Feriado Entre Amigos, ou Quase Isso escrita por Anwar Pike


Capítulo 1
Viagem


Notas iniciais do capítulo

Mais uma historia pessoal :D Bem, a Rapunzel tem dezesseis e a Merida tambem, ja a Elsa tem 18, ok?Eu vou tentar manter os capitulos longos e lembrem-se, gosto muito de comentarios!!Boa leitura!



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Viagem

As primas estavam arrumando as malas quando a ruiva chegou, fazendo estardalhaço ao entrar no quarto da mais nova.

A loira tinha os cabelos cobrindo metade do seu rosto, arrumando algumas blusas dentro da mala roxa. Merida adentrou o quarto soltando sua mala verde escura com displicência no chão.

– Punzie, você sabe que não vamos morar lá certo? – Ela perguntou com uma risadinha. A loira sempre empacava a mais do que o necessário.

– Mer, fique quieta. É só que é difícil escolher o que levar, são tantas variáveis. Pode chover fazer calor, podemos ficar em um atoleiro ou ate presos em uma nevasca e... – Rapunzel falava sem parar, o rosto ficando vermelho pela falta de ar.

– Ei, calma, respira. – Merida respirou junto com ela, com as mãos em seus ombros. – Olha, eu te ajudo a pegar só que você vai realmente precisar, e enquanto isso, por que não vai checar se Elsa já esta pronta?

Rapunzel assentiu com um sorriso. Saiu correndo pela porta e subiu uma pequena escada em direção ao quarto da prima mais velha. Elsa estava falando no telefone, a mala já pronta fechada sobre a cama. Rapunzel parou a porta e ouviu um pedaço da conversa.

Abriu a porta com um sorriso malicioso.

– Me deixa adivinhar, Flynn vai vir conosco? – Ela riu alto ao ver a jovem corada. Se recompondo, porem, ela respondeu, seria:

– Sim. Ele vai me ajudar a ficar de olho em vocês. – Foi a vez de Rapunzel corar. – Então, esta pronta?

– Quase, Merida esta tirando coisas desnecessárias da minha mala. – Ela completou com um sorrisinho.

– Ótimo. Saímos em dez minutos.

Dez minutos depois, sentadas na traseira de um carro esportivo prateado, as meninas esperavam a chegada do namorado de Elsa. Quando ele finalmente despontou na esquina, um sorrisinho brincou nos lábios de Elsa, ao analisar os fios castanhos alinhados.

A viagem ate o campo Oaken levaria quatro horas. Era uma viagem longa, mas valia a pena. Além do mais, as paisagens eram de tirar o folego no caminho ao longo da estrada. As três estavam saindo de férias por algumas semanas, e decidiram passa-las em um campo alugado, bem pacifico e longe da cidade.

Rapunzel voltara da França alguns meses antes e Merida estava casada de carros e barulho insuportável de buzinas.

A irmã de Elsa, Anna, viajara á França para passar uma temporada la, portanto não poderia ir com elas. Isso diminuíra o animo de Elsa um pouco, mas as outras duas conseguiram convence-la a viajar.

– Quanto tempo falta? - Merida perguntou pela decima vez, olhando os campos verde-amarelados pela janela.

– Um pouco. – Flynn respondeu visivelmente irritado. A ruiva resmungou algo incompreensível e se virou para Rapunzel.

A loira estava sonhando acordada, dava para ver pelos olhos desfocados e perdidos na paisagem.

Por volta das duas horas, o carro finalmente estacionou, cantando pneus.

– Ah, finalmente! – Merida se jogou na grama de joelhos. Seu traseiro estava amassado por tanto tempo que ficara sentada.

Elsa lhes disse que pegassem as malas e entrassem enquanto ela confirmava as reservas com o caseiro. As outras duas obedeceram sem demora.

– Mal posso esperar para ver os quartos. – Rapunzel disse, olhando o tamanho da casa á sua frente. Do estilo colonial, embora com um ar moderno, da cor vermelha e marrom, era uma casa de campo comum. A varanda com uma pequena escada e grades dos lados.

Era como se o arquiteto houvesse tentando colocar todos os estilos de construção e combina-los em uma única.

Merida estava calada. Às vezes sua amiga podia ser bem distraída, por isso ainda não percebera o par de tênis deixado á porta.

Da mesma maneira que Rapunzel sempre fazia ao entrar em casa. E, como ela já esperava, ao chegar a porta, a loira tirou as sapatilhas com satisfação. E foi ai que ela se deu conta.

– Mas... O que é isso? – Ela perguntou, um olhar assustado em seu resto.

– É um horrível e assassino... Par de tênis. – Merida brincou.

– Haha. eu estou falando serio Mer. Já há alguém na casa.

Mal terminara sua sentença e um garoto, mais alto que ela abriu a porta de supetão, fazendo com que as duas pulassem alguns centímetros com o susto.

Ele tinha cabelos brancos e, ao ver as duas, sorriu travesso.

– Ei, qual é o seu problema picolé? E, o que esta fazendo na nossa casa de ferias?

Ele riu. Terminou de sair e, sem encarar a ruiva colocou as mãos nos bolsos, indiferente.

– Sua? Eu acho que não, ruivinha. – Ao ver que Merida estava prestes a responder, não muito educadamente, ele continuou. – Essa casa é nossa.

As duas ficaram confusas, olhando-o como se fosse um louco.

Porem, antes que uma confusão pior se armasse, Elsa apareceu correndo, ligeiramente ofegante, Flynn em seu encalço.

– Problemas garotas... – Ela inspirou com força. – Eles, aparentemente, alugaram a casa para dois grupos. – Sua voz soou muito irritada. Ela parecia estar a ponto de socar algo.

– O-oque, como assim? E agora? – Rapunzel perguntou esganiçada. Perderiam todo o feriado por um erro estupido? Não, nem pensar.

– Bom, eu creio que eles tem de sair. – A garota respondeu com superioridade. – Nos reservamos primeiro, eu chequei.

– É, mas nos chegamos primeiro. – O garoto de cabelos brancos respondeu exasperado com a arrogância daquelas pessoas. – E nos não vamos ir embora.

Merida sentiu vontade de pular contra ele, mas decidiu que isso seria uma péssima ideia.

Nesse momento, uma garota loira e um garoto de cabelos castanhos saíram da casa, abraçados.

– Mas o que esta acontecendo Jack? – O garoto perguntou, olhando as pessoas reunidas na porta intrigado. Merida pareceu ter perdido a capacidade falar de vez. Mas, felizmente, despertou do transe rápido o suficiente para que ninguém notasse.

Rapunzel sorriu internamente. Então esse era o nome dele. Jack.

– O que esta acontecendo é que o caseiro alugou a casa para duas pessoas. E eles querem que a gente caia fora.

A loira previu uma discussão chegando. Foi então que ela se deu conta.

– Esperem! – Ela teve que gritar para ser ouvida acima das vozes alteradas. - Soluço?

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Notas finais do capítulo

Entao, me digam o que acharam, comentem, deem suas criticas e opinioes e ate o proximo :D