chaves e abro a porta na minha esquerda. Fico por um tempo fitando a porta branca. Milhares de coisas passam pela minha cabeça e eu não consigo ao certo pensar o que estou fazendo aqui. Não em casa, mas em NY. A cidade é maravilhosa, mas eu não tenho tempo para mim, talvez por ser a cidade que nunca dorme e as pessoas inventarem de fazer casamentos de madrugada. Eu vim para cá na esperança de conhecer ela, a mulher por quem eu me apaixonei. Eu lembro como se fosse ontem...

FLASHBACK ON

–Rachel Barbra Anã Berry, por que você está indo para NY? – Fala San. – Não me diga que é para conhecer aquela loira oxigenada?

–Santana, é a quinta vez que você me pergunta isso e é a quinta e ultima vez que eu vou responder. – Falo irritada. – Estou indo para NY porque eu amo aquela cidade e o fato do amor da minha vida estar lá só influencia isso.

Brittany aparece com duas malas gigantes sorriu e se sentou em uma delas. Olhei para ela e Santana que sorriam para mim.

–Por que essas malas...? – Pergunto.

Olho para a casa de meus pais, nós estávamos de frente para ela. Vou sentir falta de todas as lembranças que essa casa me proporciona. Eu vivi aqui minha vida inteira. Meus pais saem da casa e vem andando em minha direção.

–Anã, eu e minha Britt-Britt, VAMOS PARA NY COM VOCÊ! – Fala San muito empolgada.

–Vocês... O QUE? – Falo pasma. Corro e dou um abraço nelas.

–Estrelinha, Brittany e Santana vão com você para NY... Você realmente espera que eu e seu pai deixaríamos você ir sozinha? – Fala Hiram.

–Pai... – Abraço Hiram. – Papai... – Abraço Leroy.

–Pois é, vai que essa mulher não é um pedófilo? – Fala Leroy. – Santana com certeza te ajudaria a acabar com ele... Ou ela. – Dou risada.

Santana e Brittany se beijam e olham para mim.

–Vamos embora, Berry! – Fala Santana.

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–Ok, o que faremos agora? – Pergunta San após arrumar sua mala o nosso apartamento no Brooklyn.

–Que tal visitar os unicórnios que tem em NY? – Fala Britt mostrando um folheto rosa com glitter e um unicórnio na capa. No titulo estava escrito “UNICORNIO – A melhor balada GLS de NY!”.

–Você é um gênio... – Fala San dando um selinho na namorada. – Gênio!

–Ou... Que tal acharmos a mulher que eu amo? – Pergunto sorrindo.

–Ah não, Anã, eu quero conhecer os unicórnios... – Santana fala. – Se você nos arrastar até lá eu dou um tapa em você e nesse seu amor gay!

–San... – Fala Britt. – Pare a violência... A Rachel veio aqui para tirar a namorada loira dela de dentro do celular...

–Ok, Britt. – San da um suspiro. – Vamos conhecer essa loira.

–Eba! – Falo pegando o celular e as chaves de casa.

Abrimos a porta e pegamos um taxi.

– ¿Dónde las chicas calientesquieren ir? – Pregunta o taxista em espanhol.

–Eu não falo espanhol. – Falo devagar.

–Deixa comigo... – fala Santana. – Onde que a loira está a essa hora?

Olho o relógio. Ela esta na faculdade.

– Na faculdade NYU. – Falo sorrindo.

Ela respirou fundo e começou.

–Escuche aquí hombre, yo, mi novia caliente y mi amiga quería ir a NYU. Soy de Lima Heights y no me gusta los hombres. Sí, soy lesbiana y si usted tiene algún comentario homofóbico en adelante, si usted pone un dedo en ellos, o nos llevaremos a un prostíbulo o un motel en el que nos estupraría... yo cortó el junior y tatuó en su frente "Soy violador de Mujeres”. Su esposa y sus hijas le expulsarían casa y yo le perseguirían por el resto de su vida, poniendo fin a cualquier relación que tratar de tener. No me gusta los violadores calvas como usted.

O homem concorda com a cabeça, aterrorizado.

–San, o que você falou para ele? – Pergunta Britt.

–Ah Britt, eu pedi para ele nos levar para NYU para achar a loira da Rach e que depois tomaríamos milk-shake... – Santana sorri.

–Você falou só isso? – Fala Britt. – Nossa... Espanhol é realmente estranho.

Britt começa a dormir de mãos dadas com Sant.

–O que você realmente falou para ele? – Pergunto.

–Você quer mesmo saber?

–Bem... Sim.

–Eu falei que... – Ela respira. – “Escute aqui homem, eu, minha namorada quente e minha amiga queremos ir a NYU. Eu sou de Lima Heights e no me gusta homens. Sim, eu sou lésbica e se você tiver qualquer comentário homofobico sobre, se você encostar um dedo nelas, ou nos levar a um puteiro, ou um motel onde você nos estruparia... Eu corto seu Junior e tatuo na sua testa "Sou Estrupador de mulheres". Sua esposa e suas filhas te expulsariam de casa e eu iria te perseguir pelo resto de sua vida, acabando com qualquer relacionamento que tente ter. Porque no me gusta estrupadores carecas como você.”

–Meu deus. – Começo a rir. – Você é terrível.

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–Muchas gracias, señor calvo.– Fala Santana. Pagando ele.

Andamos pela faculdade NYU, procurando ela. Quando a Britt me cutuca.

–Rachel, aquela não é a loira que tem no se celular? – Ela aponta para uma loira.

–É ela! – Falo feliz.

Vou correndo em sua direção, quando vejo uma menina a cutucando. Ela olha para trás e elas se beijam. Eu paro, estava a meio metro de distancia dela. Era ela. A verdadeira razão por eu ter vindo até aqui. Era ela, beijando outra.

Limpo as lágrimas que caiam dos meus olhos e volto correndo para Santana e Brittany. Elas me abraçam e ficam passando a mão no meu cabelo.

–Calma, Rach, ela só esqueceu que te ama. – Fala Britt.

–Ei, Britt-Britt, Rach, o que acham daquele milk-shake agora? – Fala San.

–Vocês duas são gênios. – Falo dando um sorriso triste.

FLASHBACK OFF

Entro no meu apartamento em Manhattan, finalmente me sento no meu sofá, sem prestar atenção no resto da sala. Respiro fundo e coloco as mãos no rosto. Levanto e vou para a porta esquerda, a cozinha, e bebo um copo de água. Há doze anos em que estou em NY eu comecei a ter alguns ataques de estresse e pânico. Depois de um pouco de terapia e remédio, eu só preciso contar até dez, beber um copo de água e respirar fundo.

Olho as horas. São duas da tarde. Saio correndo, troco de roupa, colocando a blusa listrada e a primeira saia que vejo e pegando minha agenda, minha bolsa e meus óculos. Faço uma maquiagem rápida, passo um perfume qualquer, coloco o meu salto, pego as chaves de casa e a do carro e aperto o botão do elevador. Demora. Desisto e vou de escada. Saio correndo, quase caio. Desço os 13 andares de escada e abro a porta do prédio.

–Tchau, Will. – Falo Pegando a chave do carro e correndo para ele.

–Tchau, Rachel! – ele grita.

Entro no carro e dou a partida. Vou dirigindo nervosa para o Starbucks. Chego lá, coloco o carro no estacionamento e desço correndo. Pego minha bolsa, minha agenda e coloco meus óculos. Vou andando até dentro da cafeteria. Olho as horas, três e vinte. Olho em volta. Ninguém com vestido florido. Suspiro. Sento em uma mesa para dois e espero.

– O que deseja? – Pergunta o garçom

–Eu quero um café Mocha, um Panini Italiano e um Muffin de banana e gotas de chocolate. – Falo entregando para ele o cardápio. Estava com fome. Não almocei hoje.

Fico olhando para a porta, esperando que minha cliente chegue logo. Não acredito que ela se atrasou. Suspiro. Podia ter descido de elevador. Tiro um livro que levei na bolsa e começo a ler. Logo chega meu pedido.

–Aqui, senhora. – Fala o garçom. Senhora?

–Obrigada... Senhor. – Falo irônica, mas sorrindo.

Dou um gole no meu café e volto a ler meu livro “Sonhos de uma Noite de Verão”, do William Shakespeare.

–Rachel? – Fala a mesma voz doce que escutei no telefone. Olho para cima.

Ela, uma mulher loira e bonita, estava com um vestido florido, uma sandália e um óculos de sol. Ela colocou os óculos na cabeça e estende a mão para mim.

–Prazer, sou Lucy Quinn Fabray. – Ela sorri. Eu estremeço.

É ela. É a minha Quinny. É o motivo por eu ter vindo a NY.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Espero que tenham gostado...
Por favor, comentem, ok? Se eu tiver muitos reviews posto ainda hoje...
Beijos



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