Em busca da vingança escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Olha eu 🙊 Terá uma revelação sobre Aro nesse capítulo. Não me matem. Prometo que nos próximos capítulos vcs irão gostar do que eu fiz neste capítulo. 🙊🙊🙊🙊
Leiam as notas finais.
Boa leitura 😘
PDV Bella
Abro meus olhos assustada. Olho para os lados tentando me situar.
Onde é que eu estou? Ai cacete. O Aro atirou em mim, gemo de frustração.
Ouço um barulho irritante de um 'bip' e o barulho aumenta o ritmo. Só então percebo que estou num hospital e que o baralho irritante é do aparelho ligado a meu coração.
Arranco o papel magnético colado em meu peito fazendo com o que o barulho suma imediatamente.
Meu dedo tem um prendendor e o tiro também, junto com a agulha presa em minha mão que liga ao soro.
Levanto o vestido de hospital que estou usando e vejo um curativo em meu abdômen.
Gemo de dor.
Quando eu tento me levantar, uma enfermeira entra na sala e se assusta ao me ver querendo sair da cama.
— Não não querida. Você precisa ficar deitada — a enfermeira vem correndo me ajudar e me deita novamente na cama.
— Eu preciso sair daqui — falo sussurrando.
— Você vai. Depois que o médico te examinar. Vou chamá-lo. Não se levante de novo.
Ela diz autoritária e sai.
Alguns minutos depois, entra um homem alto, moreno com um jaleco branco.
— Boa tarde, senhorita Swan. Sou o Dr. Paul Anderson. Vou fazer alguns exames de rotina pra saber se está tudo bem com você.
— Certo.
— Qual a última coisa de que se lembra? — ele pergunta enquanto me examina.
— Me lembro de tudo. Só não sei a quanto tempo estou aqui. — sussurro.
— Ótimo. Os acontecimentos foram a 2 dias. Sendo que depois da cirurgia para retirada da bala, a senhorita ficou o dia de ontem inconsciente devido a cirurgia.
Depois de me examinar, e fazer algumas anotações, o Dr. Anderson vira pra mim e diz:
— Aparentemente você está bem dentre o possível. Mas irei deixa-la em observação até amanhã. Caso não haja nenhuma mudança em seu quadro clínico, eu te darei alta.
— Certo. Obrigada doutor.
— Tudo bem. Vou chamar seus amigos. Eles estão loucos querendo entrar.
Ele rir e sai do quarto com a enfermeira atrás dele.
Suspiro cansada e logo a porta é aberta por uma Rose com os olhos inchados que vem correndo em minha direção e me abraça.
— Sua louca, nunca mais me dê um susto desses.
Eu gemo quando ela me aperta demais.
— Rose, meu curativo — ofego.
— Aí me desculpa, Bella. Mas é que eu estava tão preocupada. — ela diz se afastando.
Emmett também esta lá e me da um beijo na testa.
— Fico muito feliz e aliviado que você esteja bem.
Ele sorrir pra mim e eu sorrio de volta.
— E o Carlisle? Onde ele está? — pergunto com o coração apertando de saudades.
— Ele está internado aqui também. Ele está bem, mas muito fraco. Vai ficar em observação até que esteja forte o suficiente pra voltar pra casa. — Rose diz sentada ao meu lado, segurando minha mão.
— Eu quero ve-lo.
— Vamos falar com o médico sobre isso — Rose diz sorrindo para mim.
— Como vocês souberam? Quer dizer, eu não falei pra nenhum de vocês onde eu estava indo.
Rose então passa a me contar o que aconteceu depois que eu sair do casebre e fico impressionada com o fato de Edward ter percebido algo de errado comigo. Ela diz também o que o Edward contou sobre o que aconteceu quando fui atrás do Aro.
— E o que aconteceu com ... — minha garganta trava ao tentar pronunciar o nome do desgraçado.
— Ei, depois conversamos sobre isso ta? O médico disse que nada de se estressar. — Emmett diz. Desconfiei do porque eles não quererem me contar.
Ouvimos uma batida na porta e logo vejo a figura de Edward parada na porta.
— Com licença. Oi Bella. Acabei de ver o médico, ele disse que você tinha acordado. — ele diz e sorrir torto enquanto se aproxima.
Meu coração falha miseravelmente e logo começa a bater rápido demais pro meu gosto. Agradeço a mim mesma por ter arrancado aquela parafernália do meu peito.
— É, acordei. — sussurro olhando para ele e me lembrando de suas últimas palavras antes que eu apagasse.
— Eu to tão feliz por te ver bem — ele sussurra olhando em meus olhos e nos perdemos um nos olhos do outro.
— É, vamos dar uns minutos a vocês — Rose diz enquanto se levanta e vai em direção a porta com Emmett.
Coro ao perceber que esqueci da presença deles dois.
Assim que eles somem de vista, Edward senta-se onde Rose estava e pega a minha mão.
— Como você está se sentindo? — ele pergunta acariciando minha mão. Engulo a seco ao lembrar do que ele me disse quando descobriu que eu matei o Jasper. — Bella? — ele fala quando eu nada digo.
— Eu to bem. — digo e ouço minha mão. — Quero ver o Carl.
— Bella, a gente precisa...
Toc toc. Duas batidas na porta e logo o Dr. Paul Anderson entra no quarto acompanhado da Rosalie e do Emmet.
— Com licença, a Srta Rosalie foi atrás de mim e disse que você queria ver o Se. Carlisle. Trouxe a enfermeira que irá te acompanhar, srta Swan. Mas você tem que me prometer que ficará na cadeira de todas, e não irá demorar, porque tanto a srta como o Sr. Carlisle precisa descansar.
— Oh, tudo bem. Tudo bem. Qualquer coisa pra eu ver o Carl. — falei com a voz embargada e logo Edwarde ajudou a sentar-me na cadeira de rodas.
— Nós vamos passar em cada, Bella. Vamos almoçar e resolver algumas coisas. Aproveite com o Carl. Ele ta morrendo de saudades suas.
Eu sorrio com os olhos cheios de lágrimas enquanto Rose e Emmet se despedem de mim e vão embora.
A enfermeira empurra minha cadeira de rodas, o Dr. vai em outra direção e o Edward me acompanha.
— Você não precisa ir, Edward.
— Eu to bem aqui.
Suspiro me lembrando do nosso momento quando fui baleada.
Passamos pelo corredor e todo aquele branco estava me deixando louca. E o que aconteceu com Aro? Meu Deus, eu precisava saber.
— O que aconteceu com o Aro, Edward?
— Bella essa não é uma boa hora para falarmos disso.
— E quando será? Eu quero ter a certeza de que aquele filho da mãe morreu. — Ou será que eu preciso ouvir que ele não morreu. Eu queria, queria mesmo ter apertado aquele gatilho e acertar a sua cabeça. Mas as palavras de Edward me impediram de fazer isso. Eu sabia que mata-lo não traria todos que já morreram de volta. Mas eu pelo menos vingaria a morte deles. Edward descarregou o revólver nele. Mas aquilo nãoe trouxe paz. Eu queria. Eu queria ter isso. Eu queria ter descarregado o revólver na cabeça daquele sujeito.
— Chegamos. — a enfermeira diz parando em frente a uma porta.
— Vou deixa-los a sós. Vocês precisam disso. — Edward diz me olhando como se visse a minha alma. E logo me da as costas indo para a sala de espera.
A enfermeira abre lentamente a porta e diz.
— Sr. Carlisle. Eu trouxe visita.
— Eu não quero ver ninguém. Eu já disse que só quero ver uma pessoa e vocês não me deixam ve-la.
Ele estava deitado de costas para a porta e sorrir por ele estar resmungão.
— Oh. Então acho que eu devo voltar enfermeira Ronda.
— Bella? — ele diz se virando enquanto a Ronda rir empurrando a cadeira de rodas para mais perto. E logo deixa o quarto.
Ele estava aparentemente bem. Só com alguns fios ligados a ele. Mas eu sabia que ele estava bem.
— Carl. — sussurro e ignorando o aviso do Dr. Anderson eu levanto da cadeira e me sento na cama envolvendo meus braços no pescoço do Carlisle.
— Oh meu amor. Eles não queriam me deixar sair daqui. Eu sentir tanto sua falta.
— Eu também. Eu também. A cada minuto.
Ali, nos braços de quem realmente foi meu pai eu sinto que posso ser eu mesma. Sem medo de julgamentos.
Depois que nos recuperamos ele começa a perguntar sobre como foram esses anos sem ele e se recusa a me contar o que Aro fez para ele.
— Rose me contou tudo, tudo. Nos mínimos detalhes. — ele diz com a voz baixa, rouca, devido aos maus tratos durante esses anos.
— Eu ainda não acredito que você enviou agentes para me vigiarem.
— Só estava preocupado. Sabe disso.
A porta se abre num rompante e olhamos vendo um Dr. Anderson muito bravo.
— A senhorita tirou uma bala do abdômen. Não devia nem estar aqui. Mas consentir se fosse rápido e permanecesse na cadeira de rodas. Mas aqui está a senhorita quebrando todas as regras.
— Me desculpe, mas ele é o meu ... — desvio o olhar para Carl — pai.
Sorrimos um para o outro.
— Muito bem. Mas agora você irá voltar ao leito e suas passeadas acabaram. Vamos.
---*---*---
— Graças a Deus. Eu não conseguia mais ficar nesse hospital. — falei enquanto passávamos pela porta da frente do hospital.
— É, só é uma pena o Carlisle ter que ficar mais um tempo internado. — Rose diz ao meu lado.
— Pelo menos está quase tudo resolvido. — eu digo entrando no carro.
— Como assim quase?
— Vocês não me contaram ainda o que aconteceu com os Volturis e ainda precisamos lidar com o Billy. Por isso vamos direto ao casebre colocar todos os pontos nos ís.
— Você tem que ir pra casa descansar. O conselho das agências secretas querem uma reunião e todos nós teremos que estar presentes para explicarmos o que houve e decidir o que acontecerá. Só vamos ter que esperar o Carlisle receber alta e partiremos para Los Angeles. Aqui nunca foi nossos lar. — Edward diz dando partida no carro.
— Juro por Deus que se vocês não me levarem pra lá eu não fico em repouso algum.
— Bella você tirou uma bala do abdômen. Você vem dando duro a um tempo. Precisa descansar. — Rose fala irritada.
— Eu sei. Mas eu não posso parar agora. Eu não posso. Eu tenho medo de... Eu não posso ficar parada porque senão eu vou acabar pensando muito e eu... Por favor. Deixa eu resolver isso. Depois eu faço o que vocês quiserem.
Eles dois suspiram e sei que entenderam o que eu quis dizer.
–--*---*---
Ando de um lado para o outro do casebre muito nervosa. Eu não consigo digerir o que acabei de ouvir.
— Bella, por favor diga alguma coisa. — Emmet pede.
Não, não é possível.
— Bella ... — Edward começa mas eu levanto uma mão o impedindo de continuar.
Eu paro de frente para eles , ainda com a mão suspensa e sussurro:
— Como?
Ninguém me responde.
— Como isso é possível? Eu vi. Eu vi Edward descarrega uma arma nele. Como ele ainda está vivo?
— A maioria dos tiros não atingiram nenhum órgão importante. Ele está em coma, mas pode acordar a qualquer momento.
Eu nada falo. Ainda tentando digerir a ideia de que Marcus e Caius estão presos, mas que o desgraçado do Aro ainda está vivo. Mas que porra é essa?
— Certo. Vamos resolver isso. Rose cuide para que o Billy faça o que planejamos. Nós precisamos encontrar um jeito de tirar o Aro do hospital, ele deve estar com agentes o vigiando. — eu volto a andar de um lado para o outro — Mas não é impossível. Podemos fazer isso.
— Espera, espera. O que você está falando? — Edward me indaga.
— Como assim? — digo o encarando.
— Não temos mais nada haver com o Aro. Fizemos o que tínhamos de fazer. Ele agora não é de nossa conta, Bella.
— O inferno que não é de nossa conta. Ele matou meus pais, Edward. — digo olhando fundo em seus olhos e andando em sua direção — Ele matou meu pai duas vezes. Ele traiu os Estados Unidos. Ele matou seus pais. — quando chego perto dele enfio um dedo em seu ombro, empurrando a medida que eu digo — Por causa dele eu matei o Jasper. Por causa dele você não passou os últimos dias da vida da Jane com ela. Ele torturou o Carlisle esses anos todos e enfiou uma bala em mim. Então não diga que não é da nossa conta, porque é sim. Ele está até o pescoço envolvido em nossas vidas e eu não vou deixar esse desgraçado se safar disso, não vou deixar ele respirar mais do que deve.
Ficamos nos encarando e percebo que essa é a vontade dele, mas sei que ele não fará isso.
— Não temos o direito de decidir quem vive e quem morre, Bella. — ele sussurra pra mim.
Sinto que minhas lágrimas estão prestes a cair, mas respiro fundo.
— Vamos cuidar do Billy primeiro ta? Você acabou de escapar da morte. Não quero correr o risco de quase te perder de novo, Bells. — Rose diz toda chorosa e eu assinto. Mas ainda não desistir. Ainda vou conseguir o que eu quero.
–--*---*---
— Porque estamos indo pro seu apartamento, Edward? — pergunto quando páramos em seu andar.
Emmet e Rose ficaram no casebre resolvendo as coisas a respeito do Billy.
— Bella, por favor. Me deixa cuidar de você. — ele pede e me lembro de suas palavras quando achávamos que eu morreria.
— Eu podia ficar com a Rose.
— Bella ...
— Tudo bem, tudo bem.
Ele abre a porta e entramos. Sinto-me em casa. E é estranha essa sensação.
— Venha. Vou te ajudar no banho.
— Isso é desnecessário. — eu digo o seguindo no corredor.
— Seu curativo. Não pode molhar. Por Deus, você nem parece que acabou de tirar uma bala de dentro de você.
Eu entro no banheiro enquanto ele para me olhando.
— Não é algo impossível. Aro levou muito mais tiros e ainda está vivo.
Edward me encara, aquelas orbes verdes me queimando por dentro. Ele caminha em minha direção e põe uma mao em um lado do meu rosto e me acaricia com o polegar.
— Por favor. Esqueça isso, Bella. Por favor.
Ele suplica e se aproxima mais ainda. Sinto sua respiração em meu rosto e percebo que também estou me inclinando em sua direção.
Deus, que saudade eu sinto desses lábios.
Praticamente já sinto seus lábios sobre os meus, quando o telefone toca nos assustando.
Eu me afasto dele e digo:
— É melhor você ir atender. Eu posso tomar banho sozinha.
Ele ainda fica parado me olhando até que suspira e sai do banheiro sem falar nada.
Respiro fundo me encostando na parede.
---*---*---
De banho tomado sigo para a cozinha onde sinto cheiro de comida.
Edward está acabando de colocar um prato no balcão quando chego.
— Coma. Você precisa.
Levanto uma sobrancelha enquanto sento.
— Você cozinhou? — pergunto meio cética.
Ele revira os olhos e também se senta.
— Coma Bella.
E estava bom. Muito bom. Ele passou o jantar inteiro me olhando e eu estava incomodada com aquilo.
Quando finalmente acabei, me levantei levando o prato a pia. Ele vem logo seguida pegando o prato das minhas mãos.
— Eu lavo.
— Mas você fez o jantar, eu posso ...
— Eu lavo. Bella, por favor. Vá deitar. Você realmente precisa de repouso.
Eu apenas balanço a cabeça e sigo para seu quarto.
Me sento em sua cama mordendo os lábios. Será que ele vai dormi aqui também? O que tudo isso significa? Será que ele realmente me ama? Ou só disse isso porque eu estava morrendo?
— Não se preocupe. Vou dormi na sala. — ele diz entrando no quarto e me entrega um comprido com um copo de água. — Recomendação do Dr. Anderson.
Eu pego o comprimido e o bebo com a água. Ele some no banheiro e sei que está tomando banho.
Tento ignorar os pensamentos do que poderia ter acontecido no banheiro mais cedo e deito.
Quando ele sai do banheiro, está apenas com um short. Tento não olha-lo muito, porque corria o risco de eu me jogar em cima dele.
Vejo Edward pega um travesseiro e Edredom e segue a porta. Mas ele para no batente me olhando como se tentasse decidir algo.
Ele suspira e vem em minha direção e se abaixa lentamente. Com aquele peito descoberto e cabelos revoltos começo a ter pensamentos inapropriados. Penso que ele irá terminar o que começou no banheiro. Mas ele me dá um beijo na testa e diz:
— Boa noite, Bells. — e se afasta saindo do quarto.
O que esse homem quer? Ele vai me matar um dia desses.
Fico olhando a porta por onde ele se foi tentando saber o que ele quer.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Amooooores. Esse cap, era só na terça. Mas decidir postar hoje para lembra-las que estarei aceitando os perfis de vocês somente até amanhã dia 30/11/15. Porque preciso terminar os próximos capítulos e isso só será possível com aa decisão sobre qual de vocês terá o "papel". Se não sabem do que estou falando, leiam as notas finais do capítulo 023. Quem não mandou, aproveita que o tempo ta acabando. E quem já enviou tenha mais um pouco de paciência. Dia 01/12 o resultado saira.
Então até mais amores.
Bjuus da Biia.