Worldwide escrita por Wenddy Lima


Capítulo 30
Como se fosse a primeira vez.


Notas iniciais do capítulo

Oin c:
Vim encher o saco de vocês novamente..
Como estão? Espero que bem, porquê não posso dizer o mesmo de mim :/
Não vou me lamentar com vocês, então...
Boa Leitura !!!



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~ James POV's

O chão sob meus pés sumiu, tudo que existia para mim sumiu. Quanto tempo já fazia que eu estava debruçado sobre o corpo imóvel de Samantha? Vinte minutos? Uma hora? Não sabia ao certo, mas jurei à mim mesmo que não sairia dali sem ela, e se ela saísse para ser enterrada, poderiam me levar junto.

– James? - perguntou Kendall, colocando a mão em meu ombro.

– Não me toque - respondi entre dentes.

– Precisamos sair - disse Carlos, que eu nem notara estar na sala, colocando sua mão em meu outro ombro.

– Não me toque - repeti.

– James... - recomeçou Kendall.

– SAIAM DAQUI -gritei, fazendo com que os dois se afastassem brutalmente.

– Senhor Diamond, se acalme - disse aquele doutorzinho imbecil.

– ME ACALMAR? ELA ESTÁ MORTA SEU CANALHA, ISSO É CULPA SUA - gritei novamente, desta vez me levantando rapidamente e segurando o doutorzinho pela gola da camisa.

– Fizemos o possível - respondeu ele, sua voz se esvaindo de sua garanta.

– Se fosse o possível ela estaria viva.

– Gu..guar..das - foi o que ele disse, enquanto tentava encontrar ar para seus pulmões.

Em poucos segundos, dois pares de mãos me seguraram, e me levavam para longe dela enquanto eu me debatia feroz.

– NÃO, ME LARGUEM, EU PRECISO DELA, PRECISO FICAR COM ELA.

– Levem-no daqui - ordenou o tal doutor.

– SAMANTHAAAA - gritei com toda a força de minha garganta, até que esta falhasse.

Como se ela tivesse ouvido meus lamentos, um dos aparelhos ganhou vida, denunciando que o coração dela havia voltado a bater. Nesse segundo, todos naquela sala pararam seus movimentos, dando atenção exclusiva ao bipe irritante que o aparelho vazia cada vez que o coração de Sam pulsava. Ela estava viva, viva.

Aproveitei o momento de inércia na sala para escapar dos braços dos seguranças, e correr para ao menos pegar a mão dela. Seu peito agora se movimentava, inspirando e expirando o ar de seus pulmões. Suas pálpebras tremeram um pouco, e sua mão apertou um pouco a minha. Vi seus lábios se entreabrirem, e ouvi num mínimo ruído um: James? Sorri abertamente, beijando inúmeras vezes as costas de sua mão, que agora parecia mais quente sob a minha.

~ Samantha POV's

Ouvi ao longe os ruídos de uma máquina, me denunciando que, mais uma vez, eu estava em uma droga de hospital. Ótimo, pensei. Forçei minhas pálpebras a se abrirem, e novamente se fecharem com a claridade das luzes sobre mim. Repeti o ritual diversas vezes, até meu olhar se acostumar à claridade.

Devagar, levantei a cabeça e analisei o local cuidadosamente, havia máquinas por todos os lugares, e uma agulha enfiada em meu pulso, levando soro até minha veia. No canto mais afastado da sala, deitado de mal jeito em uma poltrona que parecia muito pouco confortável, estava James, dormindo angelicalmente. Baixei a cabeça novamente, e notei o controle remoto da televisão à minha frente em cima de uma bancada, bem ao lado de meu leito.

Zapeei pelos canais até encontrar um documentário sobre uns caras que fabricavam aquários, no qual nem me interessava o nome. Do nada, senti minha cama mexer-se de forma brutal. E antes que pudesse notar, James me agarrava com tanta força que eu mal conseguia respirar.

– Calma - foi o que consegui dizer.

– Eu te amo, te amo, te amo, te amo muito - repetiu ele entre beijos desesperados que depositava em todos os lugares do meu rosto.

– Socorro - ri - me deixa respirar.

– Claro, mas antes eu quero que saiba que eu te amo - falou segurando meu rosto.

– Eu sei - afirmei - também amo você.

Nos beijamos carinhosamente, e foi tão especial, que foi como se fosse a primeira vez, e durante o beijo, lágrimas escorriam pelo rosto de James, não entendi o porquê, então ele me explicou tudo. Fiquei chocada com o que tinha acontecido, de início, pensei que era uma pegadinha aquela história que eu estive morta, mas depois de ver o rio de lágrimas que percorriam o rosto do Jay, acreditei, apesar de não me lembrar de nada depois do tiro que levei.

– E a Margareth? - indaguei ao final da história, já que ele disse-me apenas que ela havia me baleado.

– Esquece ela amor - desviou ele.

– Não, James, me fale. Ela fugiu? Foi isso?

– É complicado - respondeu ele engolindo em seco, com a voz um pouco embargada.

– Complicado ou não, eu quero saber - insisti.

– Está bem - respirou - quando ela te baleou, eu cismei de segui-la, e durante a perseguição, ela perdeu o controle do carro, caiu de um desfiladeiro, e faleceu - respondeu ele em um fôlego só.

– Meu Deus - foi a única coisa que eu disse, levando as mãos até minha boca escancarada pelo choque da notícia.

– Mas vamos esquecer isso.

James tentou de todas as maneiras desviar do assunto, mas, mesmo que ela tenha me feito mal, eu não queria que ela morresse, e agora, esse pensamento me atormentava.


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Notas finais do capítulo

Logan: São tantas emoções ~ enxugando a lágrima ~

Carlos: Gay ¬¬

Dustin: Concordo.

Kendall: Hm gay acho que não em ... e aqueles pega que ele deu em Bruna? ~ aquela carinha ~

Logan: Ih que povo metido, já sabe de tudo.

Dustin: Claro amor, somos um arrazo ~ voz gay ~

Kendall: Olha ai o gay.

Dustin: Ah vai à merda ¬¬

Carlos: São tudo gay nessa bosta, agora tchau povo.

Todos: Tchaaaau :3

E aí em em ? O que me dizer?
Comentem please, beijão amorecos *-*



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