A casa da Floresta Negra escrita por Amanda Flower


Capítulo 5
O intruso


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Demorei para postar, mas aqui estou eu. Novo capítulo para vocês aproveitarem!
O motivo da demora é porque eu estou escrevendo outra história chamada "Um Casamento de Mentirinha". Quem quiser ler, esse é o link: http://fanfiction.com.br/historia/580289/Um_casamento_de_mentirinha/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/510168/chapter/5

Dentro da casa os turistas ainda não se sentiam seguros. Eles estavam nos arredores da floresta onde Bob morrera em seu último passeio turístico. Conseguiram escapar diante do perigo que estava se aproximando.

Na casa que parecia ser abandonada, o grupo de sobreviventes tentava achar uma maneira de escapar do terror da floresta, mas não conseguiam pensar em um plano para isso. O medo os afligira, o perigo os rondava.

Todos permaneceram sentados no sofá empoeirado da sala. Toda a casa estava escura, até combinava com a floresta: Silenciosa e solitária. A única luminosidade que ambas tinham era a luz da lua cheia e das estrelas, que davam um espetáculo na natureza. A luz no meio da escuridão. As luzes das lanternas já estavam fracas.

Jeremy era o único que estava tentando pensar em algo. Rose que estava sentada em seu lado, olhava para a janela. Fixou os seus olhos para o céu cheio de brilho, depois olhou as árvores ao redor da casa. Tinha medo do vento que balançava as folhagens. Janet estava sentada no outro sofá com Will, este que estava com a perna ferida sentia calafrios. Isso não era normal, o interior da casa era quente. Na verdade, Will estava com febre.

Muitos problemas surgiam cada vez mais. Eles tinham pouco mantimento para se alimentar, Will estava com febre e o principal a vida de todos em risco. Eles não tinham se alimentado. Janet foi a primeira a tirar de sua mochila um sanduiche que tivera pegado no hotel.

– Eu só trouxe isso. Pensei que não passaríamos tanto tempo na floresta. – Ela disse repartindo o sanduíche com o restante do grupo.

– Eu trouxe esses salgadinhos. – Interveio Rose retirando-os de sua mochila.

– Eu peguei alguns pedaços de bolo no café da manhã no hotel. – Disse Jeremy entregando à Rose. –E você Will?

–Eu não trouxe nada. Só um suco.

No centro da sala, havia uma mesa. Rose e Janet a limparam e colocaram os mantimentos nela. Todos se alimentaram. Will percebeu que havia uma saída.

– Pessoal, o moço que nos trouxe, pode ter avisado a polícia. Lembram-se de que o carro quebrou no meio do caminho? Ele iria nos esperar e como não voltamos, já devem estar nos procurando!

– É mesmo! Nós tínhamos combinado de nos encontrar no mesmo local. Concordo com Will, talvez ele já tenha avisado as autoridades sobre o nosso desaparecimento. –Disse Janet entusiasmada com a possibilidade.

Rose ouvindo isto se lembrou do celular do seu namorado:

– Jeremy, que burros nós somos. Pegue o seu celular. Podemos ligar para a polícia e informar onde estamos. –Disse apontando para a mochila dele.

Jeremy logo começou a procurar o seu celular. Abriu a mochila, mas não o encontrou. Logo se lembrou de ter deixado o celular com as coisas de Bob.

–Eu deixei meu celular com Bob. –entristeceu-se pondo a mão na cabeça.

Will também se lembrou do seu celular. Então colocou a mão no bolso de sua calça e o achou.

–Pessoal, eu trouxe! O meu celular está aqui, mas não liga o que será que houve? Logo agora ele deu pane. –Disse tentando entender o que aconteceu.

–Seu celular molhou quando você caiu no lago lembra? –Disse Janet nervosa.

Todos se lamentaram por tudo dar errado. Quando pensavam em uma solução, o problema vinha junto. Janet e Rose deixaram seus celulares no hotel. Novamente voltaram à estaca zero. Após tantas dúvidas e lamentações, Jeremy olhou o seu relógio. Já marcava 23:20. O cansaço tomara conta. Decidiram descansar em um dos quartos da casa.

– Pessoal, já está tarde. Essa casa tem dois quartos em que podemos descansar um pouco. Rose e Janet vocês ficam em um quarto e eu e Will ficamos em outro.

Ambos concordaram. Então subiram e foram descansar. Na casa totalmente escura e silenciosa, Rose não conseguia dormir, só pensava em tudo o que acontecera. A escuridão do quarto só era iluminada pelo reflexo dos raios e dos trovões da forte tempestade daquela madrugada.

A floresta foi assolada por uma chuva muito forte. Rose só ouvia o bater das gotas no telhado. A janela do quarto começou a se abrir sozinha com o forte vento. No outro quarto, Jeremy dormia e Will não conseguia descansar. Sentia muito frio e tremia muito. Jeremy foi acordou ao ouvir Will dizer frases sem sentido.

– Nós vamos morrer, vamos morrer nessa floresta.

Will dizia repetidamente e Jeremy preocupado, aproximou-se dele e colocou a mão em sua testa e viu que estava ardendo em febre e suando muito. Tentou procurar algum analgésico em sua mochila.

Em meio à chuva, Rose não aguentou e cochilou apoiada na janela. Não durou muitos minutos, porque de repente, ouviu-se um barulho muito forte no andar de baixo. A turista acordou assustada e logo pegou sua lanterna. Permaneceu com a lanterna apontada para a porta e viu a maçaneta girar lentamente.

A porta abriu-se devagar e Rose foi recuando. Até que quando se abriu por completo, apareceu Jeremy para o alívio de Rose. Ela engoliu a seco e preguntou o que Jeremy queria. Ele informou que Will estava ardendo em febre e que precisava de um remédio, pois em sua mochila não havia nada. Janet acordou ouvindo os dois conversarem. Ela ficou sabendo de tudo e encontrou um analgésico e deu para Jeremy.

Quando ele foi abrir a porta, um estrondoso barulho veio do andar de baixo. Todos ficaram em silêncio e aquele som persistia misturado com a chuva. Todos permaneceram em silêncio e continuavam ouvindo o barulho. O som era parecido com passos. Jeremy decidiu abrir a porta. Ele queria ver o que estava acontecendo. Rose tentou impedi-lo, mas não conseguiu.

Ele girou a maçaneta e abriu a porta lentamente. Primeiro colocou a sua cabeça para fora. Olhou o corredor totalmente escuro. Saiu na ponta dos pés. Foi em direção à escada e parou. Queria ouvir aquele som novamente. Por não ouvir nada, ele desceu três degraus. Tudo estava tão escuro.

Com muita cautela verificou a casa toda. Percebeu que a porta da entrada principal estava aberta. “Por que a porta está aberta? Deve ter sido o vento.” - Pensou. A noite foi longa e o dia amanheceu.

Os turistas estavam prontos para mais um dia. Mesmo com medo, decidiram sair da casa e encontrar a saída. Will estava melhor e a febre cessou. Ao descerem as escadas para sair, perceberam algo diferente. Viram pegadas de lama pela sala com rastros de sangue.

– Alguém entrou aqui! –Gritou Janet!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Será que alguém entrou na casa?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A casa da Floresta Negra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.