Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 25
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Notas iniciais do capítulo

SAIU O RESULTADO.
O RESULTADO SAIU.
Corre lá para as notas finais. AS ANTES LÊ O CAPÍTULO.

😘



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PDV Bella

— Olá, eu estou visitando um paciente, o Carlisle. Mas eu gostaria de saber informações sobre outro paciente. — eu digo para a recepcionista, olhando nervosamente sobre o ombro. Deixei a Rose e o Edward no quarto do Carlisle com a desculpa de que iria beber uma água.

— Qual o nome dele? — perguntou simpaticamente a recepcionista.

— É Volturi. Aro Volturi.

— Certo. — enquanto ela digitava eu olhava ao redor nervosa. — Hum, esse é um paciente especial. A ficha médica dele está bloqueada e só pessoas autorizadas podem ter acesso tanto a ficha quanto a ele. Sinto muito, senhorita.

Bingo. O desgraçado está neste hospital.

— Certo. Hm. Obrigada então.

Sair e voltei rapidamente ao quarto do Carl.

— Aí eu falei que se ele não desse o anúncio, eu daria um jeito de zerar todas as contas bancárias dele. E que se ele tentasse qualquer coisa a Viúva Negra iria atrás dele. — ouvir a Rose falando assim que entrei.

— Eu não acredito que você fez isso. — Carlisle diz, e todos nós rimos.

— Tudo bem? — Edward pergunta a mim. E eu franzo o cenho.

Eu não sei o que ele quer de mim.

Ele fica me olhando o tempo todo, e me lembro de como ele tem sido atencioso comigo. Desde ontem ele me dá total atenção e estou ficando louca com isso. Preciso saber o que ele quer.

— Sim. Estou bem.

— Ontem mesmo ele marcou com a imprensa para dar o anúncio e o Emmet está lá agora pra se certificar de que ele fará isso. A transmissão será ao vivo. — Rose fala orgulhosa.

— Parece que esse bendito anuncio será agora. — Edward diz aumentando o volume da televisão que colocamos no quarto do Carlisle no hospital.

Na tela, aparece um Billy visivelmente nervoso. Ele pigarreia e começa o discurso.

— Eu estive sumido pois passei por umas experiências que me fez tomar essa decisão. Quero pedir perdão a todos a quem eu despejei de suas casas sem lhes dar uma ajuda. E quero anunciar que eu darei casa para todos a quem eu desabriguei. O projeto já está andamento. E dizer também que a minha indústria estará abrindo vagas de emprego para quem precisar com um bom salário. Façam a inscrição com meu assistente Sam Uley. — Billy a essa altura estava vermelho de vergonha. — É isso. Agradeço a todos e perdão mais uma vez.

— Prontinho. — Rose diz desligando a TV — Problema Billy Black resolvido.

— A polícia local vai garantir que ele cumpra isso e também o acordo que ele teve que assinar com as autoridades de contribuir com o dinheiro ilegal em tudo o que for benéfico para a cidade. — Edward diz suavemente.

Ficamos conversando durante um tempo. Em um certo momento, Rose e Edward vão ao refeitório e eu fico sozinha com o Carlisle.

— Como você está? — ele pergunta me olhando profundamente. Estou sentada em uma cadeira próxima ao seu leito, inclinada em sua direção.

— Aah, eu to bem. — falo desviando o olhar.

— Agora me diga a verdade. — abaixo a cabeça sentindo o choro querer vir a tona. — Bella, olha pra mim.

Sacudo a cabeça, me recusando para olha-lo.

— Bella. Não se esqueça de quem sou eu. Olhe para mim. — ele diz com a voz firme e eu levanto a cabeça com os olhos cheios de lágrimas.

— Você me treinou maravilhosamente. Mas a principal lição, eu não coloquei em prática. — falo com a voz embargada, sentindo aquele nó na garganta.

— Bella ...

— Você sabe o que eu fiz durante esses dois anos aqui em Forks? Eu matei Carlisle. Eu matei. Não foi isso que você me ensinou. A Viúva Negra não foi criada para isso.

— Bella, venha cá. — eu chego mais perto e deito a cabeça em seu peito. Ele começa a alisar meu cabelo — Você sobreviveu, Bella. Eu te deixei sozinha. Você teve que sobreviver sozinha esse tempo todo. Você fez o que pôde para sobreviver. Não te julgo.

Eu levanto para olhar seus olhos.

— E matar um amigo? Isso conta como parte de fazer o que for preciso pra sobreviver? — eu digo e as lágrimas caem em meu rosto.

Carlisle passa a mão em meu rosto limpando as lágrimas.

— Rose me contou tudo o que houve com você durante esse tempo. E falou do Jasper também. Você não o matou de propósito. Isso ta acabando com você e você precisa esquecer. E eu to aqui pra te fazer superar isso. Nunca mais irei te deixar. Ta me ouvindo?

Eu aceno e voltou a deitar em seu peito.

–--*---*---

— Bella. Você mal tocou na comida. Precisa almoçar. — Edward diz para mim. Passamos a manhã no hospital e viemos para casa. Segundo Edward, eu precisava me alimentar e descansar.

— O que a Rose queria falar com o Carslile que teve esperar eu sair? — perguntei mexendo a comida com o garfo e olhando para o prato como se ele fosse me dar a resposta.

— Ele provavelmente terá alta ainda hoje. Ela deve ter ficado para resolver essas coisas. — Edward me fala.

— Não. Tem alguma coisa. Só não sei do que se trata.

— Seja lá o que for, é assunto deles. Por favor, Bella, come.

Suspiro e tento engolir o almoço.

Assim que acabo, Edward vai lavar a louça e eu caminho lentamente ao quarto para escovar os dentes.

Quando estou saindo do banheiro, vejo Edward parado na porta do quarto.

— Vamos? Daqui a pouco o horário de visita começa. — falo indo pegar minha bolsa.

— Você vai descansar antes.

— O que? Não, eu não preciso desc...

— Precisa. Você passou a manhã inteira no hospital quando deveria estar em repouso. Anda, vem deitar.

— Mas Edward...

— Juro que se você não vier deitar agora só verá o Carlisle quando ele sair do hospital.

Eu o olho sem entender essa insistência dele. Por fim acabo indo deitar e ele me cobre.

— Satisfeito?

— Muito. — ele me dá um beijo na testa, e permanece com os lábios pressionados lá. Quando ele tenta se afastar, percebo que meus dedos estão enroscados em sua camisa mantendo-o ali bem próximo a mim. Tão perto que posso ver traços pretos em suas orbes verdes.

Ele respira fundo e eu o imito. Ele se abaixa lentamente, quebrando a mínima distância entre nós até que seu lábios pressionam suavemente os meus.

Ele continua com os lábios pressionados, quando bem devagar abre os lábios e eu sugo a parte inferior de seus lábios puxando sua camisa para te-lo mais próximo a mim.

O beijo se intensifica a medida que ele passa a mão pela lateral do meu corpo.

Eu agarro sua nuca, aprofundando mais ainda o beijo. Ele geme quando infiltro minhas mãos em seus cabelos.

Suas mãos passeiam por meu abdômen, ávido. Mas ao invés de um gemido de prazer, eu solto um de dor. E ele percebe se afastando de mim.

— Me desculpe. Me desculpe, Bella. Eu perdir o controle. Eu ...

Arfando eu sussurro:

— Tudo bem. Tudo bem. Ta passando.

Eu suspiro quando a dor vai embora.

— Você devia descansar. — ele se aproxima de mim, deixando outro beijo em minha testa, mas segurando as minhas mãos para que eu não o agarre novamente. — Descanse.

E sai do quarto. Suspiro olhando o teto do quarto.

Acho que ele realmente me ama. Não foi só porque eu estava morrendo. Mas o medo de ser deixada e machucada novamente fala mais alto.

Quando dou conta, já peguei no sono.

–--*---*---

Sinto algo afundar ao meu lado e se aproximar de mim. Quando abro os olhos vejo Edward sentado ao meu lado na cama e reclinado sobre mim.

— Oi — ele sussurra — Eu não queria te acordar. Me desculpe.

— Tudo bem — eu esfrego meu rosto e olho o relógio no criado mudo. — Ah meu Deus. Carlisle. Porque você não me acordou? — pergunto irritada, tentando me levantar.

— Calma, calma. — ele diz me empurrando gentilmente de volta para a cama — Carlisle está lá em baixo no apartamento do Emmet e da Rose, ele já recebeu alta. Não te acordei porque você precisa de repouso, Bella. E você não estava fazendo isso.

Suspiro.

— Droga Edward. Eu precisava ir ao hospital. Eu precisava ... — eu me calo ao perceber que ele estava me encarando com o cenho franzido. — Eu preciso ve-lo, pode ser?

— O que você precisa fazer no hospital?

— Nada, Edward.

— Você está mentindo pra mim. Me diga o que tem no hospital.

Uma raiva sobe em meu peito. A mesma raiva de quando eu fui atrás do Aro dias antes. Mas não é raiva do Edward. E sim de mim mesma por não ter atirado na cabeça daquele infeliz.

A raiva é tanta que acabo falando ameaçadoramente ao Edward:

— Você perdeu o direito de exigir saber coisas a meu respeito, quando você me deixou.

Ele se afasta com o choque das minhas palavras. Penso em retirar o que eu disse, mas eu estava muito chateada para fazer isso.

— Tudo bem. Vamos la ver o Carlisle.

Ele diz distante se levanta e eu praguejo os sete mares.

---*---*---

Assim que o Carlisle pegou no sono, sair de fininho do quarto em que ele estava no apartamento da Rose, indo para sala.

Mas eu paro quando percebo que eles estão sussurrando.

Me encosto na parede do corredor e me aproximo para ouvir melhor.

— ... ela não consegue parar. Eu to preocupado. — Edward diz sussurrando.

— Do que você está falando? — Emmet questiona.

— Ela está aprontando alguma. E eu a entendo. Ela tem medo de lidar com o luto. Ela tem fugido, se privado de sentir desde o Charlie. — Edward responde.

— E o que aconteceu com Jasper, está afetando muito a ela. Estive conversando com o Carlisle sobre isso. — Rose se pronuncia.

— Ela desabou uma vez, quando soubemos o que houve com o Jasper por meio do Aro. Mas acho que aquilo não foi um terço do que ela realmente sente. Ela não consegue superar. Precisamos fazer algo.

Quando se torna insuportável ouvi-los falando de mim, eu faço um barulho, para eles saberem que estou me aproximando.

— Eu to cansada. Podemos ir Edward?

— Claro. — ele diz, mas mal olha para mim. Eu suspiro e me despeço da Rose e do Emmett.

–--*---*---

No dia seguinte, Edward continuava a me tratar com cuidado, mas percebi que ele estava mais fechado. No café da manhã, ele está muito formal. E pensei se aquilo era reflexo de como eu o havia tratado ou se era outra coisa.

E logo após do estranho café da manhã, fomos ao apartamento da Rosalie. A chefe das agências queria falar com todos nós e era assunto urgente.

Estávamos todos no quarto do Carlisle falando por meio de ligação com a Chefe.

— É muito bom saber que o Senhor está bem, agente Carlisle.

— Obrigado, senhora.

— Então ficaremos acertados dessa forma. Empacotem suas coisas, meu pessoal irá buscar seus pertences. Não se preocupem quanto ao casebre. Só garantam em pegar o avião de hoje á meia-noite. Precisamos fazer essa reunião, não da mais para adiar, pois ainda tem o corpo do Agente Charlie Swan para enterrar.

E por isso, o resto do dia se passou como um inferno, empacotando as coisas.

Eu precisava ir ao hospital, mas o Edward não saia da minha cola. Resolvi que iria para Los Angeles, e lá eu teria toda a tecnologia possível para me ajudar nisso.

— O que está acontecendo com você e o Edward? — Rose perguntou quando estávamos sozinhas. Carlisle estava tomando banho e os rapazes foram comprar almoço.

— Nada, Rose. — falei tentando me levantar do sofá.

— Bella, para — ela colocou a mão em meu ombro me impedindo de levantar. — Você não conversa comigo desde que toda essa loucura começou. Por favor, conversa comigo.

Suspirei jogando a cabeça para trás e encarando o teto.

— Eu não consigo confiar mais no Edward, Rose. Eu sei que pisei muito na bola com ele, mas quando eu mais precisei, ele me abandonou. Eu sempre estive lá para o Edward. Sempre. E na primeira oportunidade, ele me abandonou.

— Você o ama.

— Isso não foi uma pergunta, Rose.

— Não, não foi. Eu to afirmando.

— Sim. Eu o amo. — sussurro e as palavras saem estranhas. É a primeira vez que falo para outra pessoa que amo o Edward.

— Porque vocês não são francos um com o outro e sentam para conversar como adultos?

— Não é assim, Rose.

— É assim, sim. Bella, durante esse tempo todo, você não deixou nenhum cara se aproximar. E eu entendo agora que era por causa do disfarce. Mas com o Edward não foi assim. Ele é a sua pessoa.

— Acontece, que ele esgotou minhas reservas de amor por uns 20 anos.

— Não esgotou não. Quando se trata de amor, o poço é profundo.

Viro meu rosto para o lado, para olha-la. Ela está da mesma forma que eu, olhando o teto. Mas vira a cabeça pra mim quando percebe que estou a olhando.

— Conversa com ele. — ela diz.

Eu sorrio para ela.

— Eu vou conversar. Obrigada.

— Vem cá. — ela diz abrindo os braços e eu a abraço. — Senti sua falta.

— Eu também sentir a sua falta, Rose.


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Notas finais do capítulo

Eu to tão agradecida gente.
Obrigada, obrigada.

A fic está em reta final.



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