O Vampiro da Minha Vida escrita por konan facinelli


Capítulo 11
Capítulo 11 - Não te protegi por que quis




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Estavam todos na sala de jantar, todos me vendo comer aquela pizza deliciosa, todos menos Nick e Helena, estavam na sala jogando xadrez.

A pizza despertou minha curiosidade.

- Senhora Mary? - disse quando acabei de engolir um pedaço.

- Senhora? - ela disse sorrindo – Não, por favor. Só Mary.

- Er... Mary – disse rindo – Como conseguiu fazer uma pizza tão gostosa? Que dizer, vocês não sentem o gostos das coisas como nós, então...

- Eu entendi Clara – me interrompeu sorrindo, por ver que eu estava me enrolando com as palavras. Pude ver Juan abafando um riso – Eu só segui o livro de receitas.

- Ah! - Era o obvio.

Coloquei outro pedaço na boca.

- Quer refrigerante? - pergunto Julian.

Assenti com a cabeça e em segundos o copo com refri estava na minha frente.

Ele puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado

- Qual é o gosto de sangue pra vocês? – ele ressaltou a palavra.

Engoli o pedaço e respondi.

- Meio parecido com ferrugem... ou algo parecido. - pensei por um tempo enquanto comia – E a comida pra vocês?

- Alguma coisa parecida com terra.... ou algo assim. - ele sumiu por um estante e no outro estava sentado com garfo e faca na mão. - Posso? - assenti e ele cortou um pedaço da pizza e colocou na boca, fiquei olhando para ele como uma idiota.

Ele mastigou e engoliu, então vez uma careta. O que vez Juan dar uma gargalhada.

- É, infelizmente eu estava certo. Terra e lama. Você está se deliciando com essa arte-comestível que despertou minha curiosidade pelo gosto. - deu de ombros sorrindo.

Juan e Samanta riram.

 

 

Julian e eu Estávamos em seu quarto, sentados no sofá, um virado pro outro.

- Juan e Samanta são tão... juntos. Eles são companheiros?

Ele sorriu.

- Não exatamente. São como irmãos. Eles foram mortos no mesmo ano. Ambos moraram em um orfanato na Itália, uns 120, 130 anos atras.

- Caramba! - abismei. Imagina ter mais de cem anos e ainda ser jovem.

- Se juntaram a nós a uns 75 anos.

Incrível. Ter mais de 100 anos...

- Mas só tem 4 quartos na casa, não é?

- Er... sim, quatro quartos. Eles ficam no mesmo quarto, camas separadas. - deu de ombros.

- A tá

Teve silencio por um tempo.

Eu estava muito feliz, acho que ela o dia mais feliz da minha vida, alias, noite mais feliz também.

- Obrigada, pelo jardim. Obrigada a vocês todos.

Ele sorriu.

Levantei para ver pela janela o meu presente.

Coloquei a mão no vidro e nesse momento senti uma pontada no dedo da mão, e um liquido escorrer, pelo cheiro era sangue...

Um empurrão - mil vezes mais forte do que o da outra vez - me arremessando janela a fora. Senti o vidro cortar minhas cortas e meu braço.

Ouve um baruto de metal amassar, como de um carro batendo numa parede. Senti um pedaço de metal cortar minha perna violentamente, um pouco acima do joelho e senti-me bater de frente para uma parede de mármore. Olhei para cima e levei um susto enorme. Nick. Tínhamos caído em cima da caminhonete, ele estava senado no que sobrou dela, apenas destroços. Ele tinha quebrado todo o capo.

Ele não olhava para mim e sim para frente com uma cara preocupada e eu estava de frente para seu peito. Os botões de sua camisa estavam abertos, deixando o corpo esculpido em mármore a mostra.

Senti um violento empurrão dele, me jogando em cima do sofá que tinha no jardim, que caiu para traz comigo caindo nele de costas violentamente, senti os vidros penetrarem mais minha carne. Olhei para Nick. Estava segurando Julian pelo pescoço. O rosto do Julian era de loucura. Nick o arremessou contra a arvore, a quebrando ao meio. Depois Nick estava na minha frente, socou uma imagem retorcida pela velocidade - parecia uma sombra ou um borrão de tinta - no ar que assertou e quebrou a parte da frente da cabana.

Julian levantou, estava no meio da arvore destruída. Ficou de pé e começou a encarar Nick, seu rosto era medonho, pura loucura, um rosnado saiu entre seus dentes e outro saiu da boca de Nick. Em meio a isso, uma sombra parou ao nosso lado, era Stefan, eu rosto era de preocupação, assentiu para Nick e deu um safanão em uma outra sombra, que caiu em cima de Julian. Era Mary, que começou a rosnar para Nick, Stefan e Julian, em quem ela acertou uma patada. Começando uma briga no chão entre os dois.

Samanta saiu do meio dos destroços da cabana, encarando Nick, seu rosto perecia de um animal de tão feroz. Ela desapareceu e Nick deu outro tapão no ar, mandando Samanta contra a parede do segundo da mansão, abrindo um buraco por onde ela entrou.

Helena pulou nas costas de Stefan rosnando, parecia que iria morder seu pescoço, ela queria tirar ele do caminho. Stefan a arremessou para longe soltando um rosnado. Ela caiu perto de Julian e Mary, que estavam no chão se socando como dois leões brigando por um pedaço de carne, rosnando um para o outro.

Senti dois dedos gélidos encostarem em meu pescoço, Stefan pegou Juan pelo maxilar, o tirando de traz de mim, arremessando Juan em cina da casa.

- Nick tire ela daqui agora! - gritou Stefan.

Senti um puxão, o maior que já senti, e os borrões de tinta por causa da velocidade começaram.

- Nick?! - gritei desesperada.

Ele não deu atenção.

- Nick !

- Calada – disse calmo e friamente. - Estamos quase chegando.

- Onde?

Ele parou de correr. Estávamos em meu quarto.

Ele me desceu de suas costas. Minha perna doeu, meu corpo inteiro doía.

Estávamos frente a frente, ele estava com uma expressão gélida. Fechei minha mão e soquei sua cara com toda minha força.

Escutei meus ossos da mão estalarem.

- Ai! - gemi. Me contrai toda por causa da dor, tinha quebrado a mão.

Nick não se moveu um centímetro.

- Por que? - falou com sua voz grave e fria.

Ele me encarava com firmeza.

- Por que bateu em Julian – disse meio boba.

- Apenas te protegi.

Ele ergueu o braço e segurou meu queixo, como se me examinasse.

- Como uma mortal como você pode fazer isso com nossa especie? - perguntou a si mesmo. Respirou fundo e me soltou.

Ele suspirou.

Nick sentou na cadeira de minha escrivaninha.

Julian me atacou... Toda a família me atacou... menos Nick e Stefan... Não dava para dizer como eu me sinto. Triste. Com um buraco no coração. Com medo. E muito culpada, afinal tudo foi culpa minha. Eu transformei aquela família em animais...

- Por que Nick?

Ele não olhou para mim.

- Meu sangue não...

- Não me compare com vampiros inferiores – sua voz era uma faca. Ele me olhou por uns estantes – Te protegi por que eles gostam de você e nada mais. - ele suspirou – Vamos, levarei você para um hospital, está sangrando de mais.

Então por que ele não me levou primeiro para lá?

- Primeiro eu deveria te acalmar – disse com uma voz odiosa.

- Mas...?

- Era obvio demais o que você pensava.

Fiquei olhando para ele como uma boba. Seus olhos vermelhos eram medonhos, mas se não fosse por eles, eu poderia chama-lo de anjo, ele é maravilhoso. Mias lindo que Julian, Stefan ou Juan... Sua roupa é branca, coo da outra vez que o vi. Ele só se veste de branco? Esperei por uns estantes e nada.

- Por que você só veste branco?

Suas sobrancelhas se uniram.

- Isso não foi tão obvio, não é?

Ele deu um pequeno rosnado.

- Gosto de branco – disse ele por fim.

Senti um puxão no braço, o que doeu pra diabo e logo estava em suas costas, com os borrões escuros por causa da noite a nossa volta.


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