O Vampiro da Minha Vida escrita por konan facinelli


Capítulo 4
Capítulo 4 - Julian




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O quarto de Helena era enorme. Tinha uma cama de casal enorme, com os lençóis brancos. Uma janela que ocupava praticamente todo lado esquerdo do quarto de paredes brancas. O teto era pintado de um cinza claro. Na parede de cina da cama, tinha um quadro de uma paisagem nevada. No teto tinha um lustre luxuoso feito de ouro branco. Do lado da cama, havia uma poltrona de couro branco muito luxuosa que estava encima de um tapete de pele de urso polar do lado da cama, que vez Helena ganhar vários xingamentos meus e de Jane. O armário era enorme e branco.

Ficamos discutindo sobre o trabalho um bom tempo, nesse tempo descobri que a Helena também tem olhos vermelhos e não pretos, os olhos eram pretos por causa da lente de contato. Descobri também que Helena e seus irmãos são todos adotados.

- Bom, tem algum filme para a gente ver, Helena? - perguntou Estephane enquanto penteava com os dedos o pelo do urso.

- Depende de que filme você gosta de ver.

- Terror – disse Gina sombria.

Eu ri da babaquice dela.

- Er... tenho uma pancada de filme... abre a porta do armário e olha aí.

Estephane se levantou e abriu a primeira porta do armário. Levantei da poltrona e parei do lado de Estephane para ver os filmes que tinha. A primeira porta do armário era só do filmes. Tinha filmes de hoje em dia e filmes da década de vinte.

- Nossa – eu ri de surpresa.

 

Estephane sismou que queria ver Titanic. Dessa vez Helena ficou do lado dela, para Jane tanto faz, Gina disse que iria acabar dormindo com o filme, mas topou vez. Traidora! Só eu que não queria ver aquilo.

- É só um filme Clara! Não vai doer você ver.

 

Depois de um tempo tentando me convencer eu cedi a vontade delas. Estephane pegou do CD do filme e abriu.

- Cade o CD?

- Ah é! Emprestei para o Julian. Alguem pode ir lá pegar com ele? Estou ocupada instalando o DVD na televisão.

- Você ouviu Clara – disse Gina num tom esperto e todas olharam para mim, Helena pareceu meio contrariada com a ideia, mas não falou nada.

- Mas...! Aff! - me levantei.

Parei na porta para perguntar.

- Qual dos quartos?

- Ultimo do corredor – disse Helena cm a cabeça atra da televisão.

 

Andando pelo corredor reparei num som familiar: as batidas do inicio da musica you only live once de The Strokes que vinha do quarto de Julian. Senti minha boba abrir de surpresa depois eu ri.

Andes que eu batesse na porta, ela se abriu, o volume da musica aumentou.

- Posso ajudar? - perguntou sorrindo.

- Você gosta de Strokes? - perguntei feliz.

- Sim, é uma das minha bandas favoritas... O que você quer?

- O Titanic está com você?

- Ele está no fundo do mar – disse fazendo referencia para eu entrar.

Seu quarto era igualmente ao de Helena, enorme. As paredes todas brancas, o teto era pintado de branco e preto em xadrez. Uma janela do lado direito do quarto que dava de frente para o jardim. Nas paredes, tinham colados vários posters de minhas bandas favoritas e tinham um violão, um baixo e uma guitarra pendiurados. No chão do quarto tinha varias almofadas das cores preta, branca e vermelha jogadas no chão. O lustre era idêntico ao de Helena. Não havia cama e sim um grande sofá de couro branco. Os vidros da janela estavam quebrados e cheios de adesivos das bandas. Eu adorei o quarto dele!!

- O que achou? - perguntou com um sorriso.

- Seu quarto é de mais! - disse sorrindo.

Ele deu um sorriso largo.

- Que bom que gosto.

Ele andou para perto do sofá e eu o acompanhei. O disco estava em cima de uma revista de noticias. Ele se sentou no sofá e estendeu a mão com o disco para mim. Peguei o disco com cuidado.

- Obrigada – eu ri.

- Vai ficar ai em pé? - ele riu.

Me sentei ao seu lado. Ele deu um sorriso.

- Posso saber por que está nervosa? - perguntou chegando mais perto.

- Não estou nervosa – disse no meio sem grassa. Menti.

Ele se afastou um pouco.

- Vamos fazer um acordo: Nada de mentiras, ok?

Eu ri.

- Ok.

- Qual sua musica favorita? - ele se aproximou de novo.

- Gosto da you only live once, a que está tocando. Under the gun, The killers e outras...

- Qual é seu tipo sanguíneo? - perguntou isso se mostrando muito interessado.

Por que diabos ele perguntou isso.

- O+?

Como ele sabia?!

- Como sabe?

- Vamos dizer que de sangue eu intendo bem – deu um sorriso torto lindo. - Quantos anos tem?

- Quatorze.

- Te daria pelo menos uns quinze.

Eu ri.

- E você?

Ele deu um sorriso esperto.

- Tenho duzentos e trinta e sete.

- Nossa que legal – sou sínica. - mas era para responder sem mentir lembra?

- Não acredita? - ele suspirou brincalhão – tenho dezesseis.

Acho que ele está brincando com a minha cara. O que ele quer afinal? Fica tão próximo assim de mim... isso esta me deixando nervosa.

- Clara – perguntou esperançoso – já vez alguma coisa de mal a alguem?

- Já – disse orgulhosa, me lembrando do professor de historia.

- O que? - ele estava se animando. Estou começando a duvidar de sua sanidade.

- Algumas coisas com os professores...

- Ah tá – desanimou bastante. Do nada a esperança voltou em seus olhos fantásticos. - Usa algum tipo de toxico?

- Não! - distanciei dele – Que raio de perguntas são essas?

- Me desculpe – disse ele calmo. Deu um tempo e falou: - não estou nem aí para as regras – disse num sussurrou muito baixo, nem pareceu que estava falando comigo.

Ele começou a se aproximar, seu rosto era cuidadoso. Ele colocou a mão em meu ombro, me puxando para si com delicadeza. Tentei tirar sua mão de minha, mas ele nem ligou, padeceu que eu não estava tentando nada. Ele parou de me aproximar quando estavamos a pouco centímetros de distancia. Comecei a empurrar ele para longe co toda a minha força, mas ele não se mexia. Parecia que eu estava tentando empurrar uma parede de concreto.

- O que vai fazer... - ele tampou minha boca com a mão. Minha voz tinha saído rouca. Eu estava com medo. Ele estava muito serio, seus olhos vermelhos estavam medonhos.

- Me desculpe -disse em sussurro.

Ele começou a abaixar a cabeça e começou a roçar a ponta do nariz no meu pescoço. Senti sua respiração fria, tremi de frio. Ele começou a abrir a boca e encostou seus dentes gélidos em minha jugular.

- Sinto muito por isso – sussurrou na minha jugular com voz pesada -, você é difícil de resistir.

Quando estava a ponto de perfurar minha pele, houve duas batidas furiosas na porta.

Ele deu um pulo para traz parando do outro lado do sofá. Olhei para ele assustada e confusa. Afinal ele ia me morder! Não tentar tentou nada pervertido, só ia me morder! Ele estava com as mãos no nariz, seu rosto era de dor e de culpa.

Bateram na porta dessa vez com menos urgência. Se abriu e Helena apareceu.

- Oi Julian – desculpa pela invasão, disse sorrindo. Ele assentiu pesaroso. - Clara, o pai de Jane ligou. Dizendo que ela tem que chegar em casa antes das 5 horas, pois a vó dela irá visita-la. E acho melhor vocês irem também.

Olhei para Julian com a cabeça virada para Helena, mas olhava para mim de maneira melancolia. Parecia que pedia desculpas pelo olhar, pelo menos era o que parecia. Por que ele esta agindo assim? Estava tremendo de dor e nervosismo no sofá. Tive que perguntar:

- Você está bem? - perguntei dando um passo em sua direção.

- Não – gruiu rouco – acho melhor você ir pra casa.

Fiquei parada olhando para ele como uma idiota.

- Clara? - chamou Helena. Andou ate mim segurou a minha mão e me puxou delicadamente para eu acompanha-la.

 

Estávamos de novo no Mustang com Stefan. O carro saiu pelo portão da frente da casa. Vi que um homem estava sentado na frente casa. Vestia uma causa branca, camisa branca, um casaco branco com capuz vestido, seus cabelos eram brancos, como a de Julian. Seu rosto estava sujo de... sangue?! Não! Só podia ser maluquice minha. Deve ser tinta ou tomate.

Quando estavamos virando a esquina vi o sujeito pular o da casa de Julian num pulo. Iria falar para Stefan, mas ele acharia que estou louca.


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