Se reconciliando! escrita por Dri Viana


Capítulo 2
Se reconciliando!


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a Ster, a bela e a Izabela pelos reviews que deixaram. E também agradecer a quem leu e não comentou.

Fiquem com esse último e divertido capítulo que conta com uma Sara completamente bêbada!



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_Boa noite ... Eu gostaria de saber o número do quarto do senhor ... Gilbert Grissom!

Sara se esforçou pra não demonstrar que estava ''altinha'' pra não dizer ''altona'', mas infelizmente não se saiu bem.

As recepcionistas se entreolharam imediatamente. Era impressão delas ou aquela mulher parecia bêbada?

_Desculpa senhora, mas não podemos dar essa informação. Eu vou ligar para o quarto do hospede e anunciar que tem alguém querendo falar com ele. - anunciou a mais jovem das recepcionista que foi a quem Sara fez a pergunta.

_Não! Não faça isso! Olha ... Hum ... - ela sorriu e com o dedo indicar chamou a moça pra chegar-se mais perto dela. E como se confidenciasse um segredo lhe disse: _Eu sou mulher dele e quero fazer uma surpresa pro meu ... Maridinho e se você ligar pra ele vai estragar minha surpresa ... Li-Li-Lizzy. - conseguiu ler a muito custo no pequeno crachá que a jovem tinha preso em seu impecável uniforme.

A moça se afastou de Sara rapidamente, pois quase fica bêbada junto com ela só de sentir o cheiro de bebida que vinha da mulher.

_Sinto muito, mas infelizmente não posso deixá-la subir sem informá-lo de sua presença. Já é tarde, senhora. - passava da meia noite.

_Não! - Sara segurou a mão de Lizzy quando ela tirou o telefone do gancho pra ligar para o quarto de Grissom. _Olha, não se preocupe que ... Que ... Ele não vai se incomodar nada. Sou mulher dele já disse. E tenho certeza que ele vai adorar minha visitinha ... Por favor, me deixe subir.

Ela se esforçava pra raciocinar e dizer as coisas direito. Seus reflexos e sua mente trabalhavam a velocidade de tartaruga, mas ainda assim, ela estava certa e ciente de que queria subir e ''conversar'' com o marido. E pra conseguir isso sem que ele saiba de sua presença antes de bater em sua porta, ela precisava convencer aquela moça a sua frente, só que tava complicado pois a moça parecia ser daquelas que seguia a risca as normas do hotel.

Sara resolveu contar o que havia acontecido entre ela e o marido pra vê se assim a moça se sensibilizava e lhe deixasse subir sem ligar para o quarto de Grissom.

_Olha ... Eu e o meu marido brigamos e ... - ela suspirou parando de sorrir e ficando séria. _Eu disse coisas a ele que o magoaram muito e por isso, ele saiu de casa e está nesse hotel ... Eu vim aqui pra fazer as pazes com ele ... Morro de saudades dele e nosso filho também ... Então, por favor, me deixe subir pra conversar com meu marido.

_Mas como vai conversar com ele se está assim bêbada?

_Não estou bêbada! - contestou a morena seriamente. _Bebi só uns ... Copinhos pra criar coragem pra vir ... - ela sorriu. Parecia uma pessoa bipolar, uma hora ria, outra hora ''fechava a cara'' ficando séria. Bêbada, total! _É que sou muito orgulhosa, sabe. Mesmo sabendo que errei não queria vir e pedir perdão a ele, mas ... Vamos, por favor, me deixe subir.

Lizzy sentiu até pena de Sara pelo que tinha acontecido entre ela e o marido, mas não podia fazer nada. Mentira! Podia sim! Mas receava que se fizesse isso, pudesse acabar perdendo o emprego caso o hospede reclamasse por terem deixado uma mulher que se dizia ser esposa dele, subir aquela hora e sem avisá-lo.

A outra recepcionista, uma mulher mais velha, se solidarizou com Sara e não temendo a situação, resolveu ajudá-la.

_Senhora, o quarto do seu marido é o 415, quinto andar.

Lizzy olhou pra mais velha em repreensão.

_Dayse??

_Suba senhora, mas pelo amor de Cristo, não faça escândalo ou vai nos prejudicar. - pediu Dayse ignorando o olhar da colega de trabalho.

Não custava nada ajudar aquela mulher que queria muito se desculpar com o marido.

Sara sorriu agradecida para aquela mulher que lhe ajudara. E fazendo continência lhe disse:

_Pode deixar! ... Que ... Não vou fazer nenhum escândalo. Muito obrigada, pela ajuda.

_De nada!

Depois se dirigindo a Lizzy, Sara disse:

_Tá vendo ... Ela é boa e me ajudou, ao contrário de você ... Malvada!

A cara que Lizzy fez foi impagável. Ao lado dela Dayse se segurava pra não rir daquilo.

Sara saiu dali e seguiu pra pegar o elevador . Quando ela o pegou e a porta se fechou, Lizzy se virou pra Dayse.

_Você não devia ter dado essa informação a ela. Se o gerente souber que deixamos alguém subir sem ser anunciado, vai nos chamar a atenção, isso se não demitir.

_Ele só vai saber se você contar. Então bico calado ... Malvada! - Dayse não resistiu em chamar a colega de trabalho pela forma como Sara havia chamado. Lizzy fechou a cara com aquilo fazendo sua colega rir mais ainda disso.

Dentro do elevador Sara aproveitava o espelho que havia ali pra dar uma ajeitada nos cabelos e retocar o batom vermelho.

_Você não perde por esperar, Gil! ... Nós vamos ''conversar'' a noite toda, querido! - sorriu maliciosamente enquanto se encarava no espelho.

...

Grissom acordara ouvindo uns sons estranhos, pareciam batidas na porta de seu quarto. Pera aí ... Não pareciam, eram batidas na porta de seu quarto!

Pegou seu relógio em cima da mesinha de cabeceira e viu as horas: meia noite e vinte.

Quem diabos estava batendo a essa hora na porta de seu quarto? E por que não ligaram da recepção anunciando?

Levantou-se da cama meio tropego e foi atender a porta vestido como estava mesmo, de cueca samba canção azul e uma camiseta branca, poucas roupas porque o calor naquela noite era infernal, mesmo com o ar condicionado ligado fazia calor.

Ele apenas abriu a porta um pouco e levou um susto ao ver uma perna coberta por uma meia preta, se esgueirar pelo pequeno vão que abrira.

Arregalou os olhos e abrindo mais a porta espiou pra fora do quarto e descobriu quem era a dona daquela linda perna.

_Sara?? - o susto dele foi ao quadrado.

_Oi, Gil! ... Não me convida pra entrar, querido?

A voz lenta e arrastada, e o sorrisinho estranho que ela ostentava no rosto, agora que estava escorada ao batente da porta, assustaram mais ainda o supervisor. Ela estava bêbada?

Sem esperar pela resposta do marido, Sara entrou no quarto dele ''trançando'' as pernas.

_Surpreso em me vê ... Amor? - ela parou mais adiante lhe sorrindo de forma luminosa e larga.

Era um sorriso bonito, porém estranho pra Grissom, já que era aquele sorriso de bêbado.

_Você não faz ideia do quanto. - ele fechou a porta, porém antes, deu uma olhada no corredor pra vê se alguém tinha visto Sara entrar.

Assim que fechou a porta ele se pôs a olhá-la incrédulo, enquanto ela sorria e não conseguia ficar parada em pé sem se ''balançar''.

_Você bebeu, Sara?

Aquilo estava bem óbvio dado ao estado dela, mas mesmo assim, ele teve que perguntar.

_Só um tantinho assim ó! - fez com os dedos polegar e indicador a pouca quantidade que havia bebido, o que na realidade, não chegava nem perto do quanto realmente havia ingerido. Quase meia garrafa de uísque, sem contar, nas oito cervejas que tomara em casa antes de sair.

No momento em que ouviu sua resposta Grissom não aguentou e esboçou um sorriso. Ela estava engraçada daquele jeito porre. Nunca a tinha visto naquele estado antes.

Porém em meio ao divertimento de vê-la naquele estado, uma preocupação veio lhe assolar ao pensar que talvez ela tenha cometido a loucura de vir dirigindo daquele jeito.

_Sara, por favor, me diga que não veio dirigindo nesse estado.

_Não, amor ... Eu ... Ui! - ao dar um passo, ela virou o pé e se desequilibrou, mas se manteve em pé porque se segurou no encosto de uma poltrona. Depois se recompondo e sorrindo enquanto mexia nos cabelos de forma sensual, continuou a falar. _Não se preocupe, eu vim de ... Táxi! - ela fez um biquinho provocante e depois sorriu novamente, agora feito uma garotinha.

Grissom balançou a cabeça enquanto tentava segurar o riso.

A passos trôpegos ele a viu vir lentamente se aproximando dele. Parecia até uma fera se aproximando bem devagar de sua presa pra lhe dar o bote.

Quando já estava quase perto dele, tropeçou no tapete. Se não fosse Grissom ter o reflexo rápido de segurá-la, Sara teria se estatelado no chão.

_Posso saber por que bebeu desse jeito? E o que faz aqui, Sara? - ele a tinha a milímetros de distância dele.

_Bebi por sua causa ...

Seu dedo indicador tocou a ponta do nariz do marido e depois desenhou os lábios dele. Morria de saudade de sentir aqueles lábios deliciosos pressionando os dela, sem contar, a invasão explosiva da língua dele em sua boca. Deus do céu! Ele tinha um beijo poderoso que lhe ascendia em questão de segundos!

_... E estou aqui pra te pedir desculpas ... Fazer as pazes com você e também ... - ela se fastou um pouco dele. _... Pra te mostrar isso aqui.

Devagar enquanto tentava dançar sensualmente para o marido, porém, estava difícil conseguir fazer isso posto que estava bêbada pra tal feito, Sara foi abrindo o sobretudo que usava.

Assim que aquela peça foi aberta revelando o que havia por baixo dela, Grissom arregalou os olhos em completa surpresa.

Sua mulher só usava por baixo do sobretudo, um micro conjunto de lingerie, na cor preta com vermelho, mas havia um detalhe que chamava muito a atenção naquela peça, o tecido dela era ... Transparente! Deixando em ''evidência'' as partes que supostamente deviam ficar ''escondidas'' sob aquela peça!

O sobretudo foi ao chão e não resistindo, Sara deu uma voltinha bem devagar só para o marido ver o quão provocante era a calcinha na parte de trás. A peça era minúscula e Sara havia comprado aquele conjunto dois dias antes deles brigarem, pra usar quando tivesse a oportunidade perfeita.

_Jesus Cristo, Sara! Você veio de casa pra cá, usando somente isso por baixo? - ele engoliu a seco olhando pra ela em transe.

_Aham ... - ela confirmou deslizando as mãos pelo corpo só pra atiçar o marido.

_Você é louca!

_Quero fazer as pazes, Gil. - ela se aproximou dele e o abraçou enlaçando seu pescoço. _Não aguento mais de saudades de você, amor ... Me perdoa pelas coisas que eu disse.

_Eu-eu-eu - ele pigarreou pra ''desengatar'' desse ''eu-eu-eu'' ao qual não saia. Ter sua mulher colada em seu corpo e naqueles trajes estava bagunçando seus pensamentos e lhe fazendo se perder nas palavras. _ Sara, eu acho que ... essa não é a melhor ocasião pra falarmos disso, ainda mais com você nesse estado de embriaguez.

''E com esses trajes provocantes que estão me dando ideias nada inocentes!''

_Então vamos deixar a conversar pra depois ... Vem ...

_Pra onde? - seus olhos azuis não paravam de fitar ora sua boca tentadora ora aqueles olhos castanhos que naquele momento estavam mais escuros que o habitual.

Ela não respondeu. Apenas desfez o abraço deles, segurou na mão do marido e o levou até a cama. Sentou-se ali enquanto ele permaneceu em pé diante de si e lhe fitando fixamente.

Alisando a lateral do corpo dele com suas mão delicadas enquanto beijava e mordiscava a barriga dele por cima da camiseta que usava, Sara então completou sua fala:

_... Vem fazer amor comigo, Gil! ... Me produzi assim pra você.

Deus do céu! Ele chegou até a sentir um frio na espinha com aquilo.

Mas mesmo tentado a ceder aquele pedido dela, ele resolveu não ceder. Eles estavam brigados e ela bêbada, isso não ia dar certo.

_Sara, eu acho melhor não!

Grissom deteve a mãozinha ousada da esposa que já subia por suas pernas pra invadir sua cueca.

_Está me rejeitando, Gil? - séria ela puxou sua mão e o encarou zangada.

_Não! - ele se apressou em dizer segurando seu rosto entre as mãos.

Já tinha sido tolo o suficiente no passado ao renegá-la e não seria agora que cometeria esse erro.

O sorriso de Sara tornou a aparecer ante a resposta apressada do marido.

_Então vem, amor ... - sorrindo ela deitou-se na cama e novamente o chamou.

Suas pernas começaram a se esfregar nas deles. Fazendo-o sentir a maciez da meia que cobria aquelas pernas que ele era fascinado. E novamente, suas mãos passeavam em seu corpo esbelto em provocação total ao homem a sua frente.

_Vem fazer amor comigo pela noite inteira, Gil!

Uma mordida bem provocante no canto de seus lábios bem vermelhos seguido de um sorrisinho bem safado e ... Pronto!

Aquilo foi demais pra defesas de Grissom!

Que homem em sã consciência não cederia a um pedido daqueles? Nenhum!

Então ele cedeu.

Que se danasse o fato deles estarem brigados; dela ter lhe dito coisas que lhe magoaram; e principalmente, dela estar completamente bêbada.

Ele precisava tomá-la em seus braços, beijá-la e amá-la pela noite interia até perder as forças!

Apressadamente Grissom tirou a camiseta e jogou-a no chão. Depois imediatamente deitou-se sobre a esposa e tomou sua boca com urgência.

_Acabei de me dar conta que você é doida, senhora Grissom? - ele murmurou entre os beijos que agora lhe dava no pescoço enquanto sua mão deslizava e apertava uma das coxas dela.

Ouviu-a soltar um risinho bem sem vergonha bem rente ao seu ouvido.

_Eu sou mesmo doida, mas por você, senhor Grissom! - ela lhe murmurou mordendo sua orelha.

Tomados pelo desejo que os consumia naquele instante, eles se livraram das poucas peças de roupa que usavam e sem demora, nem preliminares, já uniam seus corpos.

Foi sexo selvagem, ardente, quente e regado a luxúria e paixão!

Beijos poderosos, caricias ousadas, posições que se invertiam. Uma hora ele estava por cima dela lhe golpeando com estocadas fortes que a faziam gemer e implorar por mais enquanto suas mãos se cravavam em suas nádegas avantajadas fazendo-o ir e bater mais fundo dentro dela. Outra hora era ela quem estava por cima, cavalgando nele e lhe fazendo delirar com suas subidas e descidas que se intercalavam entre serem em um momento lentas e em outros rápidas e enlouquecedoras.

E assim, em movimentos rápidos e acelerados, tanto dela quando estava por cima dele, quanto dele quando estava por cima dela, eles foram se enveredando pelos caminhos da reconciliação e matando a saudade de cinco dias que mais parecia de cinco anos!

Não tardou muito e ele desaguava dentro dela chamando diversas vezes por seu nome e repetindo o quanto a amava.

Ela veio logo depois dele e brindou seus ouvidos com gemidos roucos e alucinantes.

Ele procurou sua boca e ainda teve forças pra lhe presentear com um beijo profundo, e após o beijo, ele lhe fez uma declaração que esperava que ela se lembrasse no outro dia.

_Eu te amo! ... Jamais te trairia! ... Você é a mulher da minha vida, Sara! ... E nenhuma outra vai ter o que você tem que é o meu coração!

Isso fechou com chave de ouro a noite memorável deles!

...

Ela acordou sentindo uma dor horrível na cabeça. Abriu os olhos e se deparou com seu marido sentado numa poltrona que ficava bem de frente pra cama.

Ele estava de roupão, cabelos molhados e lhe sorrindo de forma apaixonada.

_Bom dia!

_Bom dia ... Aposto que está com uma tremenda ressaca.

_Estou mesmo e além disso, ainda estou com uma dor de cabeça terrível, mas apesar disso estou feliz de acordar com você. Se bem que ... Eu não me lembro muito bem como cheguei aqui!

_Você me disse que veio de táxi.

_Hum ... Ah, sim. - ela se recordou vagamente disso.

_Você ao menos se lembra do que houve entre nós ontem?

Ela se esforçou um pouquinho e alguns flashes lhe vieram a mente.

_Algumas coisas sim ... Nós dormimos juntos, não foi?

_Foi!

_Ai meu Deus! Que dor de cabeça! - sentando-se na cama ela resmungou levando uma das duas mãos ao rosto enquanto a outra segurava o lençol sobre os seios.

_Vá tomar um banho frio, vai lhe fazer bem pra amenizar essa dor e curar a ressaca. Daqui a pouco o café da manhã que pedi pra gente chega. Pedi bastante frutas e suco pra você.

_Obrigada ... Pode me dar minha roupa pra eu me vestir.

_Roupa?

_Sim!

Ele se levantou da poltrona e foi até o pequeno sofá que havia mais adiante e voltou empunhando em seu dedo indicador, as duas peças que ela usava ontem.

_Está aqui a sua ... ''roupa''.

Com um sorriso no canto dos lábios, Grissom depositou a lingerie bonita sobre a cama bem diante de Sara.

_Isso é brincadeira? - ela o olhou com descrença.

_Não! Você veio aqui me ver, usando somente isso, é claro, que coberto por isso aqui. - ele pegou o sobretudo do chão.

Ela arregalou os olhos como ele tinha feito ontem ao vê-la no conjunto de lingerie, depois não aguentando, caiu na risada sendo acompanhada pelo marido.

_Eu não posso acreditar que tive a coragem de vir usando somente isso por baixo do sobretudo.

_Pois acredite, você veio! ... Tome ... - ele lhe estendeu uma camisa sua que estava sobre a poltrona a qual estava sentado. _... Vista isso.

Ela pegou a peça e de brincadeira pediu a ele que se virasse pra que pudesse vestir-se. Ele entrou na brincadeira e fez o que ela pediu.

_Ei! ... Eu acho que vi um pássaro enxerido na janela te espiando, deixa eu colocá-lo pra correr. - ele brincou pra assim ter um motivo pra se virar e vê-la sem roupa.

_Não! Não ouse se virar, Gilbert Grissom pra me vê nua.

Ele soltou uma gargalhada.

_Qual é problema em vê-la assim? Eu já vi você nua inúmeras vezes e ontem, tenho que te contar que vi de vários ângulos, inclusive uns que eu ainda não tinha visto.

_Você não está falando sério, engraçadinho!

_Ai! - gemeu ao sentir um beliscão em suas costas. Depois sorriu. _Estou sim, falando sério.

_Então me diz ... Gostou dos novos ângulos ao qual me viu? - ela se pôs de joelhos na cama e abraçou-o por trás enquanto pousava seu queixo sobre o ombro dele.

_Se gostei? Eu adorei! - confessou ainda sorrindo enquanto alisava e apertava uma das coxas nuas da esposa que revidou aquilo mordendo seu pescoço._Hum ... Sara, acho melhor pararmos por aqui. Ou eu não respondo por mim.

...

Dez minutos após entrar no banheiro, Sara já saia dele de banho tomado, os cabelos presos e usando a mesma camisa que Grissom havia lhe dado pra vestir.

_Nosso café acabou de chegar!

_Ai que bom! Estou morrendo de fome!

Ela nem percebeu ao se acomodar a mesa, o sorriso que o marido deu atrás de si por conta de suas palavras.

_Puxa, você pediu bastante coisas pra gente.

Sara comentou ao olhar bem para a mesa e ver aquela diversidade de coisas, parecia um banquete!

_É pra repormos as energias que perdemos ontem!

Ele piscou pra ela que ficou sem jeito com suas palavras.

As poucas coisas que ainda conseguiu se lembrar de ontem enquanto tomava banho, lhe fizeram ficar enrubescida consigo mesma.

A bebida tinha lhe dado uma ousadia que ela não costumava ter, mas também, quem não fica mais ousado quando bebe?

Pelo menos beber lhe serviu pra vir atrás do marido e fazer as pazes com ele, pois depois dos flashes que teve da noite maravilhosa que tiveram, era de se supor que eles tinham se reconciliado, ao menos era isso que ela achava.

_Nós fizemos as pazes, não fizemos, Gil? - ela não resistiu em perguntar. Precisava saber daquilo.

Ele que bebia seu café, parou, depositou a xícara de volta a mesa e lhe encarou.

Era obvio que eles tinham feito as pazes, porém tinham que acertar algumas coisas e conversar sobre as acusações feitas por ela durante a discussão deles.

_Ia ser impossível continuarmos brigados depois da noite que tivemos.

_Eu sinto muito por tudo que disse a você. - ela falou após um breve instante de silêncio que eles ficaram depois do que Grissom disso.

_Você me fez acusações sérias e infundadas, Sara. E ainda por cima, pôs em dúvida minha fidelidade.

_Eu sei e me arrependo amargamente por isso ... Não queria ter te dito as coisas que disse, mas no calor do momento acabou saindo essas coisas horríveis. Mas me perdoe, Gil, por favor! - segurou a mão dele que estava descansando sobre a mesa.

E ele tinha como não perdoá-la depois da noite excepcional que eles tinham tido? Sem contar, que ela a amava demais pra continuar longe dela.

Só Deus sabe como tinha sido um suplício enorme essas noites solitárias. Noites longe dela e do filho deles. Ele quase nem dormia direito quando vinha para aquele quarto estranho. Rolava de um lado para o outro na cama.

A verdade é que dormir sozinho, em uma cama que não era sua, sem o cheiro da esposa, foi uma experiência desagradável, horrível e que ele nunca mais queria repetir na vida!

_Venha cá! - fez sinal pra que ela levantasse e viesse se sentar em seu colo.

Ela fez o que ele pediu. Acomodou-se sobre suas coxas firmes e enlaçou seu pescoço, enquanto ele circundou sua cintura com seus braços fortes.

_Eu já perdoei você, Sara!

_Já mesmo?

Ele sorriu daquele jeito meio criancinha dela lhe perguntar aquilo. Tão diferente da mulher que ontem por conta da bebida era provocante e sedutora!

_Já! - ele confirmou. _Vamos passar uma borracha no que houve, certo?

Ela assentiu concordando com aquilo.

_Só te peço pra não repetir mais aquelas coisas que me disse, porque nada daquilo faz sentido, Sara. Eu amo você ... Jamais vou te trair com Heather ou qualquer outra mulher ... Sei bem o que tenho a perder se fizer isso.

_Eu prometo que isso não vai tornar a acontecer. Perdi a cabeça completamente quando disse o que disse.

_Tudo bem. Agora vamos dar por encerrado esse assunto? - lhe estendeu a mão.

_Sim! - ela segurou em sua mão como que selando aquele acordo.

Depois não resistindo lhe beijou bem devagar como certa vez ele lhe confidenciara que gostava.

''Gosto quando você me beija assim, bem devagar, porque eu viajo pra longe durante o beijo!''

_Sabe o que foi bom em toda essa história de ficarmos brigados? - ele perguntou muitos segundos depois quando o beijo deles terminou.

_Não! O que? - uma das mãos dela acariciavam seu rosto sentindo a maciez dos pelos de sua barba.

_Foi o fato de termos tido uma reconciliação maravilhosa!


FIM !


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham se divertido e gostado do capítulo.

BJS BJS BJS



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