The Ocean on his Sholders escrita por The Great Solace


Capítulo 3
III - Uma Mudança Genética para o Jantar




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Assim que eu sai da Bathisfera, tudo foi de bom à melhor! Alguma espécie de macaco com lepra jogou uma garrafa flamejante na direção de uma maquina rosa, a qual explodiu junto com a garrafa, e o tal macaco fugiu quando um pequeno helicóptero (?) começou a atirar nele com metralhadoras (????).Não tive muito tempo para observar oque estava ao meu redor. Fui em direção à maquina assim que ela parou de pegar fogo, e dentro de uma prateleira com o vidro que a protegia quebrado, um frasco que brilhava com um amarelo intenso estava, do lado de uma agulha.

Eu no meu estado de perfeita dicção mental, peguei a garrafa achando que era algum tipo de bebida isotônica, até que vi que presa do lado do recipiente, havia uma ENORME agulha que brilhava com um pouco do tal liquido bioluminescente... Não pude pensar em mais nada além de que aquilo talvez fosse um presente de boas vindas além de ter sido salvo por um mosquitocóptero armado de ser explodido em mil pedaços por um macaco leproso.

Peguei a agulha em minhas mãos e puxei mais do liquido brilhante do frasco, e de olhos fechados, injetei em meu pulso. Dor, essa era a unica palavra que existia em todo meu universo naquele momento, uma dor lancinante, que consumia minhas energias e colocava um tenebroso frio sobre meus musculos, oque me fez cair de joelhos.

Percebi que o braço o qual eu havia injetado a parada amarela estava parecendo uma esponja, com centenas de mini-crateras douradas se abrindo sobre ele. A dor parou e foi substituida por panico quando percebi que de um dos poros gigantescos em meus braços havia saido... uma abelha, e depois dessa, muitas outras vieram e começaram a circular meu corpo.

–Saiam daqui, vespas listradas do inferno! -gritei, enquanto era derrubado da sacada do lugar pela chuva de abelhas.

Quando acordei, não conseguia abrir os olhos por completo, fiquei ali deitado no chão, tentando recuperar minhas forças e percebi que as abelhas ainda circulavam meu corpo e meu braço, era como a sua colmeia. Elas não me atacavam, não me picavam e nem nada, apenas estavam lá. Não consegui entender o objetivo daquele frasco brilhante... mel de graça? Puxei o frasco que estava do meu lado, com o resto do liquido derramado no chão, iluminando o lugar escuro.
"Nuvem de Insetos" era o nome do tal Plasmideo, e bem, pelo visto eu teria mel infinito para o resto de minhas vidas, ou poderia usa-lo para machucar pessoas, oque seria muito útil, pensei.


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