Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 10
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PDV Viúva Negra

Era a festa de inauguração da fábrica de Billy Black. E a festa estava sendo em sua mansão. Não fui convidada, mas mesmo assim eu fui. Não do jeito convencional.

Cuidadosamente eu andava pelo telhado de vidro da mansão dos Balcks. Via as pessoas no salão principal que era onde estava sendo a festa. Naquela noite, meu foco era somente uma pessoa, Billy Black. Meu olhar o acompanhou a noite inteira, somente esperando a oportunidade perfeita. E ela apareceu.

Billy estava se retirando do salão principal só com um segurança em sua cola. E eu os segui pelo telhado.

Ao perceber que estavam indo em direção ao banheiro, entrei pelos dutos de ar, e fui para o banheiro pelos apertados dutos e entrei no banheiro pelo teto.

Billy estava lavando o rosto e quando levantou o rosto viu meu reflexo no espelho.

– Hola, Billy. - falei vendo seus olhos arregalarem e sua boca se abrir numa tentativa de pedir ajuda. Fui mais rápida e peguei minha adaga a pressionando contra sua garganta - Si gritas, te lo juro me pego este cuchillo en la garganta. ( Se você gritar, eu juro que enfio essa adaga em sua garganta. )

Ele me olha apavorado e diz :

– O que você quer de mim? Porque não me deixa em paz?

– En primer lugar, hable con su seguridad para volver a la sala principal. Y si usted trata de pedir ayuda, te voy a matar. (Primeiro, fale com seu segurança para voltar ao salão principal. E se você tentar pedir ajuda, eu te mato.)

Ele engole em seco, e vai falar com o segurança, enquanto fico atrás da porta o olhando. O segurança reluta, mas logo vai fazer o que Billy mandou.

Fico parada ouvindo os passos do segurança se distanciar e quando não escuto mais nada falo.

– Ahora me lleve donde estabas escondido el pen drive. ( Agora me leve onde você escondeu o pen drive)

– O que você tanto quer com o ...

– Cállate y haz lo que digo. ( Cala a boca e faça o que estou mandando.) - Ele me olha relutante e eu pressionou a adaga em sua garganta até que escorre um filete de sangue. - Agora. (Agora).

– Tudo bem, tudo bem.

Ele me leva até um lugar que é tipo um escritório, onde ele vai até um quadro e o retira e lá está o cofre. Tão clichê. Ele abre o cofre, pega o pen drive e com muita relutância me entrega o pen drive. Eu o pego e coloco em meu bolso.

– Tenha cuidado, ele é muito valioso.

– ¿Cómo conseguiste que pen drive? (Como você conseguiu esse pen drive?)

– Olha garota, você não sabe no que está se metendo.

– ¿De dónde sacaste? ( Onde você conseguiu?)

– Não vou te dizer. Você se acha no direito de exigir ... - não deixo ele terminar de falar, lhe dou uma chave de braço e ele grita.

–No voy a preguntar de nuevo. ( Não vou perguntar de novo.)

– aaaah, eu roubei, eu roubei de um cara loiro... aah, está doendo. Meu braço está doendo.

– Ese chico rubio? ( Que cara loiro?

– Eu não sei quem ele era. aah, eu estava num aeroporto e vi no notebook dele o conteúdo do pen drive. Era coisa de louco. O vôo dele foi anunciado, ele ficou nervoso, estava todo atrapalhado guardando suas coisas. Ele parecia que tinha condições e eu estava precisando. Então roubei o pen drive, para chantagea-lo a me dar dinheiro em troca... Meu braço ... aah

– Continua ( Continue)

– Apareceram muitos seguranças e o levaram. Fiquei assustado então fiquei com o pen drive. E voltei pra casa para saber o que fazer. E foi isso.

– Estás mintiendo. ¿Hay más. ¿Cómo conseguiste todo ese dinero? ( Você está mentindo. Tem mais coisas. Como você conseguiu esse dinheiro todo?)

– aah

Nessa hora a porta estava sendo arrombada e tomada pelo susto, Girei o braço de Billy o quebrando, enquanto desviava de um soco de um segurança moreno. Lhe dei uma rasteira fazendo-o cair e usei seu corpo como escudo quando outro segurança um loiro atirava. Peguei a arma do segurança e atirei no loiro que estava na porta. Larguei Billy lá gritando e sair correndo pelos corredores da mansão.

Ao virar na esquina do corredor me bato com um segurança que deixa a arma cair, lhe dou um soco e ele me dá uma rasteira e monta em cima de mim. Me dá um soco e eu o empurrou, batendo sua cabeça contra a parede.

Me levanto e outros dois seguranças vêem em minha direção, chuto a arma de um que está em sua mão e me desvio do tiro só outro e depois o desarmo. Só que nesse meio tempo cada um me pega por um braço, mas eu giro e puxo meus braços fazendo com que eles choquem suas cabeças uma na outra. E então saio correndo, perdida dentro da mansão.

O corredor acaba e quando me viro para voltar, lá está ele com a arma apontada para mim e com uma expressão de ódio.

– Resolveu dar as caras de novo, vadia?

– And're disfrutando de verme otra vez? ( E tá gostando de me ver novamente?) - perguntei o encarando.

– Cala a boca e me dá esse pen drive.

– Usted no quiere hacer eso, Edward. (Você não quer fazer isso, Edward.)

– Faça o que eu mandei, agora.

– Lo quiero? ( Quer isso?)- perguntei estendendo o pen drive - Así que coge. ( Então pegue) - joguei o pen drive em sua direção ao mesmo tempo em que eu me jogava em cima dele. Acabamos dentro de um cômodo e ele com o pen drive e a arma jogada longe. Ele me dá um soco e eu lhe empurro desorientada pela força que ele usou no soco. Ele vem pra cima de mim e me empurra fazendo com que eu caia, lhe dou uma rasteira e sento em cima dele lhe dando um soco, o estapeando e ele me empurra pra longe, porém perto da arma.

Ao ver que ele está vindo em minha direção, pego sua arma e aponto para ele que para instantaneamente. E eu também paraliso. Era o Edward ali, eu não podia atirar nele.

– Anda. Faz o que você sabe fazer. Matar pessoas inocentes. Anda viúva negra, me mata.

Nervosa eu falo:

– Dame o pen drive ( Me dê o pen drive)

Ele estreita os olhos, mas devagar ele pega o pen drive e se aproxima de mim para me dar. Eu pego o pen drive e ele bate minha mão fazendo com que a arma seja jogada pra longe de novo. Ele me dá outro soco, e eu Caio no chão. Ele vai pegar a arma e vem pra cima de mim. Já sem forças eu me debato embaixo dele, numa tentativa de fugir, e ele aponta a arma em minha coxa e atira.
E eu grito. Grito muito alto, tamanha dor que eu sentir.

– Só assim para você desistir. Não se preocupe, não vou te matar, ainda. Infelizmente meu superior quer você viva. - ele falou ofegante, sentado em cima de mim. - No momento, só preciso ver o seu rosto. Saber a verdadeira identidade da assassina dos meus pais

Completamente sem forças, apenas deixo ele tirar minha máscara. Vejo todas emoções através de seus olhos enquanto ele me reconhece. Surpresa, descrença, compreensão, confusão, raiva, ódio e ele exclama:

– Bella.

Vejo Edward ficar sem saber o que fazer. Mais seguranças entraram na sala em que estamos e tudo que vejo antes de cair na escuridão, é Edward praguejando e depois indo lutar com os seguranças.

PDV Bella

Acordei e me senti zonza. Meu corpo todo estava dolorido e uma dor aguda em minha coxa me fez lembrar de tudo o que aconteceu noite passada, ofego sentando na cama e levando minha mão até um curativo que está em minha coxa. Choramingo baixinho.

Percebo que estou no quarto do Edward. Cuidadosamente levanto e vou até o banheiro, e vejo que estou somente com uma das camisas do Edward.

Escovei meus dentes, lavei o rosto e prendi o cabelo num rabo de cavalo. Quando volto pro quarto, o vejo sentado na beira da cama de frente para a porta do banheiro me encarando com as mesmas roupas que ele estava ontem, mas sem a gravata e o terno.

Fico parada no mesmo lugar, sem saber o que fazer ou dizer. Até que ele a quebra o silêncio.

– Porquê? - ele diz simplesmente, num tom de voz que não consigo decifrar.

– Ed, eu não ...

– Edward, para você - ele me interrompeu e eu segurei minhas lágrimas que queriam vim por causa de sua frieza. - Porque você não me contou?

– O que você queria que eu fizesse? - falei num fio de voz.

– Que você me dissesse a porra da verdade - ele falou alterado.

– E aí o que? Você me mataria depois?

– Você é a porra de uma hipócrita. Fala tanto sobre confiança e agora está com uma porra de uma mentira maior que você.

– Edward, por favor...

– Só me diga o que meus pais fizeram para que você os tivesse matado.

– Eu não os ...

– Não me venha com mais mentiras Isabela. Eu confiei minha vida a você. Eu te contei tudo a meu respeito, inclusive minha sede por vingança, meu desejo de matar a desgraçada que matou meus pais, a viúva negra que no caso é você. Agora me diga o que você pretendia fazer comigo, sendo que você sabia de tudo isso. - ele me encarou com odiou e aquilo doeu mais do que o tiro que ele me deu - A única coisa que me impede de te matar é que o meu superior a quer viva. Mas eu preciso saber o porque de você ter feito isso. Então é melhor você ir começando a falar ou eu esqueço que eu tenho um superior.

– Você não me machucaria, Edward.

Ele levantou furiosamente, me empurrando até encostar na parede e apertou seu braço em minha garganta, tornando difícil eu respirar.

– Você duvida? - falou me encarando furioso.

– Se você fosse me machucar, já teria feito - falei num fio de voz com falta de ar. Eu poderia me soltar facilmente, mas eu precisava que ele confiasse em mim. Então, apenas fiquei lá. - Eu vou te contar tudo Edward. - ele ainda me olhou por uns segundos e me soltou.

Respirei fundo, recuperando o ar perdido, enquanto sentava na poltrona e ele se encostava na parede ao lado da janela.

– Lembra do que eu te falei sobre o motivo de eu ter vindo a Forks? - falei olhando pro chão.

– Não quero saber porque você veio para esse fim de mundo, só me diga porque você matou meus pais.

– Não matei seus pais. - falei o encarando.

– E porque Aro mentiria, então? - lembrei de que fora Aro, seu superior que lhe falara que fui eu, no caso a viúva negra que matou os pais dele. Mas porque ele disse isso?

– Ele falou e você simplesmente acreditou, Edward. Não procurou nem uma prova de que ele estava falando a verdade. Você estava tão empenhado em encontrar um culpado que não se permitiu nem saber se a história era verdadeira.

– Porque ele mentiria? - perguntou novamente me olhando e respirando fundo.

– Porque não mentiria? - falei já ficando com raiva - Eu não matei seus pais, Edward. Eu nem os conhecia. E eu preciso que você me escute, preciso que você entenda tudo o que aconteceu em minha vida e depois eu vou descobrir o porque do Aro ter dito que foi a viúva que matou seus pais.

Fiquei o encarando e quando vi que ele não tinha dito nada, comecei a contar minha história.

– Eu morava na Espanha com meus pais e tinha uma vida perfeita. - sorrir lembrando disso - Até eu completar 13 anos, quando um amigo de meu pai foi me buscar no colégio com a informação de que meus pais haviam sido assassinados. Na época eu fiquei arrasada e só não piorei porque tinha esse amigo do meu pai, o Carlisle que era como um segundo pai para mim. Ele ficou sendo o meu tutor. Ele passava bastante tempo comigo, mas quano fiz 14 anos a presença dele foi ficando escassa. Ele sempre estava no trabalho e um dia eu o questionei sobre qual era seu trabalho que exigia tanto dele assim. Ele me olhou e disse: " Acho que já está na hora de você saber". Foi quando ele falou que meus pais foram assassinados pelo 'Chefão'. Já ouviu falar?

– Sim. O maior criminoso que existe. Ninguém sabe sua verdadeira identidade. - falou ele num sussurro, sem emoção em sua voz. Ele estava se controlando pra não me atacar. Respirei fundo engolindo minhas lágrimas.

– Isso. Eu perguntei a ele porque um criminoso mataria os meus pais e Carlisle disse que era porque meus eram agentes secretos do FBI e haviam descoberto a verdadeira identidade do 'Chefão'. - Edward me olhou com os olhos arregalados, querendo perguntar algo e eu estendia a mão pedindo silenciosamente pra ele esperar. - Vou chegar lá. Então por isso eles foram mortos. Meus pais foram a uma missão para entregar um pen drive que continha informações necessárias para saber quem era o 'Chefão' e prende-lo para outro agente de Los Angeles, que também havia descoberto coisas sobre o 'Chefão'. Mas ao voltarem para casa, eles sofreram um acidente de navio que afundou. - respirei fundo com as lágrimas querendo descer - Eu nunca soube quem era esse agente de Los Angeles. Então depois de me contar tudo isso, Carlisle me fez a proposta de também ser uma agente secreta do FBI, mas não uma agente qualquer. Eu seria um tipo de heroína ao cobrir pequenos casos por assim dizer, mas com um disfarce, o de Viúva Negra. Então dos meus 14 anos até os meus 18 foram de treinamento. Carlisle me levou para Londres, onde ele me ensinou os mais diversos tipos de treinamento que você possa imaginar, treinei muito na academia para ganhar massa, fiz judô, karatê, jiu jitsu, muay thai, boxe. Ele me ensinou também a controlar meus medos, a parte mental e o meu emocional. Quando fiz 18 anos passei a trabalhar em campo para o FBI, mas a minha real identidade foi escondida e só Carlisle sabia quem eu era. Pro FBI eu era apenas a Viúva Negra. Mas quando fiz 23 anos algo aconteceu. Um ano atrás, antes de eu vir a Forks mas precisamente, Carlisle bateu na minha porta às 03:00 da madrugada, desesperado...

FLASH BACK ON

A campanhia tocava insistentemente. Caramba, eram 03:00 horas da manhã. Será que não sabem que é hora de dormir não? Visto meu roupão e vou correndo ver quem está tocando a campanhia. Abri a porta e me assusto:

– Carlisle? O que houve? - ele estava com uma expressão aterrorizada. Ele entrou em minha casa e foi dizendo.

– Bella, você tem que ir embora daqui agora

– Hei, calma. Espera, o que está acontecendo? Carlisle são 03:00 da manhã !

– Eu sei Bella. Vai fazendo as malas só com o básico, enquanto te conto o que aconteceu.

Eu não entendo nada, mas faço o que ele mandou. Vou ao closet, pego minha mala e começo a arrumar.

– Bella, eu recebi uma informação muito importante de um amigo meu de Los Angeles. E ele sabe tudo o que houve com seus pais - eu o olhei paralisada - Vamos Bella, sei que você precisa assimilar isso, mas não temos tempo. Esse agente, era o que trabalha junto com seus pais. Eu passei as informações para um pen drive. Mas fui roubado. Aqui está o endereço da pessoa que eu desconfiou que roubou. Ele estava no saguão do aeroporto me olhando muito estranho. Os seguranças me pegaram e nesse meio tempo essa pessoa me roubou. Consegui fugir dos seguranças, mas é só questão de tempo até eles me encontrarem. São informações importantes, Bella. Vá para esse endereço, recupere o pen drive. Seja discreta, use sua identidade secreta. Eles estão na minha cola, não quero que descubram sobre você.

– Mas, Carlisle ...

– Vai dar tudo certo. Só tenha cuidado e não confie em ninguém do FBI. O serviço secreto está comprometido , não sabemos quem é confiável. Existem traidores. Não tente me encontrar, Bella. Eu vou procurar você e caso eu não procure ... Não volte, OK?

– Sim - falei num fio de voz e com os olhos cheio de lágrimas.

– Ache o pen drive, você vai saber o que fazer quando encontra-lo. - ele falou enquanto íamos para a porta. - Vá, irei limpar os vestígios de suas digitais, fio de cabelo essas coisas. Eu te amo minha filha - ele beijou minha testa e me fez ir.

FLASH BACK OFF

– E foi quando vim para Forks. Você entende isso, Edward? Entende que eu estava em Londres e não no vôo que seus pais morreram? Eu não vos matei.

– Ótimo, vamos achar esse Carlisle pra ele confirmar sua versão - falou um pouco balançado pelo que eu havia acabado de contar.

– Você ouviu o que eu acabei de te falar? Eu não sei onde Carlisle está. A única coisa que eu sei no momento é que nós precisamos saber o que tem no pen drive.

– Não existe mais "nós", Isabela. Será que você ainda não se deu conta disso? - ele falou amargurado e eu o olhei assustada.

– Edward, você precisa pensar direito. Precisa confiar em mim. Não se deixe levar pela emoção do momento e ...

– Você mentiu para mim esse tempo todo. Não me peça pra confiar em você depois do que você fez. - ele respirou fundo e olhou para fora da janela - Eu sabia que você tinha algo escondido, algo sobre o seu passado que era te assustava tanto que você não conseguia nem contar para mim. Mas isso?

– Você precisa acreditar que eu não matei seus pais.

– NÃO É SÓ POR ISSO ISABELA - ele falou gritando - É por causa de sua hipocrisia e por você não confiar em mim. É sobre você me ouvir falar esse tempo todo que eu odiava a viúva negra e ainda assim não me dizer nada. Eu to me sentindo traído. E ainda ontem, caralho, te implorei para ir comigo à inauguração e você não quis. E qual foi a minha surpresa ao ver você lá e ainda por cima descobrir que você era a porra da viúva negra. Ah - ele falou andando até o criado-mudo e pegando um papel todo rasgando e jogando em cima de mim - E não vamos nos esquecer de que agora você também é intrometida ao ponto de receber, ler e rasgar os fax que eu recebo.

E quando ele falou isso, lembrei-me que fora por causa daquele maldito fax que eu tinha resolvido ir a inauguração.

– Você sabe que eu não faria isso se não tivesse um bom motivo, Edward.

– E qual motivo você me dá para isso?

– Eu estava passando pela porta do seu escritório quando seu fax começou a apitar. Eu fui somente desliga-lo. Mas ao me aproximar eu vi esse símbolo - falei lhe mostrando o símbolo da âncora. - Ele é familiar para mim.

– E só por ser familiar você o abriu ?

Eu não falei nada a ele, apenas suspendi a camisa que eu estava vestida e abaixei um pouco a calcinha no meu lado esquerdo do quadril para ele ver a minha tatuagem idêntica ao do fax.

– Não é só um símbolo, Edward. Vê que essa âncora é diferente das outras? Percebe esse coração mantendo a âncora ao chão? - falei para ele apontando o coração - Meu pai inventou esse símbolo, era um lembrete de que a família nos mantida com o pé no chão, que a família era nossa âncora. Por isso eu abrir o fax, Edward. - falei com os olhos cheio de lágrimas, lembrando do conteúdo do fax.

– Isso quer dizer que seu pai pode estar vivo?

– Não quero suposições, eu quero ter certeza antes de me deixar ter esperança. Por isso eu fui a inauguração, eu precisava confrontar Billy e arrancar dele a verdade. Mas na hora em que ia abordá- lo sobre isso os seguranças chegaram.

Ficamos um tempo sem falar nada. Eu esperei pacientemente ele absorver tudo o que eu lhe contei. Não sei quanto tempo se passou até ele respirar fundo e ir em direção a porta.

– Onde você vai, Edward?

– É muita coisa pra assimilar. Muita coisa mesmo - ele falou parando na porta, mas ainda de costas para mim - Eu preciso de tempo para pensar e preciso ficar sozinho. Eu vou sair para você ficar a vontade e arrumar suas coisas.

– Edward ...

– Vá para casa do Emmet, ele vai te acolher lá.

– Não faz isso, eu ...

– Eu não sei no que acreditar. Em Aro ou em você. Nenhum dos dois me deu provas de que está certo. Então não vou te julgar, nem te entregar a ele.

– Não faça isso comigo. Eu não estou em posição de perder mais alguém.

Ele se virou e me olhou colérico.

– Isabela, isso não é algo que você pode curar com uma palavra ou duas e alguns abraços ou algo assim.

Então ele me dá as costas e eu o vejo ir embora. Eu sinto como se um vazio fosse aberto dentro de mim, expandido tão rápido que pode me quebrar em pedaços.


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