O dia amanheceu como qualquer outro. Marta caminhava pacientemente até o quarto de seus dois filhos, quando percebeu que um deles não estava lá.

“Deve ter acordado cedo e foi preparar o café” Ela pensou

– Filho, acorde! Já são seis e meia! – Ela falou para seu outro filho, deixando o quarto e indo em direção à cozinha.

E o grito que Marta deu acordou toda a rua, que foi apreensivamente até a sua porta.

***

– Não há vestígios de arrombamento, o que quer dizer que foi alguém daqui – Já haviam passado três horas e finalmente a polícia estava averiguando o caso – Alguém tinha a chave daqui? – Marta sabia que se respondesse não, seria presa na hora. Mas se ela respodesse sim, teria que dizer o nome de alguém, e jogá-lo na cadeia.

– Não, só meus filhos e eu temos acesso a essa casa.

– Então, eu acho que aquela criança adorável nada faria ao seu irmão, certo?

– Mas moço eu não fiz nada! Acordei como todo dia, às 6:25!

– Mas eu não posso fazer nada, senhora! Vou ter que detê-la!

Wobbs observava tudo escondido dentro de um copo de vidro. Agora a mulher iria para longe e se não fosse feito rapidamente, iria ser tudo em vão.

– Oi, filho... – A dona de casa entra no quarto do seu filho aflito no seu pijama, que ressaltava seu medo.

– O que tá acontecendo, mãe? – Ele pula da cama e abraça a sua mãe, a única pessoa que queria os meninos de toda a família.

– Nada, filho a gente... Só vai... Se afastar por um tempo...

***

– Quem vai ficar com o garoto? – Um policial loiro, olhos castanhos e uma barba por fazer pergunta ao outro polícia que é quase igual, sendo que é menor e tem cabelos ruivos.

– Se a vó ou a tia não quiserem, vai para o lar adotivo.

Wobbs escutava a conversa dos policiais enquanto passava sorrateiramente pela porta

– Eu te amo, mãe – O garoto fala e começa a chorar quando ele tosse. A mãe solta ele e o observa sem entender nada. Ele tosse de novo, e dessa vez é sangue. Ela olha para as costas do filho e vê uma coisa minúsculo rolando pelo quarto e fica em pânico.

Ela se levanta e antes escuta:

– Aconteceu algo? – O policial ruivo pergunta, ao escutar o ruído do corpo do garoto tombar no chão – Marta?

Quando a porta se abriu, Marta havia sumido