Party rock is in the house tonight / Everybody just have a good time / And we gonna make you lose your mind / Everybody just have a good time

A boate que Ginger escolheu, mentira ela não escolheu nada ela só perguntou para o taxista a melhor boate que tinha por aqui e consequentemente com a entrada mais cara e fomos, era cheia de luzes, fumaça, eu odeio esse treco me deixa tonta, e todas essas coisas que têm numa festa que se preze. Um enorme balcão em forma de L com barmans e muitas bebidas caras e sofisticadas, pessoas dançando, pessoas se agarrando, pessoas fazendo coisas inapropriadas, gente aquilo estava uma loucura! Tinha também uma escada que levava para o subsolo e outra que levava para o andar superior, ambas com guarda-costas que mais pareciam uma muralha te encarando como se dissesse “Aqui só entra VIPs, se manda!”. Ginger e Silena sumiram assim que deu deixando eu, Piper e Thalia com cara de idiota procurando as duas.

– Vem! Depois a gente acha elas. – disse Thalia. Seguimos ela até o bar e as duas pediram tequila, e eu como uma boa amiga fiquei só no refrigerante alguém tinha que levar as quatro em segurança até o táxi.

– Annie bebe alguma coisa a gente veio de táxi. – disse Thalia.

– Não estou muito a fim.

– Ok, vocês querem dançar? – perguntou Piper.

– Ah eu quero! – disse Thalia. Elas olharam para mim.

– Não estou muito a fim, mas vão lá se quiserem.

– Vem Annie. – disse Piper.

– Eu não quero, vão lá.

– Sério mesmo que não tem problema? – perguntou Thalia.

– Sim, podem ir.

– Ok. – disse Piper. As duas foram e logo as perdi de vista no mar de gente suada e bêbada. Me virei e me concentrei no meu refrigerante.

– E aí? – Socorro! Dei um pequeno pulo e a mesma voz deu uma risada. – Primeira vez em Vegas? – Me virei e vi um deus grego do meu lado com um sorriso torto capaz de derreter o Alasca, sério gente vocês não viram o sorriso dele.

– Sim, sim, primeira vez em Vegas.

– Sozinha? – ele perguntou já se sentando ao meu lado e pedindo uma bebida que eu não consegui ouvir por causa da música.

– Não. – eu gritei.

– Ei, não precisa gritar. – ele riu. Corei de vergonha.

– Desculpa, é que a música estava alta e aí...

– O QUÊ? – ele gritou.

– DESCULPA! – gritei

– Tá, peraí. – ele chegou bem perto de mim uma distância quase desconfortável, quase não totalmente. – Desculpa, perto demais?

– Não. – sorri e me virei pra ele, cheguei mais perto e sussurrei em seu ouvido (N/A uuuuu Ousada!) – Dá pra te ouvir perfeitamente agora. – Ele sorriu e mordi o lábio. Que é isso Annabeth? Minha mente exclamava, recuperei a razão e voltei para meu refrigerante.

– Então você está com seu namorado ou coisa do tipo?

– Não. Só amigas. – E minha mãe acrescentei mentalmente. – E você?

– Só amigos também.

– Imagino que já não é sua primeira vez em Vegas.

– Sim, já é a terceira vez que eu venho aqui. – Arregalei os olhos, meu refrigerante já tinha acabado e queria alguma coisa mais forte. – Já viajei por muitos lugares, mas sempre dou um jeito de voltar.

– Que bebida é essa que você está tomando? – Ele pareceu meio surpreso pela minha total falta de interesse, até que eu reparei e fui resolver. – Ah desculpa por ter te interrompido, me desculpa mesmo é que meu refrigerante acabou e eu queria algo mais forte.

– Ah não tudo bem. É uma red bubble, um drink para derrubar os mais fracos parece suave entra refrescante, mas vai te derrubar aos poucos é boa.

– Não tem problema, obrigado. –disse com um sorriso e ele sorriu em resposta, me virei para o barman e pedi uma bebida igual a do... Qual era o nome dele mesmo? – Ah qual é o seu nome? Ainda não fomos apresentados.

– James.

– Annabeth, mas todo mundo me chama de Annie.

– Posso?

– Claro.

– Ok Annie gostaria muito de te conhecer melhor. – Sorri e ele também.

– Igualmente.

***

POV Ginger

Assim que cheguei à boate e inspirei aquele ar perfumado de suor, bebidas alcoólicas e fumaça perfumada me senti em casa. Olhei para Silena ela olhou para mim e sorrimos, era incrível como em tão pouco tempo ela e eu termos desenvolvido uma conexão tão forte, pensávamos do mesmo jeito e ela parecia adivinhar meus pensamentos. Deixamos as meninas e fomos em direção a multidão que se espremia pelo espaço.

Escadas levavam para o subsolo e para o andar de cima, ambas guardadas por seguranças no estilo Big-Rob, olhei para Silena e sorrimos. Ela foi à frente, rebolando e se equilibrando em suas botas rosas parou em frente a muralha, desculpa segurança, do subsolo e falou alguma coisa. O segurança concordou e abriu a cordinha vermelha, Silena olhou para trás e piscou. Fui até ela e descemos as escadas.

– O que você disse para ele?

– Nada, só disse meu nome e ele liberou a nossa entrada.

– O que você faz da vida? – Ela deu um sorriso de lado.

– Eu não, minha mãe. – Eu já ia perguntar quem era a mãe dela quando chegamos a uma porta de madeira, sentada em frente a ela estavam duas mulheres em frente a uma mesa com uma lista de nomes. A do canto esquerdo se levantou, tinha cabelos castanhos que estavam presos em um rabo de cavalo alto e roupas de segurança, em seu crachá estava escrito: Jenny. A outra também tinha cabelos castanhos mais escuros e também estava com rabo de cavalo alto, usava as mesmas roupas e em seu crachá estava escrito: Charlie.

– Nomes? – Charlie perguntou.

– Silena Beauregard.

– Ginger Blainey.

– Beauregard? – Ela perguntou arregalando os olhos.

– Sim. – Silena concordou indiferente.

– Podem entrar.

Jenny não disse nada e abriu a porta para nós, olhando abismada para Silena. Lá dentro acontecia uma verdadeira noite de Las Vegas.

***

POV Piper

A festa estava a toda na boate e Thalia e eu já estávamos dançando há um bom tempo, o que mais me estranhou foi que Annie nem tinha ido nos procurar e nem se juntar a nós. Estava começando a ficar preocupada.

– Thalia não acha que a gente devia parar um pouco? – Acho que Thalia já devia ter tomado mais um pouco do que devia, ela estava com uma expressão feliz demais. – O que você andou bebendo dona Thalia? – Ela riu, riu alto demais.

– Nada, nada. – Ela disse rindo. A olhei desconfiada.

– Sei, vamos procurar a Annie? Já está ficando tarde... – Olhei no relógio já passava de uma da madrugada. – Já está tarde. Vamos. – A puxei pelo pulso. Chegando no bar nem sinal da loira. – Ah meu Deus, cadê a Annie? – E nada da Thalia responder. – Thalia? – Me virei e ela já estava voltando para a pista de dança, dei meia volta bufando e revirando os olhos. – Volta aqui. – A puxei. – Sua doida! Cadê a Annie? Ah meu Deus e a Ginger? E a Silena? – A essa altura eu já estava surtando.

– Calma! Elas devem estar por aí. Ah! Pergunta para o barman se ele viu a Annie.

– O barman? O tanto de loira que ele deve atender.

– Pergunta logo. – Me virei e fui até o balcão.

– Oi, você viu uma garota loira por aqui? Alta, meio bronzeada... – Ele balançava a cabeça em negativa.

– Moça o tanto de gente que vem aqui... Não dá para eu decorar o rosto de todos. – Suspirei.

– Obrigada. – Mas Thalia não desistiu.

– Olhos cinzas.

– Olhos cinza? – ele perguntou.

– Sim você a viu? – perguntei ansiosa.

– Claro, não é todo dia que se vê um par de olhos cinza por aqui certo? – ele riu. – A vi saindo com um garoto para lá. – Ele apontou em direção aos fundos da boate. Estranhei Annie não era do tipo que fazia isso.

– Obrigada.

– Disponha.

Olhei para Thalia que olhou para mim, e fomos até a direção que ele falou.